11 de setembro de 2014

Documentário conta saga da cidade submersa no Açude Castanhão

Cidade submersa do Castanhão
Com três anos seguidos de seca, as águas baixam e revelam as ruínas da cidade
FOTO: RAFAEL CRISÓSTOMO
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Moradora antiga, senhora Rocilda, é uma das entrevistadas pelo pesquisador cearense que resgata a memória de um povo que passou por profundas transformações ao ter que deixar terra natal e mudar para um novo ambiente
FOTOS: VICTOR RASGA
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O fotógrafo Lucas Dantas tem raízes familiares na antiga cidade que foi inundada pelo reservatório. Agora, retorna à região para fazer o filme
 A vida dos moradores da velha Jaguaribara, inundada há mais de 12 anos para dar lugar ao Açude Castanhão, será retratada em documentário, dirigido pelo jornalista cearense Lucas Dantas, como projeto de conclusão de especialização em documentário pela escola de cinema norte-americana New York Film Academy.
O primeiro corte, que terá 20 minutos, será lançado em dezembro deste ano. Intitulado "Jaguaribara: a lenda submersa", o roteiro do documentário pretende mostrar as consequências da retirada dos moradores da antiga cidade para uma nova, totalmente planejada e as mudanças no modo de vida, fazendo um paralelo do presente com as lembranças do passado.
A familiaridade do jornalista com o tema se dá pelo fato de que seus pais possuem raízes na antiga cidade de Jaguaribara. "Resolvi fazer uma história que eu me interesso desde muito tempo. Desde que nasci já se falava que ia ser construído o Castanhão e eu acompanhei também essa mudança, um pouco de longe porque na época eu morava em Fortaleza. Então eu achei que esse fosse um bom momento para chegar e contar a história dessa mudança, da nova e a velha cidade", explica.
O documentário começou a ser produzido em maio, com pesquisas, entrevistas e a busca de personagens. As gravações iniciaram em agosto e irá até o final e setembro. Após esses dois meses entra na fase de pós-produção, que deverá ir até dezembro quando o primeiro corte de 20 minutos será lançado.
Para financiar o projeto Lucas conta que a Academia entrou com o suporte técnico, custeando o aluguel de todos os equipamento. O restante. Diz que foi por conta própria. "Nossa proposta foi fazer uma produção a baixo custo. Essa vai custar em torno de R$ 3 mil. É muito barato se for comparada com outras produções. Devo isso graças às inúmeras parcerias que se empolgaram com o projeto e estão apoiando de alguma forma", acrescentou.
Entre os colaboradores que estão trabalhando diretamente no processo de produção está a professora de Lucas e editora de fotografia Eliana Álvares, e Victor Rasga, que trabalha na parte de som. As gravações contam com diversos cenários, desde a moradias e modos de vida atuais de alguns dos personagens, até uma expedição às ruínas da antiga cidade, possível em decorrência dos três anos de seca que assola o Estado.
As imagens subaquáticas contou com o apoio de um mergulhador. Sobre o que será mostrado, o jornalista adianta que haverá personagens que se deram bem na vida após a mudança de cidade, mas também haverá aqueles que ainda lembram com nostalgia como era a vida de antes e sentem falta.
"Independentemente de como estejam esses personagens hoje, se bem ou não tão bem, todos se emocionaram quando mostramos fotos e vídeos da antiga cidade. É um sentimento que não vai acabar", ressalta.
Entre os personagens, Lucas destaca "As três coroas". É assim que são assim conhecida as irmãs Francisca, Divalcir e Rocilda, que possuem idade na casa dos 70 anos e nunca se casaram.
Ele conta que, na mudança, elas optaram por viverem afastadas do Centro da nova cidade e hoje levam uma vida um pouco parecida como a que viviam na velha cidade.
"Uma delas cuida da casa e as outras duas cuidam dos animais, cultivam, nada para vender mas para a própria subsistência. Elas mantém uma vida muito parecida como a de antes. Uma das diferenças e também dificuldades que elas contam é que antes era mais fácil, o rio passava perto da casa delas. Hoje elas andam cerca de 12km para dar água ao gado", conta.
Além delas, o jornalista diz que terão outros personagens, que se deram bem na vida, que se acostumaram e cresceram.
"O povo de Jaguaribara tem isso de contar histórias muito fortes, por terem vivido todas essas transformações. Cada um tem a sua história sobre aquela época. Então isso faz com que esse projeto se torne muito interessante", diz o pesquisador.
Lucas também faz uma análise do momento que vive a cidade, principalmente relacionado ao reaparecimento da antiga cidade. "O Castanhão veio com a promessa de água, riqueza e prosperidade e, após 13 anos, quando as pessoas começam a curar as feridas, vem a seca e a cidade reaparece. Então isso, simbolicamente, é muito forte. A nostalgia bate ainda mais forte. É como se as pessoas estivessem perdendo a cidade pela segunda vez", conclui.
Após o lançamento, o projeto concorrerá a editais. A ideia do jornalista é conseguir patrocínios para transformar a história de Jaguaribara em um filme de longa-metragem.
FIQUE POR DENTRO
Trabalho é uma pós-graduação em Nova York
"Jaguaribara: a lenda submersa" é um documentário que esta sendo produzido pelo jornalista cearense Lucas Dantas, como projeto de conclusão de sua especialização em documentário na New York Films Academy, nos Estados Unidos. O projeto, que tem custo estimado em R$ 3 mil - considerado de baixo custo em comparação a outros projetos - conta com vários parceiros, entre eles a professora de fotografia da New York Films Academy, Eliana Álvarez e Victor Rasga, ambos atuando em todo o processo de produção. O primeiro corte terá 20 minutos e será lançado em Dezembro, no festival realizado pela escola de cinema americana. Após o lançamento oficial, o documentário deverá ser apresentado na cidade de Jaguaribara. O projeto tem como foco mostrar a vida atual da população, após todo o processo de mudança da antiga para a nova cidade. Em especial, no momento de seca em que as ruínas da velha Jaguaribara ressurgem no Castanhão.
Mais informações
"Jaguaribara: A lenda submersa" Produção, Lucas Dantas Lançamento em dezembro 2014 lucasmdantas@gmail.com

Ellen Freitas
Colaboradora

Regional
Diário do Nordeste

Fortaleza e Arena Castelão oficializam parceria

Foto: O Fortaleza fechou oficialmente na tarde desta quinta-feira (11), a tão esperada parceria com a Lu Arenas, empresa que administra a Arena Castelão. De agora em diante o Leão mandará seus jogos na principal praça de esportes do nosso estado. http://ow.ly/BoFy5
Presidente do Fortaleza assinando contrato de parceria em São Paulo, na sede da empresa Luarenas, ao lado dos representantes da mesma e de membros da diretoria tricolor.





O Fortaleza fechou oficialmente na tarde desta quinta-feira (11), a tão esperada parceria com a Luarenas, empresa que administra a Arena Castelão. De agora em diante o Leão mandará seus jogos na principal praça de esportes do nosso estado.

O contrato foi assinado agora há pouco, na sede da Luarenas, em São Paulo, onde estavam presentes o presidente da executiva leonina, Daniel Frota, Bruno Balsimelli, presidente da Luarenas e Flavio Portella, vice presidente comercial da mesma empresa. 

O diretor de Futebol do Tricolor, Adailton Campelo, e o diretor jurídico do Leão, Giovanni Santos também acompanharam as negociações e a assinatura do contrato. Os demais detalhes da parceria serão repassados à imprensa em coletiva a ser realizada na própria Arena Castelão, na próxima semana, em data e horário a serem confirmados. 

ASSESSORIA DE IMPRENSA DO FEC:
Jornalistas: Nodge Nogueira/Raíssa Feijó
 


Espécie rara de galinha totalmente preta pode custar até R$ 5 mil

As aves, da espécie Ayam Cemani, são nativas da Indonésia (Reprodução)
As aves, da espécie Ayam Cemani, são nativas da Indonésia

Uma espécie rara de galinha preta pode custar até R$ 5 mil. Todo o corpo do animal é negro, da cabeça às garras dos pés. Os olhos, bico e língua também são pretos, assim como os órgãos internos da ave, segundo o jornal britânico Metro. 

As penas da galinha ainda brilham no tom verde esmeralda, quando expostas a alguns tipos de luzes. A coloração preta se deve a um traço genético do animal, conhecido como 'fibromelanosis'. As aves, da espécie Ayam Cemani, são nativas da Indonésia.

Todo corpo da galinha é negro, da cabeça às garras dos pés (Reprodução)
Todo corpo da galinha é negro, da cabeça às garras dos pés

Correio Braziliense

Quarta da Cidadania prestou homenagem aos sanfoneiros de Limoeiro do Norte


A prefeitura municipal de Limoeiro do Norte, através do projeto denominado Quarta da Cidadania, idealizado pelo prefeito Paulo Duarte prestou homenagem a grandes nomes do seguimento forrozeiro do vale do Jaguaribe A Quarta da Cidadania acontece todas as quartas feiras, em frente à prefeitura municipal, onde o prefeito municipal, além de se encontrar com os seus correligionários e munícipes em geral, presta homenagem a pessoas que tem o seu nome reconhecido por algum tipo de serviço ou ação praticada em prol do desenvolvimento do município.
Em outras edições do Projeto Quarta da Cidadania, várias outras personalidades tiveram os seus nomes reconhecidos e receberam das mão prefeito Paulo Duarte, a referida comenda. Na edição da Quarta da Cidadania da quarta feira 09, a homenagem foi dirigida para os sanfoneiros Carlito Bandeira, Paulo Ney e Zé Simão. Os três artistas têm os seus nomes reconhecidos por representarem o município de Limoeiro do Norte através da arte tocar sanfona e divulgar as culturas região através do forró.
Outros sanfoneiros também foram lembrados a exemplo de Raimundo Gabriel, Ferro Quente e Paulo Henrique, filho de Paulo Ney, que estiveram participando do hasteamento da bandeira do Brasil, do estado do Ceará e do Município de Limoeiro d Norte, no momento em que o Hino Nacional era entoado pela Banda de Música Maestro José Robles.

 O sanfoneiro Paulo Ney relembrou os velhos tempos, ainda do inicio da sua carreira, quando se apresentava em um programa de rádio transmitido pela Rádio Educador jaguaribana, onde vários sanfoneiros se apresentavam ao vivo no programa, na época comandado por Paulo Duarte que era locutor da emissora na época.

Zé Simão também recordou dos programas de rádio apresentados por Paulo Duarte na Rádio Educadora e dos festivais de sanfoneiros coordenados pelo também radialista Luís Gonzaga de Freitas. De posse da sua sanfona, Zé Simão aproveitou o ensejo para levar uma palhinha tocando músicas do seu repertório e agradeceu ao prefeito Paulo Duarte pela homenagem aos sanfoneiros da região.

Blog do Nilão

Buraco na camada de ozônio deve fechar até 2050


Pela primeira vez em décadas, a camada de ozônio parou de aumentar e caminha para ser recuperada. O buraco sobre a Antártida deve começar a se reduzir a partir de 2020, e será completamente reconstituído até 2050. 

As informações são um relatório da ONU publicado nesta quarta (10), com as conclusões de um estudo que durou quatro anos e envolveu cerca de 300 cientistas. 

Isso deve ter um forte impacto sobre as condições climáticas do Hemisfério Sul, onde o buraco na camada de ozônio chega a 29,5 milhões de quilômetros quadrados. 

Se no último relatório, de 2010, não havia sinalização de qualquer tipo de melhoria, agora o prognóstico é muito mais animador. A entidade comemora a descoberta e atribui a recuperação à cooperação internacional em reduzir as emissões de gases nocivos

A camada de ozônio protege a terra de raios ultra-violetas emitidos pelo sol e, diante da emissão de diversos gases, estava perdendo sua força com a formação de buracos que chegaram a ter a dimensão de verdadeiros continentes. 

"Diante de certos indicadores positivos, a camada de ozônio deve se reconstituir até meados do século", comemorou o diretor-executivo do Programa da ONU para Meio Ambiente, Achim Steiner

CONSCIÊNCIA AMBIENTAL 
O auge do problema foi identificado em 1993. Agora, a constatação é de que, a cada ano, a concentração de gases nocivos tem caído em 1%. 

A previsão é de que, diante desse cenário, 2 milhões de casos de câncer de peleconseguirão ser evitados até 2030. 

Para os cientistas, o que garantiu o resultado foi a aplicação do Protocolo de Montrealque, em 1987, estabeleceu regras para o uso de certos produtos, como o CFC, empregados em geladeiras e aerossóis. 

O acordo foi fechado depois que se constatou que, em todo o mundo, a camada encolheu de forma dramática em toda a década de 80 e parte dos anos 90. Desde então, as emissões de CFC caíram em 90%. 

Estadão 

Propagandas eleitorais em carros particulares têm restrições; multas podem chegar a R$ 8 mil

Foto: Kléber Gonçalves/ Diário do Nordeste
Foto: Kléber Gonçalves/ Diário do Nordeste
Em época de campanha política, as propagandas eleitorais estão espalhadas por todas as cidades e municípios do Brasil para promover os candidatos aos diversos cargos da política. Dentre panfletos, camisetas e bonés, há também, como promoção eleitoral, os adesivos colocados em carros particulares.
Desde que não exceda a dimensão de 4m², os veículos automotores particulares, de acordo com a Lei Eleitoral 9.504/97, poderão conter propagandas políticas, como bandeirolas, displays, flâmulas e adesivos. Neste último caso, os adesivos nos carros devem ser microperfurados até a extensão total do para-brisa traseiro.
Em outras posições, de acordo com o Artigo 38 da Lei, o material adesivado deve ter dimensão máxima de 50x40cm, tamanho este que serve para outras propagandas eleitorais impressas, como panfletos, adesivos avulsos e volantes.
Caso haja descumprimento da lei, o cidadão deverá pagar multa no valor de R$ 2.000 (dois mil reais) a R$ 8.000, dependendo da avaliação dos órgãos fiscalizadores. A fiscalização é feita pelos Tribunais Regionais Eleitorais (TREs), que têm o poder de remover o material.
Para o dia da eleição, só serão permitidas manifestações individuais e silenciosas do eleitor, podendo portar, exclusivamente, bandeiras, broches, dísticos e adesivos. Estão proibidas, no dia do pleito, aglomeração de pessoas portando vestuário padronizado, instrumentos de propaganda que venham a caracterizar manifestação coletivacom ou sem utilização de veículos.
Verdinha 810