30 de janeiro de 2020

Coronavírus: confira o que se sabe sobre transmissão, sintomas e prevenção da doença



A investigação de um caso suspeito do novo coronavírus no Ceará, no município de Sobral, tem gerado dúvidas em relação a sintomas, transmissão e efeitos da doença. No Brasil, outros oito casos estão sendo investigados (até esta quinta-feira, 30). As infecções resultaram na morte de 170 pessoas na China, e mais de 6 mil contraíram a doença em pelo menos outros 18 países.

Confira perguntas e respostas do Ministério da Saúde em relação ao coronavírus:

1- O QUE É O CORONAVÍRUS?

De acordo com o Ministério da Saúde (MS), os coronavírus são uma grande família viral, que causa doenças respiratórias leves a moderadas, semelhantes a um resfriado comum. Alguns coronavírus podem causar quadros graves, como a Síndrome Respiratória Aguda Grave (SARS) e a Síndrome Respiratória do Oriente Médio (MERS). O novo vírus, com primeiros registros na China, é letal.

2 - QUAIS SÃO OS SINTOMAS?

Foram identificados sintomas como febre, tosse, dificuldade em respirar e falta de ar. Em casos mais graves, há registro de pneumonia, insuficiência renal e síndrome respiratória aguda grave, aponta o MS.

3-  COMO OCORRE A TRANSMISSÃO

As formas de transmissão do novo coronavírus seguem em investigação, mas o contágio de pessoa para pessoa é confirmado. Apesar disso, a transmissão dos coronavírus costuma ocorrer pelo ar ou por contato com secreções contaminadas, como gotículas de saliva; espirro; tosse; catarro; toque ou aperto de mão; ou contato com objetos ou superfícies contaminadas, seguido de contato com a boca, nariz ou olhos.

4- COMO PREVENIR O CONTÁGIO POR CORONAVÍRUS?

O Ministério da Saúde orienta evitar contato próximo com pessoas que sofrem de infecções respiratórias agudas; realizar lavagem frequente das mãos, especialmente após contato direto com pessoas doentes ou com o meio ambiente; utilizar lenço descartável para higiene nasal; cobrir nariz e boca quando espirrar ou tossir; evitar tocar mucosas de olhos, nariz e boca; higienizar as mãos após tossir ou espirrar; não compartilhar objetos de uso pessoal, como talheres, pratos, copos ou garrafas; manter os ambientes em ventilados; evitar contato próximo a pessoas que apresentem sinais ou sintomas da doença; evitar contato próximo com animais selvagens e animais doentes em fazendas ou criações.

5- QUAL EXAME IDENTIFICA O CORONAVÍRUS?

É feita a retirada de materiais respiratórios para exames de biologia molecular, que detecta o RNA viral. No Brasil, empresas farmacêuticas já têm desenvolvido testes rápidos para detecção do vírus.

6- COMO SABER SE O PACIENTE ESTÁ COM CORONAVÍRUS?

Apenas por meio do exame.

7- QUAL O TRATAMENTO PARA A DOENÇA?

Não existe tratamento específico para infecções causadas por coronavírus humano. A Secretaria da Saúde do Ceará (Sesa) orienta que, ao manifestar sintomas da doença, o paciente procure imediatamente uma unidade de saúde do Estado. O tratamento é feito por meio do alívio dos sintomas, como uso de medicamento para dor e febre.

8-  O CORONAVÍRUS TEM CURA?

O MS aponta que "ainda não se tem conhecimento sobre uma possível cura para a doença''.

9- ONDE OCORREU A PRIMEIRA MORTE?

Na China, no dia 9 de janeiro deste ano. Um homem de 61 anos foi a primeira vítima. O paciente foi hospitalizado com dificuldades de respiração e pneumonia grave, e morreu após uma parada cardíaca. Até esta quinta-feira (30), foram confirmadas 170 mortes na China.

10-  QUAIS SÃO AS COMPLICAÇÕES? 

Incluem Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), lesão cardíaca aguda e infecção secundária.

11- QUAL A DIFERENÇA ENTRE GRIPE E O NOVO CORONAVÍRUS?

No começo, não existe diferença. Mas é preciso ficar atento às áreas de contaminação local, principalmente a quem esteve na China.

12 - QUE CUIDADOS DEVO ADOTAR SE FOR VIAJAR PARA A CHINA?

O Ministério da Saúde recomenda viajar para a China apenas em situações de extrema necessidade.

13-  COMO DESCONTAMINAR UM AMBIENTE COM CORONAVÍRUS?

Da mesma forma que outros tipos de doença respiratória: deve ser realizada descontaminação com desinfetantes à base de cloro, álcoois, alguns fenóis, alguns iodóforos e o quaternário de amônio.

Com informações do Diário do Nordeste

Fortaleza oficializa a contratação do atacante David

Fortaleza oficializa a contratação do atacante David
O Fortaleza Esporte Clube oficializa a contratação do atacante David, de 24 anos. David Corrêa Fonseca é natural de Vitória (ES), defendeu o Cruzeiro nos dois últimos anos, na temporada 2019 disputou 48 jogos pelo clube mineiro e agora é atleta do Leão do Pici com contrato de três anos.

Jogador de velocidade, David se destacou no Vitória da Bahia em 2015 e foi comprado pelos mineiros em 2018.

Com David, Fortaleza realiza sua 5ª contratação para temporada 2020. Edson Cariús, Michel, João Paulo e Luiz Henrique foram atletas já contratados para a presente temporada.

Ficha do atleta:

Nome: David Corrêa da Fonseca

Posição: atacante

Nascimento: 17 de outubro de 1995 (idade 24 anos)

Natural: Vitória (ES)

Altura: 1,79 m

Peso: 71 kg

Clubes: Cruzeiro e Vitória (BA)

Com informações do Fortaleza1918.com

Bagaço de cana pode substituir petróleo na fabricação de plásticos

Professor do Instituto de Química de São Carlos Antonio Burtoloso pesquisa derivado do bagaço de cana para produção de plásticos
Professor do Instituto de Química de São Carlos Antonio Burtoloso pesquisa derivado do bagaço de cana para produção de plásticos - Henrique Fontes/IQSC

A Universidade de São Paulo (USP) desenvolveu um composto derivado do bagaço de cana que pode substituir o petróleo na fabricação de plásticos. A pesquisa é do professor do Instituto de Química de São Carlos Antonio Burtoloso. “A gente construiu uma molécula interessante, que é um poliol, que são muito utilizados para fazer alguns tipos de plásticos”, explicou o pesquisador.

A substância é, segundo Burtoloso, semelhante a usada para elaborar plásticos como os usados em painel de carro ou alguns tipos de espuma dura. Para testar as possibilidades de uso prático, no entanto, o pesquisador está buscando parcerias com a indústria. “É um trabalho que está bem no início, eu estou tentando firmar parcerias para a construção desse tipo de material”, disse.

O trabalho busca alternativas ao petróleo na fabricação desse tipo de material. “Ao invés da gente construir moléculas de fontes de carbono, que não são renováveis, como é o caso hoje em dia, em que quase 100% vem do petróleo, o que agente fez foi usar outra fonte de carbono, que é a biomassa”, resume sobre os objetivos da pesquisa. Os resultados foram publicados na revista científica britânica Green Chemistry.

A matéria-prima investigada no estudo existe em abundância no país. Segundo pesquisa divulgada em 2017 pelo Instituto de Economia Agrícola citada pelo professor, o Brasil gerou cerca de 166 milhões de toneladas de bagaço de cana-de-açúcar na safra 2015/16.

É necessário ainda um grande período de desenvolvimento para que a molécula possa chegar ao mercado na forma de materiais acabados. “Eu não veria algo desse tipo virar um produto para o consumidor antes de cinco anos”, estima Burtoloso.

Apenas após os testes industriais será possível determinar os custos para a produção em escala de materiais derivados da nova molécula ou o tempo para que esses itens se decomporem quando descartados. “Uma vez demonstrado que esse material é interessante como substituto dos plásticos atuais, teria que ser feito todo o estudo de degradação”, explica o pesquisador sobre as etapas do trabalho.

Por Daniel Mello 
Com informações da Agência Brasil

OMS declara estado de emergência global em razão do coronavírus

Resultado de imagem para OMS
A Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou estado de emergência global em razão da disseminação do coronavírus. A entidade fez o anúncio à imprensa em sua sede, em Genebra, na Suiça, após uma reunião com especialistas.
Até o momento, foram contabilizados 7,7 mil casos e 170 mortes na China, principal local de multiplicação do vírus. Em outros 19 países, já foram registrados 98 casos. No Brasil, o Ministério da Saúde investiga nove casos suspeitos.
De acordo com a entidade, os casos abrangem pessoas que viajaram para Wuhan, foco do surto, ou que tiveram contato com pessoas com histórico de passagem pela cidade.
Crianças no Nepal assistem aula com máscaras de proteção depois que o país confirmou o primeiro caso de coronavírus, na cidade de Thimi, Bhaktapur, no Nepal
Crianças no Nepal assistem aula com máscaras de proteção depois que o país confirmou o primeiro caso de coronavírus, na cidade de Thimi, Bhaktapur, no Nepal - Reuters/Navesh Chitrakar/direitos reservados
Os representantes da OMS, contudo, negaram que o anúncio signifique uma manifestação de desconfiança com a China.
“A China está tendo um novo patamar para este surto. Meu respeito e agradecimento para os profissionais de saúde que, no meio do Festival de Primavera, estão trabalhando por 24 horas, durante sete dias por semana, para salvar vidas e colocar o surto em controle”, afirmou o diretor da organização, Tedros Adhanom.
A OMS afirmou que não há necessidade de medidas para evitar viagens ou comércio internacional com a China. Além disso, apresentou um conjunto de recomendações, como apoio a países com sistemas de saúde mais precários, combate a rumores e desinformação, desenvolvimento de recursos para identificar, isolar e cuidar dos casos, além do compartilhamento de dados e conhecimento sobre o vírus.
“Países devem trabalhar juntos no espírito de solidariedade e cooperação. Estamos nessa juntos e só podemos parar juntos. Este é o tempo de fatos, não medo, para ciência, não rumores, para solidariedade, não estigma”, destacou Adhanom.
Ala de hospital na Índia preparada para receber pessoas com coronavírus, na cidade de Chennai

Ala de hospital na Índia preparada para receber pessoas com coronavírus, na cidade de Chennai - REUTERS/P. Ravikumar/Direitos Reservados

Histórico

Os coronavírus são conhecidos desde meados dos anos 1960 e já estiveram associados a outros episódios de alerta internacional nos últimos anos. Em 2002, uma variante gerou um surto de síndrome respiratória aguda grave (Sars) que também teve início na China e atingiu mais de 8 mil pessoas. Em 2012, um novo coronavírus causou uma síndrome respiratória no Oriente Médio que foi chamada de Mers.
A atual transmissão foi identificada em 7 de janeiro. O escritório da OMS na China buscava respostas para casos de uma pneumonia de etiologia até então desconhecida que afetava moradores na cidade de Wuhan. No dia 11 de janeiro foi apontado um mercado de frutos do mar como o local de origem da transmissão. O espaço foi fechado pelo governo chinês.
Um homem com seu filho em Seul, na Coreia do Sul
Um homem com seu filho, ambos de máscara, em Seul, na Coreia do Sul - Reuters/Heo Ran/direitos reservados
Por Jonas Valente
Com informações da Agência Brasil