12 de julho de 2013

Sem a presença de Cid Gomes, ministro lançará Plano Safra do Semiárido

Sem a presenças do governador Cid Gomes (PSB), o ministro Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), Pepe Vargas lançará, ao lado do secretário estadual do Desenvolvimento Agrário, Nelson Martins, está lançando agora o Plano Safra do Semiárido. Cid, segundo sua assessoria, está com febre.
A solenidade de lançamento do Plano Safra do Semiárido ocorrerá nesta manhã de sexta-feira, no Parque de Exposições Governador César Cals, no bairro São Gerardo. Durante a solenidade, serão entregues 117 equipamentos, sendo duas retroescavadeiras e 115 motoniveladoras, em um investimento de R$ 53,2 milhões.
Segundo o MDA, será o primeiro projeto voltado para o semiárido nordestino, que prevê ainda uma linha de crédito de R$ 7 bilhões para os agricultores, com taxas de juros de 1% a 3% ao ano para custeio, e 1% a 1,5% ao ano, para investimento.
DETALHE – Cid Gomes aproveitou que não saiu de casa para ficar twittando fotos de obras. Ele até bate papo com algumas pessoas, mas evita perguntas polêmicas como a sua viagem recente à Europa.

por Eliomar de Lima


Avante, meu Povo e meu País...

Boa noite, gente do bem, fiquem com Deus.

Muita Paz e Saúde a Todos.

Avante, meu Povo e meu País...




Alexandre Gomes ® 110% Cearense e Nordestino


Compositora analfabeta de duas mil músicas vive abandonada no Piauí


A cantora e compositora Maria Luiza dos Santos, a Maria da Inglaterra, um dos maiores ícones da cultura piauiense, vive dias difíceis em um bairro da periferia de Teresina. A cantora, que chegou a se apresentar no programa Domingão do Faustão e tem mais de 2.000 composições, convive com um nódulo na garganta que a impede de cantar desde 2011 e sobrevive apenas com a aposentadoria de um salário mínimo.
“Vivo porque vivo mesmo, mas não posso dizer que estou feliz. Hoje vivo na solidão. Não posso cantar e nem subir em um palco, a coisa que me deixa mais feliz na vida”, conta.
Maria, de 73 anos, que já foi descrita pelo musicólogo Ricardo Cravo Albin, como a “rainha da canção”, vive em uma casa inacabada no bairro Anita Ferraz, Zona Leste da capital. A residência conta com três cômodos, sendo dois com paredes rebocadas e um ainda apenas no tijolo. Somente a sala e uma pequena parte do corredor tem piso cerâmico, o restante ainda está no cimento bruto. A casa têm poucos móveis: um rack, uma televisão, uma geladeira pequena, fogão e alguns eletrodomésticos.
Os problemas financeiros e de saúde começaram em 2011 quando Maria começou a ter dificuldades para cantar. Até uma conversa mais prolongada a deixava com a voz baixa e cansada. A cantora conta que não viu resultado nos exames e tratamentos proporcionados pelo Sistema Único de Saúde (SUS) e por isso decidiu procurar hospitais privados. Foi-se o dinheiro e veio um resultado ainda insatisfatório, pois deixava o horizonte da volta aos palcos ainda fora de vista.
Há dois anos sem cantar e fazer shows, Maria viu suas últimas economias irem embora por conta do tratamento de saúde.
“Enquanto eu tinha um troquinho (dinheiro) na Caixa Econômica Federal, eu vivia de um aposento e desse dinheiro, mas de onde se tira e não bota, não rende. Hoje eu vivo com uma dificuldade grande. A coisa que eu mais sinto é porque minha doença não me deixou terminar minha casa. Consegui levantar a casa, cobri com telha, mas não tive condição de colocar o reboco, de colocar o piso nela toda. Isso dói! Penso no tanto que eu lutei na minha vida e hoje não vejo nada”, relata a artista com os olhos marejados e voz embargada.
Além de provocar sua derrocada econômica, a doença lhe tirou a paixão de sua vida: cantar. “Sabe quando você sente saudade da vida? Pois eu sinto. É muito bom ter seu modo de viver e viver daquilo. Quando você para, é o mesmo que uma pedra em cima do chão jogada dentro de um buraco. Eu me sinto rejeitada até pelos amigos. Antes eu tinha muitos, mas hoje são poucos que me ligam, como o Zé Dantas (amigo e empresário da cantora)”, diz.
José Campos Dantas é amigo, empresário e produtor de Maria da Inglaterra desde a década de 1980. “A conheci se apresentado no Teatro 4 de Setembro e na Feirinha de Artes. A Maria era festada pelo meio cultural como a grande revelação porque era uma artista popular que veio do nada, da pobreza, do analfabetismo, mas que, no entanto, fazia canções muito bonitas. Os intelectuais a colocaram lá em cima”, conta.
Para Dantas, por ser ingênua e analfabeta, a cantora sofreu com algumas pessoas que utilizavam sua imagem em benefício próprio e depois sumiam sem lhe dar o devido reconhecimento e até mesmo sua parte financeira.
“Políticos usavam a Maria, apareciam ao lado dela, usavam fotos com ela em época de campanha e prometiam fazer um disco dela, mas depois ninguém fazia nada. Não procuravam mais por ela e a deixavam de lado. Além do mais, a maioria das pessoas que se aproximaram dela com a intenção de administrar sua carreira era com más intenções. Captavam dinheiro em nome dela e não faziam o trabalho. É muito fácil enganar uma pessoa ingênua como ela”, afirma.
O produtor é direto sobre a situação atual da compositora. “Maria vive hoje em um estado de indigência”, crava.
As dificuldades enfrentadas pela compositora impressionaram a pessoa que deu o nome artítico para a compositora.
“Vejo essa situação de saúde e abandono pela qual passa a minha amiga Maria de Inglaterra com grande apreensão e com o coração muita apertado. Proponho e solicito, com veemência, que a estrutura pública do Piauí possa dar algum socorro, ou até mesmo todo o socorro, a essa grande, querida e necessária força telúrica do Piauí”, afirma o musicólogo Ricardo Cravo Albin.
O escritor, poeta e conselheiro do Conselho Estadual de Cultura, Cineas Santos, diz ver o abandono de Maria da Inglaterra com grande tristeza. “A nossa atitude é desrespeitosa  em relação a ela. É uma cidadã que merece mais consideração, até porque ela dignifica e honra a cultura”, diz.

Fonte: Globo.com

BBom, Telexfree e mais onze empresas são investigadas por pirâmide financeira.


Além da BBom e da Telexfree, empresas acusadas de prática de crime financeiro, outras onze companhias estão sendo investigadas pelo mesmo crime, que envolve a criação de pirâmide financeira. A ação faz parte de uma força-tarefa de promotores e procuradores do Ministério Público de diversos estados brasileiros para desmembrar esse tipo de atividade ilegal, entre eles Goiás, Espírito Santo, Acre, Santa Catarina, Rio Grande do Norte, Ceará e Pernambuco, 
Ao todo são treze empresas envolvidas em denúncias de irregularidades, de acordo com o promotor Hélio Telho, do Ministério Público Federal de Goiás - eram nove até a semana passada, quando o MP gaúcho começou a investigar as empresas Nnex, Multiclick, Priples e Cidiz. Telho não quis revelar os novos nomes por se tratar de informação temporariamente sigilosa. "Os esforços são conjuntos porque a rapidez com que essas operações se propagam é absurdamente rápida, especialmente por causa das redes sociais", explicou o promotor. "Se comprovada essa prática em outras empresas, uma ação pública será ajuizada", afirmou Telho.
BBom e a Telexfree já tiveram seus bens congelados durante a investigação. No caso da primeira, a inserção de novos integrantes na rede era feita sob a alegação de que eles seriam parceiros em um comércio de rastreadores, que, segundo a investigação, era um negócio de fachada e nem mesmo os rastreadores eram homologados junto à Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). No caso da segunda, era comercializado um sistema de telefonia via internet, o VOIP (Voice Over Internet Protocol).
Precauções - Nesses casos, o promotor de Goiás aconselha os envolvidos a guardar todos os comprovantes das operações que fizeram com as empresas - contrato, depósitos e pagamentos - para serem ressarcidos, pelo menos, de parte do dinheiro investido, conforme determinar a Justiça.
O promotor lembra ainda que a prática de pirâmide financeira é crime e pede atenção das pessoas para indícios que podem significar um negócio ilegal. Primeiramente, o promotor indica que os indivíduos desconfiem de qualquer empresa que ofereça ganhos altos em um curto espaço de tempo. Em segundo lugar, Telho recomenda pensar muitas vezes antes de se envolver com uma empresa que diz praticar 'marketing multinível', mas pede dinheiro para aceitar o associado. Há uma diferença importante entre o modelo de negócios denominado 'marketing multinível' ou 'marketing de rede', e o golpe conhecido por pirâmide financeira.

No caso do 'marketing multinível', trata-se de modelo comercial sustentável e legal, no qual o integrante da rede ganha pela venda de produtos ou serviços - e não pelo recrutamento de outros vendedores. Ou seja, seu faturamento será proporcional à receita gerada pelas vendas - a base da sustentabilidade do negócio - e não pelo número de integrantes investindo no negócio.
Na 'pirâmide financeira', os participantes são remunerados somente pela indicação de outros associados, sem levar em consideração a real venda de produtos. Assim, a sustentabilidade do negócio fica comprometida, pois sua base é essencialmente o pagamento dos associados e, em algum momento, atrair novos participantes se torna matematicamente impossível. "O dinheiro que entrava na BBom, por exemplo, era pra pagar o lucro das pessoas que entraram primeiro. Esse tipo de empresa é insustentável a longo prazo", disse Telho, ao explicar que a companhia pode rapidamente falir se a entrada de novos associados é interrompida.

veja.com ‎

Ex-pugilista Éder Jofre é internado com quadro de Alzheimer e depressão


O ex-pugilista Éder Jofre, 77 anos, foi internado na Santa Casa de Misericórdia nesta quinta-feira, na unidade da Vila Mariana, que trata de casos psiquiátricos. Inicialmente ele foi levado ao Hospital do Campo Limpo, Zona Sul de São Paulo, com quadro de piora dos sintomas do Mal de Alzheimer, doença degenerativa sem cura.
Éder Jofre foi submetido a exames e permanece em observação - os resultados e o diagnóstico do ocorrido devem ser divulgados nesta sexta-feira. De acordo com Antônio Oliveira, que é casado com Andrea, filha do ex-boxeador, o quadro não é "alarmante": a internação foi uma medida preventiva de acordo com a piora da situação, com confusão mental e agressividade.
Uma hipótese levantada pela família é que a depressão tenha complicado a situação de Eder Jofre. Na quarta-feira, a morte de Maria Aparecida Jofre, a Cidinha, mulher de Éder, completou dois meses. Ela morreu aos 74 anos, 52 deles casada com o ex-boxeador, que ficou extremamente abalado. Por conta disso, começou tratamento com uso de medicamentos.
"Queremos crer que seja devido a esses medicamentos que ele teve essa mudança", afirmou, por telefone, Antônio Oliveira. Isso porque Éder Jofre já manifestava sintomas do Mal de Alzheimer, principalmente com problemas de memória: se lembrava de fatos antigos, mas tinha dificuldade de recordar os mais recentes. Nos últimos dias, se tornou também mais agressivo.
"Acho que, pela falta de de compreensão dele com as coisas, ele ficava mais nervoso e aí perdia um pouco o rumo das coisas. Mas não foi nada alarmante. Preferimos levar ele ao hospital antes de justamente chegar a um quadro alarmente", explicou Oliveira, que é casado com uma das filhas de Éder Jofre com Cidinha, Andrea. Além dela, o casal também teve um filho, Marcel.
A última aparição pública de Éder Jofre aconteceu no domingo, quando compareceu ao torneio Luvas de Ouro no Ginásio Rebouças, em Santos. O ex-pugilista foi um dos homenageados. Segundo Newton Campos, presidente da Federação Paulista de Boxe, familiares de Jofre chegaram a procurá-lo em busca do contato de Irany Pinheiro, mulher do também ex-pugilista Adilson "Maguila Rodrigues.
Aos 54 anos, Maguila sofre dos mesmos problemas de Éder Jofre, e em janeiro chegou a ser internado pela mulher em uma clínica psiquiátrica por conta da agressividade provocada pela insônia. Ficou 21 dias em tratamento. Nesta sexta-feira, a família de Jofre conhecerá a profundidade do problema enfrentado pelo ex-campeão mundial, com a divulgação do resultado dos exames.
Eder Jofre é considerado o maior nomesdo boxe brasileiro na história. Apelidado de "Galinho de Ouro", vem de uma família de boxeadores e alcançou destaque máximo ao se sagrar campeão mundial dos pesos galo em 1960. Antes, havia representado o Brasil nos Jogos Olímpicos de Melbourne, na Austrália, em 1956. Em 1973, foi campeão mundial pela segunda vez, desta vez pelos peso pena, façanha que este ano completou 40 anos. Cumpriu três mandatos de vereador de São Paulo, sendo eleito a partir de 1988.
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