5 de março de 2014

181 municípios cearenses aderem ao programa Garantia-Safra

Os municípios cearenses com características rurais aderiram ao Garantia-Safra, programa que visa ajudar agricultores familiares. A informação é da Secretaria do Desenvolvimento Agrário do Ceará (SDA), que acompanhou o cadastramento dos agricultores e dos municípios.
Ainda de acordo com a SDA, Fortaleza e Eusébio ficaram de fora do cadastramento por não possuirem características rurais. Já Guaramiranga não atingiu o número mínimo de adesões de agricultores. Ao todo, foram 181 municípios do Estado que aderiram ao programa do Governo Federal.

Caso seja confirmado mais um ano de estiagem, o programa vai disponibilizar R$ 295,219 milhões aos agricultores familiares. Segundo a secretaria, o Ceará é o estado que apresenta o maior número de agricultores cadastrados no benefício em todo o País desde 2012.

Garantia Safra

O programa foi criado pelo Governo Federal com o objetivo de ajudar agricultores familiares. Caso o agricultor tenha perda igual ou superior a 50% da produção, por causa da seca ou excesso de chuvas, ele será beneficiado com uma renda mínima, que na safra 2012/2013 era de R$ 760 divididos mensalmente em cinco parcelas, com a primeira de R$ 140 e as demais de R$ 155. Para o Garantia Safra 2013/2014, o valor do benefício será de R$ 850.

Os recursos do Garantia Safra são oriundos do Governo Federal, do Estado, do Município e do agricultor familiar. O Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) autorizou o pagamento de benefícios a agricultores de 74 municípios da região Nordeste que aderiram ao Garantia Safra.

 O POVO 

Qual é a origem da Quaresma?

A palavra “Quaresma” vem do latim “Quadragesima”, em referência ao “quadragésimo dia” antes da Páscoa. Nos idiomas de origem germânica, são utilizados derivados do termo “Lencten” (primavera).

Nos idiomas provenientes do Latim, o termo para designar este tempo de preparação para a Páscoa é “quadragesima”. Por exemplo, em espanhol é “Cuaresma”, em português, “Quaresma”, em francês, “Carême”, e em italiano, “Quaresima”.

Nos idiomas de origem germânica, incluído o inglês (“Lent”), o nome dado à Quaresma vem de “Lencten”, que significa “primavera”.

O sacerdote australiano do Opus Dei John Flader, em seu livro "Question Time: 140 questions and answers on the catholic faith" (“Hora das perguntas: 140 perguntas sobre a fé católica”), escreve que o termo “Quaresma” se refere à estação em que o Hemisfério Norte se prepara para a Páscoa e que acontece na primavera.

Ainda que isso não ocorra no Hemisfério Sul, onde esse sacerdote australiano mora, ele observa que “este continua sendo um termo apropriado, pois, se a Quaresma for bem vivida, ela representa uma verdadeira primavera, um novo crescimento na vida espiritual”.

“Santo Agostinho – acrescenta – escreveu que o tempo da Quaresma simboliza esta vida presente na terra, com suas adversidades e tribulações, e que o tempo da Páscoa simboliza a alegria da vida futura.”

A observância de um período de oração, jejum e esmola como preparação para a Páscoa remonta à época dos Apóstolos, ainda que, durante os primeiros séculos, se limitasse somente a poucos dias.

O Pe. Flader observa que São Leão Magno (440-461) dizia sobre a Quaresma que “foi instituída pelos Apóstolos” e que a Tradição sustenta que “sempre foi vivida com uma maior atenção à vida de oração, jejum e esmola”.

“Nos primeiros três séculos, o tempo de jejum se limitava a alguns dias, uma semana quando muito”, afirma o sacerdote. “A primeira menção aos 40 dias foi no concílio ecumênico de Niceia (325), mas no final do século IV o costume havia se estendido amplamente, tanto no Oriente como no Ocidente.”

Com relação à determinação da duração da Quaresma – 40 dias –, o sacerdote explica que se refere aos “40 dias de jejum e oração que Cristo passou antes do começo da sua vida pública”.
 
As igrejas do Oriente e do Ocidente contavam os dias da Quaresma de maneira diferente, pois no Oriente os fiéis eram eximidos de jejuar os sábados e domingos. Além disso, a Quaresma durava um total de 7 semanas.

O Ocidente, por outro lado, só os domingos eram isentos e a Quaresma durava 6 semanas. No entanto, dessa forma, os dias de jejum somavam apenas 36, não 40. “Foi no século VII – explica o Pe. Flader – que a Quaresma começou a ter seu início 4 dias antes, com a Quarta-Feira de Cinzas, de maneira que havia 40 dias de jejum, como na atualidade.”

“Os domingos não estão incluídos nos 40 dias”, esclarece.

A Igreja sempre manteve a tradição de jejuar e fazer abstinência durante a Quaresma, mas as normas se modificaram ao longo dos séculos.

Segundo a pesquisa do Pe. Flader, as regras do jejum se tornaram muito estritas no século V: “Só se permitia uma refeição, no final da tarde. A carne não era permitida, nem sequer aos domingos. A carne e o peixe – e, em muitos lugares, os ovos e produtos lácteos – eram absolutamente proibidos”.

O sacerdote recorda que, nas igrejas orientais, ainda são seguidas regras similares: “Não podem comer vertebrados ou produtos derivados de vertebrados, isto é, nem carne, nem peixe, nem ovos, nem queijo, nem leite”.

No Ocidente, no entanto, as normas mudaram. No começo, era permitido um pequeno lanche, depois o peixe foi aceito e, finalmente, aceitou-se também a abstinência de carne apenas na Quarta-Feira de Cinzas e às sextas-feiras. Além disso, os produtos lácteos também foram permitidos.

Atualmente, os católicos jejuam na Quarta-Feira de Cinzas e na Sexta-Feira Santa, abstêm-se de carne nestes dias e em todas as sextas-feiras da Quaresma. O jejum, como definem os bispos dos Estados Unidos, consiste em ter uma refeição completa e dois lanches.

(Este texto se baseia na pergunta 143 do livro “Question time: 140 questions and answers on the catholic faith\", do Pe. John Flader, sacerdote do Opus Dei e ex-diretor do “Catholic Adult Education Centre” de Sydney, Austrália)
 Aleteia

Líder do PMDB ataca presidente do PT e prega fim da aliança

Líder do PMDB na Câmara, o deputado Eduardo Cunha (RJ) defendeu ontem o rompimento da aliança nacional do partido com o PT.
Com críticas ao presidente do Partido dos Trabalhadores, Rui Falcão, Cunha disse que o PMDB “não é respeitado pelo PT”, por isso os peemedebistas devem repensar a união com o principal aliado para as eleições de outubro. “A cada dia que passo me convenço mais que temos de repensar está aliança, porque não somos respeitados pelo PT”, afirmou pelo Twitter.
Em entrevista, o peemedebista reiterou as críticas e a defesa do fim da aliança ao afirmar que Falcão desrespeitou o PMDB ao fazer críticas a lideranças da sigla. “Não preciso xingá-lo como fizeram outras lideranças do PMDB porque não sou igual a ele. Mas por onde passa o Rui Falcão, mais difícil fica a aliança”.
Cunha reagiu a supostas declarações do presidente do PT que, durante sua passagem no Sambódromo no último domingo, teria afirmado que o grupo liderado pelo deputado peemedebista está insatisfeito porque não foi contemplado na reforma ministerial da presidente Dilma Rousseff.
O deputado disse que a bancada do PMDB da Câmara, como decidiu coletivamente, não vai indicar nenhum nome na reforma ministerial mesmo que o governo decida contemplá-la com uma pasta no primeiro escalão. “Pode ficar tudo para o Rui Falcão”, provocou o peemedebista.
Cunha também disse que Falcão age de “má fé” ao propagar versão de que a ala ligada ao deputado esteja negociando a liberação de emendas parlamentares para destrancar a pauta de votações da Câmara. “Não me compare com o que o partido dele fazia no Rio de Janeiro, doido atrás de boquinhas”, disse. O presidente do PT não foi encontrado para comentar as declarações.
Ameaças
Liderada por Cunha, a bancada do PMDB da Câmara decidiu adotar postura “independente” nas votações no Congresso desde que Dilma manifestou a intenção de retirar do grupo uma pasta na reforma ministerial.
A presidente Dilma Rousseff deve indicar o senador Vital do Rego (PMDB-PB) para o Ministério do Turismo, gesto que agrada à bancada do partido no Senado. Em contrapartida, não pretende manter com o PMDB da Câmara duas pastas hoje ocupadas por indicados da bancada: Turismo e Agricultura. 
Folhapress

Custo da Copa no Brasil pode atingir os R$ 30 bilhões

Arena Pantanal /

Arena Pantanal

R$ 26 bilhões. Esse é o custo da Copa de 2014, de acordo com a última atualização da Matriz de Responsabilidades, documento que reúne todas as intervenções relacionadas com o Mundial a cargo do governo federal, dos governos estaduais e cidades-sede. A lista tem de obras em estádios a projetos na área de turismo, passando por telecomunicações, portos e segurança, entre outros, formando um quadro completo.

No entanto, esse valor está defasado (há estimativas de que, no final, a conta baterá nos R$ 30 bilhões). Isso porque a última atualização da Matriz foi feita em setembro do ano passado - teve uma atualização em novembro, basicamente para a retirada do documento de obras que não ficarão prontas até a Copa.

Dessa maneira, não entrou no cálculo despesas como as com as estruturas temporárias, exigência da Fifa para todas as arenas do Mundial. Em média, o custo vai ser R$ 40 milhões por estádio, a serem gastos com itens diversos, entre eles aluguel de tendas, aparelhos de raio X e implantação do sistema de tecnologia de informação.

Essa é uma das pendências na preparação para a Copa. A 100 dias de a bola rolar, a maior parte das cidades ainda não viabilizou a aquisição de materiais e equipamentos que compõem o aparato das temporárias. Pior, em alguns casos ainda há discussão para definir quem vai pagar a conta.

É o caso de São Paulo. Por contrato, a obrigação de arcar com os custos - R$ 43 milhões, de acordo com orçamento apresentado em 20 de janeiro por Andrés Sanchez ao prefeito Fernando Haddad e ao secretário-geral da Fifa, Jérôme Valcke - é do Corinthians, o dono da arena.

Prefeitura e governo estadual contribuirão com instalações físicas e materiais para as temporárias no estádio em Itaquera, mas os cerca de R$ 39 milhões que terão de ser gastos com itens como tendas, cabos óticos e aluguel de geradores deverão ficar a cargo do clube. O Corinthians busca parcerias para viabilizar as temporárias.

O problema é que o tempo está passando, no caso do Itaquerão, a Arena Corinthians, e de várias outras, e o atraso pode comprometer a qualidade de alguns sistemas e equipamentos que serão instalados. Segundo especialistas da área, por exemplo, são necessários 120 dias para instalar toda a infraestrutura de telecomunicações (antenas, cabos, roteadores e vários outros itens). Até agora, nenhum dos 12 estádios teve o sistema instalado.

PELA METADE - Há obras complexas por fazer, mas até intervenções simples estão atrasados. É o caso das obras no entorno do Beira-Rio, em Porto Alegre. Basicamente, é preciso fazer a pavimentação das vias, pequenas, mas ainda não foi feita sequer a licitação - o primeiro edital não teve interessados. Com isso, há o risco de a obra acabar durante a Copa (o prazo de execução é de quatro meses).

Há situações em que a obra prometida será entregue parcialmente. O principal exemplo é o do VLT entre Cuiabá e Várzea Grande, no Mato Grosso, projetado, entre outros argumentos, para atender a Arena Pantanal. Até a Copa, porém, só estarão concluídos 5,7 km dos 23 km do percurso.

O VLT de Cuiabá é sempre citado pelo ministro do Esporte, Aldo Rebelo, quando fala do legado da Copa. Ele argumenta que, não fosse o Mundial, tal obra só seria realizada daqui a 30 anos. Assim, terminado o Mundial restará observar quanto tempo vai levar que o VLT esteja totalmente concluído.

Agência Estado