7 de outubro de 2014

Elmano Férrer, do PTB, é eleito senador do Piauí

  • Ferrer discursa durante evento de campanha, em Parnaíba, pouco depois de se recuperar da dengue
    Ferrer discursa durante evento de campanha, em Parnaíba, pouco depois de se recuperar da dengue
O candidato Elmano Ferrer (PTB) foi eleito para o Senado pelo Estado do Piauí. O ex-prefeito de Teresina superou o ex-governador Wilson Martins (PSB), com quem disputava a liderança nas pesquisas.
Com 100% das urnas apuradas, o petebista obteve 62,29% dos votos válidos, contra 35,72% de seu adversário pessebista. Na disputa para governador, o atual senador Wellington Dias (PT) conseguiu se eleger já no primeiro turno, com 63,08% dos votos válidos.
O "Véin Trabalhador" –forma como Ferrer, 72, registrou seu nome de urna-- contou com o apoio do PT durante a disputa: a presidente Dilma Rousseff e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva pediram votos para o petebista em sua propaganda na TV.
A campanha de Martins, 61, entrou com uma representação no Tribunal Regional Eleitoral contra a participação dos petistas na campanha de Ferrer alegando que o PTB integra a coligação do presidenciável Aécio Neves (PSDB), mas o juiz negou o pedido.
Divulgação
Ferrer recebeu o apoio de Dilma e Lula, apesar de seu partido apoiar o tucano Aécio Neves
Já Martins foi apoiado pela candidata à presidência Marina Silva (PSB), que visitou o Estado durante a campanha, dividiu o palanque com o ex-governador e gravou mensagens de apoio para sua propaganda eleitoral na TV.
Inicialmente João Vicente Claudino era candidato do PTB à reeleição no Senado, mas ele desistiu da disputa no início de junho alegando motivos pessoais.
No começo da disputa, a eleição de Martins, que deixou o governo no início do ano para disputar o Senado, era dada como certa, mas o crescimento das intenções de voto do petebista -  principalmente em Teresina, seu reduto eleitoral –  fez com os dois candidatos ficassem empatados, segundo os últimos levantamentos.
Na reta final da campanha uma denúncia do Ministério Público Eleitoral abalou a candidatura de Martins e fortaleceu Ferrer: o candidato do PSB teria participado de um esquema milionário de compra de votos durante as eleições de 2010 - acusação negada por seus advogados. 
Durante a campanha, Ferrer precisou rebater declarações do líder nacional do partido, Benito Gama, que havia afirmado que "o PTB tem grandes dificuldades em apoiar a presidente Dilma Rousseff nos Estados do Piauí, Roraima, no Acre e na Bahia".
"Isso não tem fundamento, eu estou dizendo que isso não existe [no Piauí]", afirmou o ex-prefeito, desmentindo Gama.
Elmano Ferrer
  • Partido: PTB
  • Nascimento: 1/08/1942, em Larvas da Mangabeira (CE)
  • Ocupação: Advogado
  • 1º suplente: José Amauri Pereira de Araújo (PROS)
  • 2º suplente: Maria Alzenir Porto da Costa (PTB)
  • Coligação: A Vitória com a Força do Povo (PT / PP / PTB / PHS / PR / PROS / PRP / SD)
Além de derrotar cinco concorrentes na disputa, Ferrer também precisou vencer a dengue: quando participava do lançamento de sua pré-candidatura ao lado de Lula, em junho, o ex-prefeito sentiu um mal estar e foi posteriormente diagnosticado com a doença.
Engenheiro agrônomo e advogado, Ferrer nasceu em 1942, em Lavras da Mangabeira (CE). Ele já foi vice-prefeito de Teresina por dois mandatos, em 2004 e 2008. Em 2010 elegeu-se ao executivo municipal.
Do UOL

Conheça o perfil de Flávio Dino, governador eleito do Maranhão


Flávio Dino ( PCdoB) foi eleito com 63% dos votos válidos (Foto: Reprodução/ TV Mirante)

Eleito com 63% dos votos válidos no Maranhão, Flávio Dino de Castro e Costa, 46 anos, é o primeiro governador da história do PC do B no Brasil. Nascido em São Luís, no dia 30 de abril de 1968, Flávio Dino é advogado e professor.


Filho de advogados, ele foi aprovado aos 18 anos para o curso de Direito da UFMA, em 1986. Formou-se bacharel em 1991 e, em 1993 voltou à universidade federal, desta vez como professor.

Na Universidade Federal do Maranhão (UFMA), atuou no movimento estudantil e, depois, assessorou sindicatos de trabalhadores. Em 1994, foi aprovado em primeiro lugar no concurso público para juiz federal, cargo que exerceu por até 2006, quando deixou a carreira para entrar na política. Presidiu a Associação Nacional de Juízes Federais (Ajufe) e foi secretário--geral do Conselho Nacional de Justiça (CNJ).


"Nós temos que reunir nossos partidos aliados pois fizemos uma aliança heterogênea. Então, nós temos o compromisso com esse condomínio, que é plural. Quero aproveitar e agradecer os eleitores da Dilma, Aécio e Marina, além dos outros candidatos à presidência. Todos eles participaram da nossa campanha. Cada partido tem a sua autonomia mas vamos reunir os partidos. A minha posição vai depender da consulta aos partidos que me apoiaram no Maranhão", declarou.
Durante o governo Dilma Rousseff, Flávio Dino foi presidente do Instituto Brasileiro de Turismo (Embratur), cargo que ocupou até março deste ano. Durante a campanha eleitoral, recebeu o apoio de Aécio Neves, que esteve no Maranhão onde inaugurou um comitê em parceria com Flávio Dino, na cidade de Imperatriz.
Flávio Dino obteve 1.877.064 votos (63,52% dos votos válidos), contra 995.619 (33,69%) de Lobão Filho (PMDB). O governador eleito terá como vice o deputado federal Carlos Brandão (PSDB).Confira a apuração completa.
A vitória marca a primeira vez em que um candidato que não é apoiado pelo Palácio dos Leões vence uma eleição para o governo maranhense, e a segunda vez em que um candidato do grupo político liderado pelo senador José Sarney (PMDB) não se elege. A outra havia sido em 2006, quando Jackson Lago (PDT) venceu Roseana Sarney, então no antigo PFL. Em 2009, Lago teve seu mandato cassado pelo TSE.
Do G1 MA

Mãe, pai e filha são eleitos para cargos públicos no Paraná


Os cidadãos paranaenses elegeram três pessoas da mesma família para ocupar cargos públicos. Cida Borghetti (Pros) foi eleita vice-governadora. O marido dela Ricardo Barros (PP) foi eleito deputado federal, e a filha Maria Victoria (PP) conquistou uma cadeira na Assembleia Legislativa, sendo, com 22 anos, a parlamentar mais jovem na próxima legislatura.
Com exceção de Maria Victória, que fará o primeiro mandato, Cida Borghetti e Ricardo Barros têm tradição política no Paraná. Ela chefiou o Escritório de Representação do Paraná em Brasília no primeiro governo de Jaime Lener, em 1998. Borghetti também foi deputada estadual duas vezes e atualmente ocupa uma cadeira na Câmara Federal. Já Barros foi eleito deputado federal em outras quatro oportunidades, assumindo agora o quinto mandato. Ele também foi prefeito de Maringá, no norte do Paraná, secretário municipal e também estadual no governo de Beto Richa (PSDB).
“Eu nasci na política, cresci na política. Eu me preparei ao longo do tempo para dar continuidade a essa boa política que eu aprendi em casa”, disse Maria Victoria.


Para o deputado eleito Ricardo Barros, que também menciona a vida política do pai, Silvio Magalhães Barros, a eleição de familiares não compromete a estrutura pública. Segundo ele, chega a ser benéfico. “Eu acho que compromete a favor, se você tem a possibilidade de eleger pessoas que conhecem a atividade, que tem tradição, expertise, é bom”, disse.


Barros caracteriza como natural os filhos de políticos procurarem a mesma carreira dos pais. “Assim como filho de médico se torna médico e toca a clínica do pai, o filho do advogado toca o escritório. Nas empresas a sucessão familiar é um capítulo muito estudado, é natural”.


Ele afirma ainda que fica feliz pela filha ter optado pela vida pública. "É uma atividade que exige muito da gente, que prejudica inclusive a relação familiar. Apesar de ela ter sentido a distância dos pais, durante o crescimento, por conta da nossa atividade, ela entende a importância da missão, e a gratidão em ajudar aqueles que precisam", declarou Barros.

Proposta para a Assembleia
A futura deputada estadual afirma que focará em questões educacionais. Uma das propostas, mencionou, é articular com os prefeitos a inclusão da língua inglesa no currículo escolar do ensino infantil.

Ao citar pesquisas universitárias, Maria Victoria defende a proposta e diz que quando a criança aprende duas línguas simultaneamente tem um desenvolvimento cerebral mais avançado. Para Maria Victoria, a renovação na Assembleia Legislativa do Paraná, com 21 novos deputados, sendo alguns de pouca idade, fará a diferença em prol do estado.
Bibiana Dionísio
Do G1 PR

Confira a nova composição da Assembleia Legislativa do Ceará

Os eleitores do Ceará definiram, na eleição deste domingo (5), a composição da Assembleia Legislativa, que contará com 46 deputados. O Pros teve o maior número de eleitos (11), seguido pelo PMDB (6). O Pros apoia o candidato do PT ao governo do Estado, Camilo Santana. Enquanto o PMDB é o partido do candidato de oposição Eunício Oliveira. Ambos disputarão o segundo turno.

Vinte e dois deputados que cumprem mandato foram reeleitos: Zezinho Albuquerque (Pros), Heitor Ferrer (PDT), Dr. Sarto (Pros), Sérgio Aguiar (Pros), Fernanda Pessoa (PR), Ivo Gomes (Pros), Wellington Landim (Pros), Duquinha (Pros), Roberto Mesquita (PV), Danniel Oliveira (PMDB ), João Jaime (DEM), Dr. Lucílvio Girão (SD), Antônio Granja (Pros), Osmar Baquit (PSD), Gony Arruda (PSD), Mirian Sobreira (Pros), Ely Aguiar (PSDC), Tin Gomes (PHS), Carlomano Marques (PMDB), Bethrose (PRP), Ferreira Aragão (PDT) e Júlio Cesar (PTN).
A Assembleia Legislativa renova pouco mais da metade da Casa e recebe 24 novos deputados: Capitão Wagner (PR), Aderlânia Noronha (SD), Agenor Neto (PMDB), Dr. Bruno Gonçalves (PEN), Moises Braz (PT), Evandro Leitão (PDT), Robério Monteiro (Pros), Renato Roseno (PSOL), Odilon Aguiar (Pros), David Durand (PRB), Augusta Brito (PC do B), Lais Nunes (Pros), Jeová Mota (Pros), Naumi Amorim (PSL), Elmano (PT), Dra. Silvana (PMDB), Walter Cavalcante (PMDB), Carlos Matos (PSDB), Carlos Felipe (PC do B), Audic Mota (PMDB), Bruno Pedrosa (PSC), Tomaz Holanda (PPS), Joaquim Noronha (PP) e Zé Ailton Brasil (PP).
Confira abaixo a lista dos eleitos:

Capitão Wagner (PR) - 194.239 votos
Aderlânia Noronha (SD) - 97.172 votos
Zezinho Albuquerque (Pros) - 95.253 votos
Heitor Ferrer (PDT) - 93.928 votos
Dr. Sarto (Pros) - 85.310 votos
Sérgio Aguiar (Pros) - 85060 votos
Agenor Neto ( PMDB) - 78.868 votos
Fernanda Pessoa (PR) - 78.579 votos
Dr. Bruno Gonçalves (PEN) - 75.511 votos
Moises Braz (PT) - 75.027 votos
Ivo Gomes (Pros) - 73.055 votos
Evandro Leitão (PDT) - 70.228 votos
Robério Monteiro (Pros) - 67.018 votos
Wellington Landim (Pros) - 66.213 votos
Duquinha (Pros) - 64.414 votos
Roberto Mesquita (PV) - 64.005 votos
Danniel Oliveira (PMDB) - 62.550 votos
Renato Roseno (PSOL) - 59.887 votos
Odilon Aguiar (Pros) - 57.454 votos
David Durand (PRB) - 53.608 votos
João Jaime (DEM) - 52.638 votos
Dr. Lucílvio Girão (SD) - 52.402 votos
Antônio Granja (Pros) - 51.368 votos
Augusta Brito (PC do B) - 50.849 votos
Lais Nunes (Pros) - 48.929 votos
Jeová Mota (Pros) - 48.659 votos
Osmar Baquit (PSD) - 47.553 votos
Naumi Amorim (PSL) - 46.836 votos
Gony Arruda (PSD) - 46.179 votos
Mirian Sobreira (Pros) - 44.451 votos
Elmano (PT) - 44.292 votos
Ely Aguiar (PSDC) - 41.632 votos
Tin Gomes (PHS) - 41.561 votos
Dra. Silvana (PMDB) - 41.449 votos
Joaquim Noronha (PP) - 38.451 votos
Carlomano Marques (PMDB) - 37.422 votos
Walter Cavalcante (PMDB) - 33.094 votos
Bethrose (PRP) - 31.666 votos
Carlos Matos (PSDB) - 29.036 votos
Carlos Felipe (PC do B) - 28.881 votos
Audic Mota (PMDB) - 28.509 votos
Bruno Pedrosa (PSC) - 27.793 votos
Ferreira Aragão (PDT) - 27.607 votos
Tomaz Holanda (PPS) - 25.875 votos
Zé Ailton Brasil (PP) - 25.401 votos
Júlio Cesar (PTN) - 23.624 votos

Do G1 CE

Celulares do Ceará terão um dígito a mais em 2015

Falta menos de um mês para que os telefones celulares de cinco estados tenham mais um número. A implementação do nono dígito nos telefones móveis dos estados do Amapá (DDD 96), Amazonas (DDDs 92 e 97), Maranhão (DDDs 98 e 99), Pará (DDDs 91, 93 e 94) e de Roraima (DDD 95) começa no dia 2 de novembro.
Com a mudança, o dígito 9 será acrescentado à esquerda dos atuais números. No momento da discagem, o nono dígito deverá ser acrescentado por todos os usuários de telefone fixo e móvel que liguem para telefones celulares desses estados, independentemente do local de origem da chamada.
As chamadas feitas com oito dígitos serão completadas normalmente até o dia 11 de novembro. A partir dessa data, haverá mensagens orientando os usuários sobre a mudança. Após esse período de transição, as chamadas marcadas com oito dígitos não serão mais completadas.
A Anatel elaborou uma cartilha com informações sobre a implementação do nono dígito nos celulares dos cinco estados. A medida já foi implementada no Espírito Santo, Rio de Janeiro e em São Paulo e tem como objetivo ampliar os recursos de numeração para o Serviço Móvel Pessoal.
No ano que vem, o nono dígito será implementado nos estados de Minas Gerais, da Bahia, de Sergipe, Alagoas, Pernambuco, da Paraíba, do Rio Grande do Norte, Ceará e Piauí. Nos outros estados, a medida só será adotada em 2016.
Agência Brasil

Confira os boleiros que venceram e os que fracassaram nas eleições


Os boleiros participaram em peso das eleições para o senado, deputado estadual e deputado federal em todo o país.


Confira um resumo da votação:
Senador:
Rio de Janeiro
Romário (ex-jogador) – eleito
Deputado Federal:
Bahia
Bobô (ex-jogador) – eleito
São Paulo
Andrés Sanchez (ex-presidente do Corinthians) – eleito
Dinei (ex-jogador) – fracassou
Porto Alegre 
Danrlei (ex-jogador) – eleito
Washington (ex-jogador) – fracassou
Paraná
Evandro Roman (ex-árbitro) – eleito
Paulo Rink (ex-jogador) – fracassou
Rio de Janeiro
Bebeto (ex-jogador) – eleito
Deley (ex-jogador) – eleito
Minas Gerais
Raul Plassmann (ex-jogador) – fracassou

Deputado Estadual:
Minas Gerais
João Leite (ex-jogador) – eleito
Gilvan de Pinho Tavares (presidente do Cruzeiro) – fracassou
São Paulo
Marcelinho Carioca (ex-jogador) – fracassou
Ademir da Guia (ex-jogador) – fracassou
Marco Aurélio Cunha (ex-dirigente) – fracassou
Ceará
Evandro Leitão (presidente do Ceará) – eleito
Osmar Baquit (presidente do Fortaleza) – eleito
Maizena(ex-jogador) - fracassou
Sergio Alves(ex-jogador) - fracassou
Rio Grande do Sul
Jardel (ex-jogador) – eleito
Dinho (ex-jogador) – fracassou
Mazaropi (ex-jogador) – fracassou
Tarciso (ex-jogador) – fracassou
Sandro Sotili (ex-jogador) – fracassou
Rio de Janeiro:
Roberto Dinamite (presidente do Vasco) – fracassou

Crédito da foto: Getty Images
Por Renan Prates
Torcedores.com

Zé Maranhão (PMDB) é eleito senador pela Paraíba.

  • José Maranhão (PMDB), à frente, durante campanha para o Senado pela Paraíba
    José Maranhão (PMDB), à frente, durante campanha para o Senado pela Paraíba
Depois de ser derrotado em duas disputas seguidas, o ex-governador José Maranhão (PMDB), 81, foi eleito pelos paraibanos, neste domingo (5), e estará de volta ao Senado cinco anos após sua saída do Congresso.
O senador era apontado como favorito e liderou com relativa folga todas as pesquisas de intenção de voto na Paraíba.
Na disputa pelo comando do Estado, o senador Cassio Cunha Lima (PSDB), 51, e o governador Ricardo Coutinho (PSB), 53, vão disputar o segundo turno. Cunha Lima recebeu 47,44% dos votos válidos no estado, contra 46,05% de Coutinho
Eles deixaram para trás o senador Vital do Rêgo (PMDB), que registrou 5,22%.

Quem é o candidato eleito

Maranhão usou de sua habilidade política e conseguiu apoio de políticos do PT e do PSB, que se dividiram na disputa da vaga.

Antes de vencer nas urnas, Maranhão teve de enfrentar na Justiça dois pedidos de impugnação de sua candidatura. Ambos foram negados pelo TRE (Tribunal Regional Eleitoral) -- um havia sido feito pelo Ministério Público Eleitoral e o outro, pela coligação "Uma Nova Paraíba". Eles alegavam que condenações passadas gerariam inelegibilidade. 

José Maranhão
  • Nascimento: 6/9/1933, em Araruna (PB)
  • Partido: PMDB
  • Ocupação principal: Empresário
  • 1º suplente: Nilda Gondim (PMDB)
  • 2º suplente: Roosevelt Vita (PMDB)
  • Coligação: Renovação de Verdade (PMDB)

Durante a campanha, ele disse que vai lutar pela reforma política, para acabar com a reeleição e para transformar a corrupção em crime hediondo. Defende também o financiamento público de campanhas e a fidelidade partidária.

Seis décadas na política

Aos 81 anos, Maranhão tem história antiga na política, há seis décadas. Em 1955, foi eleito deputado estadual, sendo reconduzido ao cargo nas três eleições seguintes. Foi cassado e ficou fora da política entre 1966 e 1982, quando foi eleito deputado federal.
Em 1994, foi eleito vice-governador da Paraíba, mas acabou assumindo o cargo, em setembro de 1995, com a morte de Antônio Mariz. Tentou a reeleição em 1998 e venceu com mais de 80% dos votos válidos.
Em 2002, após renunciar ao governo, disputou e venceu a eleição para o Senado pela Paraíba. Quatro anos depois, concorreu novamente ao governo do Estado, mas acabou derrotado por Cassio Cunha Lima (PSDB). Em fevereiro de 2009, após decisão do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) de afastar Cunha Lima do cargo, ele renunciou ao Senado e assumiu o governo.
Maranhão tentou a reeleição em 2010, mas foi derrotado por Ricardo Coutinho (PSB). Em 2012, tentou ser prefeito de João Pessoa, mas acabou na quarta colocação.
Carlos Madeiro
Do UOL, em Maceió