7 de outubro de 2017

Final da Série C 2017 será entre Fortaleza e CSA

Estão definidos os finalistas da Série C: Fortaleza e CSA. Neste sábado, o Fortaleza enfrentou o Sampaio Correa e garantiu sua vaga com um empate por 2 a 2. Já o CSA recebeu o São Bento e eliminou os paulistas nos pênaltis, depois de perder por 1 a 0 no tempo regulamentar.
No primeiro jogo do dia, o Fortaleza viajou até São Luís para o confronto com o Sampaio. Com a vitória por 1 a 0 na capital cearense, o Leão tinha a vantagem do empate fora de casa. E as coisas só melhoraram para o Fortaleza quando Bruno Melo abriu o placar, aos 26 minutos do primeiro tempo.
Precisando de três gols, o Sampaio não desistiu e tentou pressionar o Tricolor de Aço. Aos 24 minutos, Marlon deixou tudo igual em cobrança de pênalti. O jogo continuou aberto e a Bolívia Querida contou com a força de sua torcida para virar a partida. Após escanteio, Maracaz fez o segundo.
Nos minutos finais de duelo, o Sampaio partiu para cima em busca de um gol salvador, mas deixou espaços, que foram aproveitados pelos visitantes. Aos 49 minutos, o Fortaleza empatou o jogo e definiu sua classificação, com Bruno Melo novamente, de pênalti.
Depois de vencer por 1 a 0 fora de casa, o CSA recebeu o São Bento em Maceió tendo a vantagem do empate. O jogo começou muito movimentado. Dono da casa, o CSA se lançou mais à frente, tentando definir cedo sua classificação. Nervosas, as equipes não conseguiram ter precisão na hora de balançar as redes. A partida pareceu ficar mais tranquila para o CSA com a expulsão de Anderson Cavalo, aos 20 minutos do segundo tempo. Mas os sorocabanos não desistiram e foram recompensados. Aos 45 minutos, Branquinho invadiu a área e sofreu pênalti. Everaldo converteu com categoria e levou a disputa para a decisão por penalidades máximas.
Todo o esforço do São Bento, porém, parou nas cobranças de Branquinho e Everaldo, que minaram as chances de classificação dos visitantes. Na final, Fortaleza e CSA reeditam um duelo da primeira fase da Série C. Na ocasião, o CSA venceu por 1 a 0 dentro de casa e os dois ficaram em um empate por 1 a 1 no Ceará.
Com informações da CBF

Em vantagem, CSA recebe o São Bento-SP pelas semifinais da Série C

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O CSA volta a campo neste sábado (7) para, às 19h30, fazer o segundo duelo da semifinal da Série C, recebendo o São Bento-SP, no Estádio Rei Pelé. A vitória por 1x0 no último domingo, em Sorocaba, dá ao clube marujo a vantagem de jogar por qualquer empate para avançar à grande decisão da Terceirona. E o confronto de logo mais terá cobertura total da Gazetaweb, que vai transmitir a partida em tempo real.

Nesta noite, o técnico azulino Flávio Araújo não poderá contar com o defensor Leandro Souza, que tomou o terceiro cartão amarelo na partida de ida, no interior de São Paulo. Com isso, Rodrigo Lobão vai começar jogando, fazendo dupla com Jorge Fellipe no miolo de zaga marujo. 

Já no setor de meio-campo, o treinador não revelou se vai escalar o volante Marcos Antônio. Isso porque, apesar de ter sido liberado pelo Departamento Médico, o jogador ainda não estaria em condições de retomar a titularidade, havendo a possibilidade de Didira permanecer na equipe principal.

No mais, o Azulão deve ser o mesmo do jogo em Sorocaba, com Mota; Celsinho, Rodrigo Lobão, Jorge Fellipe e Raul Diogo; Dawhan, Boquita, Didira (Marcos Antônio) e Daniel Costa; Edinho e Michel.

Quanto ao rival, mesmo sem jogar a toalha, o técnico Paulo Roberto sabe que enfrentar o CSA em Maceió não é tarefa fácil. Pensando em reverter a desvantagem, o treinador também pode promover uma mudança considerada estratégica, optando por Cassinho no lugar do atacante Caio Cézar. No entanto, a única certeza é o retorno de João Paulo - que estava suspenso - à zaga do time paulista.

Sem muitas novidades, o São Bento deve ir a campo com Rodrigo Viana; Muriel, Rogério, João Paulo e Marcelo Cordeiro; Fábio Bahia, Eder e Maicon Souza; Caio Cézar (Cassinho), Everaldo e Anderson Cavalo.

A arbitragem, por sua vez, ficará a cargo de Dewson Fernando Freitas da Silva (FIFA). Ele será auxiliado por Hélcio Araújo Neves (CBF) e José Ricardo Guimarães Coimbra (CBF), ambos também da federação paraense. 

Com informações da Gazetaweb.globo.com

Parlamentares avaliam que reforma política não foi a ideal, mas a possível

Brasília - Câmara faz sessão para analisar fundo de financiamento de campanhas (Wilson Dias/Agência Brasil)
A reforma política foi aprovada esta semana para que algumas regras passem a valer em 2018 Wilson Dias/Agência Brasil

Após passarem meses em discussões e aprovarem três projetos de última hora nesta semana, deputados e senadores avaliam que a reforma política que valerá para as eleições de 2018 não é a ideal. Eles acreditam, no entanto, que as mudanças aplicadas para o cenário eleitoral foram as “possíveis”, diante dos diferentes interesses e da complexidade da matéria.

Para o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), embora algumas propostas tenham ficado para trás durante as votações, o Congresso Nacional conseguiu melhorar a forma como serão feitas as campanhas nos próximos anos. Ele credita ao fim das coligações partidárias em eleições para deputados e vereadores um dos principais pontos positivos da reforma.

“A Emenda à Constituição que trata principalmente do fim de coligação vai ser uma grande revolução na política brasileira. Eu não tenho dúvida de que sem a coligação para a partir do ano de 2022, ou os partidos vão construir projetos majoritários ou não terão bancada de deputados. A coligação é ruim porque você não constrói quadros, não constrói candidatos, por exemplo, ao governo do estado, e você coliga e se beneficia do outro partido”, explicou.

Ao todo, dois projetos de lei, sancionados nessa sexta-feira (6) pelo presidente Michel Temer, e uma proposta de emenda à Constituição foram aprovados.

Além da continuidade do sistema proporcional, Rodrigo Maia lamentou a não aprovação de uma proposta de Emenda à Constituição (PEC) que autorizava novamente o financiamento privado de campanhas, desde que com “limites bem rígidos”. Em 2015, em meio aos primeiros desdobramentos da Operação Lava Jato, o Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu proibir a doação de empresas para partidos políticos e candidatos.

“Eu tenho certeza que o que foi feito não era o que a gente sonhava, mas foi um grande avanço em relação ao que a gente esperava que fosse possível antes da votação. A gente sempre sonha com a mudança do sistema eleitoral, como por exemplo [a implantação] do [sistema] distrital misto, eu tinha muita esperança, achava que tinha votos para aprová-lo”, afirmou.

Numerado na Câmara como PEC 77/03, o projeto de criação do sistema distrital misto a partir de 2022, que combina o voto majoritário e o voto em uma lista preordenada feita pelos partidos, acabaria com o chamado “efeito Tiririca”. Atualmente, os deputados federais, estaduais e vereadores são eleitos com base no quociente eleitoral, que determina o número de votos necessários para eleger cada parlamentar e estabelece a quantidade de vagas a que cada partido tem direito. Dessa forma, caso uma legenda tenha candidato com um número consideravelmente alto de votos, outros políticos do mesmo grupo são eleitos, mesmo que tenham sido menos votados que candidatos de outros partidos.

A opinião do presidente da Câmara é semelhante à do senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP). Segundo ele, a “reforma eleitoral possível” que foi aprovada melhora alguns pontos do atual sistema. “A institucionalização de dispositivos de crowdfunding [financiamento coletivo de campanhas na internet], a possibilidade do aproveitamento de sobras eleitorais pelos candidatos que tiverem melhor votação, a retirada do que seria um Refis para os políticos , que seria um absurdo o parcelamento de dívidas eleitorais, apresentam uma reforma que no todo não é a ideal, não é a melhor, mas que traz alguns mecanismos que melhoram o sistema político-eleitoral para o ano que vem”, avaliou.

Já o senador Cristóvam Buarque (PPS-DF) é mais pessimista. “Acho que essa reforma é escandalosa. Tem um ou outro avanço, mas é escandalosa. Não é isso que o Brasil precisa. O Brasil precisa de uma coisa muito mais substancial e mais séria. Tem um item ali que é clara provocação ao Supremo. No dia do Supremo decidir se é permitida, pela Constituição, candidatura sem partido, que a população quer, se vota para dizer que não é permitido", exemplificou, após a última votação no Senado, citando a decisão dos ministros do STF que ocorria no mesmo dia.

Responsável nos últimos dias por conduzir algumas votações em nome da liderança do governo, após deixar o PSB e se filiar ao PMDB, o senador Fernando Bezerra Coelho (PE) elogia o que foi aprovado. Ele cita como exemplos a criação da cláusula de barreira, que na prática reduzirá, até 2030, o número de partidos políticos, os limites para gastos em campanha e os critérios para a propaganda na internet.

“Ao regulamentar o uso da internet durante as campanhas, haverá mais transparência, e portanto criam-se regras mais equilibradas para todos que poderão entrar na disputa das eleições em 2018. Acho que avançamos muito. Não é a reforma que todos queríamos, a ideal. Queríamos ter avançado muito mais. Mas numa casa, como a Câmara, com mais de 26 partidos, e no Senado, com mais de 14, essa foi a reforma possível”, disse.

Com informações da Agência Brasil

Crises hídricas globais podem criar 'refugiados da água', diz ativista

Sistema Cantareira durante a crise hídrica em 2014"População de São Paulo teve sorte", diz Siegel. Na foto, responsável pelo abastecimento da capital, sistema Cantareira chegou a níveis críticos em 2014
A Bacia Amazônica e o Aquífero Guarani aguardam a chegada do advogado, escritor e ativista norte-americano Seth M. Siegel, que estará no Brasil no dia 16 para lançar, nos preparativos para a 1ª Festa Literária da PUC-SP, o livro Faça-Se a Água - A solução de Israel para um mundo com sede de água. O evento acontece entre 23 e 25 de outubro em São Paulo, no campus da universidade em Perdizes.
Em entrevista, Seth Siegel comenta contrastes entre a governança bem-sucedida de Israel para a água e as crises hídricas daqui. "A população de São Paulo tem sorte de certa forma. Recebeu uma segunda chance. Estes dias de melhor abastecimento de água quase certamente não durarão muito", analisa. Confira a entrevista:
CartaCapital: Seu livro "Faça-se a Água" trata da proximidade de uma crise global da água. Como descreveria o estágio atual dessa crise?

Seth Siegel: O governo dos Estados Unidos acredita que, até o ano 2025, 60% da massa terrestre mundial será afetada pela escassez de água. As mudanças climáticas, o crescimento da população, o aumento dos padrões de vida e a deficiência de infra-estrutura da água serão os principais impulsionadores desse problema. Isso levará a instabilidade em muitos lugares. Muitos países já estão sendo vítimas de escassez de água. O problema piora a cada ano.

CC: Que caminho acredita que o mundo está tomando no que diz respeito a isso? Há mais razão para esperança ou para pessimismo?

SS: Não há uma única resposta correta. Problemas de água são um indicativo de má governança. Nos países com boa governança, os problemas da água estão em grande parte controlados. Onde o governo não consegue olhar para a frente, haverá um problema, que pode crescer em uma crise.

CC: Por que seu livro elege Israel como exemplo de combate à crise da água? Como uma região tão conflagrada conseguiu obter sucesso num aspecto tão essencial da vida humana?
SS: Selecionei Israel porque tem o gerenciamento de água, a governança e a tecnologia mais sofisticados do mundo. Embora Israel esteja na região mais seca e tenha uma das populações de mais rápido crescimento do mundo, é notavelmente abundante em água. Gostaria de pensar que todos têm algo a aprender com o exemplo de Israel, e é por isso que decidi me concentrar no exemplo de Israel. Quanto à região, é verdade que o Oriente Médio está em chamas e no caos. Mas Israel foi devidamente chamado de vila em uma selva. O país goza de paz e prosperidade. É ainda mais notável que seja capaz de conseguir isso no meio de guerra, terror e anarquia.
CCQual sua expectativa em relação à vinda ao Brasil? Como vê o país, que vive um momento político dramático e altamente conflagrado, no enfrentamento às crises ambientais e à escassez de água?

SS: Uma das melhores maneiras de um governo construir confiança é que desempenhe a governança básica, com segurança nas ruas, água saudável e disponível, escolas e assim por diante. Espero que eu tenha a oportunidade de discutir a política da água com funcionários do governo, professores, estudantes, mídia e líderes empresariais. Mas também espero que minha filosofia de governança também possa ajudar na recuperação de confiança das pessoas no processo democrático e em líderes eleitos em processos justos.

CC: Temos aqui reservas do porte da Bacia Amazônica e do Aquífero Guarani. Que papel acredita que essas riquezas brasileiras poderiam vir a desempenhar nesse enfrentamento? Elas simbolizam também temas de soberania para nosso país, como seria possível equacionar politicamente eventuais conflitos de interesses globais e regionais?
SS: Uma das tragédias de fontes de água em massa, como a Amazônia, é que a água às vezes está disponível onde não é mais necessária, e onde é necessário a escassez é sentida. O Canadá tem uma enorme quantidade de água doce, mas é principalmente no Círculo Ártico e na Baía de Hudson. Poucas pessoas vivem nesses lugares. Não é prático construir um encanamento da Amazônia para São Paulo e outros grandes centros populacionais. É por isso que outras formas de tecnologia e governança são tão importantes. Os lugares secos precisam usar outras técnicas.

CC: O estado de São Paulo, no qual está a maior cidade da América do Sul, enfrentou recentemente uma grave crise hídrica. Pesquisadores alertam que as mudanças apontam para mais escassez nos próximos anos. Como vê essa situação? No futuro próximo do mundo poderemos vivenciar uma situação mais dramática, de êxodo em massa de grandes cidades?

SS: A população de São Paulo tem sorte de certa forma. Recebeu uma segunda chance. Estes dias de melhor abastecimento de água quase certamente não durarão muito. Este período deve ser usado para se preparar para a próxima seca, para que, quando houver, haja menos prejuízo para a economia e a vida das pessoas. Ninguém quer ver refugiados de água, pessoas que fogem de onde moram simplesmente por causa da falta de água para viver suas vidas.

Com informações da Revista Carta Capital

Temer sanciona fundo eleitoral bilionário e veta censura; veja as principais mudanças da minirreforma

Divulgação
Temer sanciona minirreforma eleitoral no limite do prazo para que ela valha já em 2018
No limite do prazo para que as mudanças valham para as eleições de 2018, o presidente Michel Temer sancionou nesta sexta-feira (6), com vetos, os projetos da chamada reforma política – na verdade, como reconhecem vários legisladores, uma minirreforma eleitoral. Aprovadas no afogadilho nesta semana, uma vez que o princípio da anualidade tem início amanhã (sábado, 7), as matérias foram aprovadas pela Câmara e Senado em tensas sessões de plenário. O Palácio do Planalto confirmou que Temer sancionou a criação do Fundo Especial de Financiamento de Campanha (FEFC), apelidado de “fundão eleitoral” no Congresso, fonte de custeio que colocará à disposição de partidos e candidatos ao menos R$ 1,7 bilhão já no próximo pleito, em outubro de 2018. Caberá ao contribuinte custear as campanhas via FEFC.
Sanção e vetos serão publicados em edição extra do Diário Oficial da União. Polêmica e apresentada pelo líder do Solidariedade na Câmara, Áureo Ribeiro (SD-RJ), foi vetada por Temer, como já havia sido sinalizado, a emenda de plenária que visava censurar informações na internet mesmo sem ordem judicial. O texto fala em remoção de conteúdos da rede após denúncia de “discurso de ódio, disseminação de informações falsas ou ofensa em desfavor de partido, coligação, candidato ou de habilitado (à candidatura)” – para Áureo, não se trata de censura, mas de mecanismo para “evitar uma guerrilha com fakes [conteúdo falso de internet]”.
A aprovação do dispositivo na Câmara, quando as discussões foram travadas em plenário até a madrugada de quarta para quinta-feira (5), provocou forte reação na sociedade. No Senado, a deliberação foi rapidamente realizada, sob protesto de diversos senadores. Em nota conjunta, a Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão (Abert), a Associação Nacional de Editores de Revistas (Aner) e a Associação Nacional de Jornais (ANJ) protestaram contra a atuação dos congressistas: “A medida aprovada pelo Congresso é claramente inconstitucional, por se tratar de censura”.
Outros vetos foram operados por Temer. Entre eles o artigo que provocou controvérsia sobre a possibilidade de extinção do autofinanciamento dos candidatos. Em entrevista ao portal G1, o especialista em Direito Eleitoral Antônio Augusto Mayer dos Santos afirmou que o veto de Temer mantém a autorização para que o postulantes se autofinanciem nas campanhas desde de que seja obedecido “o novo limite fixado em lei para o cargo em disputa”.
Também foi vetado por Temer o novo limite de doações por pessoa física. A redação vetada estabelecia que o valor não ultrapassaria 10% do rendimento bruto declarado pelos respectivos doadores no ano anterior à eleição observada, com limite de dez salários mínimos – R$ 9.690 em 2018. Vetado o dispositivo, vale a regra que fixa como limite para doações desse tipo os 10% dos rendimentos brutos declarados no ano anterior ao pleito em questão – ou seja: para 2018, valem os rendimentos de 2017. Assim, cai a barreira de dez salários mínimos defendida por alguns parlamentares. “A declaração do IR é o parâmetro para o limite de doação da pessoa física”, resumiu Antônio Augusto.
Teto de gastos
Temer manteve os limites de gastos de campanha aprovados por deputados e senadores, além do fundo eleitoral com dinheiro público para bancar candidaturas. Doações e recursos do fundo eleitoral criado por iniciativa do Senado obedecerão às seguintes condições, de acordo com cada cargo eletivo pretendido:
- presidente da República: limite de R$ 70 milhões no transcurso de toda a campanha, sendo que metade desse montante será o teto de gastos para eventual segundo turno;
- governadores: entre R$ 2,8 milhões e R$ 21 milhões, a variar de acordo com o número de eleitores de cada estado. No segundo turno, também será considerada a metade desses valores;
- senadores: entre R$ 2,5 milhões e R$ 5,6 milhões, também segundo a quantidade de eleitores de cada estado;
- deputados federais: R$ 2,5 milhões, independentemente do estado em questão;
- deputados estaduais: R$ 1 milhão, também independentemente do estado.
Desempenho e coligação
Por terem sido aprovados por meio de proposta de emenda à Constituição (PEC), o fim das coligações partidárias e o estabelecimento de uma cláusula de desempenho nas urnas – algo que preocupa pequenos partidos – não são submetidos à sanção presidencial. Promulgada na última quarta-feira (4), essa parte da minirreforma eleitoral fixa normas sobre o acesso das legendas a recursos do fundo partidário e ao tempo de propaganda gratuita em rádio e TV.
Mudanças de ocasião
Pontos da minirreforma eleitoral aprovada pelos congressistas válida para as eleições de 2018
Cláusula de barreira. Pequenos partidos não terão acesso a financiamento público e tempo de TV. Para conseguirem esses benefícios, as legendas terão que ter o menos 1,5% dos votos, a chamada “cláusula de desempenho” ou “de barreira”. Devem ser atingidos com a medida 14 siglas: Os 14 partidos que não conseguiriam obter pelo menos 1,5% dos votos nacionais são PTdoB, PCO, PHS, PSL, PRP, PTN (Podemos), PEN (Patriotas), PSDC, PMN, PRTB, PTC, PSTU, PPL e PCdoB. Esse percentual de 1,5% subirá gradativamente até atingir 3% nas eleições de 2030;
Fundão. Os políticos terão acesso ao “Fundo Especial de Financiamento de Campanha”, o “Fundão”, para financiar suas campanha com pelo menos R$ 1,7 bilhão. Até 2014, antes da Operação Lava Jato e do cerco ao financiamento empresarial, o fundo partidário tinha apenas R$ 300 milhões. O Fundão será formado por dinheiro de renúncias fiscais da propaganda partidária, que fica extinta, e com 30% do valor hoje usado para emendas parlamentares, que, mal ou bem, costumam beneficiar o cidadão com obras locais de infraestrutura;
Coligações partidárias. A partir de 2020, as coligações partidárias ficarão extintas. Com isso, os partidos não podem se associar com o objetivo de somar votos entre si e terem mais chance de eleger mais parlamentares do grupo coligado – muitas vezes com ideologias opostas – para cadeiras no Legislativo;
Mudança de partido. Haverá uma “janela” todo mês de março em anos eleitorais para os candidatos mudarem de partido sem serem punidos. Nos outros meses, isso acarretaria infidelidade partidária e eles perderiam seus mandatos.

Com informações do Congresso em Foco

Fortaleza decide hoje contra Sampaio Corrêa vaga na final da Série C

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O torcedor do Fortaleza nunca esteve tão perto de ver seu time chegar à decisão de um título nacional como hoje. Só 90 minutos separam o Tricolor da final da Série C, e nem mesmo é preciso vencer o jogo contra o Sampaio Corrêa para avançar. Basta um empate, às 17 horas, no estádio Castelão, em São Luís, para que o Leão do Pici chegue à inédita finalíssima de uma divisão do Campeonato Brasileiro.  
A vantagem construída na vitória por 1 a 0 no jogo de ida é boa. Mas está longe de ser motivo para relaxamento. A estratégia é buscar manter a postura organizada que o time teve jogando na Capital e marcar pelo menos um gol. 
“Temos que saber administrar isso e vamos trabalhar o máximo para não levar gol. O que precisamos é conseguir sair na frente. Fazendo um gol, essa vantagem aumenta (se o Fortaleza fizer um gol, o Sampaio precisará vencer por dois de diferença) e a gente pode ter mais tranquilidade. Então pensamos nisso: sair na frente do placar”, garantiu o zagueiro Ligger, que volta ao time após cumprir suspensão na partida de ida, disputada na segunda-feira, 2.

A dúvida é a respeito de quem será seu companheiro no miolo do sistema defensivo, já que Adalberto e Edimar estiveram bem no jogo de ida da semifinal. 
O técnico Antônio Carlos Zago faz mistério. “Qualquer um que jogar vai dar conta do recado”, despistou. No resto do time, nada de mudanças. VISITANTE 
Para conseguir a classificação, o Fortaleza vai precisar melhorar o seu desempenho como visitante na Série C. Nos dez jogos que fez atuando fora da Capital, o Tricolor do Pici perdeu seis, empatou dois e venceu somente dois. Aproveitamento de apenas 26,6%. 
Além disso, o Leão sofreu gols em nove dessas dez partidas. A defesa só não foi vazada fora de casa na vitória por 2 a 0 sobre o Botafogo-PB, pela 11ª rodada da 1ª fase. Ao todo, a defesa tomou 12 tentos quando atuou como visitante. 
“Por tudo que nossa equipe passou na competição, acho que chegou o momento de conseguir um bom resultado fora de casa. É isso que vamos procurar fazer”, ressaltou Zago. SAMPAIO MODIFICADO 
Insatisfeito com o desempenho do Sampaio Corrêa na primeira semifinal e com a necessidade da vitória, o técnico Francisco Diá deve mudar meio time para o jogo de hoje. Foi o que ele apontou nos treinamentos ao longo da semana.
Duas dessas alterações já eram esperadas. A volta de Esquerdinha, que se recuperou de lesão muscular e entra na vaga de Jefferson Recife na lateral esquerda, e a entrada de Valderrama no meio-campo, no lugar de Fernando Sobral, suspenso. 
Além disso, Diá mexeu no sistema ofensivo. Hiltinho entrou no lugar de Zaquel, e Reginaldo Júnior e Uilliam (ambos ex-Fortaleza) ganharam as vagas de Felipe Marques e Isac, respectivamente. 
SÉRIE C 2017
SAMPAIO CORRÊA
TÉCNICO: FRANCISCO DIÁ 
4-4-2: Alex Alves; Pedro Costa, Odair Lucas, Maracás e Esquerdinha; Diego Silva, Valderrama, Hiltinho e Marlon; Uilliam e Reginaldo Júnior

FORTALEZA 
TÉCNICO: A. C. ZAGO
4-4-2: Marcelo Boeck; Felipe, Adalberto (Edimar), Ligger e Bruno Melo; Anderson Uchôa, Pablo, Everton e Leandro Lima; Hiago e Leandro Cearense 
Local: Castelão, São Luís-MA Data: 7/10/2017 
Horário: 17 horas 
Árbitro: Heber Roberto Lopes (SC) Assistentes: Helton Nunes (SC) e Thiaggo Americano Labes (SC) 
Transmissão: Esporte Interativo, Rádio O POVO/CBN (FM 95.5 e AM 1010) e Tempo Real em www.opovo.com.br/esportes 
Por André Almeida
Com informações do Jornal O Povo