20 de março de 2020

MEC: calendário letivo pode ser flexibilizado em função do coronavírus

Sala de aula
O Ministério da Educação e as secretarias estaduais e municipais da área podem flexibilizar o calendário letivo da educação básica, que prevê o mínimo de 200 dias letivos por ano conforme a Lei de Diretrizes e Bases (LDB). A medida foi discutida em reunião do comitê de emergência da pasta, realizada hoje (19), e está sendo avaliada.
Além disso, as autoridades do setor também estudam o quanto da carga horária poderia ser ofertada pela modalidade a distância.
Nas universidades, o órgão vai recomendar a suspensão por dois meses das defesas presenciais de tese de doutorado e de dissertações de mestrado, que deverão ser realizadas por meios virtuais.
No encontro, representantes de universidades se comprometeram a avaliar a possibilidade de utilizar as estruturas de suas unidades, como hospitais universitários, para a produção de álcool gel.
O Fundo Nacional de Desenvolvimento (FNDE) analisa a possibilidade de custear a alimentação escolar de alunos de menor renda.
Por Jonas Valente 
Com informações da Agência Brasil 

Em sessão virtual inédita, Senado aprova decreto de calamidade pública

Sessão Deliberativa Remota destinada a deliberar sobre o Projeto de Decreto Legislativo (PDL) 88/2020, que reconhece o estado de calamidade pública no Brasil.
Por meio de uma sessão virtual , histórica e inédita no parlamento brasileiro, o Senado aprovou, com quorum de 75 senadores, por unanimidade, nesta sexta-feira (20), o projeto de decreto legislativo (PDL 88/2020), que reconhece que o país está em estado de calamidade pública por causa da pandemia causada pelo novo coronavírus (Covid-19). Como qualquer alteração na proposta obrigaria o texto a ser analisado, mais uma vez, pela Câmara dos Deputados. O relator da proposta no Senado, Weverton Rocha (PDT-MA), decidiu submeter o mesmo texto aprovado pelos deputados, na última quarta-feira (18), aos senadores.
“Conversei com vários senadores, hoje pela manhã, e decidimos seguir o relatório da Câmara, sem criar nenhum tipo de condição e empecilho para que ainda hoje seja mandado à publicação”, ressaltou Weverton. O senador justificou que como a Câmara dos Deputados ainda não está com o sistema de votação remota disponível, uma nova análise da matéria por aquela Casa, demoraria muito.
Weverton destacou ainda que embora a medida seja um “cheque em branco” para o governo federal , deixar o país engessado nesse momento seria pior. 'É hora de união”, disse o político. Rocha lembrou que  medida cria uma comissão mista, formada por seis deputados e seis senadores que poderão acompanhar mensalmente a execução dos gastos e que, a cada dois meses, terão uma prestação de contas feita pelo próprio ministro da Economia, Paulo Guedes.

Voto nominal

Fora alguns poucos problemas no áudio e na conexão de alguns parlamentares, a votação foi considerada um sucesso pelos senadores. Nessa primeira sessão o vice-presidente da Casa, Antonio Anastasia (PSDB-MG), que assumiu a votação pela ausencia do presidente Davi Alcolumbre, disse que, pela urgência da matéria, o sistema não estava totalmente pronto e, por isso, os votos seriam coletados verbalmente. Para liberar mais rápido os senadores mais vulneráveis, a votação seguiu por ordem de idade. Com a votação do senador, José Maranhão (MDB-PB), de 86 anos, mais idoso na Casa, em segunda chamada, o primeiro a votar foi o senador Arolde de Oliveira ( PSD-RJ) , de 83 anos. A partir da semana que vem, segundo o senador, a votação passará a ser eletrônica, como é feita no plenário. Os senadores poderão votar “sim, “não”, “abstenção” e obstrução.
Pelo ato que disciplina o Sistema de Deliberação Remoto, os senadores, sem acesso à internet na hora da sessão, puderam votar por telefone. O senador Anastasia explicou, que nesses casos os parlamentares receberam uma senha para certificar a ligação. Foi o que fizeram os senadores Messias de Jesus ( Republicanos-RR),  Rodrigo Pacheco (DEM-MG) , Plínio Valério (PSDB-AM) e Kátia Abreu (PDT-TO) e . Ao proferir seu voto, a senadora explicou que, para evitar aglomerações em aeroportos, no momento da votação, estava viajando de carro de Brasília a Palmas. A parlamentar disse que parou o carro em um posto de gasolina para participar da sessão.

Exames positivos

Atendendo a uma recomendação do presidente da sessão, os senadores evitaram fazer longos discursos e a maioria foi direto à votação durante a sessão virtual. Os que usaram a palavra para se manifestar além do voto,  desejaram melhoras aos três senadores que estão isolados depois de terem sido testados positivamente para Covid- 19. Além do presidente da Casa, os senadores Nelsinho Trad (PSD-MS) e Prisco Bezerra (PDT-CE), que fez questão de participar da sessão, estão infectados pelo novo coronavírus.
Por Karine Melo
Com informações da Agência Brasil 

CORONAVÍRUS (COVID-19): Permanecer em casa reduz risco de contágio da doença

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A transmissão do novo coronavírus já é uma realidade entre os cearenses. Por isso, a orientação para a população é, sempre que possível, permanecer em casa. Segundo o médico infectologista Anastácio Queiroz, a medida contribui para o distanciamento social e, consequentemente, reduz os riscos de contágio de pessoa para pessoa. “Se você tiver como trabalhar de casa, faça, porque, ao sair, você corre risco de se contaminar e até de contaminar alguém”, afirma.
O especialista afirma que o “isolamento domiciliar” é recomendado em três situações. A primeira é quando alguém tem a suspeita de estar contaminado ou tem diagnóstico confirmado. Neste caso, o paciente deve permanecer no próprio quarto e evitar circular dentro de casa sem máscara. A hospitalização só é recomendada em casos de agravamento da doença.
A segunda situação é em caso de retorno de viagem internacional ou de área com histórico de contaminação. Recomenda-se que a pessoa permaneça em isolamento por, pelo menos, 14 dias, período de incubação do vírus. Se não houver manifestação de sintomas nesse período, é provável que a pessoa não tenha sido infectada. “Infelizmente, já se sabe que o vírus em algumas pessoas é assintomático, ou seja, não tem sintomas visíveis ou os sinais são bem leves. Então é preciso ficar atento”, ressalta.
A terceira situação, segundo o especialista, é a que o cearense está enfrentando neste momento. “Ficar em casa evita que o vírus circule. A curva do pico de contaminação reduz e o sistema de saúde consegue atender quem precisa”, explica. Anastácio Queiroz destaca que, se um paciente estiver em casa e apresentar sintomas leves da doença, é melhor ele permanecer no domicílio.

Como tratar

“Não há tratamento para o coronavírus. Só se tratam os sintomas e isso se pode fazer em casa. Se uma pessoa sair de casa para ir ao médico, ela pode acabar contaminando alguém. E se não estiver com o Covid-19, pode acabar se expondo a ele”,complementa Anastácio Queiroz.
Devem procurar atendimento pessoas que viajaram para fora do Estado, maiores de 60 anos, quem teve contato próximo ou domiciliar com casos confirmados e apresentar sintomas de febre (acima de 38 graus), coriza e tosse.
Com informações do Governo do Ceará

Quarentena já está em vigor em toda a Argentina

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O presidente da Argentina, Alberto Fernández, anunciou uma quarentena obrigatória a partir da madrugada desta sexta-feira (20) em todo o país, num esforço para impedir a disseminação do novo coronavírus. A quarentena deve durar até 31 de março.
Os argentinos poderão sair de suas casas para comprar bens básicos, como alimentos e remédios, que serão controlados pelas forças de segurança.
Alguns trabalhadores de setores essenciais também poderão se deslocar.
A Argentina já tinha fechado suas fronteiras por 15 dias e suspendeu voos vindos de países altamente atingidos pela pandemia.
Até essa quinta-feira (19) , a Argentina havia registrado 128 casos, com três mortes.
Com informações da Agência Brasil