3 de maio de 2023

Professores creem que educação pública vai piorar nos próximos 10 anos

Levantamento feito pelo Instituto Casagrande com 5 mil docentes de todo o país apurou que 61,2% dos professores consultados acreditam que a educação pública vai piorar no Brasil na próxima década. Já 25,6% creem em melhoras, enquanto 9,2% afirmam que não haverá nenhuma mudança significativa no período. Os demais 4% não souberam responder ou não concluíram a pesquisa. Os professores responderam por meio do canal do instituto no Whatsapp.

O presidente do instituto, Renato Casagrande, disse que em um mundo como o atual, com tantas mudanças, é muito pequeno o percentual dos docentes que acreditam em alguma alteração na educação pública no Brasil. “É sinal de que nós vivemos hoje uma crise de otimismo, de identidade, de perspectivas na educação brasileira. Isso nos entristece muito e nos preocupa”.

O tema será debatido no 4º Congresso Internacional Um Novo Tempo na Educação, que será realizado em Curitiba, de 31 de maio a 2 de junho, com a participação dos maiores estudiosos e especialistas em educação do Brasil, psicólogos e agentes públicos ligados à área.

A pesquisa qualitativa foi feita, inclusive, para subsidiar os palestrantes do congresso. “Os dados vão contribuir para que os grandes educadores possam fazer uma análise, principalmente de alguns temas que preocupam os professores e até justificam esse desânimo por parte dos nossos docentes”.

Pós-pandemia

No retorno às aulas presenciais, no pós-pandemia da covid-19, os docentes esperavam, a princípio, estar mais otimistas, porque tinham experimentado novas práticas no ensino remoto, tinham feito experiências novas, mas a escola não tinha mudado, disse Casagrande.

“Eles voltaram para o mesmo prédio, a mesma estrutura física, que entrou em choque um pouco com a cabeça dos estudantes e professores, porque eles viveram outra metodologia, com mais liberdade e mais autonomia, e quando retornaram, encontraram a velha escola”, explicou. Ele lembra que se falou muito durante a pandemia em nova legislação, “mas nada mudou”.

Os professores citaram na pesquisa que tiveram esse primeiro impacto da volta às escolas associado a um abalo emocional. Eles observaram os alunos mais angustiados, menos interessados pelas aulas. E confessaram que também voltaram menos empolgados. “Disseram que sentiram uma apatia, uma indisciplina por parte dos alunos e não se sentiram motivados ou mobilizados para lidar com esse sentimento de retorno”, disse Casagrande. Por isso, segundo o diretor, consideram que a escola, que já não estava boa, piorou.

Outra questão sentida pelos docentes é que os novos professores não são mais vocacionados como os antigos e escolhem o magistério não por vocação, mas por uma oportunidade e por ser um curso mais barato. Para os docentes mais antigos, não há critério na seleção dos professores pelas escolas. E isso contamina o meio, disse Renato Casagrande.

“Eles veem os novos professores entrando sem o preparo devido e sem, pelo menos, a motivação inicial”.

Para os professores consultados, o sistema está contaminado, a escola está mais triste e despreparada para os novos tempos.

Tecnologia

O presidente do Instituto Casagrande acredita que as escolas não estão preparadas para uma mudança e têm muita dificuldade para lidar com as tecnologias básicas e ainda mais com as novas tecnologias, que incluem a inteligência artificial (IA) e o ChatGPT (assistente virtual inteligente). Os professores, ainda segundo Casagrande, acreditam que haverá um distanciamento maior entre os alunos de maior e menor renda ou das escolas privadas em relação aos alunos das escolas públicas. “Isso também desestimula os professores de ter uma visão mais otimista com relação ao futuro”.

Esta semana, está sendo efetuada a segunda parte da pesquisa, quantitativa, que vai mensurar esse quadro de apatia demonstrado pelos professores brasileiros no pós-pandemia da covid-19 e o quanto os professores se sentem despreparados para lidar com as novas tecnologias.

Na avaliação do ex-ministro da Educação Cristovam Buarque, o resultado do levantamento reflete as incertezas sobre os desafios atuais e a velocidade cada vez maior das mudanças nas áreas educacional e pedagógica. “Nos contatos que tenho com educadores, estamos percebendo a necessidade de captar as mudanças adiante, de acordo com a evolução da sociedade e as curvas que a história está fazendo. Para intervir sobre o futuro, é preciso primeiro compreendê-lo”, ressalta Cristovam Buarque. O ex-ministro é um dos conferencistas confirmados no 4º Congresso Internacional Um Novo Tempo na Educação.

Ao final do congresso, será elaborada uma carta a ser encaminhada ao ministro da Educação, Camilo Santana.

Por Alana Gandra

Com informações da Agência Brasil

Salário mínimo de R$ 1.320 entra em vigor nesta segunda


A partir desta segunda-feira (1º), o trabalhador que recebe salário mínimo tem o segundo reajuste do ano. A remuneração mensal passou de R$ 1.302 para R$ 1.320. A medida provisória com o aumento foi publicada em edição extra do Diário Oficial da União. 

O valor de R$ 1.320 originalmente estava previsto no Orçamento Geral da União de 2023. No entanto, foi adiado em quatro meses porque o salário mínimo neste valor não permitiria pagar os benefícios do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) durante todo o ano.

O aumento para R$ 1.320 ficou em discussão porque os R$ 6,8 bilhões destinados pela Emenda Constitucional da Transição se mostraram insuficientes para bancar o aumento dos benefícios do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) atrelados ao salário mínimo. Isso porque a forte concessão de aposentadorias e pensões no segundo semestre do ano passado criou impacto maior que o estimado para os gastos do INSS neste ano.

De acordo com o Ministério da Fazenda, além dos R$ 6,8 bilhões, o governo precisaria de R$ 7,7 bilhões para bancar o aumento do salário mínimo para R$ 1.320 ainda em janeiro. Inicialmente, a equipe econômica queria adiar o reajuste para 2024, mas o governo conseguiu encontrar recursos para o novo aumento do mínimo. O dinheiro veio do recadastramento do Bolsa Família, que eliminou 1,2 milhão de beneficiários em situação irregular apenas em abril.

“O relator [do Orçamento], depois que o projeto foi encaminhado ao governo federal, reforçou o orçamento do Ministério da Previdência em R$ 6,8 bilhões. Só que esse recurso foi consumido pelo andar da fila do INSS [redução da fila de pedidos]. A partir do início do processo eleitoral, a fila começou a andar”, disse o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, em janeiro.

Segundo o ministro, a aceleração da inclusão de aposentadorias e pensões consumiu os R$ 6,8 bilhões. “Pedimos para a Previdência refazer os cálculos, para repassar na mesa de negociação que será aberta com os sindicatos. O presidente cumpre a palavra este mês e cumprirá a palavra este ano [sobre a valorização do salário mínimo acima da inflação]”, acrescentou o ministro na ocasião.

Projeto
Após os dois reajustes deste ano, um em janeiro e outro agora em maio, o governo busca discutir uma política de valorização permanente do salário mínimo a partir de 2024. Na última sexta-feira (28), o ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, informou que o governo em breve enviará um projeto de lei que retoma a fórmula que vigorou de 2012 até 2019.

Pela política anterior, o salário mínimo era corrigido pela inflação do ano anterior, pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) e o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) de dois anos antes. Caso o PIB encolha, haverá apenas a reposição pela inflação. O Ministério da Fazenda defendia outra fórmula, que incluiria a variação do PIB per capita e teria impacto menor no Orçamento, mas foi vencido.

Por Wellton Máximo 
Com informações da Agência Brasil 

Nova Tradição 2023: Fortaleza e Volt Sport lançam a primeira linha de uniformes.

 Nesta quarta-feira (3), o Fortaleza apresentou seu mais novo Manto Tricolor para a temporada: a Tradição 2023. Esse é o primeiro uniforme assinado pela Volt Sport, fornecedora de material esportivo 100% brasileira com acordo de janeiro.

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Modelo principal de todo o enxoval, a nova camisa será utilizada pelos atletas da equipe profissional masculina durante as disputas do Brasileirão, Copa do Brasil e CONMEBOL Sudamericana.

O novo uniforme segue com as tradicionais faixas horizontais em vermelho, azul e branco. A grande novidade no Manto Tricolor é o tecido jacquard, utilizado pela primeira vez pelo Clube. Ele confere uma textura diferenciada na camisa e é ideal para a prática de esportes em alto rendimento.

O escudo vem em 3D texturizado, uma das tecnologias mais modernas do mercado na qual torcedores e torcedoras do Tricolor já conhecem bem. A gola polo e as mangas contam com acabamento nas cores do Leão do Pici.

A nova Tradição ainda conta com a tecnologia dry ray, agregando propriedades de controle térmico, de proteção contra raios ultravioletas, além de proteção extra contra bactérias. A Volt também apresentou os três uniformes de goleiro para a temporada, nas cores azul claro, amarelo e rosa.

O contrato entre Fortaleza e Volt é válido por cinco anos. Além de fornecer todo o enxoval para equipe masculina, feminina e categorias de base, a Volt também passará a administrar todas as lojas da Leão 1918. Entre os planos da empresa, a ideia é ampliar o quadro de funcionários, abrir uma unidade no aeroporto e instalar uma megaloja.

— O projeto da Leão 1918 é um case de sucesso e jamais será esquecido pelo Fortaleza. A ideia é agregar tudo o que construímos nos últimos anos com uma das empresas que mais cresce no futebol brasileiro. O contrato com a Volt tem garantias financeiras importantes ao Clube. Pude conhecer a fábrica e ver o potencial da marca perante ao mercado brasileiro. Estamos muito animados com este início e tenho certeza que o torcedor vai gostar dos materiais - comenta Marcelo Paz, Presidente do Fortaleza.

No primeiro ano, a marca ainda será a da Leão 1918, marca própria do Clube que seguirá confeccionando linhas casuais, camisas alternativas e acessórios.

No modelo de negócio estabelecido, a Volt Sport oferece uma solução completa no que se refere ao material esportivo do Leão, cuidando de todas as etapas do processo, que vai do desenvolvimento e fabricação, até chegar à venda para os torcedores e torcedoras, fazendo ainda todo o trabalho de marketing na divulgação das camisas e produtos.

LINHA POP

A linha de camisas POP também será mantida. A ideia é dar sequência ao projeto das peças populares criado no Fortaleza em 2019. Por outro lado, desde que entrou no mercado, a marca de material esportivo também se caracteriza por lançar uniformes com preços reduzidos para atender todas as classes sociais.

SOBRE A VOLT SPORT

Fundada em 2021, a Volt Sport está prestes a completar dois anos de atuação. Os executivos que estão a frente do projeto já possuem a expertise de mais de 15 anos na área, com projetos para desenvolvimento de marcas próprias, linha completa de uniformes e estreito contato com os clubes. Atualmente, a empresa também tem contrato com o América-MG, Criciúma-SC, Vitória-BA, Botafogo-SP, Remo-PA, CSA-AL, Figueirense-SC e Santa Cruz-PE.

— Para a Volt, firmar parceria com um clube como o Fortaleza representa um passo muito sólido em direção aos objetivos da empresa. Em menos de dois anos no mercado, mostramos que temos um projeto robusto, assumindo o fornecimento de material esportivo de uma das maiores equipes do país, que no ano passado levou mais de 1 milhão de torcedores ao estádio. Isso, é claro, só é possível graças ao crescimento contínuo da nossa marca, que fez um aporte para a ampliação da fábrica e investe continuamente num time de desenvolvimento que cria projetos e produtos com os nossos ideais: pertencimento e identificação com o torcedor", comenta Fernando Kleimmann, sócio-diretor da Volt Sport.

ONDE COMPRAR?

Os novos mantos já estão à venda em todas as lojas do Fortaleza e também no site leao1918.com.br. O valor da camisa varia de R$ 269,99 (juvenil) até R$ 289,99 (adulto), com desconto para os sócios e sócias.

Com informações do fortaleza1918.com