28 de agosto de 2017

Coreia do Norte dispara míssil que sobrevoa o Japão e causa pânico

Míssil norte-coreano Hwasong-14 (arquivo)As autoridade do Japão informaram aos cidadãos do país para ficar em alerta máximo diante da possibilidade de o território nacional ser atingido por um míssil da Coreia do Norte, que disparou um novo projétil na manhã desta terça-feira, horário local.

De acordo com a agência sul-coreana Yonhap, ainda não está clara a natureza do míssil disparado, que, segundo o governo japonês, teria sobrevoado o norte do Japão, disparando o sistema de alarmes da Defesa. 
Apesar de declarações prévias de Tóquio prometendo derrubar mísseis que passassem sobre o Japão, os militares japoneses apenas observaram a situação, sem reagir. Informações divulgadas pela mídia local dão conta de que o projétil teria se partido em três antes de cair no mar, a pouco mais de 1000 km de Hokkaido. Não há relatos de danos ou feridos.
O primeiro-ministro japonês, Shinzo Abe, disse que adotará maiores esforços para proteger a sua população.
Com informações do Sputnik

Gasolina fica mais cara a partir de amanhã nas refinarias

Mais de um milhão de pessoas continuam sem ônibus no Distrito Federal pelo segundo dia consecutivo. A população usa transporte alternativo e o trânsito fica complicado com mais carros nas vias (José Cruz/Agência Brasil)
A partir de amanhã (29), o preço da gasolina nas refinarias sofrerá um aumento de 1,1% e o do diesel de 0,4%. O anúncio foi feito hoje (28) pela Petrobras e segue a nova política de ajuste de preço, que tem como base o preço de paridade de importação.

O ajuste anterior havia sido anunciado no sábado (26), com aumento de 1,2% na gasolina e diminuição de 0,7% no diesel. A nova política foi adotada no começo de julho e, desde então, os reajustes são feitos quase que diariamente. Os percentuais podem ser acompanhados no site da Petrobras.

Com informações da Agência Brasil

Faltando duas rodadas, veja o que o Fortaleza precisa para se classificar já no próximo jogo

A primeira fase do Campeonato Brasileiro da terceira divisão vai chegando na reta final e a situação do Fortaleza segue indefinida. Com o empate no jogo de ontem contra a equipe do CSA, por 1 a 1, o tricolor vai para as duas últimas rodadas ainda sem a classificação assegurada. Pensando nisso, fizemos um levantamento para  que o torcedor possa saber exatamente do que o Leão precisa para passar de fase já na próxima rodada.
EM CASO DE VITÓRIA
Na teoria, parece muito simples “só ganhar” do Confiança, mas para garantir a classificação antecipada, o tricolor vai precisar superar os sergipanos, em Aracaju, e torcer para, pelo menos, um empate de dois dos três concorrentes diretos: Remo, Cuiabá e Salgueiro.
Simulação:
Moto Club 0 x 1 Cuiabá
Remo 1 x 1 Sampaio
Confiança 0 x 1 Fortaleza
CSA 1 x 1 Salgueiro

Dessa forma, o tricolor chegaria a 27 pontos e abriria quatro pontos de vantagem do 5º colocado, o Remo, consolidando, assim, a classificação para o mata-mata.
EM CASO DE EMPATE
Se o Fortaleza empatar a próxima partida, a classificação fica para última rodada, contra o Moto Club, na Arena Castelão. No pior cenário, com os três adversários diretos conseguindo a vitória, o Leão continua na 3ª colocação precisando de suas próprias forças para avançar na competição.
Simulação:
Moto Club 0  x 1 Cuiabá
Remo 2 x 1 Sampaio
Confiança 1 x 1 Fortaleza
CSA 1 x 2 Salgueiro

Assim, o tricolor vai a 25 pontos e 6 vitórias, mantendo-se na 3ª colocação por causa do ótimo saldo de gol (6 positivo).
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EM CASO DE DERROTA
Um resultado que assusta a qualquer torcedor do Fortaleza. Caso o tricolor saia derrotado de Aracaju, a situação fica complicadíssima, isso levando em consideração no pior cenário possível, vitória dos três concorrentes diretos.
Simulação:
Moto Club 0 x 1 Cuiabá
Remo 1 x 0 Sampaio
Confiança 1 x 0  Fortaleza
CSA 1 x 2 Salgueiro

Nesse formato catastrófico, o time cearense não só sairia do G4 como cairia para a 6ª colocação na tabela, precisando vencer o Moto Club na última rodada e torcer por um tropeço (derrota ou empate) dos adversários diretos na última rodada.
Então, para jogar fora todo o perigo de uma eliminação precoce, o Leão precisa somar ponto na capital sergipana, contra o Confiança, de preferência, com uma vitória.
Foto: Fábio Lima/O Povo
Com informações do Futebol Cearense 

SUS joga fora R$ 16 milhões em medicamentos de alto custo


Pílulas e comprimidos brancos sem identificação dispostos em uma bandejaDistribuição de remédios de alto custo é um dos programas mais caros do Ministério da Saúde

Quando descobriu, em 2008, que sofria de doença de Crohn - um mal crônico que ataca o intestino - não foi só o diagnóstico que preocupou o servidor público Raimundo Gonçalves Moreira, de São Paulo.
Com a descoberta da doença, ele soube que precisaria tomar, a cada dois meses, cinco doses do medicamento Remicade. Cada ampola do remédio custa até R$ 5,1 mil. Logo, aos 63 anos, Moreira gastaria R$ 25,5 mil a cada 60 dias para manter o tratamento, um custo considerado impraticável por ele. "Se eu tivesse que comprar, teria morrido há muito tempo", conta.
A vida de Moreira e de muitos outros brasileiros têm sido mantida graças a um programa do Ministério da Saúde chamado Componente Especializado da Assistência Farmacêutica (CEAF), que distribui medicamentos de alto custo - alguns deles ainda mais caros que os de Moreira.
O Sistema Único de Saúde (SUS) gasta cerca de R$ 7,1 bilhões por ano para comprar esses remédios. Mas pelo menos uma parte desse valor tem ido direto para o lixo.
Um relatório inédito da Controladoria-Geral da União (CGU), concluído em abril, mostra que 11 Estados e o Distrito Federal jogaram remédios fora em 2014 e 2015. As causas do desperdício, que chega a R$ 16 milhões, foram validade vencida e armazenagem incorreta.
Para se ter uma ideia do tamanho do problema, o valor perdido seria suficiente para custear o tratamento de Moreira por 104 anos.
Os Estados em que houve descarte foram Amapá, Bahia, Ceará, Distrito Federal, Pará, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte e Santa Catarina.

Mapa do Brasil mostrando os Estados em que houve descarte de medicamentos
Image captionQuanto mais escuro o Estado no mapa, maior o desperdício - os Estados em rosa claro não registraram descarte de medicamentos

Perdas em série

Uma das situações mais graves identificadas pelos auditores da CGU aconteceu na Bahia: entre 2013 e 2014, cerca de 200 mil comprimidos de Olanzapina (usado no tratamento da esquizofrenia) tiveram de ser jogados fora. Por um erro de planejamento, os remédios foram comprados e acabaram vencendo antes que os pacientes do Estado pudessem tomá-lo. No total, foram R$ 3,5 milhões descartados em comprimidos vencidos.
No caso da Bahia, um simples controle do estoque teria evitado o problema. Como a demanda por determinados remédios varia, as farmácias do CEAF têm o direito de devolver medicamentos armazenados por elas até 15 dias antes da data de vencimento dos lotes. Feito o pedido, o material é trocado sem qualquer custo para o contribuinte
No entanto, a Secretaria de Saúde da Bahia permitiu que os remédios estragassem em seus galpões. Questionada pela CGU sobre o problema, a pasta não respondeu.
Situação semelhante aconteceu no Rio de Janeiro. Ali, perderam-se 1.104 frascos de um medicamento chamado Boceprevir 200 mg, usado para o tratamento da Hepatite C - cada unidade custa ao governo R$ 6.102,98, segundo a tabela de aquisição de medicamentos do SUS.
Neste caso, a Secretaria Estadual de Saúde disse à CGU que os medicamentos já chegaram próximos do prazo de vencimento, por serem importados, e que a prática é fazer um pedido de reposição quando isso ocorre - mas não esclareceu se os frascos de Boceprevir foram trocados.
No total, a auditoria da CGU encontrou perdas que chegam a R$ 16,07 milhões. A estimativa é da reportagem da BBC Brasil a partir dos dados do relatório aos quais a reportagem teve acesso, já que a CGU não consolidou o valor das perdas financeiras.
As perdas alarmam, mas não são o único problema do programa. Em 14 Estados, o controle de estoque simplesmente não correspondia aos remédios que realmente estavam armazenados. Ou seja: produtos foram retirados ou entraram nos estoques sem que tenham sido registrados oficialmente pelos responsáveis - o que deixa uma porta aberta para mau uso de dinheiro ou produto público.
Há ainda casos de compras de medicamentos em que os gestores públicos descumpriram a lei e trouxeram prejuízo ao erário.
Em Alagoas, a Secretaria de Saúde deixou de usar a isenção do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) na compra de remédios em 2014. Ao pagar o imposto de forma indevida, houve prejuízo de R$ 156 mil. Aos auditores da CGU, o então governo estadual reconheceu a ocorrência do problema e disse que tomaria previdências para corrigi-lo.
Em Brasília, várias doses de imunoglobulina humana e outros medicamentos acabaram desperdiçados por terem sido guardados de forma incorreta - não foram mantidos refrigerados na temperatura certa. Ao todo, problemas de armazenagem foram encontrados em nove Estados. Os responsáveis pela Secretaria de Saúde do Distrito Federal à época (2014) não responderam aos questionamentos da CGU.
No Amapá, os auditores encontraram embalagens de suco, frutas e garrafas d'água nos mesmos refrigeradores usados para guardar os remédios. Novamente, o então governo estadual não respondeu às perguntas dos auditores.

Medicamentos armazenados de forma incorreta em instalação do SUS no Amapá
Image captionGarrafa d'água e embalagem de suco eram guardados em refrigerador dos medicamentos no Amapá | Foto: CGU/Reprodução

"Chegamos ao ponto de alguns Estados não terem sequer um planejamento para a compra desses medicamentos de alto custo. Quem não tem um planejamento não consegue nem sequer ver os eventuais problemas que podem estar acontecendo, como uma fraude ou o aumento na demanda de uma doença específica", diz Antônio Carlos Bezerra Leonel, auditor da CGU e hoje secretário federal de Controle Interno.
Leonel, que participou do processo de auditoria, diz ainda que a CGU está planejando uma nova rodada de auditorias para verificar se os desvios foram corrigidos. E que o Ministério da Saúde criou uma equipe responsável por acompanhar os casos mais graves.
"O SUS é federativo, então o ministério não pode impor algo aos Estados (que são autônomos na gestão), mas acho que a auditoria criou condições para que haja uma troca de informações mais efetiva (entre a pasta e os Estados)", afirma.

Refrigeradores desligados em um almoxarifado de remédios de alto custo no Panamá
Image captionProblemas na instalação elétrica deixaram refrigeradores desligados no Amapá | Foto: CGU/Reprodução

Em nota, o Ministério da Saúde disse que a responsabilidade pelo armazenamento e controle dos prazos de validade é compartilhada entre a pasta e as secretarias de saúde dos Estados. A compra de medicamentos para o SUS é divida em três grupos (básico, estratégico e especializado). Os R$ 7,1 bilhões gastos em 2016 foram para o componente especializado, que é o dos medicamentos de alto custo.
O ministério não comentou os casos de perda de medicamentos.

Gestão arcaica e fraudulenta

O bancário aposentado Francisco Single, de 57 anos, tem uma doença pulmonar crônica. Desde que foi diagnosticado, há um ano e meio, ele se trata com dois medicamentos que lhe custariam cerca de R$ 900 por mês - um valor alto para um orçamento de classe média.
Single diz que é comum encontrar no posto de São Paulo, onde mora, pessoas vindas de outras cidades ou mesmo Estados em busca de seus tratamentos. Elas recorrem à capital paulista por não encontrarem os medicamentos nas farmácias próximas de suas casas, diz ele.
O programa é um dos mais caros do Ministério da Saúde. Até agora, foram gastos R$ 3,3 bilhões neste ano. Em 2016, o custo foi de R$ 7,1 bilhões, de acordo com o Ministério da Saúde. O valor está crescendo: em 2015 foram R$ 5,8 bilhões, e em 2014, 4,8 bilhões, segundo a CGU.

O aposentado Francisco Single com medicamentos que ele obtém na farmácia do SUS em São Paulo (SP)
Image captionNão é incomum encontrar pacientes vindos de outros Estados, diz Francisco Single | Foto: André Shalders/BBC Brasil

"Havia um descasamento entre o que era investido (pelo Ministério da Saúde) e o que a sociedade recebia em retorno", diz o auditor Carlos Leonel. "Neste contexto de ajuste fiscal é preciso melhorar a gestão, pois provavelmente haverá dificuldades (para suprir a demanda dos pacientes)", diz ele.
O auditor diz ainda que às vezes são identificados problemas que vão além da má gestão e do descaso. "São frequentes operações de repressão, em conjunto com a Polícia Federal e o Ministério Público", lembra Leonel.
Uma desorganização no estoque ou uma falha de gestão pode ser usada para esconder um esquema fraudulento, por exemplo.
O último exemplo de investigação de corrupção na área da saúde vem de Alagoas: CGU e Polícia Federal deflagraram em oito de agosto a operação Correlatos, contra fraudes em licitações da Secretaria de Saúde do Estado. Dispensa de licitações e falta de planejamento em compras de materiais ajudaram a criar as condições para que um esquema milionário de corrupção.
Agentes públicos usavam brechas na lei para dispensar a licitação e escolher os fornecedores de remédios. No total, R$ 237 milhões foram gastos assim. Enquanto isso, faltaram insumos básicos na saúde estadual, como seringas descartáveis.
Especialistas dizem que a solução dos casos de má gestão ou mesmo de corrupção não solucionariam todos os problemas da saúde pública brasileira: há também a falta de recursos. O Brasil investe muito menos que outros países em que existem sistemas universais de saúde, similares ao SUS.
Segundo dados da Organização Mundial de Saúde (OMS), enquanto no Brasil o gasto por pessoa era de cerca de US$ 1,3 mil anuais em 2014, na França este valor era de US$ 4,5 mil, e de US$ 4,6 mil no Canadá. Em um cenário de escassez, é ainda mais dramático que os recursos acabem desperdiçados.
Com informações da BBC Brasil

Credencial de estacionamento para idosos e pessoas com deficientes terá validade de cinco anos

Credencial de estacionamento para idoso em Fortaleza terá validade de cinco anos (Foto: Willian Almeida)
O prazo de validade das credenciais de estacionamento emitidas para garantir que idosos e pessoas com deficiência possam estacionar nas vagas especiais de estacionamento vai ser ampliado de dois para cinco anos. A mudança atende a uma demanda dos idosos, de acordo com a Autarquia Municipal de Trânsito e Cidadania (AMC).

A partir desta terça-feira (29), o beneficiário que procurar o serviço de emissão ou renovação das credenciais nas centrais de atendimento do órgão já receberá o cartão com o novo prazo. A medida trará maior comodidade a todos, simplificando o processo e evitando deslocamentos desnecessários.

Atendimento mais rápido
O trâmite para solicitar as credenciais exige menos documentos a partir desta segunda. "Não precisa mais de fotocópia. Basta apresentar as originais do documento de identidade, CPF e um comprovante de endereço atualizado confirmando que reside em Fortaleza. No caso da pessoa com deficiência, é preciso acrescentar o laudo médico. Se for menor de idade, pedimos também os documentos de identificação do responsável", detalha João Bezerra, diretor de trânsito da AMC.

Pessoas na faixa etária acima de 60 anos ou que sejam portadoras de deficiência têm direito ao documento. A emissão da credencial é entregue na hora, podendo ser utilizada em qualquer veículo ocupado pelo beneficiário, seja na condição de motorista ou passageiro.

O serviço é disponibilizado diariamente nas centrais de atendimento do órgão no Bairro de Fátima, nos shoppings RioMar e Del Paseo, além do Vapt-Vupt de Messejana e do Antônio Bezerra.

Com informações do G1 CE

Deserto mais árido do mundo renasce florido após surpreendentes chuvas

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 As intensas e surpreendentes chuvas ocorridas nas regiões do norte do Chile durante o inverno no país possibilitaram o surgimento de um deslumbrante surgimento de flores no Atacama, o deserto mais árido e exposto ao sol do mundo.
Este fenômeno, que ocorria a cada cinco ou sete anos, mas que tem se tornado recorrente devido à presença do fenômeno climatológico El Niño, atrai milhares de turistas com suas mais de 200 espécies florais e fauna endêmica.
Alguns especialistas apontam que pode até ser apreciado neste ano o mais espetacular florescimento das últimas décadas, devido à quantidade de água que caiu no norte do país, que permitiu um desenvolvimento de vegetação "intensa e denso", explicou nesta segunda-feira a Corporação Nacional Florestal do Chile (Conaf).
"Depende das condições atmosféricas, de um aumento da temperatura gradual à medida em que o inverno passa e a primavera se aproxima", disse o chefe de Conservação da Biodiversidade da Conaf, César Pizarro.
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Ainda de acordo com Pizarro, as chuvas de maio na região do Atacama, principalmente na província de Huasco, quase ao limite com a região de Coquimbo, propiciaram o surgimento do tapete multicolorido.
"Um mês depois, caíram (as chuvas) em Antofagasta e Chañaral, o que marca um período. Já em outubro vamos ter uma floração não com alta intensidade, nem densidade, mas sim muito interessante que transforma encostas de rocha e terra em lugares verdes com flores", acrescentou o também biólogo.
De acordo com o Serviço Nacional de Turismo (Sernatur), o incomum florescimento terá seu máximo esplendor entre a segunda semana de agosto e a primeira quinzena de setembro. Segundo o órgão, são esperadas 25 mil visitas à região neste ano, e as buscas por pacotes turísticos aumentaram em 25% em relação a 2016 no mesmo período.
Há apenas três lugares no mundo onde desertos florescem, nos Estados Unidos, na Austrália e no Chile. EFE
Com informações yahoo.com

INSS começa a convocar aposentados por invalidez para perícia médica

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O Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) e o Ministério do Desenvolvimento Social (MDS) começaram, na última sexta-feira (25), a convocar aposentados por invalidez para a realização de perícias médicas. A intenção é fazer um pente-fino nos benefícios concedidos. A economia prevista para o final do procedimento é de R$ 10 bilhões, de acordo com o MDS.

Os aposentados serão informados sobre a convocação por meio de cartas enviadas pelos Correios. No primeiro lote, foram enviadas 22.057 cartas para 25 estados e o Distrito Federal, exceto Roraima. Serão convocados aqueles com menos de 60 anos que estão com o benefício sem revisão há mais de dois anos. Ao todo, o governo quer convocar 1 milhão de segurados até dezembro de 2018.

A previsão é de que as primeiras perícias médicas comecem em setembro, considerando os prazos de entrega das correspondências e de contato dos beneficiários para a marcação do agendamento.

Aqueles que receberem a carta devem entrar em contato com o INSS pelo número 135 em até cinco dias corridos, com exceção de domingo, e agendar a perícia. Quem não fizer o agendamento terá o benefício suspenso.

A partir da suspensão, são contados 60 dias para que se marque a perícia. Se o agendamento for feito nesse prazo, o benefício é liberado até a realização da perícia. Passados os 60 dias sem que o beneficiário se manifeste, o benefício será cessado.

Balanço
Além dos aposentados por invalidez, aqueles que recebem auxílio-doença também foram convocados pelo INSS. De acordo com balanço divulgado pelo ministério, até o dia 4 de agosto, foram realizadas 210.649 perícias entre aqueles que recebiam auxílio-doença. Foram cancelados 168.396 benefícios. A ausência de convocados levou ao cancelamento de outros 20.304 benefícios.

Além disso, 33.798 benefícios foram convertidos em aposentadoria por invalidez, 1.892 em auxílio-acidente, 1.105 em aposentadoria por invalidez com acréscimo de 25% no valor do benefício e 5.458 pessoas foram encaminhadas para reabilitação profissional. Ao todo, 530.191 benefícios de auxílio-doença serão revisados.

A economia anual estimada com auxílio-doença até agora é de R$ 2,7 bilhões.

Com informações da Agência Brasil

Abstenções, votos brancos e nulos somam quase 50% do eleitorado do Amazonas no 2º turno

O número de eleitores que não compareceram às urnas no segundo turno do pleito suplementar para o governo do Amazonas neste domingo (27), somado aos votos brancos e nulos, foi de mais de um milhão de pessoas, o que significa quase 50% das pessoas aptas para votar no estado. Os dados são do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

A soma do total de abstenções, brancos e nulos é superior às votações do governador eleito, Amazonino Mendes (PDT), e do candidato derrotado, Eduardo Braga (PMDB). No total, foram 70.441 (4,06%) votos brancos, 342.280 (19,73%) nulos e 603.914 (25,82%) abstenções, somando 1.016.635 (49,61%). Amazonino teve 782.933 votos (59,21%) e Braga, 539.318 (40,79%).

Número de abstenções
Nas eleições de 2016, o número de eleitores que não compareceram às urnas no segundo turno das eleições municipais, somado aos votos brancos e nulos, foi de aproximadamente 10,7 milhões de pessoas - ou 32,5% do eleitorado.

À época, o presidente do TSE, ministro Gilmar Mendes, disse que que não se deve supervalorizar o número de ausentes, já que “impropriedades” podem ser encontradas na contagem dos eleitores. “Onde tem biometria, temos índice menor de abstenção. Pessoas que mudam de cidade sem mudar o domicílio eleitoral, isso acaba contaminando os dados”, afirmou. De acordo com o ministro, o cadastro da Justiça Eleitoral não excluía eleitores que faleceram desde maio daquele ano. “Não está atualizado”, explicou Mendes.

Para ele, é equivocada a avaliação de que o elevado índice de abstenções se deve ao fato de o voto ser obrigatório. “Não há dificuldade para se fazer justificativa. A multa que se aplica é quase simbólica, está em R$ 3”, afirmou.

Neste domingo, os dois candidatos ao governo do Amazonas comentaram o número de nulos, brancos e abstenções.

"Esse problema não é um fenômeno local e nem uma decorrência dos candidatos. A verdade é que o desencanto nacional com o processo político é o grande responsável [pelos índices de abstenções e nulos]", avaliou Amazonino.

"O Brasil quer um novo sistema político. Essa é a primeira eleição a nível estadual pós-Lava Jato e o povo deu uma demonstração que precisa ser refletida com muita humildade por todos. Isso pode ter reflexos nas eleições [presidenciais] do ano que vem", comentou Braga.

Eleição no AM

A eleição no Amazonas foi determinada após a cassação dos mandatos do ex-governador, José Melo (PROS), e do vice, Henrique Oliveira, por compra de votos nas eleições de 2014. O presidente da Assembleia Legislativa do estado, Davi Almeida, do PSD, assumiu o governo interinamente. O pleito chegou a ser suspenso por determinação do ministro Ricardo Levandowski em 28 de junho.

Amazonino Mendes, do PDT, foi eleito o novo governador do Amazonas. Ele venceu Eduardo Braga (PMDB) no segundo turno. É a quarta vez que ele ocupará o cargo no estado. Com 100% das urnas apuradas, Amazonino obteve 782.933 (59,21% ) votos, contra 539.318 (40,79% ) de Braga.

Por Camila Henriques, 

Com informações do G1 AM

Camilo aposta na aprovação das obras para conquistar mais quatro anos no Abolição

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O governador Camilo Santana impôs aos irmãos Ciro e Cid Gomes sua candidatura à reeleição. Também conseguiu o apoio de Lula e do PT do Ceará para disputar novamente o Governo, mesmo tendo que dividir eventualmente seu palanque com dois presidenciáveis: o de seu partido, Lula, e Ciro Gomes, candidato de seu padrinho político Cid.

Ao vencer essa disputa por sua candidatura, Camilo agora tenta trabalhar o discurso junto à sociedade cearense para concorrer e conquistar mais quatro anos no Palácio Abolição. Político simples, e sem nenhum envolvimento com a operação Lava Jato – bem diferente de seu antecessor Cid, acusado de receber uma propina de R$20 milhões da JBS – Camilo crê na força de suas obras que beneficiaram todo o Estado e a maioria dos cearenses.

Para compreender a estratégia de Camilo, que deve afastar o marqueteiro Manuel Canabarro de sua campanha à reeleição – é acusado de dar notas fiscais frias para permitir que Cid recebesse o dinheiro da propina da JBS-, assista a um dos vídeos da propaganda que está sendo massificado nas redes sociais.

Com informações do Ceará News 7