7 de março de 2011

DIA 8 DE MARÇO DIA INTERNACIONAL DA MULHER.





             O Dia Internacional da Mulher, celebrado a 8 de Março, tem como origem as manifestações das mulheres russas por "Pão e Paz" - por melhores condições de vida e trabalho e contra a entrada do seu país na Primeira Guerra Mundial. Essas manifestações marcaram o início da Revolução de 1917. Entretanto a ideia de celebrar um dia da mulher já havia surgido desde os primeiros anos do século XX, nos Estados Unidos e na Europa, no contexto das lutas de mulheres por melhores condições de vida e trabalho, bem como pelo direito de voto.
No Ocidente, o Dia Internacional da Mulher foi comemorado no início do século, até a década de 1920.
Na antiga União Soviética, durante o stalinismo, o Dia Internacional da Mulher tornou-se elemento de propaganda partidária.
Nos países ocidentais, a data foi esquecida por longo tempo e somente recuperada pelo movimento feminista, já na década de 1960. Na atualidade, a celebração do Dia Internacional da Mulher perdeu parcialmente o seu sentido original, adquirindo um caráter festivo e comercial. Nessa data, os empregadores, sem certamente pretender evocar o espírito das operárias grevistas do 8 de março de 1917, costumam distribuir rosas vermelhas ou pequenos mimos entre suas empregadas.
1975 foi designado pela ONU como o Ano Internacional da Mulher e, em Dezembro de 1977, o Dia Internacional da Mulher foi adotado pelas Nações Unidas, para lembrar as conquistas sociais, políticas e económicas das mulheres, mas também a discriminação e a violência a que muitas delas ainda são submetidas em todo o mundo.

 

Origem

A ideia da existência de um dia internacional da mulher surge na virada do século XX, no contexto da Segunda Revolução Industrial e da Primeira Guerra Mundial, quando ocorre a incorporação da mão-de-obra feminina, em massa, na indústria. As condições de trabalho, frequentemente insalubres e perigosas, eram motivo de frequentes protestos por parte dos trabalhadores. Muitas manifestações ocorreram nos anos seguintes, em várias partes do mundo, destacando-se Nova Iorque, Berlim, Viena (1911) e São Petersburgo (1913).
O primeiro Dia Internacional da Mulher foi celebrado em 28 de Fevereiro de 1909 nos Estados Unidos, por iniciativa do Partido Socialista da América, em memória da greve das operárias da indústria do vestuário de Nova York, em protesto contra as más condições de trabalho.
Em 1910, ocorreu a primeira conferência internacional de mulheres, em Copenhaga, dirigida pela Internacional Socialista, quando foi aprovada proposta da socialista alemã Clara Zetkin, de instituição de um dia internacional da Mulher, embora nenhuma data tivesse sido especificada.
No ano seguinte, o Dia Internacional da Mulher foi celebrado a 19 de Março, por mais de um milhão de pessoas, na Áustria, Dinamarca, Alemanha e Suíça.
Poucos dias depois, a 25 de Março de 1911, um incêndio na fábrica da Triangle Shirtwaist mataria 146 trabalhadores - a maioria costureiras. O número elevado de mortes foi atribuído às más condições de segurança do edifício. Este foi considerado como o pior incêndio da história de Nova Iorque, até 11 de setembro de 2001. Para Eva Blay, é provável que a morte das trabalhadoras da Triangle se tenha incorporado ao imaginário coletivo, de modo que esse episódio é, com frequência, erroneamente considerado como a origem do Dia Internacional da Mulher.
Em 1915, Alexandra Kollontai organizou uma reunião em Christiania (atual Oslo), contra a guerra. Nesse mesmo ano, Clara Zetkin faz uma conferência sobre a mulher.
Na Rússia, as comemorações do Dia Internacional da Mulher foram o estopim da Revolução russa de 1917. Em 8 de março de 1917 (23 de fevereiro pelo calendário juliano), a greve das operárias da indústria têxtil contra a fome, contra o czar Nicolau II e contra a participação do país na Primeira Guerra Mundial precipitou os acontecimentos que resultaram na Revolução de Fevereiro. Leon Trotsky assim registrou o evento: “Em 23 de fevereiro (8 de março no calendário gregoriano) estavam planejadas ações revolucionárias. Pela manhã, a despeito das diretivas, as operárias têxteis deixaram o trabalho de várias fábricas e enviaram delegadas para solicitarem sustentação da greve. Todas saíram às ruas e a greve foi de massas. Mas não imaginávamos que este ‘dia das mulheres’ viria a inaugurar a revolução”.
Após a Revolução de Outubro, a feminista bolchevique Alexandra Kollontai persuadiu Lenin para torná-lo um dia oficial que, durante o período soviético, permaneceu como celebração da "heróica mulher trabalhadora". No entanto, o feriado rapidamente perderia a vertente política e tornar-se-ia uma ocasião em que os homens manifestavam simpatia ou amor pelas mulheres - uma mistura das festas ocidentais do Dia das Mães e do Dia dos Namorads, com ofertas de prendas e flores, pelos homens às mulheres. O dia permanece como feriado oficial na Rússia, bem como na Bielorrússia, Macedónia, Moldávia e Ucrânia.
Na Tchecoslováquia, quando o país integrava o Bloco Soviético (1948 - 1989), a celebração era apoiada pelo Partido Comunista. O MDŽ (Mezinárodní den žen, "Dia Internacional da Mulher" em checo) era então usado como instrumento de propaganda do partido, visando convencer as mulheres de que considerava as necessidades femininas ao formular políticas sociais. A celebração ritualística do partido no Dia Internacional da Mulher tornou-se estereotipada. A cada dia 8 de março, as mulheres ganhavam uma flor ou um presentinho do chefe. A data foi gradualmente ganhando um caráter de paródia e acabou sendo ridicularizada até mesmo no cinema e na televisão. Assim, o propósito original da celebração perdeu-se completamente. Após o colapso da União Soviética, o MDŽ foi rapidamente abandonado como mais um símbolo do antigo regime.
No Ocidente, o Dia Internacional da Mulher foi comemorado durante as décadas de 1910 e 1920. Posteriormente, a data caiu no esquecimento e só foi recuperada pelo movimento feminista, já na década d 1960, sendo, afinal, adotado pelas Nações Unidas, em 1977.

Fonte: wikipédia.

SAÚDE - JAPÃO SUSPENDE USO DE VACINAS APÓS MORTES.




           O Ministério da Saúde do Japão interrompeu o uso de vacinas feitas pela Pfizer Inc e pela Sanofi-Aventis SA contra meningite e pneumonia após a morte de quatro crianças.
As crianças morreram pouco depois de tomar as vacinas e, embora não estivesse claro se havia uma ligação entre as mortes e as vacinas, o uso da Prevenar, da Pfizer, e da ActHIB, da Sanofi, será suspenso enquanto as mortes são investigadas, informou o ministério em um comunicado.
Um painel de segurança do ministério foi marcado para discutir os achados das investigações na terça-feira.
Em fevereiro do ano passado, as autoridades de saúde da Holanda disseram que não foi encontrada uma relação entre a Prevenar e a morte de três crianças que tomaram a vacina.
Três das crianças que morreram no Japão tomaram a Prevenar junto com a ActHIB. Além disso, três das crianças também tomaram uma vacina mista contra difteria, coqueluche e tétano no mesmo dia que tomaram as outras vacinas.
Três das quatro crianças morreram um dia depois de serem vacinadas. As mortes ocorreram entre 2 de março e 4 de março.
Representantes da Pfizer e da Sanofi em Tóquio afirmaram que as empresas estavam cooperando com as investigações.
Um porta-voz para a Sanofi disse que a companhia enviou mais de 3 milhões de doses da ActHIB para o Japão desde 2008. Um porta-voz da Pfizer informou que a empresa distribuiu mais de 2 milhões de doses da Prevenar no Japão desde o ano passado.


Oglobo

SAÚDE - ANÁLISE AO SANGUE PODE DETECTAR SÍNDROME DE DOWN.



Especialista espera que avanço possa ser dado, no máximo, daqui a dois anos.

Daqui por dois anos uma simples análise ao sangue das grávidas poderá ser suficiente para detectar casos de Síndrome de Down nos bebés.
A confirmar-se, este é um grande avanço porque vai dispensar testes invasivos e arriscados como a amniocentese - uma recolha de líquido amniótico, feita por volta da 15ª semana de gestação -, um exame que apresenta risco de aborto espontâneo.
Cientistas no Chipre ensaiaram com sucesso em 40 mulheres este método de análise ao sangue e posterior análise ao ADN, e conseguiram detectar com precisão os casos de Trissomia 21.
A pesquisa vai agora entrar numa nova fase, com mil grávidas a submeterem-se aos ensaios. O médico cipriota Phillippos Patsalis afirma ao jornal Nature Medicine que daqui por dois anos poderá generalizar-se a detecção de casos de Síndrome de Down através de simples análise ao sangue das grávidas

Fonte: .rr.pt



ECONOMIA - CONTA DE LUZ DEVE SUBIR 8% PARA CONSUMIDOR.



            A conta de luz do brasileiro deverá ficar mais salgada nos próximos anos. Até 2015, a expectativa é que o aumento real (sem inflação) das tarifas fique entre 8% (residencial) e 19% (industrial), caso não haja nenhuma política setorial para reverter a situação. Além da inflação, as projeções não consideram possíveis aumentos decorrentes da operação das termoelétricas para preservar os reservatórios de água, como ocorreu no ano passado.
Os dados constam de estudo feito pela consultoria Andrade&Canellas a pedido das associações Abrace (grandes consumidores), Abal (alumínio), Abividro (vidro), IABr (aço) e Abrafe (ferro liga). Os cálculos estão baseados numa série de fatores e premissas. A principal delas refere-se ao custo da parcela de energia dentro da tarifa (que inclui ainda impostos, encargos e transmissão), afirma o consultor da Abrace, Fernando Umbria.
Desde 2005, o governo contratou quase 10 mil MW de termoelétricas movidas a diesel e óleo combustível, que custaram entre R$ 139 e R$ 164 o megawatt hora (MWh) apenas pela disponibilidade (se precisarem ser acionadas, o custo sobe para mais de R$ 500). Até 2010, essas novas usinas contribuíram para elevar em 36% (de R$ 75 para R$ 102) o custo médio do mix de energia vendida às distribuidoras, segundo o trabalho.
Essa pressão continuará nos próximos quatro anos, com a entrada de novas usinas no sistema elétrico. A partir de 2015, o início de operação das hidrelétricas de Belo Monte e Teles Pires, que custaram respectivamente R$ 77,97 e R$ 58,35 o MWh, ajudará a reduzir esse impacto. Por outro lado, como as novas hidrelétricas são a fio d"água, o sistema exigirá a entrada em operação de mais térmicas para preservar os reservatórios em períodos mais secos, observa o professor da UFRJ, Nivalde Castro.
Na opinião dele e dos representantes das associações, a grande esperança para reduzir o custo das tarifas está no fim dos contratos de energia velha (de usinas antigas, já amortizadas), a partir de 2013. Serão 19,4 mil MW de capacidade que terão de ser recontratados, destaca o gerente de estudos da Andrade&Canellas, Ricardo Savoia, um dos autores do trabalho.
Mas, de acordo com o estudo, cerca de 30% ou 35% desses volumes não voltarão ao mercado cativo (atendidos pelas distribuidoras). "Algumas geradoras já negociaram parte da energia no mercado livre (em que os grandes consumidores compram direto das usinas) em contratos de longo prazo", segundo o trabalho. A prática diminuiria os benefícios para a população numa eventual redução dos custos da energia. "Se uma parte vai para o mercado livre, o governo tem de contratar energia nova, mais cara, para atender o mercado cativo", diz Umbria, da Abrace.
Hoje os 19,4 mil MW estão contratados por cerca de R$ 89 o MWh (corrigida pelo IPCA). O mercado acredita que seja possível reduzir para algo em torno de R$ 50 ou R$ 60 o MWh. "É a grande oportunidade do governo federal para reduzir os atuais patamares de preço no Brasil. Apesar de a tendência mundial ser de alta dos preços de energia elétrica, acredito que a partir de 2015 teremos boas possibilidades para dar um refresco nas tarifas."
Concessões. Para isso, o governo precisa decidir o que fazer com os contratos de concessões de geradoras, distribuidoras e transmissoras que vencem a partir de 2015. A opção é prorrogar as concessões - que exigiria mexer na lei atual - ou retomar os ativos e fazer novos leilões de privatização. Sem isso, não há o que fazer com os contratos de energia velha que terminam em 2013 e 2014. Há quem acredite em um contrato provisório até que o problema seja solucionado.
O pesquisador da Coppe/UFRJ, Roberto D''Araujo, ainda tem dúvidas de que a descontratação da energia velha surta algum efeito sobre a tarifa. "Deveria reduzir, mas não sei qual a conta que o governo vai fazer levando em consideração o custo das estatais." Ricardo Savoia concorda: "Se o balanço das empresas for avaliado, veremos que o custo delas é muito alto. Fica difícil dizer que o governo vá conseguir reduzir o preço da energia para R$ 50."
D"Araujo, que já foi conselheiro de Furnas, destaca que a estatal tinha custos elevados por causa da energia de outras geradoras, como Eletronuclear e a Térmica de Cuiabá, por exemplo. Nesse último caso, a estatal pagava R$ 150 o MWh por uma energia que nem era gerada. "Quem pagava era Furnas e quem tinha de produzir no lugar da térmica também era Furnas."
Na opinião dele, a tarifa elétrica brasileira precisaria passar por uma "radiografia profunda" para saber por que é tão alta. "O sistema ficou muito caro, mas não dá para dizer que é tudo por causa de imposto e encargo. De todos os países com matriz predominantemente hídrica, somos o mais caro do mundo." Segundo a Abrace, até 2010 o Brasil tinha a terceira maior tarifa de energia mundial para o setor industrial e a nona maior para o consumidor residencial.


ESTADÃO

POLÍTICA - DILMA SOLTA FILHOTES DE TARTARUGA, MAS VETA ATÉ ENTRADA DE FREIRA NA BARREIRA DO INFERNO.Dilma solta filhotes de tartaruga, mas veta até entrada de freira na Barreira do Inferno

Presidenta Dilma conhece o Centro de Lançamento da Barreira do Inferno e participa da soltura de tartarugas marinhas. FOTO / Marcelo Garrido / Agência Força Aérea


       No terceiro dia no Centro de Lançamento da Barreira do Inferno (CLBI), em Natal, a presidente Dilma Rousseff participou na tarde desta segunda-feira da soltura de 100 filhotes de tartaruga-de-pente, na praia da base militar. O ato foi organizado e acompanhado por pesquisadores do Projeto Tamar - de proteção das tartarugas.

Dilma também assistiu a uma apresentação sobre as atividades desenvolvidas no centro, criado em 1965. Na apresentação, a presidente - que está hospedada no hotel de trânsito - conheceu as intalações, os programas e as pesquisas do centro, como o Veículo Lançador de Satélites (VLS). Nem um dos eventos foi acompanhado pela imprensa, mas a assessoria do Palácio do Planalto divulgou fotos e informações.
Disposta a manter seu retiro carnavalesco, Dilma vetou a entrada de visitantes não convidados na Barreira do Inferno. A presidente da Casa do Menor Trabalhador, irmã Lúcia Montenegro, tentou por 40 minutos convencer a segurança do centro a lhe deixar conversar com a presidente, que descansa na base militar desde a última sexta-feira.
A freira deixou o local decepcionada e nem quis dar entrevista. A segurança do centro argumentou que nem a governadora Rosalba Ciarlini (DEM) nem a prefeita de Natal, Micarla de Sousa, seriam recebidas por Dilma.
Depois da freira, o atleta Carlos Dias, especialista em ultramaratonas, foi barrado na portaria da Barreira do Inferno. Ele pretendia conversar com a presidenta sobre a campanha para ajudar crianças com câncer. O programa incentiva as pessoas a fazerem doações para o setor.
A prefeita mandou para a presidente um quadro do artista plástico Ivo Maia, de Ceará-Mirim, e o livro de fotos Vem Viver Natal, do fotógrafo Canindé Soares. O chefe de gabinete da Presidência, Giles Azevedo, ligou para a prefeita e agradeceu a gentileza.
A presidente está hospedada no hotel de trânsito da barreira do Inferno desde sexta-feira, com familiares. Dilma retornará na terça-feira à tarde a Brasília e na quarta-feira terá reuniões internas no Palácio do Planalto.


O Globo

POLÍTICA - MULHERES PODERÃO FAZER CPF GRATUITAMENTE.



            Em comemoração ao Dia Internacional da Mulher, a Caixa Econômica Federal vai emitir gratuitamente o CPF (Cadastro de Pessoa Física) entre os dias 9 e 11 de março. O benefício será oferecido em todas as agências.
O objetivo do banco é permitir o acesso das mulheres às políticas públicas do governo federal, como o Programa Fome Zero, Bolsa Família e o Pronaf (Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar). Além disso, com o documento é mais fácil é possível abrir conta bancária e obter crédito.
Para tirar CPF, as mulheres com mais de 18 anos precisam levar às agências do banco a carteira de identidade ou a certidão de nascimento e, ainda, apresentar o Título de Eleitor. Para as adolescentes maiores de 16 anos, basta o RG ou a certidão de nascimento.
Quem não tiver 16 anos pode ser representado por um dos pais ou responsável. Neste caso, o representante deve portar certidão de nascimento ou documento que contenha filiação (nome dos pais) e data de nascimento da criança ou adolescente, além de documento de identificação e CPF próprios.
Atualmente, a emissão do documento custa R$ 5,70 e pode ser feita nas agências da Caixa, do Banco do Brasil e dos Correios. 


correiodoestado

POLÍTICA - FILHA DE SENADOR FERIDA EM ACIDENTE COM HELICÓTERO PASSA POR CIRURGIA.



                  A filha do senador Eunício Oliveira (PMDB-CE), Marcella Paz Oliveira, de 22 anos, apresenta sinais de recuperação após passar por cirurgia depois de se machucar em pouso forçado do helicóptero neste domingo (6/3). A intervenção foi na bacia.

Marcella já está consciente e consegue movimentar as pernas. Apesar da melhora no estado de saúde, Marcella ainda passará a noite na UTI do Hospital Santa Lúcia, no fim da Asa Sul, sob observação preventiva, segundo um assessor do pai. Um boletim médico com mais informações e a previsão de alta deverá ser divulgado ainda nesta segunda-feira.

Marcella sofreu o acidente junto do namorado, Ricardo Fenelon Júnior, de 24 anos, e do piloto Sérgio Alexandre Martins, a 150km de Brasília, nas redondezas da divisa entre Corumbá com Cocalzinho e Águas Lindas (GO). A aeronave saiu de Catalão com destino a Corumbá, quando um problema mecânico forçou a aterrisagem na fazenda Santa Mônica, que pertence a Eunício Oliveira.

Após o pouso, o piloto apresentou dores lombares, e o namorado sofreu apenas escoriações leves, recebeu alta e já se encontra em casa.


correiobrasiliense

POLÍTICA - POPULARIDADE DO BRASIL É A QUE MAIS CRESCE EM PESQUISA GLOBAL.



              Uma pesquisa anual do Serviço Mundial da BBC conduzida em 27 países revela que as opiniões positivas sobre a influência do Brasil no mundo tiveram o maior aumento entre as nações pesquisadas, passando de 40% a 49%.
Já as visões negativas sobre a atuação brasileira caíram três pontos percentuais, para 20%. Somente em um país, a Alemanha, as opiniões negativas sobre o Brasil suplantam as positivas (32% a 31%).
Outra nação a destoar do resultado geral foi a China, maior parceiro comercial do Brasil, onde a visão positiva da influência brasileira caiu 10 pontos percentuais, para 45%, e a opinião negativa subiu 29 pontos, para 41%.
O levantamento, coordenado pelo instituto de pesquisas GlobeScan e pelo Programa de Atitudes em Política Internacional (PIPA, na sigla em inglês) da Universidade de Maryland (EUA), foi feito entre dezembro de 2010 e fevereiro de 2011 com 28.619 pessoas, que opinaram sobre a influência de 16 países e da União Europeia.
Para Fabián Echegaray, diretor do Market Analysis, empresa que realizou a pesquisa no Brasil, a melhor avaliação do país pode ser atribuída à aprovação à diplomacia brasileira, à popularidade do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e à atuação de empresas e ONGs brasileiras no exterior.
“Nos últimos dois, três anos, ONGs brasileiras tiveram grande destaque na discussão sobre as mudanças climáticas. Esse papel é bastante percebido lá fora e acaba projetando a imagem do país”, diz ele à BBC Brasil.
Segundo Echegaray, o bom desempenho da economia brasileira nos últimos anos, período em que muitos países sofreram intensamente os efeitos da crise financeira, também contou pontos a favor do Brasil, principalmente entre nações europeias.
A melhora na avaliação sobre o Brasil fez com que o país igualasse o desempenho obtido pelos Estados Unidos, cuja influência também foi considerada positiva por 49% dos entrevistados.
Os dois países ocupam posições intermediárias no ranking da pesquisa, que tem a Alemanha (com 62% de aprovação) e a Grã-Bretanha (58%) nos primeiros lugares e Irã e Coreia do Norte (ambos com 16% de aprovação) nas últimas colocações.


Auto-imagem

Echegaray destaca ainda, entre os resultados da pesquisa, a excelente opinião que os brasileiros têm da influência do próprio país, só comparável à dos sul-coreanos.

Protesto contra construção de usinas na Amazônia

Ativismo do Brasil na área ambiental favorece visão do país, diz pesquisador
De acordo com o levantamento, 84% dos brasileiros acham que o Brasil tem influência positiva com o mundo, mesma porcentagem medida em 2009 e mesmo índice da Coreia do Sul.
Em 2008, ano em que o Brasil passou a figurar no questionário, 74% aprovavam a atuação do país.
Neste ano, a aprovação à influência do próprio país atingiu 77% na China e na Índia, 69% na Grã-Bretanha, 68% na França, 64% nos Estados Unidos e 39% no Japão.
Para o pesquisador, a boa avaliação do Brasil entre seus cidadãos indica como o brasileiro está processando o acúmulo de notícias no exterior a respeito do país.
“Os dados revelam um apoio à atuação externa do Brasil, seja via políticas públicas ou iniciativas de setores da sociedade.”
O levantamento no Brasil foi feito com 800 adultos moradores de Belo Horizonte, Brasília, Curitiba, Goiânia, Porto Alegre, Recife, Rio de Janeiro, Salvador e São Paulo.

Projeção

A pesquisa revela ainda que a imagem do Brasil ao redor do mundo ganhou mais clareza no último ano: o número de entrevistados que optaram por não avaliar a influência do país caiu seis pontos percentuais em relação à pesquisa anterior.
A visão positiva do Brasil cresceu principalmente na Nigéria (22 pontos percentuais, chegando a 60% do total), na Turquia (29 pontos, 48%), Coreia do Sul (17 pontos, 68%) e Egito (19 pontos, 37%).
Na Europa, as maiores aprovações ocorreram em Portugal (76%) e na Itália (55%). Na Grã-Bretanha, embora a avaliação positiva do Brasil tenha crescido 12 pontos, chegando a 47%, a opinião negativa aumentou 13 pontos, atingindo 33%.
Além de ser o único país onde a avaliação favorável ao Brasil foi inferior à desfavorável, a Alemanha foi a única nação europeia a registrar aumento no número de entrevistados que optaram por não avaliar a influência brasileira.
Entre os países latino-americanos pesquisados, a aprovação à influência do Brasil chegou a 65% no México, 63% no Peru e 70% no Chile, ainda que neste país a opinião positiva tenha caído sete pontos, e a negativa, aumentado em seis.
Outros países onde as opiniões favoráveis ao Brasil cresceram foram a Austrália (50%, ante 32 na pesquisa anterior), Estados Unidos (60%, ante 42%), Canadá (53%, ante 38%) e Indonésia (50%, ante 42%).


BBCbrasil

POLÍTICA - SENADORES PROMETEM REAVALIAR O TAMANHO DA ESTRUTURA DA CASA E OS GASTOS.



             Na volta do carnaval, parlamentares que compõem a Subcomissão de Reforma Administrativa do Senado prometem retomar o trabalho interrompido pelo período eleitoral para promover uma lipoaspiração nas contas da Casa. O Senado precisou contratar duas vezes a Fundação Getulio Vargas (FGV) para chegar à conclusão de que senadores em início de mandato — como o presidente da Comissão de Constituição e Justiça, Eunício Oliveira (PMDB-CE), e Ricardo Ferraço (PMDB-ES), que faz parte da subcomissão — já verificaram: o dinheiro público está indo para o ralo.
Só na coordenação de transportes existe uma média de 3,5 funcionários para cuidar de cada carro. A Casa tem 89 veículos que rodam a serviço dos 81 senadores e representantes da Mesa Diretora. Dos 310 funcionários do transporte, 232 são ligados diretamente ao Senado e 78 outros contratados por meio de empresa terceirizada a um custo de R$ 573 mil mensais. Ferraço afirma que a reforma administrativa é uma oportunidade para o Senado. “Deu para perceber que precisamos cortar na carne. Fico com sentimento de que existe gordura a ser cortada. A ideia é que o nosso trabalho na subcomissão possa ser técnico. O senador Pedro Simon, que fez parte da antiga subcomissão, diz que tem mais gente no museu do Senado do que no Museu Nacional”, ressalta o parlamentar do Espírito Santo.

O senador Jarbas Vasconcelos (PMDB-PE), que presidiu a última subcomissão de reforma administrativa, conta que as eleições “atropelaram” o trabalho do grupo e que, apesar do gigantismo das estruturas, havia projeto na Casa para ampliar a Polícia Legislativa para que os agentes prestassem serviço aos senadores nos estados. “Cada órgão é maior do que o outro. São gigantescos. É necessário avançar na reforma. A polícia que eles queriam fazer é uma Polícia Federal. Se eu me sentisse ameaçado em Pernambuco, ligaria e eles mandariam policiais aqui”, conta Jarbas Vasconcelos.
Ronda

Se a comparação da Polícia Legislativa do Senado com a Polícia Federal parece exagerada, os números do DF ajudam a mensurar as falhas na administração da Casa. De acordo com relatório produzido pelo ex-senador Tasso Jereissati (PSDB-CE) na subcomissão extinta no fim do ano passado, 427 funcionários atuam no policiamento e segurança do Senado. O número corresponde a 20% do efetivo da Polícia Militar em atividade durante um turno da ronda ostensiva diária do DF.

Além de gastar cerca de R$ 50 milhões por ano com despesas de saúde, pagas por meio de convênios do plano da Casa com instituições médicas, o Senado mantém estrutura de 124 profissionais entre enfermeiros, médicos e dentistas para atendimentos nas dependências do Legislativo. A manutenção da estrutura de um pequeno hospital na folha de pagamento do Senado é questionada pelo relatório. “Criado para atender a emergências, em um tempo em que Brasília carecia de infraestrutura médica, acabou por transformar-se em um pequeno hospital que presta serviços concorrentes aos do Sistema Único de Saúde. Será que os planos de Saúde disponíveis na Casa não seriam suficientes para atender adequadamente aos servidores e Senadores? Não seria lógico que o Serviço Médico voltasse a ser uma unidade de atendimento de emergências e de Medicina do Trabalho, sendo capaz de fazer o encaminhamento rápido e com segurança dos enfermos e acidentados a hospitais por eles escolhidos?”

Responsável pela impressão de um diário de quatro páginas e outras oito publicações sem periodicidade definida, a Gráfica do Senado abriga 627 funcionários, entre eles 11 responsáveis apenas pelo trabalho tipográfico, arte secular que perdeu espaço depois do advento dos computadores. Na lista das profissões improváveis que ainda figuram na folha da Casa também está a figura do artesão. Admitidos durante a década de 1980, 148 funcionários do setor de “artesanato” estão hoje distribuídos em outras funções no Senado.

Na projeção de cortes que a subcomissão indicou no fim da última legislatura estão a redução em 30% dos contratos de mão de obra terceirizada, o enxugamento de 18% nos cargos em comissões (cairiam de 1.499 para 1.219) e o fim de 856 funções comissionadas.



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POLÍTICA - DEPUTADO DO CASTELO ESTÁ AMEAÇADO DE DESPEJO.





            Depois de ficar famoso no Brasil inteiro como o deputado do castelo, Edmar Moreira (PP) se vê envolvido agora numa história com um imóvel bem mais modesto: o apartamento funcional cedido pela Câmara para moradia de parlamentares. Conhecido pela suntuosa construção que ergueu na década de 1980 no interior de Minas Gerais, o ex-deputado extrapolou o prazo fixado pela Câmara para devolução do imóvel, que continua ocupando mesmo depois de ter sido derrotado na disputa pela reeleição em 2010. A data final para desocupação do apartamento era o dia 2.

O quarto-secretário da Câmara, Júlio Delgado (PSB), responsável pelo setor de habitação da Casa, enviou notificação ao ex-parlamentar. Caso Moreira não desocupe o imóvel até a semana que vem, Delgado afirma que entrará com ação de despejo. “Precisamos do imóvel, que será usado por outros parlamentares”, argumenta. Conforme o regimento da Câmara, os deputados têm 30 dias, contados a partir do início da legislatura, em 1º de fevereiro, para devolver os apartamentos. Como as eleições foram em 3 de outubro, Edmar teve, portanto, cinco meses para deixar o imóvel.

Segundo Delgado, a relutância do ex-parlamentar em entregar o apartamento ocorre exatamente no momento em que aumentou a demanda pelas habitações fornecidas pela Câmara. “Em 2007, foram 200 pedidos de apartamentos e 300 de auxílio-moradia. Este ano, a situação se inverteu. Foram 300 solicitações de imóveis e 200 de auxílio-moradia. Também segundo o regimento da Câmara, os parlamentares são obrigados a optar por um ou outro. No caso do auxílio, o valor é de R$ 3 mil mensais. A pequena parte restante dos deputados, por já ter casa em Brasília, dispensa os dois benefícios.

Para complicar, o quarto-secretário diz que, do estoque de apartamentos, um total de 430 imóveis, cerca de 80 estão sem condições de uso e 140 estão em reforma. Como o total disponível não será suficiente para atender todos os parlamentares, a Câmara estabeleceu critérios para ocupação dos apartamentos. Deputados que vão mudar com a família para Brasília, por exemplo, têm prioridade. Os que não conseguirem receberão o auxílio-moradia até que os imóveis em reforma estejam prontos. Parte das obras serão concluídas até julho. Os apartamentos têm três quartos – um deles suíte –, escritório e dois banheiros.

Histórico


Edmar Moreira passou a ser conhecido como o senhor do castelo em 2009, quando foi indicado corregedor da Câmara dos Deputados. A construção não foi incluída na declaração de Imposto de Renda do parlamentar, que se defendeu afirmando ter vendido o complexo, avaliado em R$ 20 milhões, para o filho. Edmar, que à época pertencia ao DEM, perdeu o cargo de corregedor e, em seguida, deixou o partido para evitar expulsão. A reportagem tentou contato com o ex-parlamentar por intermédio do gabinete do filho, o deputado estadual Leonardo Moreira (PSDB), mas não houve retorno.


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