19 de março de 2019

Vitória anuncia novo treinador para a temporada: Cláudio Tencati

Resultado de imagem para Claudio Tencati é o novo técnico do Vitória
O Vitória anunciou, no final da manhã desta terça-feira, a contratação de Cláudio Tencati para substituir Marcelo Chamusca. Menos de um dia após demitir Chamusca, a diretoria do Leão chegou ao acordo com o treinador que estava no Atlético-GO no ano passado. O contrato dele com o time baiano é válido até o final da Série B do Brasileiro deste ano.

O novo treinador do Vitória é esperado em Salvador na noite desta terça-feira. De acordo com a assessoria de imprensa do clube, ele vai comandar o primeiro treino no Leão na quarta-feira, na Toca do Leão.

Tencati ficou à frente do Londrina por sete temporadas consecutivas. No clube paranaense, conquistou a Primeira Liga em 2017, ano em que saiu da equipe. Além disso, ele foi campeão estadual em 2014 e conquistou os acessos à Série C (2014) e Série B (2015). No ano passado, ele esteve à frente do Atlético-GO na disputa da Série B e foi demitido após um jejum de cinco jogos, quando a possibilidade de acesso ficou remota. Ele comandou o Dragão em 42 jogos, com 16 vitórias, 13 empates e 13 derrotas. Deixou a equipe na sexta colocação da Segunda Divisão.

No começo deste ano, ele chegou a negociar com o Brasil de Pelotas para assumir a equipe. No entanto, as negociações não avançaram, e ele permaneceu sem clube desde a saída do Atlético-GO.

Com informações do GloboEsporte.com — BA

Laboratório sismológico registra cinco tremores de terra no sertão do Ceará

 Mapa de localização epicentral. O epicentro está representado pela estrela vermelha. O triângulo azul mostra a localização da estação de Pedra Branca (NBPB). — Foto: Sismos Nordeste/LabSis/UFRNMapa de localização epicentral. O epicentro está representado pela estrela vermelha. O triângulo azul mostra a localização da estação de Pedra Branca (NBPB). — Foto: Sismos Nordeste/LabSis/UFRN

Engenheiros do Laboratório Sismológico da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (LabSis/UFRN) registraram cinco tremores de terra no Ceará entre domingo (17) e segunda-feira (18). O epicentro foi a aproximadamente 20 quilômetros de Boa Viagem, no Sertão Central do Estado. Esses eventos foram registrados por estações da Rede Sismográfica Brasileira operadas pela UFRN, responsável pelo monitoramento do Ceará.

Segundo os engenheiros, domingo à noite ocorreram dois sismos. O primeiro de magnitude 1,8 por volta das 22h24. A segunda ocorreu às 23h20 de magnitude 2,1 e a terceira registrada já na madrugada de segunda-feira (18), de magnitude 2,4.

Na segunda-feira no período da tarde, foram computados dois eventos. O primeiro evento, de magnitude 2,3, ocorreu às 12h45. O segundo, de magnitude 2,6, às 16h28.

Segundo Francisco Brandão, da Defesa Civil do Ceará, os eventos de domingo à noite foram sentidos também no município de Madalena. Nesta terça-feira, a Defesa Civil faz um levantamento em outros municípios próximos ao possível epicentro.

Histórico de tremor
Em 20 de novembro de 1980, ocorreu um tremor de terra na cidade de Pacajus com magnitude de 5,2. Outros tremores foram registrados no Estado. Houve um de magnitude 4,8, no município de Irauçuba, em 1991. Já no ano de 1997, também ocorreu atividade sísmica de 3,2 dentro do reservatório do Açude Tucunduba, entre os municípios de Senador Sá e Marco.

Outro tremor forte foi sentido em Sobral, em 2009, quando chegou a 4,3 graus. Esse tremor causou rachaduras em estruturas de concreto e derrubou móveis em residências e comércios. O tremor atingiu uma área de 200 quilômetros de raio e chegou a afetar cidades do litoral cearense, como Fortaleza.

E em outubro de 2017, um tremor de terra em Cascavel, de magnitude 3, causou fissuras em prédios, fez casas tremerem e assustou moradores.

Causa dos tremores

Segundo o Laboratório de Sismologia da UFRN, os tremores ocorrem devido a fossas subterrâneas que estão constantemente em atividade sismológica.

As fossas são ligadas ao encontro das placas tectônicas no Oceano Atlântico, que ligam a América do Sul ao continente africano. Os tremores também podem estar relacionados à atividade sismológica das placas tectônicas.

Com informações do G1 CE

Falta saneamento básico para 2 bilhões de pessoas no mundo, diz ONU

Saneamento básico em Maceió
Mais de 2 bilhões de pessoas carecem de serviços básicos de saneamento básico no mundo, diz relatório da Organização das Nações Unidas (ONU) sobre o desenvolvimento mundial da água. A publicação Não Deixar Ninguém Para Trásserá lançada nesta terça-feira (19) durante a 40ª Sessão do Conselho de Direitos Humanos da ONU, em Genebra, na Suíça.
De acordo com o relatório, apesar do progresso nos últimos 15 anos, o direito à água potável segura e limpa e ao saneamento é inacessível para grande parte da população mundial. Em 2015, três em cada 10 pessoas (2,1 bilhões) não tinham acesso a água potável e 4,5 bilhões de pessoas, ou seis em 10, não tinham instalações de saneamento com segurança. 
“Se a degradação do meio ambiente e a pressão insustentável sobre os recursos hídricos globais continuarem no ritmo atual, 45% do Produto Interno Bruto global e 40% da produção global de grãos estarão em risco até 2050. Populações pobres e marginalizadas serão afetadas de forma desproporcional, agravando ainda mais as desigualdades”, ressalta o presidente da ONU-Água e presidente do Fundo Internacional para o Desenvolvimento Agrícola, Gilbert F. Houngbo.

Segundo Houngbo, o documento aponta a necessidade de adaptar abordagens, tanto na política quanto na prática, para abordar as causas da exclusão e da desigualdade.

Cenário global

O relatório informa que metade das pessoas que bebem água de fontes não seguras vivem na África. Na África Subsaariana, apenas 24% da população têm acesso a água potável e 28% têm instalações de saneamento básico que não são compartilhadas com outras famílias.
Quase metade das pessoas que bebem água de fontes desprotegidas vivem na África Subsaariana, onde o ônus da coleta recai principalmente sobre mulheres e meninas, muitas das quais gastam mais de 30 minutos em cada viagem para buscar água. Sem água e saneamento seguro e acessível, essas pessoas provavelmente enfrentarão condições de saúde e de vida precárias, desnutrição e falta de oportunidades de educação e emprego.
As discrepâncias são significativas mesmo dentro dos países, especialmente entre os ricos e os pobres. Nas áreas urbanas, pessoas que vivem em acomodações improvisadas sem água corrente podem pagar de 10 a 20 vezes mais caro que moradores de bairros mais ricos por água de qualidade semelhante ou menor comprada de vendedores ou caminhões-tanque.
“Há muitas disparidades principalmente entre países, mas muitas vezes dentro dos próprios países. Este é um discurso que tem a ver com os países menos desenvolvidos, mas, em alguns casos, também com países desenvolvidos. Então, a mensagem central do relatório é que bilhões de pessoas ainda estão sendo deixadas para trás”, afirmou o oficial de Meio Ambiente da Unesco no Brasil, Massimiliano Lombardo.
O documento também ressalta o impacto dessas condições na vida dos refugiados pelo mundo. Em 2017, conflitos e perseguição forçaram 68,5 milhões de pessoas a fugir de suas casas. Além disso, uma média anual de 25,3 milhões de pessoas foi forçada a migrar por causa de desastres naturais, duas vezes mais do que no início dos anos 70 - um número que deve aumentar ainda mais devido às mudanças climáticas.
“Existem cada vez mais refugiados em decorrência dos desastres ambientais e 90% dos desastres como inundações ou secas são causados pela água – pelo excesso ou pela falta. Isso determina a causa de uma série de imigrações de um país para outro ou de uma região para outra dentro do próprio país. Então, mais pessoas se acumulando em um mesmo lugar onde há disponibilidade de água acaba pondo em risco a capacidade do Estado, da autoridade daquele país, conseguir providenciar água e saneamento para todos nas mesmas condições”, afirmou Lombardo.
Segundo Lombardo, apesar de não haver um recorte específico para o Brasil, o país tem avançado ao longo das últimas décadas. Ele aponta a Política Nacional de Recursos Hídricos como um avanço na legislação da água, bem como o sistema de gestão público do recurso. 
“Existe a possibilidade da população, de diferentes usuários da água como produtores, usuários industriais e agrícolas poderem contribuir, participar da tomada de decisão a respeito de recursos hídricos. A situação atual do Brasil em relação à situação do mundo é diferente. Onde não existem políticas ou leis bem desenvolvidas, não existe um sistema de governança. No Brasil, ao contrário, já foram dados bons passos adiante nesse sentido”, ressaltou o representante da Unesco.

Perspectivas

Para as Nações Unidas, políticas mal planejadas e implementadas de maneira inadequada, uso ineficiente e inapropriado de recursos financeiros e ausência de políticas públicas alimentam a persistência de desigualdades no acesso à água potável e ao saneamento.

“Se a exclusão e a desigualdade não forem tratadas de forma explícita e responsiva, tanto em termos de políticas quanto na prática, as intervenções relacionadas à água continuarão a não alcançar os mais necessitados, que provavelmente seriam os maiores beneficiados”, enfatiza o relatório da ONU.

A publicação ressalta que as “metas são totalmente alcançáveis, desde que exista uma vontade coletiva para proceder assim”. “Melhorar a gestão dos recursos hídricos e fornecer a todos o acesso a água potável e saneamento seguros e acessíveis financeiramente são ações essenciais para erradicar a pobreza, construir sociedades pacíficas e prósperas, e garantir que ‘ninguém seja deixado para trás’ no caminho rumo ao desenvolvimento sustentável”. 
Por Heloisa Cristaldo 
Com informações da Agência Brasil

Bolsonaro e Trump se reúnem hoje na Casa Branca

O presidente da República, Jair Bolsonaro, participa de reunião Brasil-EUA, Fórum do Conselho Empresarial, para discutir relações e cooperação e engajamento futuros, em Washington, EUA.
O presidente Jair Bolsonaro vai se encontrar com o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, na tarde de hoje (19), na Casa Branca. Eles se reúnem sozinhos, inicialmente, no Salão Oval e, em seguida, haverá uma conversa ampliada, incluindo as equipes dos governos do Brasil e dos Estados Unidos (EUA).
“A expectativa [para o encontro] é ótima. O presidente Trump já demonstrou, por meio da sua fidalguia na recepção ao nosso presidente, nos colocando na Blair House, que esse encontro será histórico para ambos os países”, disse ontem (18) o porta-voz da Presidência da República, Otávio do Rêgo Barros.
Bolsonaro e sua comitiva estão hospedados na Blair House, palácio que faz parte do complexo da Casa Branca. No local já se hospedaram os presidentes Dilma Rousseff, Luiz Inácio Lula da Silva e Fernando Henrique Cardoso.
Bolsonaro viaja acompanhado por seis ministros: Ernesto Araújo (Relações Exteriores), Paulo Guedes (Economia), Sergio Moro (Justiça e Segurança Pública), Augusto Heleno (Gabinete de Segurança Institucional), Tereza Cristina (Agricultura), Marcos Pontes (Ciência e Tecnologia) e Ricardo Salles (Meio Ambiente).
Parcerias
Ontem (18), na Câmara de Comércio dos Estados Unidos, Bolsonaro e Guedes defenderam maior aproximação comercial com os Estados Unidos (EUA) e convidaram os empresários daquele país a investir no Brasil.

Após a reunião bilateral, o presidente brasileiro seguirá para o Cemitério Nacional de Arlington, onde estão enterrados mais de 400 mil militares que participaram das guerras pelos EUA. No local, o presidente participará de uma cerimônia e depositará flores no túmulo do solado desconhecido.

Agenda

A agenda de Bolsonaro prossegue com um encontro com líderes religiosos, na Blair House. De manhã, haverá encontro com o secretário-geral da Organização dos Estados Americanos, Luis Almagro.
O presidente terá ainda um jantar de trabalho. Às 21h45 (horário de Washington) ele e a comitiva retornarão ao Brasil. A chegada a Brasília está prevista para amanhã (20) de manhã.
Na quinta-feira (21) Bolsonaro irá para o Chile, onde participa da Cúpula do Prosur, grupo que se destina a implementar medidas de interesse comum dos países da América do Sul.
Por Marcelo Brandão 
Com informações da Agência Brasil

Fortaleza sai atrás, mas busca empate contra o Ceará no clássico

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Na noite deste domingo, Ceará e Fortaleza fizeram mais um clássico, desta vez válido pela Copa do Nordeste. No segundo encontro neste ano, os times ficaram novamente no empate, agora por 1 a 1. Os gols foram marcados por Felipe Baxola e Ederson.
No primeiro tempo, o Vozão foi bem melhor, teve as principais chances da partida, perderam boas chances e abriram o placar. Na etapa final, o Leão do Pici teve superioridade e, merecidamente arrancou um empate diante de seu maior rival no Castelão.
Com o resultado, o time dirigido por Rogério Ceni está na liderança do Grupo A com nove pontos. O Vovô ocupa a segunda posição do Grupo B, com 12 pontos ganhos.
Na quarta-feira, os comandados de Lisca voltam a campo pelo Campeonato Cearense, contra o Ferroviário, às 21h30 (horário de Brasília). No mesmo dia e horário, o Fortaleza pega o Floresta.
Com informações da Gazeta Esportiva