22 de março de 2011

SEGURANÇA - COMANDO DA PM NOMEIA SOLDADO PARA SER CHEFE DE SEÇÃO.

SD PM Raiele Barbosa

      Um fato inédito na corporação policial militar. O comandante geral, José dos Reis Anastácio, nomeou na última semana, através da Portaria Nº 191/DRH/2011, o soldado Raiele Barbosa da Silva para ser chefe de uma seção estratégica da PM, a Assessoria de Comunicação, mais conhecida como PM-5, vinculada diretamente ao comando geral.
De acordo com o novo assessor de imprensa, que é formado em jornalismo pela Universidade Federal do Acre (UFAC), o comando está buscando valorizar os militares ressaltando o que eles podem ter melhor.
“Estou muito feliz com a nomeação. Sinto que estamos diante de um processo de meritocracia e uma nova postura no comando”, disse o assessor.
 O cargo de chefe da Assessoria de Comunicação da PM, designado a oficial superior, depois que o hoje deputado Major Rocha assumiu e foi exonerado a pedido do governo em 2007, foi considerado pelos oficiais como um castigo. Diversos oficias se revezaram em poucos meses. O cargo ultimamente estava sendo exercido pela capitã Débora que está participando de um curso militar fora do Acre.

Insatisfação

A nomeação mexeu com os brios de alguns oficiais que estão no Quartel do Comando Geral (QCG). De acordo com informações colhidas no interior do quartel, pelo menos dois oficiais estão questionando severamente a decisão do comando. Ao que tudo indica, isso parece não está preocupando o soldado.
“Não tenho essas informações sobre conspirações. O que sei é que estou à disposição do comando para trabalhar. Quando o comandante achar por bem me tirar, ele o fará. Até lá, sigo trabalhando”, finalizou o novo chefe de imprensa.
 
 
Fonte: a4demaio.blogspot.com

SAÚDE PÚBLICA - USINAS NUCLEARES NO BRASIL.

Complexo Angra dos Reis - Central Nuclear Almirante Álvaro Alberto


Usina nuclear em Angra Dos Reis - Rio de Janeiro, Brasil
 

A Central Nuclear Almirante Álvaro Alberto é formada pelo conjunto das usinas nucleares Angra 1, Angra 2 e Angra 3, sendo o resultado de um longo programa nuclear brasileiro que remonta à década de 1950 com a criação do CNPq liderado na época principalmente pela figura do Almirante Álvaro Alberto.

Potência
Em 1982 a Usina de Angra I, com 626 MWe, começou a operar. Muito criticada pela construção demorada e questões ambientais, a usina teve problemas de funcionamento intermitente nos primeiros anos, tendo melhorado substancialmente o desempenho depois. Em 2000 entrou em operação o reator da Usina de Angra II com 1350 MWe.
Atualmente, a energia nuclear corresponde a 3.3% do consumo do país (PRIS, 2007).
De 1985, quando entrou em operação comercial a usina de Angra I, até 2005 a produção acumulada de energia das usinas nucleares Angra I e Angra II somam 100 milhões de megawatts.hora (MWh).
Isso equivale à produção anual da usina hidrelétrica Itaipu Binacional ou ainda à iluminação do estádio do Maracanã por 150 mil anos. 100 milhões de megawatts.hora seriam suficientes para iluminar o Cristo Redentor por 1,8 milhão de anos; a Passarela do Samba (Sambódromo) por 28,9 mil anos, com os monumentos acesos 12 horas/dia nos 365 dias do ano. A produção acumulada de energia das usinas nucleares brasileiras seria suficientes, ainda, para abastecer por mais de 60 anos toda a iluminação pública da cidade do Rio de Janeiro ou o consumo do estado do Rio durante três anos. Nos próximos seis ou sete anos, as duas usinas poderão repetir este número, gerando uma média de 15 milhões de megawatts.hora/ano.
Embora acusada de oferecer um perigo ambiental na área, muitas vezes infundado, e por vezes acometida por problemas de má gestão e corrupção, a central nuclear deve ser aumentada com a construção de mais um reator, que foi comprado em 1995 e, desde então, armazenado a um custo elevadíssimo. A Eletronuclear procura um parceiro privado com US$ 1,8 bilhões para completar essa construção.
A Central de Angra gerida pela Eletronuclear gera 3000 empregos diretos e 10.000 indiretos no Estado do Rio de Janeiro.
Em países como EUA, com 110 usinas, e Alemanha, com 20 usinas, a produção de energia equivale a 20% do consumo. A França é, atualmente, o país em que a energia elétrica de origem nuclear responde pelo maior percentual da energia total, 80% do consumo do país e mais a exportação para a Alemanha de, aproximadamente, 20% do total da energia elétrica consumida por aquele país.
Existem hoje 441 reatores nucleares em operação em 31 países gerando eletricidade para aproximadamente um bilhão de pessoas e responsáveis por aproximadamente 17% da energia elétrica mundial. Em muitos países industrializados a eletricidade gerada por reatores nucleares representa a metade ou mais de todo o consumo. 32 usinas estão atualmente em construção. A energia nuclear tem um histórico de confiabilidade, ambientalmente segura, barata e sem emitir gases nocivos na atmosfera.

História

O Brasil já havia sido capaz de produzir urânio metálico em 1954 e já demonstrava forte interesse em desenvolver seu próprio programa nuclear e não apenas ser um mero fornecedor de minério bruto para a indústria nuclear internacional (o país tem as grandes reservas naturais de materiais nucleares, como o tório, encontrado na areia monazítica do litoral brasileiro).
No começo da década de 1960 o Brasil negociava com a França para adquirir um Reator Nuclear, porém as negociações não progrediram e, em 1965 o Brasil assinou um acordo com a Westinghouse dos EUA para obtenção do seu primeiro reator, o que aconteceu em 1971. Em 1976 foi assinado um acordo com a Alemanha para um total de 10 reatores.
No ano de 1986 entra em operação, finalmente, o reator nuclear construído pela Westinghouse, na usina de Angra I. Somente em 2002 a segunda usina nuclear - Angra II - construída com tecnologia alemã, entra em operação, garantindo que o Estado do Rio de Janeiro deixe de importar para agora exportar energia elétrica. Com os últimos acontecimento em 2001 que forçaram a imposição pelo Governo Federal de racionamento de energia em grande parte do país, o mesmo acenou, no ano de 2006 com a possibilidade da retomada das obras de contrução de Angra III ou mesmo da construção de outra usina hidrelética, opção esta que pode ser abandonada, segundo estudos, devido a possibilidade de enfrentamento de novos períodos de longa estiagem que forcem o racionamento de energia tornar a ser realidade no país.

Enriquecimento do urânio

O motivo básico que levou os militares a sonharem com o desenvolvimento da energia nuclear em território nacional, foi a pretensão de ter "seu próprio arsenal de bombas nucleares" (vede Serra do Cachimbo), e o abastecimento energético em todas as partes do Brasil, para não depender de hidrelétricas ou termoelétricas somente.
Desde o início do Programa Nuclear Brasileiro, sempre houve a suspeita da oposição política do governo de que os verdadeiros motivos do ato do presidente Geisel era de adquirir a tecnologia da bomba atômica.
É importante salientar que o governo brasileiro, por todo esse tempo, em nenhum momento assumiu publicamente que o Programa Nuclear estivesse interessado em qualquer tecnologia bélica como a da bomba atômica.
Ainda assim, devido ao incansável senso de investigação da imprensa da época, vários detalhes das operações militares vieram à tona, e que realmente revelava a existência do Programa Paralelo, que em muito foi mistificado pela própria imprensa, mas que tinha objetivos bem claros, a bomba. Quando o Brasil firmou o já mencionado Acordo com a Alemanha, estava estabelecido que a Alemanha cederia ao Brasil a tecnologia da construção da central nuclear, bem como o método de enriquecimento do urânio, um processo considerado de altíssimo nível tecnológico, e ponto chave do ciclo nuclear. Na época (e é assim até os dias atuais), eram conhecidos basicamente dois métodos de enriquecimento: por ultracentrifugação (usado por quase todos os países detentores de usinas nucleares) e por jet-nozzle, que estava em fase de desenvolvimento pela Alemanha. Como este país não tinha permissão da Comunidade Internacional para pesquisas neste campo, a Alemanha viu no Brasil uma excelente oportunidade, vendendo por um preço bem razoável, de instalar laboratórios para continuar suas pesquisas. E aí o Brasil cometeu seu maior erro.
Dezenas de laboratórios foram aqui montados, diversos equipamentos foram comprados, e milhares de pessoas foram treinadas para tentarem completar a pesquisa. Mas o que era suspeitado por muitos países acabou se confirmando: o processo por jet-nozzle era altamento complexo, e totalmente inviável para os fins que o Brasil desejava. Com isso, o Acordo perdia quase que a metade de suas vantagens.

Centro Experimental Aramar

O enriquecimento do urânio é um processo extremamente complexo, e ao mesmo tempo vital para o funcionamento de uma usina nuclear, uma vez que o combustível usado dentro dos reatores é o urânio enriquecido. O urânio, como é encontrado na natureza, é o U238, e depois de passar pelo processo de enriquecimento, é extraído o U235 que, depois de sintetizado com oxigênio, é encapsulado para ser comercializado e usado sob a forma de pastilhas. É aí então que entra o Programa Paralelo. Os militares, sob liderança do General Golbery do Couto e Silva, principal homem do presidente Ernesto Geisel, visou a criação de um complexo de pesquisa tecnológica que tivesse como objetivo desenvolver e controlar o processo de enriquecimento do urânio por ultracentrifugação, absolutamente clandestino e sem fiscalização internacional. Depois da comprovação do fracasso do processo vendido pela Alemanha, o então diretor-geral de Materiais da Marinha Maximiano da Fonseca iniciou a articulação das três Armas. Foi então criado o Centro Experimental Aramar, em Iperó, no interior do estado de São Paulo.
Conforme as instalações militares progrediam, o público investigava cada vez mais os reais objetivos de Aramar, e em 1986 a Marinha finalmente assumiu o fato de que o Complexo, além de pesquisar o processo de ultracentrifugação, também realizava pesquisas no campo de reatores nucleares de 50 Mwatts para serem instalados em submarinos nucleares. Conforme o contra-almirante Mario Cezar Flores, "O projeto Aramar será um centro de testes de propulsão, inclusive para o submarino nuclear, conforme tecnologia já aplicada em outros países, como a Inglaterra. Os testes com o reator do submarino movido a energia nuclear são feitos em terra." Muito antes, em 1982, os militares já anunciavam que haviam dominado por completo o conhecimento do processo de enriquecimento via ultracentrifugação. O Programa Paralelo começava a mostrar resultados.
Em fins de 1986, já no governo do presidente José Sarney, a imprensa novamente atacou publicando a descoberta de várias contas bancárias secretas do governo, assim como movimentações financeiras de altíssimos valores, sem registro de origem nem destino. Na mesma época, foi descoberto no sul do Pará uma base da Aeronáutica conhecida como Serra do Cachimbo, que continha perfurações de 320 metros de profundidade, revestidas de cimento, cuja finalidade nunca foi explicada de forma convincente pelos militares.
Um estudo feito pela Comissão de Acompanhamento da Questão Nuclear, da Sociedade Brasileira de Física, mostrou a semelhança dessas perfurações com as existentes no Nevada Test Site, nos Estados Unidos, Fat Man, bomba lançada sobre Nagasaki que liberou uma energia de 25 quilotons que são utilizadas para testes nucleares subterrâneos. Além de tudo isso, o Centro Tecnológico da Aeronáutica desenvolvia o projeto de um foguete brasileiro destinado, em princípio, a ser um veículo lançador de satélites, mas que poderia ser adaptado para carregar ogivas nucleares, partindo das já contruídas plataformas de lançamento de Natal e Alcântara.
Todos esses dados indicavam claramente que o Projeto Aramar estava perseguindo a idéia da Bomba Atômica impetuosamente. Conforme publicado pelo jornal O Estado de São Paulo, "a arma nuclear estratégica principal do Brasil seria um artefato de 20 a 30 quilotons (quatro a seis vezes mais poderoso do que o usado em Hiroshima), feito com plutônio e lançado por um imenso míssil de 16 metros de altura, 40 toneladas de peso, classe MRBM (Medium Range Ballistic Missile), capaz de cobrir cerca de 3 mil quilômetros transportando uma ogiva de guerra de mais de uma tonelada. É a versão militar do VLS/Veículo Lançador de Satélite, que o Instituto de Atividades Espaciais, de São José dos Campos, prepara..." Esta notícia jamais foi confirmada pelos militares. Mas também nunca foi desmentida. Mais importante que esses dados reveladores, era o fato de que os mais altos escalões das Forças Armadas eram favoráveis publicamente à bomba. Apesar de tudo isso, em nenhum momento os militares se expressaram com relação a este assunto. Em 1991, durante o governo Collor foram fechadas todas as instalações da Serra do Cachimbo, e o Complexo Teste da bomba Mike, primeiro artefato bélico à base de fusão nuclear
Aramar continua a existir com limitados recursos financeiros encaminhados pela Marinha. Aparentemente, com o fim do governo militar, toda a busca pelo poderio bélico que a tecnologia nuclear poderia trazer foi cessada. Ainda assim, aparentemente.

Não-Proliferação

O Brasil é signatário do Tratado de Não Proliferação Nuclear (Nuclear Non-Proliferation Treaty (NPT)) desde de 1998 como um estado não nuclear, mas já era signatário do Tratado de Tlatelolco desde 1968. De acordo com a constituição de 1988 renunciou ao desenvolvimento de armas nucleares e em 1994 a Agência Brasileira-Argentina para Contabilidade e Controle de Materiais Nucleares (ABACC) foi criada com as garantias da IAEA (Agência Internacional de Energia Atômica, International Atomic Energy Agency). Em 1996 tornou-se membro do Grupo de Fornecedores Nucleares. O Brasil não aceitou o Protocolo Adicional sobre as garantias com a IAEA.


Fonte:areaseg.com/

SAÚDE PÚBLICA - O QUE É UMA USINA NUCLEAR?




Que é uma Usina Nuclear

       Uma Usina Nuclear é uma instalação industrial empregada para produzir eletricidade a partir de energia nuclear, que se caracteriza pelo uso de materiais radioativos que através de uma reação nuclear produzem calor. Este calor é empregado por um ciclo termodinâmico convencional para mover um alternador e produzir energia elétrica.
As centrais nucleares apresentam um ou mais reatores, que são compartimentos impermeáveis à radiação, em cujo interior estão colocados barras ou outras configurações geométricas de minerais com algum elemento radioativo (em geral o urânio). No processo de decomposição radioativa, se estabelece uma reação em cadeia que é sustentada e moderada mediante o uso de elementos auxiliares, dependendo do tipo de tecnologia empregada.

Acidente nuclear
As instalações nucleares são construções muito complexas devido as diversas tecnologias industriais empregadas, e devido ao elevado grau de segurança que é adotado. As reações nucleares, por suas características, são altamente perigosas. A perda do controle durante o processo pode elevar a temperatura a um valor que leve a fusão do reator, e/ou ocorrer vazamento de radiações nocivas para o exterior, comprometendo a saúde dos seres vivos.


Lixo nuclear
A energia nuclear além de produzir uma grande quantidade de energia elétrica também produz resíduos nucleares que devem ser isolados em depósitos impermeáveis durante longo tempo. Por outro lado, os reatores das centrais nucleares não produzem gases tóxicos, que é a característica da combustão dos combustíveis fósseis.

   
Energia nuclear

 
 
Energia nuclear consiste no uso controlado das reações nucleares para a obtenção de energia para realizar movimento, calor e geração de eletricidade. Alguns isótopos de certos elementos apresentam a capacidade de, através de reações nucleares, emitirem energia durante o processo. Baseia-se no princípio (demonstrado por Albert Einstein) que nas reações nucleares ocorre uma transformação de massa em energia. A reação nuclear é a modificação da composição do núcleo atômico de um elemento, podendo transformar-se em outro ou em outros elementos. Esse processo ocorre espontaneamente em alguns elementos; em outros deve-se provocar a reação mediante técnicas de bombardeamento de nêutrons ou outras. Existem duas formas de aproveitar a energia nuclear para convertê-la em calor: A fissão nuclear, onde o núcleo atômico se subdivide em duas ou mais partículas, e a fusão nuclear, na qual ao menos dois núcleos atômicos se unem para produzir um novo núcleo. A fissão nuclear do urânio é a principal aplicação civil da energia nuclear. É usada em centenas de centrais nucleares em todo o mundo, principalmente em países como a França, Japão, Estados Unidos, Alemanha, Brasil, Suécia, Espanha, China, Rússia, Coreia do Norte, Paquistão e Índia, entre outros. A principal vantagem da energia nuclear obtida por fissão é a não utilização de combustíveis fósseis, não lançando na atmosfera gases tóxicos, e não sendo responsável pelo aumento do efeito estufa.

Os fatos históricos demonstram que as centrais nucleares foram projetadas para uso duplo: civil e militar. A primazia na produção de plutônio nestas centrais propiciou o surgimento de grandes quantidades de resíduos radioativos de longa vida que devem ser enterrados convenientemente, sob fortes medidas de segurança, para evitar a contaminação radioativa do meio ambiente. Atualmente os movimentos ecológicos têm pressionado as entidades governamentais para a erradicação das usinas termonucleares, por entenderem que são uma fonte perigosa de contaminação do meio ambiente.

As novas gerações de centrais nucleares utilizam o tório como fonte de combustível adicional para a produção de energia ou decompõem os resíduos nucleares em um novo ciclo denominado fissão assistida. Os defensores da utilização da energia nuclear como fonte energética consideram que estes processos são, atualmente, as únicas alternativas viáveis para suprir a crescente demanda mundial por energia ante a futura escassez dos combustíveis fósseis. Consideram a utilização da energia nuclear como a mais limpa das existentes atualmente.

Energia de fusão

O emprego pacífico ou civil da energia de fusão está em fase experimental, existindo incertezas quanto a sua viabilidade técnica e econômica. O processo baseia-se em aquecer suficientemente núcleos de deutério até obter-se o estado plasmático. Neste estado, os átomos de hidrogênio se desagregam permitindo que ao se chocarem ocorra entre eles uma fusão produzindo átomos de hélio. A diferença energética entre dois núcleos de deutério e um de hélio será emitida na forma de energia que manterá o estado plasmático com sobra de grande quantidade de energia útil.
A principal dificuldade do processo consiste em confinar uma massa do material no estado plasmático já que não existem reservatórios capazes de suportar a elevada temperatura. Um meio é a utilização do confinamento magnético.
Os cientistas do projeto Iter, do qual participam o Japão e a União Européia, pretendem construir uma central experimental de fusão para comprovar a viabilidade econômica do processo como meio de obtenção de energia.


Bomba atômica
 
 

As bombas nucleares se fundamentam na reação de fissão nuclear explosiva.
Na madrugada do dia 16 de julho de 1945, ocorreu o primeiro teste nuclear da história, realizado no deserto de Alamogordo, Novo México. O segundo empregado pela primeira vez para fins militares durante a Segunda Guerra Mundial foi na cidade japonesa de Hiroshima e o terceiro na cidade de Nagasaki, esses ultimos matando a totalidade dos habitantes entre os quais a maioria jovens e crianças indo as escolas.
As bombas termonucleares (Bombas H) são mais potentes e se fundamentam em reações de fusão do hidrogênio ativadas por uma reação de fissão prévia. A bomba de fissão é o ignitor da bomba de fusão devido à elevada temperatura para iniciar o processo da fusão.


Fonte: areaseg.com


SAÚDE PÚBLICA - USINAS NUCLEARES, O SÍMBOLO DA MORTE.


A humanidade deveria banir da face da Terra essa desgraça, mas ao invés disto, os especialistas criam “protocolos de segurança” e inauguram uma nova usina de morte.



              Recentemente acompanhamos a tragédia causada por um terremoto seguido de tsunami no celio_pezzaJapão. Milhares de mortos, cidades destruídas, desabrigados, uma multidão de perdidos andando sem rumo pelas ruas destruídas, cenas que tiram lágrimas dos mais insensíveis dos seres. Os japoneses assumiram que foi a maior tragédia desde a explosão das bombas atômicas nos dias 6 e 9 de agosto de 1945 nas cidades de Hiroshima e Nagasaki. A natureza se mexeu um pouco e mostrou ao mundo toda a fragilidade do ser humano e do sistema.
Após a grande onda que devastou parte do Japão, veio o pior, na forma da ameaça de vazamento radioativo das usinas nucleares danificadas. Eu pessoalmente não entendo como um país que já sofreu os efeitos de explosões nucleares, que já sentiu em várias gerações a desgraça de uma nuvem radioativa, permite a construção de usinas nucleares em seu território.
A humanidade deveria banir da face da Terra essa desgraça, mas ao invés disto, os especialistas criam “protocolos de segurança” e inauguram uma nova usina de morte.
Até quando o ser humano vai fazer este estúpido culto à desgraça? Por que não “cai a ficha”? Será que este mundo tem que ser destruído para depois lamentarmos e colocarmos a culpa em alguém? Para que serve uma ONU, para que servem reuniões de cúpulas de países desenvolvidos? Para que serve tudo isto se a tragédia humana continua no seu rumo direto ao precipício? Por que não dão um basta em todas as usinas nucleares do mundo? Dizem que o pior cego é aquele que tem olhos e não vê. Concordo e declaro que o Homem não quer ver, portanto é o pior cego! Podem os nossos governantes destruir o mundo enquanto assistimos e lamentamos? Temos que nos mobilizar e exigir um basta já nas usinas nucleares, independente dos argumentos dos especialistas fazedores de normas, estudos técnicos e manuais de segurança.
Uma nuvem radioativa não escolhe países, raças, credos e cores. Uma vez libertada, ela vai ao sabor dos ventos olhando para nós, pobres idiotas que tiveram a petulância de se declarar capazes como deuses, de estar no controle da situação. Nós não estamos no controle! Na verdade somos tolos, arrogantes e talvez não merecedores de um planeta tão rico e bom como o que por ora temos.
Vimos que esta semana começou um movimento na Europa, com o povo saindo nas ruas exigindo a imediata paralisação de todas as usinas nucleares. Alemanha, Suíça, França e até na Rússia tivemos manifestações contra as usinas. Aqui no Brasil, é hora de abandonarmos de uma vez por todas esta insanidade e pararmos Angra 3 e todos os investimentos em usinas nucleares.
Faço um apelo a todos os políticos, empresários, artistas, estudantes, comerciantes, enfim todos os homens de bem deste país, para levantarmos esta bandeira e pressionarmos de todas as formas o governo federal para dar um basta no programa nuclear. Quem sabe, virá do Brasil o exemplo a ser seguido pelo mundo e consigamos deter esta política inconsequente. Tenham a certeza de que as futuras gerações agradecerão e seremos lembrados como aqueles que um dia ajudaram a salvar o planeta.


Por Célio Pezza


Fonte:bagarai.com.br/

ECONOMIA - CLASSE C DOMINA O PAÍS COM MAIS DE 101 MILHÕES DE PESSOAS.

 
Mais de 19 milhões de brasileiros saíram das classes E e D, em 2010.

 
           As classes D e E estão diminuindo no Brasil: cerca de 19 milhões de brasileiros migraram para a classe C em 2010, que passou a ser a maior do país, com mais de 101 milhões de pessoas, representando 53% da população. É o que aponta O Observador 2011, pesquisa encomendada pela Cetelem BGN à IpsosPublic Affairs.
Com isso, abrem-se novas oportunidades no mercado de crédito, segundo o presidente da Cetelem BGN, Marcos Etchegoyen, que analisa a mudança da pirâmide social que, hoje, é como um losango: tem 25% da população nas classes DE (47,9 milhões) e uma classe C mais ampla que as classes AB (42,19 milhões, 21% da população) e DE somadas.
A pesquisa indica também que o brasileiro está otimista com o país e para o ano de 2011, que espera mais crescimento (60%), mais consumo (53%), mais crédito (52%) e o PIB em alta (39%). As classes DE, por sua vez, se dizem "entusiasmadas" com o Brasil de hoje.
O contentamento geral com o país está em elevação: o Brasil foi o mais bem avaliado em 2010 entre os 13 países em que a pesquisa é realizada, ressalta o vice-presidente da empresa, Miltonleise Carreiro Filho.
Mais de 50% dos brasileiros acreditam que o padrão de vida, a situação financeira, a capacidade de compras para o lar e os investimentos vão crescer em 2011.

Renda média
De acordo com a pesquisa, 2010 foi um ano de grande aumento da renda média dos brasileiros de todas as classes e regiões, uma alta que se mostrou mais acentuada nas classes D-E, cuja renda familiar média declarada pelos pesquisados é de R$ 809,00. Esse valor é 48,44% maior do que em 2005, ano do início da pesquisa no país (R$ 545,00).
Com mais renda, os gastos médios também aumentaram de 2009 para 2010, como indicam os exemplos abaixo:
Supermercado: R$ 375,00
Energia elétrica: R$ 74,00
Aluguel: R$ 299,00
Remédios: R$ 88,00
Transporte coletivo: R$ 71,00
Água e esgoto: R$ 40,00
Condomínio: R$ 50,00
Vestuário: R$ 198,00
Prestações: R$ 184,00
Lazer: R$ 113,00
Educação: R$ 274,00
Convênio Médico: R$ 127,00
Previdência Privada: R$ 123,00


Além do aumento dos gastos com seguros, previdência privada, aluguel, vestuário e convênios médicos, outros dados chamam a atenção, como, por exemplo, o fato de que, em todas as regiões, o gasto médio com telefone fixo foi superior ao do telefone celular.

Meios de pagamento

O Observador 2011 indica que o brasileiro pretende pagar a maioria dos bens que vai adquirir em 2011 à vista, embora em 2010 já tenha aparecido uma tendência maior de financiamento de itens de maior valor como propriedades, carros e motos.

No ano passado, mais de 60% das compras de carros, geladeiras, fogões e televisores, por exemplo, foram financiadas.

A pesquisa aponta que 79% dos pesquisados pretendem economizar mais em 2011, mas 48% também pretendem gastar mais neste ano.

Internet e Consumo
O acesso à internet deu um salto em 2010 e 41% dos brasileiros maiores de 16 anos (mais de 58 milhões de pessoas) utilizam a rede, que em geral, é utilizada para obter informações sobre compras que serão realizadas depois em lojas. Isso ocorre, em especial, nas aquisições de serviços e produtos como televisores, vídeos, HiFi, lazer, viagens e itens culturais.

Em 2010, 20% da população indicou já ter feito compras virtuais, com o crescimento dos pagamentos com boleto bancário e depósitos bancários. Os que optaram pelo uso de cartões de crédito buscavam parcelamento do pagamento.



Fonte: economiasc.com

SEGURANÇA - COLUNISTA DA VEJA COMENTA NOVAMENTE SOBRE A PEC 300 E A SITUAÇÃO DA SEGURANÇA PÚBLICA.


 PEC-300: policiais e bombeiros, responsáveis por nossa segurança não ganham o suficiente para dar segurança a suas famílias


Policiais militares e bombeiros: o salário baixo é só um dos problemas


          Amigos, venho recebendo centenas de mensagens de policiais militares e bombeiros de todo o país agradecendo o acompanhamento que tenho feito da tramitação, no Congresso, da Proposta de Emenda Constitucional nº 300, de 2008 – a chamada PEC-300 –, que propõe uma considerável melhoria salarial nos salários desses profissionais.

Em primeiro lugar, gostaria de dizer a todos os que me enviam comentários elogiosos e aos amigos do blog que não faço favor algum com isso. O assunto é importante, interessa à sociedade e a centenas de milhares de servidores. É, portanto, minha obrigação interessar-se por ele.

Em segundo lugar, preciso esclarecer que defendo, com toda convicção, a necessidade de uma profunda, radical mudança para melhor na situação dos policiais militares e bombeiros, e que não se limita a salários: deve também abranger melhores armas, equipamentos, fardamentos e veículos, melhores instalações, formação e aperfeiçoamento contínuos – e, claro, avaliações periódicas de desempenho, para premiação e, também, eventuais punições.

A PEC-300, portanto, é pouco.
É possível, como alega o governo federal, que arcaria com grande parte dos custos da implantação da medida, que os cofres públicos não resistam à sua implantação.

Ainda assim, a PEC-300 é uma oportunidade de ouro, imperdível, para que o governo federal e os governos estaduais finalmente parem de driblar a realidade dificílima da segurança pública no Brasil, parem de fingir durante as campanhas eleitorais que essa é sua prioridade 1 – para logo depois ser esquecida – e comecem a agir.

Começando pelos pés de barro de todo o sistema: a grande maioria dos responsáveis pela segurança pública de todos nós não ganha o suficiente para dar segurança a suas próprias famílias.

Como exigir que sejam eficientes, corajosos e incorruptíveis?

Uma coisa, porém, precisa ficar clara, claríssima: como oportunamente lembraram leitores da coluna, é inadmissível o exercício de pressões indevidas, como ameaças a parlamentares, em favor da aprovação da PEC. E também é inadmissível o recurso à greve: corporações armadas pelo Estado não podem fazer greve de forma alguma. Greves de policiais são ilegais, inconstitucionais e devem ser combatidas e, se for o caso, reprimidas com o uso das Forças Armadas.



Fonte:

SEGURANÇA - PEC-300: EMENDA QUE AUMENTA O SALÁRIO DE PMs e BMs, CONTINUA MOBILIZANDO DEPUTADOS.


 
         Amigos, como já escrevi anteriormente, há temas em andamento que, por sua relevância, procuro acompanhar com mais frequência, mostrando sua evolução aos leitores da coluna.
Venho fazendo isso com a crescente pressão de deputados de diferentes partidos, inclusive da base do governo, para que o presidente da Câmara, Marco Maia (PT-RS), coloque em votação – já em segundo turno, depois do que a matéria segue para o Senado – a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) nº 300, de 2008, que equipara os salários dos policiais militares e bombeiros de todos os Estados ao que recebem os PMs do Distrito Federal, os mais bem pagos do país.Se aprovada pelo Congresso, a PEC faria com que um PM em início de carreira no Rio de Janeiro, por exemplo, pulasse dos menos de 1.500 reais que embolsa por mês, incluindo gratificações, para cerca de 4 mil reais. A Câmara aprovou a proposta, em primeiro turno de votação, em julho do ano passado por avassaladores 349 votos a zero.

Custo para o Tesouro: 40 bilhões de reais

Como já procurei mostrar em posts anteriores, a PEC 300, à qual foram juntadas propostas semelhantes ou afins de outros deputados, cria um fundo de 12 bilhões de reais com percentagens de impostos federais para bancar os custos iniciais da implementação do aumento. Dispõe ainda que caberá ao governo federal complementar os novos salários dos PMs e bombeiros enquanto os Estados, encarregados da segurança pública pela Constituição, não puderem assumir a despesa. Isso tudo, calcula-se, representará um custo de 40 bilhões de reais para o Tesouro.

O pinga-pinga de deputados solicitando formalmente à Mesa da Câmara que se inclua a PEC 300 na Ordem do Dia da Casa – para discussão e votação – é quase diário.

A pressão dos deputados para votarTrês deputados haviam apresentado requerimento no dia 10 do mês passado: dois da oposição – Andreia Zito (PSDB-RJ) e Romero Rodrigues (PSDB-PB) – e um da chamada “base aliada” do governo, Arnaldo Faria de Sá (PTB-SP), autor original da PEC. A eles juntaram-se no dia 17 mais dois deputados aliados do governo, Doutor Ubiali (PSB-SP) e Nilda Gondim (PMDB-PB). Na dia seguinte, pingou mais um requerimento, de outro aliado, Otoniel Lima (PRB-SP). Mais à frente, outros dois, o do governista Aguinaldo Ribeiro (PP-PB) e do oposicionista Sandro Alex (PPS-PR). Na semana passada, mais quatro, dois governistas – André Moura (PSC-SE) e Oziel Oliveira (PDT-BA) – um da oposição, Francisco Francischini (PSDB-PR), e o supostamente independente Roberto Lucena (PV-SP).

Essa mobilização, que tende a aumentar, aperta os parafusos do presidente da Câmara, aliado do governo, num período em que a presidente Dilma anuncia profundos cortes no Orçamento para fazer frente à disparada da inflação.

O Planalto quer que Maia empurre o quanto puder com a barriga a data da decisão em segundo turno, mas, como se tem visto, cresce a cada dia o número de requerimentos para que se vote logo a PEC, e o presidente da Câmara tem limites para fingir que não existe essa pressão.



Fonte:


        

SAÚDE - DILMA LANÇA PROGRAMAS DE COMBATE AO CÂNCER.



          A presidenta Dilma Rousseff lançou hoje (22), em Manaus, os programas de combate ao câncer de mama e de colo de útero, por meio dos quais o governo investirá cerca de R$ 1,25 bilhão para desenvolver ações entre 2011 e 2014. Durante a cerimônia no Amazonas, ela afirmou que, a partir de agora, começará a viajar pelo país para fazer o lançamento dos programas governamentais. “O Brasil não está em Brasília. Está nas 27 unidades da Federação.”, destacou Dilma.
De acordo com a presidenta, as mulheres brasileiras devem ter a mesma oportunidade que ela teve para fazer o diagnóstico precoce e o tratamento adequado do câncer. “Sou uma beneficiada pela prevenção. Tive câncer e, por ter sido detectado no princípio, houve a possibilidade de cura. Quero que todas as mulheres tenham a mesma oportunidade.”
O Programa Nacional de Controle do Câncer de Mama terá investimento de R$ 867,3 milhões. Um dos seus objetivos é garantir a ampliação do acesso aos exames de diagnóstico do câncer de mama a todas as mulheres, tendo como público-alvo aquelas com idade entre 50 e 69 anos.
O câncer de mama é o que mais causa morte entre a população feminina, segundo dados do Ministério da Saúde. Além de expandir a cobertura de mamografia, o programa buscará aumentar a proporção de mulheres diagnosticadas com câncer que começam o tratamento em, no máximo, 60 dias. O governo vai ampliar 50 centros de referência para confirmação do diagnóstico, com investimentos de cerca de R$ 81,2 milhões nos próximos quatro anos.
Ao falar sobre os centros de referência, Dilma convocou os governadores e os prefeitos para trabalhar com o governo federal, a fim de garantir que os serviços sejam prestados de maneira eficiente. “Fazer o centro de referência é muito importante. Sabemos que o sistema [público de saúde] tem falhas e a minha função e dos meus ministros é detectá-las e estar atentos a elas. É nossa responsabilidade e quero a parceria com os governos dos estados e municípios para cumpri-la”.
O Programa Nacional de Controle do Câncer de Colo do Útero terá à disposição R$ 382,4 milhões . Ele visa a ampliar a oferta de ações de prevenção, diagnóstico e tratamento do câncer de colo do útero. Este tipo de câncer está em quarto lugar entre os que mais matam as mulheres.
A ampliação da rede especializada, o aumento no controle de qualidade dos exames nos laboratórios, a capacitação profissional e os serviços de saúde de referência para o diagnóstico e tratamento das lesões precursoras, aquelas que evoluem para o câncer, estão entre as ações previstas pelo programa. O governo também vai estabelecer linhas de financiamento para estruturação de laboratórios nas regiões Nordeste e Norte.
Dilma afirmou que escolheu o Amazonas para lançar o programa porque a Região Norte concentra grande número de casos de câncer de colo de útero. A cerimônia ocorreu no Teatro Amazonas e teve a presença de várias cantoras, atrizes e esportistas.


Fonte: Agência Brasil

POLÍTICA - FORTALEZA PROÍBE CARROS DE SER "DISCOTECA SOBRE RODAS".


Capital do Ceará veta uso de caixas de som externas. Aparelhos podem ser apreendidos sem a verificação do nível de decibéis.


     O uso de som automotivo, conhecido como "paredão de som" no Ceará, está proibido em Fortaleza. Começou a vigorar hoje na capital cearense uma lei municipal que proíbe o uso do equipamento, que transforma o carro em uma "discoteca sobre rodas", dispensando a necessidade de um fiscal ter de medir o nível de decibéis emitido antes de fazer uma apreensão.
A chamada "Lei do Paredão" visa coibir a utilização de caixas acústicas externas não apenas em vias, praças e demais logradouros públicos. A proibição se estende também a espaços privados de livre acesso ao público, como postos de combustíveis e estacionamentos.
O gerente de licenciamento da Secretaria Municipal de Meio Ambiente (Semam), Júlio César Costa, explica que agora não será mais necessário medir o nível de pressão sonora com o decibelímetro. “O problema de usar o aparelho é que o proprietário desligava o som usando o controle remoto quando notava a presença do fiscal, impedindo o flagrante”. A partir de agora, para ser apreendido, basta o equipamento estar funcionando.
Com a nova legislação, além dos fiscais da Semam, o cumprimento da lei poderá ser garantido pela Companhia de Polícia Militar Ambiental (CMPA), pela Autarquia Municipal de Trânsito, Serviços Públicos e de Cidadania de Fortaleza (AMC) e Guarda Municipal.
Nesta quarta, o titular da Semam, Deotado Ramalho, e o vereador Guilherme Sampaio (PT) – autor do projeto transformado em lei – irão se reunir para discutir as questões jurídicas em torno da apreensão dos equipamentos. Agora, eles querem evitar o acúmulo dos "paredões de som" nos prédios da Prefeitura Municipal de Fortaleza.Atualmente, 120 paredões que não foram resgatados por seus donos se encontram na sede da Guarda Municipal. “Queremos estudar uma forma de dar celeridade no processo de liberação e doações desses equipamentos”, afirma Júlio César.


Proibição em todo Estado
Na Assembleia Legislativa do Ceará, o deputado Dedé Teixeira (PT) apresentou projeto de lei que modifica a Lei do Silêncio, de 2005, para ampliar a proibição dos paredões de som a todos os municípios do Estado.
Segundo o petista, as alterações propostas visam deixar mais clara a proibição dos paredões de som. “Em municípios vizinhos a Fortaleza ou no Interior permanecem as reclamações da sociedade por sofrer com a poluição sonora. Dessa forma, queremos ampliar o benefício dessa legislação local para todo o Estado”, disse.
Já no Congresso Nacional tramita projeto do deputado federal cearense Artur Bruno (PT), que quer incluir o tema na pauta da Câmara dos Deputados e expandir a lei para todo o Brasil.


Fonte:ultimosegundo.ig

ENTRETENIMENTO - OS PERSONAGENS DA SÉRIE CHAVES, 40 ANOS DEPOIS.


             Quarenta anos após a estreia de Chaves na televisão do México, a BBC Mundo entrevistou os atores principais da série para descobrir o paradeiro de Chiquinha, Quico, Seu Madruga e companhia.
O sucesso da série acabou transformando Roberto Gómez Bolaños, o Chaves, em um símbolo da TV mexicana. Aos 82 anos, ele continua trabalhando, escrevendo artigos e adaptando roteiros, goza de boa saúde apesar de ter uma certa dificuldade para caminhar, segundo seu filho, Roberto Gómez Fernández.
Bolaños vive na Cidade do México com sua esposa, Florinda Meza – a Dona Florinda, também personagem da famosa série.
Ele também está supervisionando a criação de um desenho em 3D sobre o Chapolin Colorado, outro de seus personagens de sucesso, que deve estrear em 2012.

A atriz que interpretava Chiquinha já gravou 17 álbuns infantis

María Antonieta de las Nieves, de 60 anos, continua interpretando Chiquinha, em seu próprio show, que apresenta em cidades pela América Latina e Estados Unidos.
Ela também participou de algumas novelas no México e em outros países, além de ter gravado 17 álbuns infantis como Chiquinha.

Comentador esportivo
Assim como Chiquinha, Carlos Vilagrán, de 67 anos, vem se apresentando como Quico em países como Peru, Colômbia e Argentina. Ele também trabalha como comentador esportivo na imprensa mexicana.
Há anos ele trava uma disputa com Bolaños para interpretar o personagem no México, já que ele tem os direitos autorais da série no país.
A atriz Florinda Meza, de 63 anos, - a Dona Florinda - tem trabalhos como diretora e produtora de peças de teatro e novelas.
Ela se casou com Bolaños em 2004 e juntos protagonizaram a peça 11 y 12, que foi apresentada em vários países da América Latina.

Edgar Vivar, o S. Barriga, vai participar de um projeto no Brasil

Durante a entrevista à BBC, o ator Edgar Vivar, o seu Barriga, contou que perdeu peso e que tem dificuldade a convencer o público de que ele consegue interpretar outros personagens.
Já atuou em filmes e novelas e, atualmente, está estudando português para um projeto no Brasil.
O ator Rubén Aguirre que interpretava o professor Girafales está fora da vida pública desde 2007, quando sofreu um acidente de carro.
Um dos personagens mais queridos da série, Ramón Valdés – o seu Madruga, morreu em 1988. A atriz espanhola Angelines Fernández – a Bruxa do 71 – faleceu em 1994, aos 71 anos.



Fonte: BBC Brasil

ECONOMIA - GOOGLE É A MARCA MAIS VALIOSA DO MUNDO; BRADESCO LIDERA NO BRASIL.



O Google superou o Walmart e tornou-se a marca mais valiosa do mundo, segundo estudo anual da consultoria Brand Finance. A empresa brasileira mais bem colocada foi o Bradesco, que ficou em 28º.

Das dez marcas mais valiosas, cinco são de empresas que atuam na área de tecnologia. As companhias norte-americanas também são maioria com nove entre as dez primeiras.

Brasil: bancos são os maiores
Entre as brasileiras, o setor bancário é destaque. O Bradesco é a marca nacional mais valiosa (US$ 18,7 bilhões) e ocupa a 28º lugar na lista geral. Em seguida, vem o Itaú (US$ 16,6 bilhões), na 41ª posição geral, e o Banco do Brasil (US$ 9,5 bilhões), 95º.

A Petrobras aparece em 106º (US$ 8,7 bilhões), seguida pela Oi (US$ 5 bilhões), na 190º posição. As demais brasileiras no estudo são: Vivo (US$ 4,3 bilhões), Vale (US$ 3,7 bilhões), Pão de Açúcar (US$ 2,7 bilhões), Eletrobras (US$ 2,5 bilhões) e Natura (US$ 2,3 bilhões).

Coca-Cola cai no ranking
Entre as empresa que perderam posições, a Coca-Cola (US$ 25,8 bilhões) caiu do 3º para 16º lugar, ficando pela primeira vez fora da lista das dez maiores marcas.

A petrolífera britânica BP, que no ano passado teve a sua imagem aranhada por um gigantesco vazamento na costa dos Estados Unidos, caiu 51 posições e ficou em 104º lugar (US$ 8,7 bilhões).

Saiba mais sobre o estudo
O levantamento das mais valiosas do mundo teve início em 2007. Na primeira edição, foram listadas 250 empresas. A partir de 2008, o estudo foi ampliado e começou a trazer 500 empresas.


Fonte :Gazetaweb

SEGURANÇA - POLICIAIS CIVIS DO MARANHÃO ENTRAM EM GREVE POR TEMPO INDETERMINADO.



Os policiais civis do Maranhão iniciaram nesta terça-feira uma greve por tempo indeterminado. O sindicato representativo da categoria informou que 30% do efetivo foi mantido nas atividades. Os agentes reivindicam aumento salarial de 20% e repasse da inflação referente aos últimos dois anos, além de pagamento de gratificações atrasadas. Uma paralisação de advertência já tinha sido realizada no último dia 15.

Nesta última segunda, os sindicalistas e representantes do governo maranhense se reuniram. O Executivo apresentou proposta de reajuste escalonado de 5%. Uma assembleia vai definir se a sugestão será aceita. De acordo com site "Imirante", os policiais civis estão concentrados em frente ao Plantão Central (delegacia) em São Luís, com faixas e cartazes de protesto. Até o momento, nenhum incidente foi registrado.



Fonte: SRZD

CIÊNCIA - ESTUDO GENÉTICO INDICA QUE SER HUMANO MODERNO SURGIU NO SUL DA ÁFRICA.


                      Um kalahari do sul da África (Foto: AP)

     Grupos africanos ainda mantêm a maior diversidade genética


            Um novo estudo genético entrou na discussão sobre as raízes da humanidade, fortalecendo a versão de que o ser humano moderno surgiu no sul da África e não no leste do continente, como indicam pesquisas e descobertas anteriores.
Em um artigo divulgado na publicação científica Proceedings of the National Academy of Sciences, os pesquisadores americanos sustentam que o sul africano provavelmente ofereceu melhores condições para o surgimento do ser humano moderno.
"A África é apontada como o continente de origem de todas as populações humanas modernas. Mas os detalhes da pré-história e da evolução humana na África permanecem obscuros devido às trajetórias complexas de centenas de populações distintas", afirma o estudo.
A coautora do estudo Brenna Henn, da Universidade de Stanford, na Califórnia, disse à BBC que a equipe encontrou uma "diversidade (genética) enorme" entre as populações caçadoras e coletoras da África – mais que entre as sedentárias, baseadas na agricultura.
Tais populações eram altamente estruturadas e relativamente isoladas umas das outras, provavelmente retendo grandes variações genéticas entre si, afirmou.
"Analisamos os padrões de diversidade genética entre 27 populações africanas atuais, e percebemos um declínio de diversidade que começa de fato no sul da África e progride à medida que a análise caminha em direção ao norte do continente", contou Henn.

Marco

Os modelos usados pela equipe são consistentes com a perda de variedade genética que ocorre quando um número muito pequeno de indivíduos estabelece uma nova população a partir de uma população original mais numerosa.
"As populações no sul da África têm a maior diversidade genética de qualquer população de que temos notícia", afirmou a pesquisadora. "Isso sugere que esta pode ter sido a melhor região para dar origem aos humanos modernos."
O paleontólogo Chris Stringer, do Museu de História Natural de Londres, que não faz parte da equipe que elaborou o estudo, disse que a pesquisa é um "marco" no seu campo de pesquisa.
"É um marco, que conta com muito mais dados sobre os grupos de caçadores e coletores que qualquer outro, mas eu continuo cauteloso em apontar um local de origem (para os primeiros humanos)", afirmou.

‘Jardim do Éden’

O professor discorda da visão de que tenha havido uma espécie de "Jardim do Éden" a partir do qual a humanidade evoluiu.
"Diferentes populações da África antiga provavelmente contribuíram com os genes e o comportamento que formam o ser humano moderno."
Stringer explicou que, embora a ocorrência de grupos caçadores e coletores seja bastante restrita atualmente, pinturas rupestres atribuídas a esses grupos sugerem que no passado eles se espalhavam por uma área muito maior.
"O novo estudo sugere que os genes dos Khomani (grupo étnico do sul da África), dos Biaka (da África Central) e dos Sandawe (do leste) parecem ser os mais diversos, e por conseqüência estas são as mais antigas populações de Homo sapiens", argumenta.
"É mais provável que os grupos sobreviventes de caçadores e coletores sejam hoje restos localizados de populações que em outras épocas se distribuíam por toda a África subsaariana há 60 mil anos", afirmou o paleontólogo.


Fonte: BBC News

POLÍTICA - EM SP, KASSAB LANÇA PSD E ADMITE APROXIMAÇÃO COM DILMA.



Prefeito afirmou que a saída do DEM foi motivada por conta do partido ir 'sempre contra o Planalto'.


O prefeito de São Paulo Gilberto Kassab lançou na capital paulista o Partido Social Democrático (PSD) ao lado do vice-governador Guilherme Afif Domingos. Em um ato político na Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp), nesta segunda-feira (21), Kassab admitiu que a criação do novo partido simboliza uma aproximação com a presidenta Dilma Rousseff. “Essa aproximação sempre existiu e essa é a razão da minha saída do DEM. Eu me sinto desconfortável num partido que quer votar sempre contra porque é contra. Acima dos partidos vêm os interesses do País.”
O prefeito afirmou que estará a favor dos projetos que acredita “ser o melhor para o País” e que torce para que Dilma faça um bom governo. O vice-governador de São Paulo, que está encarregado de elaborar o estatuto do partido, também apontou que o nascimento do PSD o aproxima do Planalto. “Não nascemos para ser contra. Nascemos para ser a favor do desenvolvimento brasileiro”.

Kassab voltou a afirmar que não deixará a oposição, uma vez que o partido é independente no âmbito nacional. Já na esfera estadual, o prefeito ressaltou que manterá o compromisso com o PSDB e o governo de Geraldo Alckmin (PSDB). Ele classificou a aliança com os tucanos de “indestrutível”. “Somos aliados até o final da gestão (Alckmin)”. “O partido não pode nascer aprisionado, exigindo que compromissos sejam desfeitos”, justificou.

Negando que o partido tenha sido criado com o objetivo de se fundir ao PSB de Eduardo Campos ou ao PMDB de Michel Temer - os dois partidos que fizeram o convite -, o prefeito disse que o partido veio para ficar. “Essa é a largada de um partido que veio para ficar, não veio para fazer a fusão, veio para disputar as eleições de 2012, sozinho ou coligado (a outros partidos).”

Um correligionários de Kassab, Cláudio Lembo destacou que o partido tem novas diretrizes. “Não trazemos os defeitos do passado, dos partidos pré-existentes”, pontuou.


Nesta segunda-feira, diversos deputados federais, prefeitos e vereadores assinaram a lista de filiação do PSD. Entre eles, o ex-governador Cláudio Lembo, a deputada federal Rita Passos, o deputado federal Walter Ihoshi, o deputado federal Milton Vieira, o deputado federal Guilherme Campos, o deputado federal Junji Abe, o deputado federal Marcelo Aguiar, o deputado federal Eleuses Paiva, vereador e secretário municipal Marcos Cintra, o deputada federal Zulaiê Cobra, o deputado federal Jorginho Maluly, entre outros.

O deputado Protógenes Queiroz (PC do B) também esteve presente no ato na Assembléia mas afirmou que foi apenas para prestigiar o prefeito. O recém-eleito deputado afirmou uma filiação ao PSD aconteceria somente se fosse “candidato a prefeito”.

Ontem, no primeiro evento do novo partido cinco deputados federais da Bahia e dezena de prefeitos anunciaram que se filiarão ao partido de Kassab.

Protesto

Durante os 3 minutos iniciais do evento, manifestantes protestaram contra o aumento da tarifa de ônibus, que subiu de R$ 2,70 para R$ 3. Cerca de 20 estudantes ergueram faixas e aos gritos, pediram ao prefeito que negociasse o valor da tarifa. O Movimento Passe Livre apoiado pelo PT e outro partidos da oposição em São Paulo, vem organizando vários protestos contra o prefeito.

Hoje, a pesquisa Datafolha divulgada hoje mostra que o aumento da tarifa contribuiu para a piora no desempenho da aprovação da gestão Kassab. Na pesquisa, o governo de Kassab foi avaliado como ruim ou péssimo por 43% dos entrevistados. A taxa anterior, medida em novembro de 2010, era de 31%.



Fonte:ultimosegundo.ig

POLÍTICA - MAIS DE 1,4 MI CORREM O RISCO DE TER TÍTULO CANCELADO.




O prazo para que os eleitores regularizem sua situação eleitoral vai até o dia 14 de abril. Segundo o TSE (Tribunal Superior Eleitoral), entre os eleitores que faltaram nos três últimos pleitos, 1.443.172 ainda não regularizaram sua situação eleitoral.
Apenas 29.662 procuraram os cartórios até esta segunda-feira para evitar o cancelamento do título.
Se um eleitor deixou de votar no primeiro e no segundo turno de uma mesma eleição, já serão contadas duas eleições para efeito de cancelamento. Além disso, poderão ser contadas faltas às eleições municipais, eleições suplementares, referendos e plebiscitos.
Segundo o TSE, não serão computadas as eleições que tiverem sido anuladas por determinação da Justiça.


Regiões

Na região Sudeste, São Paulo lidera o número de títulos regularizados, com 6.019. Minas Gerais aparece em segundo lugar, com 5.280 eleitores em situação regularizada.
Na região Centro-Oeste, o Estado de Goiás é o que obteve maior número de títulos regularizados, seguido do Mato Grosso do Sul. Foram regularizados 1.177 e 359 títulos, respectivamente. N
Já no Sul, o Rio Grande do Sul já regularizou 1.025 eleitores faltosos. Em seguida, vem Santa Catarina com 911 regularizações.
Na região Nordeste, o Estado baiano já regularizou 3262 situações de eleitores faltosos, acompanhado pelo Maranhão, com 915.
Por fim, na região Norte, o Pará já regularizou 1021 títulos, seguido de Rondônia, com 590 situações regularizadas.


Consequências

Quem não procurar o cartório eleitoral dentro do prazo terá o título de eleitor cancelado e poderá ser impedido de obter passaporte ou carteira de identidade, receber salários de função ou emprego público, participar em concorrência pública ou administrativa, obter certos tipos de empréstimos e inscrição, além de poder se prejudicar na investidura e nomeação em concurso público.
Também não poderá renovar matrícula em estabelecimento de ensino oficial ou fiscalizado pelo governo, praticar qualquer ato para o qual se exija quitação do serviço militar ou imposto de renda, obter certidão de quitação eleitoral e obter qualquer documento perante repartições diplomáticas a que estiver subordinado.
A irregularidade também pode gerar dificuldades para investidura e nomeação em concurso público, renovação de matrícula em estabelecimento de ensino oficial ou fiscalizado pelo governo e obtenção de certidão de quitação eleitoral ou qualquer documento perante repartições diplomáticas a que estiver subordinado.


Fonte: folhaonline

POLÍTICA - LEI DA FICHA LIMPA ESTÁ NOVAMENTE SOB AMEAÇA NO STF.





          O único avanço institucional do processo eleitoral brasileiro desde a lei contra a compra de votos, de origem popular, em 1999, corre risco de retrocesso. Depois de angariar 1,6 milhão de assinaturas em respaldo ao princípio de que candidatos a cargos eletivos condenados em órgãos colegiados são inelegíveis, um novo recurso contra a chamada Lei da Ficha Limpa, aprovada no ano passado na Câmara e no Senado, será avaliado pelo plenário do Supremo Tribunal Federal (STF). O caso é banal, mas terá repercussão geral. Ou seja, o mérito da questão e a decisão decorrente da análise deverão ser aplicados posteriormente em casos similares.

O ex-deputado estadual mineiro Leonídio Bouças (PMDB) foi condenado pelo Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) em 2002 por improbidade administrativa. Quando secretário da prefeitura de Uberlândia, Bouças teria utilizado a máquina para promover a sua candidatura a deputado estadual. Segundo o TJMG, houve enriquecimento ilícito e proveito patrimonial. Com a condenação, veio a inelegibilidade, nos termos da Ficha Limpa. O registro para a candidatura de Bouças para a Assembleia Legislativa de Minas em 2010 foi indeferido.

Em seu recurso, a ser examinado pelo STF, Bouças questiona o fato de a lei ter sido aplicada com menos de um ano de vigência, já no pleito do ano passado. Ele também levanta outro debate: argumenta ter sido condenado antes da vigência da lei, que não poderia retroagir em seu prejuízo. Portanto, ataca o mérito da Lei da Ficha Limpa.

A primeira tese divide o STF. De um lado estão Ricardo Lewandowski e Cármen Lúcia— presidente e vice do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) —, Carlos Ayres Britto, Ellen Gracie e Joaquim Barbosa. Em julgamento do recurso do caso de Joaquim Roriz (PSC), em setembro passado, eles defenderam a aplicação imediata da nova lei. Do outro lado estão Cezar Peluso, Celso de Mello, Marco Aurélio de Mello, Gilmar Mendes e Dias Toffoli, que sustentaram que a norma não poderia ser aplicada nas eleições de 2010. O desempate fica por conta de Luiz Fux, novo ministro empossado no início deste mês.


Princípio

O segundo debate diz respeito à retroatividade da Ficha Limpa. Tendo sido condenado antes da vigência da nova legislação, há quem tome emprestado o princípio penal de que a lei não pode retroagir para prejudicar o réu. Por essa linha, Bouças e todos os condenados antes de 7 de junho — data da edição da lei — por um colegiado, seja por compra de votos, fraude, falsificação de documento público, lavagem e ocultação de bens, improbidade administrativa, entre outros crimes, não seriam atingidos pela norma. O argumento, entretanto, não é aceito por metade da Corte: vale para a matéria penal, não para a matéria eleitoral, já que a elegibilidade é uma condição.

A vice-procuradora eleitoral Sandra Cureau afirma que não se deve confundir aplicação retroativa com eficácia imediata da lei. Em seu parecer, Cureau afirma que não há que se cogitar a não aplicação da Ficha Limpa. “É imediata nos processos em tramitação, já julgados ou em grau de recurso.” “Para ser candidato, a lei estabelece as condições. De uma eleição para a outra as condições podem ser ampliadas. Foi o que ocorreu com a Ficha Limpa. Portanto, a inelegibilidade não é pena. Sequer é sanção penal”, resume o magistrado Marlon Reis, presidente da Associação Brasileira de Magistrados e Procuradores Eleitorais, integrante do Movimento Contra a Corrupção (MCCE) e um dos idealizadores da Ficha Limpa.


Tempo verbal

A dúvida sobre a aplicação da Lei da Ficha Limpa foi provocada por uma alteração de última hora sugerida pelo senador Francisco Dornelles (PP-RJ) durante a redação final da matéria no Senado. A emenda trocou a expressão “tenham sido” por “que forem”, referindo-se aos condenados por tribunais de Justiça. O texto aprovado pela Câmara determinava que não poderiam se candidatar políticos que “tenham sido condenados” por órgão judicial colegiado ou em última instância. Com a alteração, a lei passou a determinar, no entendimento de alguns, que estariam inelegíveis somente os condenados depois da nova lei.

Não contabilizado

Jader Barbalho (PMDB), candidato ao Senado, tornou-se inelegível porque renunciou a um mandato no Senado para evitar processo de cassação. O registro dele foi liberado pelo TRE-PA, mas acabou barrado pelo TSE e pelo STF. Segundo colocado nas urnas, não teve os votos contabilizados.

Abuso de poder

Cássio Cunha Lima (PSDB) concorria ao Senado. Como foi condenado e cassado por abuso de poder político e econômico nas eleições de 2006, o ex-governador teve o registro indeferido pelo TRE-PB — decisão mantida pelo TSE. Os mais de 1 milhão de votos recebidos em 3 de outubro não foram validados.

Polêmica dos frangos

O deputado federal Paulo Maluf (PP) teve a candidatura barrada pelo TRE-SP em razão de uma condenação por superfaturamento na compra de frangos quando era prefeito. Liminares concedidas pelo TSE, no entanto, permitiram a sua candidatura, a contagem dos votos e a diplomação.

Renúncia punida

Governador do DF por quatro vezes, Joaquim Roriz renunciou ao mandato de senador em 2007 para escapar de processo disciplinar que poderia culminar em sua cassação. A conduta o enquadrou na Lei da Ficha Limpa e resultou na negativa do registro da sua candidatura pelo TRE-DF e pelo TSE. A nove dias das eleições, ele desistiu da disputa e lançou a mulher, Weslian Roriz, que chegou ao segundo turno.

Fonte: Correioweb




MEIO AMBIENTE - DIA MUNDIAL DA ÁGUA: O PIOR DESPERDÍCIO É AQUELE QUE VOCÊ NÃO VÊ.

Indicador da pegada hídrica calcula o uso direto e indireto da água para produzir bens de consumo. Os números impressionam.


            O Dia Mundial da Água, é um data para conscientizar o mundo do consumo excessivo e desperdício do líquido, que é essencial à vida. Mas não é suficiente contabilizar apenas água do banho, descarga, copos d’água ou o quanto de louça foi lavado. É preciso incluir nessa conta o uso direto e indireto da água na produção de alimentos e bens de consumo.
Para chegar a estes números, o cientista holandês Arjen Hoekstra criou a Pegada Hídrica, indicador que mede o uso direto e indireto da água doce para se obter um produto alimentício ou qualquer outro bem consumível. Para calcular o quanto de água é usado entra na conta a quantidade de água usada – ou poluída – durante todo o processo da cadeia produtivo de um alimento ou bem de consumo, é a chamada “água virtual”. É levado em conta também o local onde ocorreu a produção. Uma área onde tem água em abundância é muito diferente da que está numa região mais seca.
Para comer uma maçã, em média foram gastos 70 litros de água. Um copo (250 ml) de cerveja, 75 litros. Uma xícara de café, 140 litros e um quilo de carne, 15.500 litros de água. E é possível calcular também o uso de água em produtos que compramos como roupas, por exemplo. Uma camisa de algodão exige 2.700 litros de água.
Os números são altos porque contam quanto de água foi necessário para se obter um produto. A conta do café inclui não só a parte de água quente que é adicionada ao café, mas também o quanto de água foi necessário na plantação do produto, assim como em toda sua cadeia produtiva.
De acordo com a Water Footprint Foundation, a média global para a Pegada Hídrica de uma pessoa é de 1.243 litros de água por ano. Nos Estados Unidos, isso chega a 2.483 litros por ano; na Alemanha, 1545 l, no Brasil, 1.381 litros, e na China, é de 702 litros.
A Pegada Hídrica pode ser Verde, quando a água da chuva evapora ou é incorporada em um produto durante a sua produção; Azul, que calcula as águas superficiais ou subterrâneas que evaporam ou são incorporadas em produtos, ou então devolvidas ao mar ou lançadas em outra bacia; e Cinza, que mede o volume de água necessário para diluir a poluição gerada durante o processo produtivo.

Dia da água

Neste ano, o objetivo do dia que tem como tema "Água para as Cidades", é para chamar a atenção internacional sobre o impacto no abastecimento de água de fatores como o crescimento rápido da população urbana, a industrialização, conflitos, desastres naturais e as incertezas causadas pela mudança climática.
De acordo com a ONU, em poucos anos, 60% da população mundial estará vivendo nas cidades, aumentando principalmente a densidade demográfica de bairros pobres da cidade e de assentamentos precários do mundo em desenvolvimento.

Fonte: ultimosegundo.ig

CIÊNCIA E SAÚDE - MAIS DA METADE DO BRASIL PODE FICAR SEM ÁGUA POTÁVEL.

Uma pesquisa feita pela Agência Nacional de Águas (ANA) revela que se não forem feitos os investimentos necessários (estimados em R$ 22,2 bilhões), o Brasil corre o risco de ter um colapso no abastecimento de água até 2025. Além disso, o levantamento aponta que pelo menos 55% dos municípios do país (mais da metade, portanto) pode ter problemas no fornecimento até 2015. A sondagem Atlas de Abastecimento Urbano de Água foi divulgada nesta terça-feira, Dia Mundial da Água.

O documento indica que, atualmente, cerca de 16% das cidades brasileiras têm algum tipo de transtorno neste setor. Apesar do Brasil ser um dos países mais ricos do planeta em recursos hídricos, há problemas na sua distribuição, em especial nas regiões Sudeste e Nordeste.

Procurada pela imprensa, a agência reguladora de águas informa que não há motivo para pânico, mas alerta para a probabilidade de algumas cidades do país passarem por interrupções passageiras e até racionamento nos processos de abastecimento.


Fonte: SRZD