7 de outubro de 2018

Camilo Santana é reeleito governador do Ceará

Camilo Santana
Camilo Santana (PT) foi reeleito governador do Ceará neste domingo 7, com 78,6% dos votos. O segundo colocado na disputa foi o tucano General Theophilo, que obteve apenas 12,46% dos votos. De acordo com o Tribunal Superior Eleitoral 75% das urnas eletrônicas já foram apuradas até as 19h59.
O petista alcançou a reeleição no primeiro turno sendo o governador mais bem votado do País. Camilo liderou com folga a disputa desde o início da campanha, como já indicavam as pesquisas de intenção de voto. 
Após a eleição de Camilo em 2014, boa parte da oposição foi para a base do governo, o que explica da falta de adversários no estado. No Ceará, a base oficial do governo conta com os partidos PP, DEM e MDB. Na Assembleia Legislativa, ainda fazem aliança com o PDT o PRB e o Patriota. Izolda Cela, vice de Camilo, é do PDT. 
Assim como outros governadores do nordeste que se reelegeram agora no primeiro turno, como Flávio Dino, no Maranhão, Camilo se destacou por ter priorizados áreas sociais de forte impacto na região, como a educação. 
 De liderança estudantil a servidor público 
Camilo Santana é engenheiro civil, e um político consolidado em seu estado, o Ceará, tendo ocupado por diversas legislaturas o cargo de deputado estadual. Se formou na Universidade Federal do Ceará (UFC), onde também se tornou mestre em Desenvolvimento e Meio Ambiente. 
Foi diretor do Diretório Central dos Estudantes da UFC. Foi Secretário do Desenvolvimento Agrário do Estado do Ceará no governo de Cid Gomes, de 1 de fevereiro de 2007 a 31 de dezembro de 2010, além de Secretário das Cidades. 
Foi ainda servidor público federal concursado, quando ocupou a superintendência adjunta do Ibama no Ceará em 2003 e 2004. Em 2014, foi eleito pela primeira vez governador do Ceará.
Com informações da Carta Capital

Em 13 estados, eleição de governador foi decidida no primeiro turno

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Eleitores de 13 estados escolheram em primeiro turno seus governadores. O resultado já está definido nos seguintes estados: Alagoas (MDB), Bahia (PT), Ceará(PT), Paraíba (PSB),  Piauí (PT), Maranhão (PCdoB) , Tocantins (PHS), Pernambuco (PSB), - onde os governadores foram reeleitos - e no Paraná (PSD), Goiás (DEM), Mato Grosso (DEM) e Espírito Santo (PSB), onde novas candidaturas venceram. 
Na Região Nordeste, os sete governadores vitoriosos são aliados do candidato do PT, Fernando Haddad: no Ceará, Camilo Santana (PT); no Piauí, Wellington Dias (PT); na Bahia, Rui Costa (PT); em Alagoas, Renan Filho (MDB); no Maranhão, Flávio Dino (PCdoB); na Paraíba, João Azevêdo (PSB); em Pernambuco, Paulo Câmara (PSB). 
Desses estados, somente Azevêdo, na Paraíba, não foi reeleito.
Na Região Norte, Mauro Carlesse (PHS) decidiu a disputa no primeiro turno no Tocantins. Carlesse é o atual governador, eleito após a cassação do mandato do emedebista Marcelo Miranda.
Em Goiás, o senador Ronaldo Caiado (DEM) foi eleito governador do estado pela primeira vez. Já no Espírito Santo, Renato Casagrande (PSB) voltará ao poder. O Paraná elegeu o estreante Ratinho Júnior (PSD).

2º turno

Haverá segundo turno em 13 estados e no Distrito Federal. Em Minas Gerais, no Distrito Federal e no Rio de Janeiro haverá segundo turno com candidatos em primeiro lugar que não apareciam entre os favoritos. Em Minas, o candidato do Novo, Romeu Zema, conquistou o primeiro lugar, desbancando o governador de Minas, o petista Fernando Pimentel, que não conseguiu chegar ao segundo turno, e retirando do tucano Antonio Anastasia o favoritismo.
No Rio de Janeiro, o candidato do PSC Wilson Witzel bateu o ex-prefeito Eduardo Paes (MDB) e retirou do segundo turno o senador e ex-jogador de futebol Romário (Podemos). 
No Distrito Federal, aconteceu a mesma novidade: Ibaneis, do MDB, que não aparecia nas pesquisas de intenção de votos, foi para a primeira posição, mas o atual governador, Rodrigo Rollemberg (PSB), que aparecia em terceiro, conseguiu passar para o segundo turno.
Com informações Agência Brasil

Eduardo Girão, do PROS, é eleito senador pelo Ceará.

Empresário Eduardo Girão — Foto: Agência Diário
Eduardo Girão (PROS) foi eleito neste domingo (7) como senador pelo Ceará para os próximos oito anos. Com 73, 96% dos votos apurados até por volta das 22h30, o candidato do PROS tinha 1.323.661 votos, o que correspondia a 17,10% dos votos válidos. (veja a apuração completa)

O empresário Luís Eduardo Girão (PROS) atua em áreas como hotelaria, transporte de valores e segurança privada. Em 2004, fundou a Associação Estação da Luz, entidade sem fins lucrativos de atuação na área social e responsável por produções audiovisuais do cinema brasileiro. Ele foi ainda presidente do time Fortaleza em 2017.

A apuração dos votos que definiram a segunda vaga foi uma disputa acirrada entre Eunício Oliveira (MDB) e o empresário, pela primeira vez candidato ao Senado.

Com informações do G1 CE

Eleições 2018: Jair Bolsonaro e Fernando Haddad disputam segundo turno

Arte / Metrópoles

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) confirmou segundo turno das eleições para presidente da República. Com 99% das urnas apuradas, Jair Bolsonaro (PSL) tem 46,31% dos votos, seguido de Fernando Haddad (PT), com 28,88%.
Ciro Gomes (PDT) teve 12,52% dos votos. Em seguida estão: Geraldo Alckmin (PSDB) 4,85%, João Amoêdo (Novo) 2,60%, Cabo Daciolo (Patriota) 1,24%, Henrique Meirelles (MDB) 1,21%, Marina Silva (Rede) 1,00%, Alvaro Dias (Podemos) 0,83%, Guilherme Boulos (Psol) 0,58%, Vera (PSTU) 0,05%, Eymael (Democratas) 0,04%, e João Goulart Filho (PPL) 0,03%.
O desafio do peeselista, agora, é manter a liderança que deteve no primeiro turno após o indeferimento da candidatura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, preso em Curitiba condenado pela Lava Jato.
Para o petista, a tarefa é aglutinar as forças de esquerda em torno de sua candidatura, especialmente o PDT de Ciro Gomes, e buscar o apoio de legendas mais ao centro, como o PSDB de Geraldo Alckmin.
Pesquisa do Ibope, divulgada no sábado (6/10), aponta empate técnico entre Jair Bolsonaro e Fernando Haddad no segundo turno, no limite da margem de erro.
Por Leilane Menezes
Com informações do Metrópoles