13 de maio de 2016

Silvio Luiz é afastado das transmissões da Série B na RedeTV!

Silvio Luiz passa a apresentar a 'Super Faixa do Esporte' (Foto: Reprodução)
Na escala da transmissão de Criciúma x Náutico, neste sábado, abertura do campeonato brasileiro da Série B, que a RedeTV! irá transmitir a partir das 16h30, o nome do principal narrador da casa, Silvio Luiz, não aparece.

Em seu lugar, para desempenhar essas funções já a partir deste sábado, foi designado Marcelo do Ó, que irá compor a equipe com o comentarista Juarez Soares e o repórter Luiz Ceará.

Segundo o UOL, por Flávio Ricco, a informação nos bastidores é que a saída do Silvio foi uma exigência da Sport Promotion, empresa que detém os direitos da competição.

Questionado pela fonte, Silvio Luiz apenas respondeu: "Vou cumprir a escala". E por cumprir escala, entenda-se e como "prêmio de consolação", apresentar, a partir deste sábado, a "Super Faixa do Esporte", no lugar de Luciano Faccioli.  A decisão tomada por Sport Promotion e RedeTV! surpreendeu até mesmo os integrantes do departamento de esportes.

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Tribuna/BandNews FM de Fortaleza contrata o narrador Mário Sales

Mário Sales agora é da equipe esportiva da emissora do Sistema Jangadeiro (Foto: Reprodução)

Novidade no rádio esportivo de Fortaleza. Com a licença de Carlos Fred - que se recupera de um problema renal e deixou o hospital nesta terça-feira -, o narrador Mário Sales foi contratado pela equipe de esportes da Tribuna/BandNews FM. 

A partir de agora a equipe de esportes da emissora do Sistema Jangadeiro volta a contar com dois narradores. Além de Mário Sales, César Luís é o outro locutor da emissora.

Não há previsão para o retorno de Carlos Fred às suas funções na Tribuna/BandNews.


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Confira a primeira entrevista exclusiva de Michel Temer após assumir interinamente a presidência.

O presidente interino Michel Temer (Foto:  Ruy Baron/ Valor/Agência O Globo)










O novo e interino presidente da República, Michel Temer, falou com exclusividade a ÉPOCA hoje. É a primeira entrevista à imprensa desde que tomou posse interinamente, ontem. Temer foi claro sobre o que espera fazer como presidente, caso Dilma Rousseff de fato não retorne ao cargo. E admitiu que “ainda não caiu a ficha” do momento – de que ele é, de fato, o responsável por tirar o Brasil de uma das mais graves crises de sua história. “Estou acostumado à pressão, a situações difíceis, a crises. Trabalharei de domingo a domingo, de dia e de noite, para cumprir as expectativas do povo brasileiro”, disse, ciente de que o país tem pressa. “Quero, com a ajuda de todos, botar o país nos trilhos nesses dois anos e sete meses.”
Temer sabe que botar o país nos trilhos será uma missão difícil. “Não vou fazer milagres em dois anos”, admitiu, quando confrontado com o fato de que a burocracia do governo e as pressões de grupos de interesse no Congresso tornam improvável o sucesso na execução de reformas profundas - sobretudo num curto espaço de tempo e sob a forte instabilidade política que ainda define Brasília. “Quero que, ao deixar a Presidência, olhem para mim e digam ao menos: ‘Esse sujeito arrumou o país’.”
O que seria exatamente arrumar o país? Primeiro e mais urgente, é claro, arrumar o que está mais desarrumado: a economia. “Tenho plena confiança na capacidade de Henrique Meirelles e da equipe montada por ele. Eles terão autonomia para fazer os ajustes necessários e transmitir a confiança que perdemos”, disse.  Acredita que arrumar a relação do Planalto com o Congresso, algo que diminuirá a instabilidade política crônica em Brasília, será menos complicado. “Fui presidente da Câmara por três vezes e sei bem o quanto é necessário ter diálogo com os parlamentares e manter o respeito pelas ideias diferentes. Não é fortuito que tantas lideranças partidárias estejam comprometidas com o ministério que foi montado.”
Um terceiro ponto, não tão urgente, mas no qual Temer insiste – chegou a incluir em seu discurso de posse - envolve um novo pacto federativo, que equilibre as relações entre União, estados e municípios. É uma preocupação antiga de Temer, que escreveu artigos sobre o assunto. Hoje, defendem Temer e outros políticos, o dinheiro dos impostos dos brasileiros está demasiadamente concentrado na União e, especialmente, no governo federal.Estados e municípios passam a depender da boa vontade do presidente da República para receber recursos – o que acaba passando por uma relação política, e não institucional. Temer quer muito diminuir esse desequilíbrio federativo. “A partir da próxima semana, formaremos uma comissão que encontre soluções para recompor o pacto federativo, para que tenhamos uma verdadeira federação”, anunciou.
A quarta prioridade do novo presidente é a menos palpável de todas. Mas, talvez, seja a que mais o preocupa, em virtude de sua formação como professor de Direito Constitucional. “Precisamos mudar a cultura política do país”, disse. “Ninguém lê mais a Constituição. Digo isso no sentido de que há um desrespeito profundo pelas leis e pelas instituições. É necessário resgatar o valor desse livro sagrado para a nossa democracia.” Na prática, disse Temer, isso se traduzirá em tomar decisões, ou deixar de tomar decisões, que agridam o espírito da Constituição, mesmo que sejam, formalmente, legais. Ele cita um exemplo que aconteceu hoje. Vários assessores e ministros chegaram a seus locais de trabalho e começaram a retirar a foto da presidente Dilma Rousseff. Temer determinou que mantivessem a foto na parede. “É preciso ter respeito. Ela está afastada, mas continua presidente. Até que saia em definitivo, caso seja essa a decisão do Senado, deve ter seus direitos como presidente afastada assegurados.”
Temer está com a voz cansada, mas parece genuinamente animado para os dias difíceis que se avizinham. “Disposição não faltará – minha e da equipe. Hoje mesmo, percebi em todos uma vontade, uma gana de fazer imensa. Nada ficará para segunda-feira. Tudo o que se discutia começa imediatamente, agora. Estão todos imbuídos do mesmo sentido de urgência que eu”, contou. “Pude perceber também no que posso colaborar. Diante da falta de orçamento, expliquei como muitas vezes é possível fazer programas com pouco dinheiro. Foi o que fiz na Secretaria de Segurança Pública de São Paulo, com a criação de conselhos comunitários e delegacias da mulher. Deram resultado e custaram quase nada. É preciso ter esse tipo de mentalidade.”
É possível fazer tanto em tão pouco tempo? “Não é porque é impossível fazer milagres que não se devem estabelecer metas ambiciosas, como as que delineei. É possível fazer muito, não tenho dúvida. E, se não houver ambição, qual o propósito de se tentar?”
ÉPOCA