2 de julho de 2018

Brasil e Bélgica fazem duelo entre melhor defesa e melhor ataque

Thiago Silva e Romelu Lukaku farão um duelo decisivo na próxima sexta-feira 96)

Thiago Silva e Romelu Lukaku farão um duelo decisivo na próxima sexta-feira 96)


Brasil e Bélgica voltam a se encontrar em uma Copa do Mundo, na próxima sexta-feira (6), às 15h, na Arena Kazan, desta vez nas quartas de final, em uma situação diferente daquela em que disputaram as oitavas, na Copa de 2002.

Agora, o time belga possui uma de suas melhores gerações e chega à disputa com o melhor ataque da Copa de 2018, com 12 gols em quatro jogos.

O Brasil, por outro lado, se não tem o melhor ataque, possui a defesa menos vazada, ao lado do Uruguai, tendo sofrido apenas um gol em quatro jogos, 1 a 1 contra a Suíça; 2 a 0 contra Costa Rica e 2 a 0 nos sérvios, chegando às quartas após vencer o México por 2 a 0.

O zagueiro Thiago Silva, que já foi capitão em duas partidas neste Mundial, tem jogado com muita categoria e eficiência, sendo um dos destaques da competição. Mas, pelos resultados da equipe brasileira, fica claro também que seu ataque está muito longe de ser inoperante, tendo feito 7 gols nessas partidas.

Em 2002, a Bélgica, formada por jogadores como Daniel Van Buyten (24 anos), o atacante Mbo Mpenza (25 anos) e o veterano Marc Wilmots (33 anos) buscava uma maior afirmação no cenário internacional e enfrentou o Brasil, que tinha o melhor ataque da competição. Perdeu por 2 a 0, com dois gols de Rivaldo.

Mas saiu de campo reclamando que o jamaicano Peter Prendergast errou ao dar falta de Wilmots em Roque Júnior, quando o belga teve um gol de cabeça anulado. Roque Júnior garante até hoje que houve a sobrecarga que o impediu de disputar a jogada pelo alto.

A geração formada por grandes nomes como Michel Preud'Homme, Stéphane Demol, Georges Grün, Franky Van der Elst, Franky Vercauteren, Enzo Scifo e Jan Ceulemans, nos anos 90, foi por muitos anos reverenciada no país. E só a atual geração, com Kevin De Bruyne, Eden Hazard e Romelu Lukaku, entre outros, voltou a encher de esperanças os belgas.

Para chegar até esta fase na Copa de 2018, os belgas venceram por 3 a 0 o Panamá; por 5 a 2 a Tunísia e por 1 a 0 a Inglaterra, antes de vencerem, no sufoco, o Japão por 3 a 2.

O duelo da próxima sexta-feira (6) promete ser eletrizante. O treinador da Bélgica sabe que, se entrar com poucas precauções defensivas, tenderá a levar muitos gols na partida. Por isso ele deverá aproximar um dos zagueiros (provavelmente Alderweireld) do volante Witsel, para não perder a disputa no meio-campo. Ou já entrar com Fellaini no setor, em lugar do ofensivo Mertens.

Para a atual seleção brasileira, enfrentar um time como os belgas é algo muito raro, já que a equipe europeia joga boa parte do tempo em um 3-4-3 clássico, com Mertens, Lukaku, um dos vice-artilheiros da Copa, e Hazard. Coincidentemente, o México atuou desta maneira em vários momentos do jogo desta segunda-feira, quando o Brasil soube aproveitar os espaços no ataque.

De Bruyne também exigirá total atenção de Paulinho e Fernandinho na marcação. Pode ser até que, por atuar no futebol inglês e conhecer de perto o estilo de alguns belgas, Danilo acabe sendo escalado na lateral-direita.

O atual esquema belga é semelhante ao da Holanda (de 1994 e de 1998). Mais recentemente, em 2010, o Brasil foi derrotado pelos holandeses nas quartas, mas o adversário, então dirigido por Bert van Marwijk, atuava no 4-4-2.

Neymar deverá ter pela frente o seu colega de PSG, Thomas Meunier, de 1m90, como um dos seus marcadores. A movimentação de jogadores no ataque, diante de uma defesa considerada lenta, deverá ser uma das estratégias de Tite para superar a marcação por zona do adversário.

Neste sentido, o jogo contra o México, que também mostrou variações ofensivas e na marcação, chegando a atuar no 3-4-3, foi uma excelente demonstração de como o Brasil pode se portar na defesa e na movimentação ofensiva diante de uma equipe versátil.

Nestas oitavas, apesar da heróica reação belga, a seleção brasileira se mostrou mais equilibrada do que sua próxima adversária.

Por Eugenio Goussinsky
Com informações do R7

MPF pede ao governo federal informações sobre risco de retorno da pólio

 ctv-3np-polioCoordenadora nacional sugere até mudanças no atendimento, como horários mais flexíveis, que se encaixem na rotina de trabalho dos pais Foto: FABIO MOTTA/ESTADÃO
A Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão (PFDC) pediu ao Ministério da Saúde informações sobre o risco enfrentado por cidades brasileiras de retorno da poliomielite. Conforme informou o Estado no sábado, 30, 312 cidades estão em situação de alto risco, em virtude das baixas coberturas vacinais. Pelo menos 800 mil crianças estão sem proteção contra a doença, uma situação classificada pela presidente da Sociedade Brasileira de Imunização, Isabella Ballalai como “inadmissível”.
No ofício encaminhado ao secretário de Vigilância em Saúde Osnei Okumoto, a procuradora federal dos Direitos do Cidadão Deborah Duprat solicita informações sobre as causas do problema e sobre as medidas desencadeadas para tentar resolvê-lo. O Ministério Público Federal também quer saber quais as ações previstas na política nacional de imunização para solucionar a situação e dá prazo de cinco dias para o recebimento das respostas, em razão da "gravidade e urgência do problema".
O Ministério da Saúde admitiu, na semana passada, haver alto risco de retorno da poliomielite em pelo menos 312 cidades brasileiras – 44 no Estado de São Paulo. O alerta foi feito em uma reunião com secretários estaduais e municipais de saúde. “É uma situação gravíssima”, afirmou na oportunidade a coordenadora do Programa de Imunização, Carla Domingues. 
Estão na lista de maior risco para pólio municípios que não conseguiram atingir nem 50% da cobertura vacinal. “Uma cidade com esses indicadores tem todas as condições de voltar a transmitir a doença em nosso País. Será um desastre para a saúde como um todo.” O último caso registrado no Brasil foi em 1990. Quatro anos depois, a Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou a doença erradicada das Américas.
A recomendação é de que a cobertura vacinal contra pólio seja superior a 95%. A situação mais grave é na Bahia, onde 15% dos municípios imunizaram menos do que 50% das crianças, seguido do Maranhão, com 14,29%. Em todo o País, apenas Rondônia, Espírito Santo e Distrito Federal não têm cidades sob risco elevado.
Por Lígia Formenti
Com informações do Jornal O Estado de S.Paulo

Colombiano Jown Cardona reforça o Ceará no restante da temporada




Visando o restante da temporada, a Diretoria do Ceará finalizou a contratação do colombiano Jown Cardona, para compor o elenco do Vovô. Jown Cardona, de 23 anos, estava atuando no Desportivo Cali desde 2012. No primeiro semestre de 2016, o meia atuou no Cortuluá, onde foi destaque no clube, marcando 8 gols e despertando interesse em vários clubes. Cardona já treina em Porangabuçu desde 07/06, e terá situação regularizada antes do retorno das disputas do Brasileirão.   

Confira a ficha técnica do atleta:

Jown Anderson Cardona Agudelo
apelido: Cardona
nascimento: 09/01/1995 (23 anos)
posição: meia-atacante
naturalidade: Cali (Colômbia)
altura: 1,70
peso: 67kg
clubes: Deportivo Cali (Colômbia), Cortuluá (Colômbia), Real Santander (Colômbia) e Ceará/CE

Com informações do cearasc.com