19 de dezembro de 2019

Conmebol define datas e horários de Fortaleza x Independiente pela Sul-Americana

Fortaleza x Independiente tem datas e horários definidos pela Conmebol; confira
Fortaleza já sabe o dia e a hora de seu 1º jogo em uma competição internacional oficial contra o Independiente. A Conmebol divulgou nesta quarta-feira (18) as datas dos confrontos de ida e de volta da 1ª fase da Copa Sul-Americana. O Leão do Pici visita os rojos no estádio Libertadores de América às 21h30 do dia 13/02 (quinta-feira) no jogo de ida e recebe os argentinos no mesmo horário do dia 27/02 (quinta-feira).

Somente por participar desta fase inicial, o Tricolor cearense já garante R$ 1,25 milhão como premiação, usando o comparativo com os valores da "Sula" na temporada passada.


Será a 1ª partida de um time do Estado do Ceará contra uma equipe estrangeira fora de casa por uma competição oficial.

Com informações do Diário do Nordeste

Gás veicular passará a ser comercializado em quilograma, em 2020

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O padrão de comercialização do gás natural veicular (GNV), em todo o país, vai mudar do atual metro cúbico (m³), para massa, isto é, será vendido em quilograma.
Com o objetivo de receber sugestões e contribuições da sociedade para a proposta que vai regulamentar a mudança, o Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro) abriu, na última segunda-feira (16), consulta pública. As contribuições podem ser enviadas até o dia 13 de fevereiro, no site do Inmetro.
Falando hoje (18) à Agência Brasil, o chefe da Divisão de Supervisão em Metrologia Legal do Inmetro, Maurício Condessa, disse que a mudança no padrão de medição baseia-se em estudo de técnicos do próprio órgão. “A mudança é crucial e tem que acontecer. É importante para trazer para a sociedade uma melhor qualidade nesse controle e mais segurança na medição”.
Condessa esclareceu que a mudança está alinhada com padrões da Organização Internacional de Metrologia Legal e deverá ocorrer no primeiro semestre de 2020, com prazo de adaptação de dois anos para que revendedores e distribuidoras de combustíveis façam os ajustes necessários em seus instrumentos. “O investimento é do mercado”, destacou. Não haverá mudança no kit para o consumidor.

Densidade

Atualmente, o gás para uso automotivo vendido nos postos de combustíveis é medido em massa no dispenser (bomba) de GNV e passa por uma conversão, por meio de um fator chamado densidade, para ser apresentado em volume e, dessa forma, poder chegar até o cilindro dos automóveis. Maurício Condessa informou que o gás natural vendido no Brasil é uma mistura de gases de várias jazidas, incluindo o pré-sal e jazidas da Venezuela e Bolívia, principalmente. “Isso acaba fazendo com que ele não tenha uma densidade linear”. Para o consumidor, essa densidade variável acarreta em perdas no abastecimento.
Os valores de densidade são fornecidos pelas distribuidoras com defasagem de um mês e são inseridos manualmente nas bombas o que, segundo o Inmetro, favorece erros na medição e possibilidade de fraudes. “Esse fator de densidade pode ser colocado pelo próprio dono do estabelecimento comercial e isso possibilita que fraudes acabem acontecendo”. O estudo feito pelo Inmetro detectou erros de até 20% no volume que deveria estar sendo realmente entregue em alguns postos.
Condessa explica que, com a mudança, o consumidor terá certeza de que a medição, que passará a ser feita em massa, não estará sujeita a imprevisibilidades. Ele disse ainda que o gás liquefeito de petróleo (GLP), adquirido em bujões pela população, já é comercializado em massa. Por isso, assegurou que não vai ser difícil pra os brasileiros se acostumarem ao novo padrão de comercialização do GNV.
Os 1.759 postos de GNV do país terão as bombas ajustadas, com densidade 1, e lacradas pelo Instituto de Pesos e Medidas (Ipem), órgão delegado do Inmetro responsável pela fiscalização metrológica.

Preço final

Maurício Condessa garantiu que a alteração no padrão de venda do combustível não vai acarretar em aumento do preço do produto, porque um quilograma de GNV chega a conter até 30% mais de gás (em massa) em relação ao metro cúbico: 1 quilo (kg) equivale aproximadamente a 1,3 m³. Ou seja, o consumidor precisará de menos unidades comercializadas (1,3 kg para cada m³) para encher o tanque do veículo.
“O preço final não muda para o consumidor”, tranquilizou o chefe do Departamento de Supervisão em Metrologia Legal do Inmetro. Ele disse, por exemplo, que o consumidor que gasta R$ 48 para encher o cilindro de 15 metros cúbicos ao preço de R$ R$ 3,20 o m³, gastará o mesmo valor para encher o tanque de 11,5 quilogramas ao preço de R$ 4,16 por quilograma. “Ele (consumidor) vai receber a mesma coisa e não vai pagar mais. O que ele vai ter é mais previsibilidade sobre o que está recebendo, com a certeza de que aquela densidade, naquele momento, está sendo de fato comunicada para aquele instrumento”.
Segundo Condessa, a economia do GNV para o consumidor vai continuar com o novo padrão. “Os mesmos reais que ele gasta agora vai continuar gastando”.
Ao final da consulta pública, será realizada uma reunião presencial do Comitê Técnico de Metrologia Legal em que as partes interessadas do setor de combustíveis serão convidadas, para consolidar o texto final do regulamento.
Por Alana Gandra 
Com informações da Agência Brasil

Número de fumantes diminui em nível mundial

Justiça ordena fechamento de áreas para fumantes em cafeterias na Holanda
Pela primeira vez em 18 anos, o número de fumantes no mundo está diminuindo, de acordo com relatório da Organização Mundial da Saúde (OMS) sobre tendências do tabagismo no período 2000-2025.
A queda é registrada principalmente entre os homens, os maiores consumidores, mas também entre as mulheres.
Segundo a OMS, de 2000 a 2018, o número de homens que fumam aumentou, chegando a 1,093 bilhão. A previsão é de queda, em 2020, para 1,091 bilhão em 2020 e 1,087 bilhão em 2025, “desde que os países mantenham os esforços atuais para controlar o tabaco”.
Em relação às mulheres, a OMS acredita que aproximadamente 100 milhões terão deixado o tabaco entre 2000 e 2018, número que deverá cair para 212 milhões em 2025.
A organização recomenda que os países façam “esforços adicionais” para agir com base nas evidências científicas para “reverter a epidemia do tabaco”.
Anualmente, 8 milhões de pessoas morrem em consequência de doenças relacionadas ao uso do cigarro.
*Por RTP (emissora pública de televisão de Portugal)
Com informações da Agência Brasil

Conheça o Independiente, adversário do Fortaleza na Sul-Americana

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O sorteio da Sul-Americana 2020 deixou a torcida tricolor um pouco preocupada. Mas talvez, o Fortaleza enfrentar o Independiente na primeira fase da competição não seja tão ruim. O time argentino, maior campeão da Libertadores com sete títulos, vive uma fase complicada na sua história.
Campeão da Sul-americana em 2017, o Rey de Copas está na 15° colocação do Campeonato Argentino, que conta com 24 times. A equipe foi eliminada nas quartas-de-final da Sula deste ano pelo Del Valle, e da Copa Argentina pelo Lanús. Com esses resultados abaixo do esperado, o técnico Sebastián Beccacece pediu para deixar o comando técnico do Rojo. Quem treina a equipe desde então é o interino, Fernando Berón.
O Independiente está há três jogos sem vencer no Campeonato Argentino. Foram duas derrotas e um empate. Além disso, o clube vive uma grave crise financeira. No dia 9 de dezembro, o elenco ameaçou não treinar caso não fossem pagos os salários de outubro, prometidos pela diretoria. De acordo com o Olé, jornal argentino, o clube não consegue mais bancar os altos salários dos jogadores.
A instituição também está em dívida com outros clubes. O Independiente deve a compra de jogadores de times como América do México, Torino, Pumas, Celta de Vigo, Emelec e Defensor. Segundo o Olé, a dívida pode chegar a 4 milhões de dólares.
Mesmo sendo o maior campeão da Libertadores, o Rey de Copas não disputou o torneio este ano e nem vai disputar no próximo. Ir longe na Sul-americana é uma forma de se redimir com a torcida que amarga esses problemas acumulados do clube.
Apesar do mal momento, o elenco está repleto de bons jogadores. É o caso do goleiro uruguaio Martín Campaña, de 30 anos. Ele é o capitão do time e é titular desde 2016.  Além disso, o atleta já foi convocado diversas vezes para a seleção uruguaia. No currículo do arqueiro estão as participações na Copa do Mundo 2018 e na Copa América de 2019.
Conhecidos no futebol internacional, os meio-campistas Pablo Hernandéz, Pablo Pérez e Lucas Romero fazem parte do plantel. O último, inclusive, tem passagens pelo futebol brasileiro. O jogador atuou com a camisa do Cruzeiro em três temporadas.
O Independiente também conta com um dos artilheiros do Campeonato Argentino. O atacante Silvio Romero já balançou a rede nove vezes na competição.
Independiente e Fortaleza se enfrentam em fevereiro. O Leão decide a vaga na Arena Castelão, com a presença de sua torcida.
Por Matheus Nunes
Com informações da Tribuna do Ceará

14 de dezembro de 2019

Rogério Ceni renova com o Fortaleza para 2020

Ceni, Fortaleza — Foto: Arte Esporte

Com apelos da torcida, elenco e da diretoria, o técnico Rogério Ceni decidiu renovar o contrato com o Fortaleza até o fim de 2020. A decisão foi anunciada neste sábado (14) e ele dá continuidade a uma trajetória que dura quase dois anos. Além do Athletico-PR, o técnico era um nome analisado pelo Santos.


Um dos principais treinadores da história do Fortaleza, Rogério Ceni chegou ao Tricolor no fim de 2017 após uma passagem conturbada pelo São Paulo. Desde então, proporcionou uma verdadeira transformação dentro do Fortaleza - e na própria carreira como técnico de futebol.

Com Ceni no comando, o Leão conquistou o acesso e chegou ao título da Série B na partida contra o Avaí, pela 36ª rodada do Brasileirão. O Tricolor soltou o grito de campeão com uma campanha de 20 vitórias, oito derrotas e oito empates em 36 jogos.

Em 2019, Campeão Cearense, Campeão do Nordeste e a finalização do Campeonato Brasileiro em 9º colocado com 53 pontos, a melhor campanha de um clube nordestino, melhor campanha entre os times que subiram e a 3ª melhor campanha de um clube nordestino na história dos pontos corridos, com a classificação do Fortaleza para sua primeira competição internacional, a Copa Sul-Americana 2020.

Chegou a ir para o Cruzeiro em agosto de 2019, mas a também conturbada passagem pelo clube mineiro resultou na demissão do técnico. Livre no mercado, acabou retornando ao Fortaleza no fim de setembro, onde conduziu o clube à permanência na Série A do Brasileirão e à Copa Sul-Americana - primeira competição internacional da história do Leão.
Em 2020, Rogério Ceni comandará o Fortaleza em cinco competições: Campeonato Cearense, Copa do Nordeste, Copa do Brasil, Campeonato Brasileiro e Copa Sul-Americana.
Por Davi César e Thaís Jorge
Por GloboEsporte.com — Fortaleza, CE

8 de dezembro de 2019

Cruzeiro é rebaixado à Série B do Brasileiro pela primeira vez na história


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Pra um time que até este domingo havia vencido apenas sete partidas em 37 rodadas, a tarefa de vencer o Palmeiras, um dos elencos mais qualificados do Brasil, a missão era praticamente impossível. Para piorar, o Cruzeiro não dependia das próprias pernas para se salvar do rebaixamento: a equipe mineira precisava torcer por uma derrota do Ceará contra o Botafogo. Nem uma coisa, nem outra, e o time cruzeirense irá disputar pela primeira vez em 98 anos de história a segunda divisão do Campeonato Brasileiro.
Após o primeiro gol palmeirense, o que passou a se ouvir no estádio eram sons de bombas. Aos 35 minutos de jogo, quando o jogo já estava 2 a 0 para a equipe paulista, o árbitro da partida entre Cruzeiro e Palmeiras decidiu encerrar a partida por falta de segurança. No Estádio Nilton Santos, Botafogo e Ceará empataram em 1 a 1, resultado esse que já garantia o time nordestino na Série A em 2020. Há relatos de torcedores feridos no confronto com a Polícia, que foram atendidos e levados ao Ambulatório do Mineirão.
O rebaixamento é uma consequência desastrosa à temporada caótica dentro e fora de campo. Se os primeiros meses de 2019 seguiam a toada dos últimos anos – o Cruzeiro foi bicampeão da Copa do Brasil em 2017 e 2018 -, no restante da temporada o Cruzeiro viveu um processo de decadência que, não por coincidência, começou com uma denúncia de corrupção de dirigentes celestes.
O título do Campeonato Mineiro e a boa campanha na fase de grupos da Libertadores fizeram o time cruzeirense ser muito elogiado no início do ano, mais precisamente até o mês de abril. Em maio, começaram os problemas. Uma investigação da Polícia Civil resultou em uma denúncia de transações irregulares e uso de empresas de fachada para ocultar crimes cometidos dentro do clube. Isso gerou enorme instabilidade na equipe e não demorou para que os maus resultados aparecessem.
Após a Copa América, o Cruzeiro foi eliminado da Libertadores pelo River Plate e da Copa do Brasil pelo Internacional. A campanha no Brasileirão foi ruim desde o início, mas no clube sempre prevaleceu a certeza de que quando a equipe se dedicasse com afinco à competição, as vitórias surgiriam. Mas não surgiram.
A troca de Mano Menezes, bicampeão da Copa do Brasil, por Rogério Ceni resultou em um desastre. O jovem técnico não conseguiu domar as “feras” do elenco, especialmente Thiago Neves, e durou pouco no cargo.
A seguir, chegou o veterano Abel Braga, muito mais agradável para os atletas, mas o carioca não foi capaz de tirar o Cruzeiro do buraco.
A três rodadas do fim, chegou Adilson Batista, antigo ídolo da torcida celeste.
Com informações da Revista Veja

Fortaleza atinge de 626 mil pagantes na Série A, passa Corinthians e fica com segunda média de público

FORTALEZA garante vaga pela primeira vez na Copa Sul-Americana
FORTALEZA garante vaga pela primeira vez na Copa Sul-Americana

O Fortaleza colocou 52.552 torcedores pagantes na vitória do time sobre o Bahia por 2 a 1, neste domingo, no Castelão, rodada final da Série A do Campeonato Brasileiro. Com 53 pontos, a equipe termina a competição com vaga na Sul-Americana e na nona colocação.

Com o estádio lotado, o Fortaleza atingiu nas 19 partidas como mandante na primeira divisão o total de 626.996 pagantes, média de 33 mil por partida, ficando na segunda colocação, atrás apenas do campeão Flamengo, com 55.025 torcedores. O Tricolor deixou o Corinthians na terceira posição, com 32.869 pagantes por partida.

Outra marca conseguida pelo Tricolor foi atingir o melhor público do Nordeste na Série A de pontos corridos - era do Ceará, em 2018, quando colocou 28.079 por encontro - ainda que tenha atuado várias jogos no estádio Presidente Vargas. Na segunda colocação aparecia o Sport, na temporada 2007, que levou pouco mais de 26 mil pagantes por encontro.

Por Fernando Graziani
Com informações do O Povo

Ceará consegue empate contra o Botafogo e se livra do rebaixamento

Ceará foi ao Rio de Janeiro com a missão de pelo menos empatar com o Botafogo para se livrar do rebaixamento na última rodada do Campeonato Brasileiro. Depois de sair perdendo por 1 a 0 no primeiro tempo, o Vovô pressionou no segundo e chegou ao empate em cobrança de pênalti. Com o dever cumprido, a torcida cearense comemorou muito no Nilton Santos e em Fortaleza.
Com 39 pontos, o Ceará fechou a competição nacional na 16ª colocação. O Botafogo, por sua vez, terminou uma posição acima com 43 pontos e ficou de fora da Sul-Americana.
Com informações da Gazeta Esportiva

Com bela festa da torcida, Fortaleza derrota o Bahia por 2 a 1 no Castelão

Diante de uma bela festa da torcida, o Fortaleza bateu o Bahia por 2 a 1 na última rodada do Campeonato Brasileiro. Ambas as equipes já tinham definido suas situações dentro da competição.
A partida começou bastante equilibrada no Castelão, mas o time da casa conseguiu se impor aos poucos. De cabeça, Osvaldo abriu o placar para o Tricolor do Pici aos treze minutos do primeiro tempo. O empate veio aos trinta e três, em cobrança de falta do atacante Arthur, que desviou na barreira e entrou.
Na segunda etapa, o Fortaleza se lançou ao ataque. Aos 32 minutos, Tinga recebeu bom cruzamento de Gabriel Dias e só completou pras redes. Com a vantagem, bastou administrar o resultado até o apito final.
A vitória levou o Leão para os cinquenta e um pontos, na nona posição, garantido na Copa Sul-americana. Já o Bahia ficou nos cinquenta pontos e caiu para a 12ª colocação, também dentro da zona de classificação para o torneio continental.
Com informações da Gazeta Esportiva

5 de dezembro de 2019

Governo quer coletar DNA de presos por crimes violentos até 2022

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O Ministério da Justiça e Segurança Pública espera que, até o fim de 2022, todos os criminosos que hoje cumprem pena por delitos violentos tenham seu material genético coletado e incluído no Banco Nacional de Perfis Genéticos. A medida serve para permitir a identificação de egressos do sistema carcerário que voltem a infringir a lei e, assim, agilizar o esclarecimento de crimes.
A meta para este ano era coletar, classificar e armazenar o material genético de 65 mil detentos condenados em 2019 pela prática de crimes violentos. Segundo o ministério, este objetivo foi superado, com o recolhimento de material biológico de 67 mil presos. No início do ano, este número não passava de 7 mil.
“Nós intensificamos a coleta do material genético da população carcerária. A meta que tínhamos estabelecido já foi ultrapassada. Agora, a ideia é intensificar esta política pública a partir do próximo ano e que, antes mesmo do fim do governo [em 2022], cheguemos com um Banco Nacional de Perfis Genéticos completo”, disse o ministro Sergio Moro a jornalistas, logo após participar de reunião do Comitê Gestor da Rede Integrada de Bancos de Perfis Genéticos.
Segundo o coordenador da Rede, Guilherme Silveira Jacques, da Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp), o resultado se deve aos esforços conjuntos do ministério e dos governos estaduais. Empenho que permitiu que o número de perfis genéticos cadastrados atingisse 55 mil - um acréscimo de 685% em comparação com o relatório divulgado em novembro de 2018. O número, no entanto, representa menos de 7% dos cerca de 812 mil presos que cumprem pena em todo o país, pelos mais variados tipos de crimes.

Previsão legal

Desde 2012, quando foi aprovada a Lei 12.654, há previsão legal para a identificação genética por meio da coleta de material biológica de condenados por crimes violentos, tais como homicídios e estupros. A ampliação do rol de delitos cujos sentenciados poderiam ter o DNA identificado foi uma das propostas que o Ministério da Justiça e Segurança Pública incluiu no projeto anticrime (PL 10372/18) e um dos pontos que a Câmara dos Deputados vetou no texto aprovado ontem, com 408 votos favoráveis, nove contrários e duas abstenções. O projeto de lei segue agora para análise do Senado, onde o ministro Sergio Moro acredita que parte das propostas defendidas pelo governo federal podem ser reincluídas.
“O governo acredita nesta política pública e entende que ela é extremamente relevante”, declarou Moro, explicando que, dentre os vestígios biológicos encontrados em cenas de crimes que podem ser comparados com o material previamente armazenado no Banco Nacional de Perfis Genéticos estão o sangue, sêmen, fios de cabelos. Moro garantiu que “ninguém vai para um moedor de carne” a fim de ter o material coletado. “Basta passar um cotonete na boca para recolher a saliva de onde serão extraídas as células contendo o material genético. É algo como uma moderna impressão digital”.
O banco nacional integra as informações disponibilizadas pelos estados. Hoje, todas unidades da federação estão integradas à rede. De acordo com Jacques, o ministério investiu R$ 6 milhões em equipamentos, insumos, ações de capacitação e desenvolvimento de sistemas para permitir que os últimos quatro estados (Piauí, Roraima, Sergipe e Tocantins) instalassem seus laboratórios de genética forense, de forma a integrá-los à rede nacional. Cada laboratório estadual é responsável por coletar as amostras de material biológico dos condenados nas penitenciárias, analisar os perfis genéticos, processar as informações e incluir o material nos bancos de dados.
“O investimento total do Ministério da Justiça, este ano, foi de R$ 35 milhões. Não só para atingirmos os resultados que alcançamos, mas para permitir que as ações sejam intensificadas a partir do próximo ano, quando esperamos avançar para reduzir o passivo de vestígios armazenados em todo o país”, afirmou Jacques, revelando que, para 2020, a estimativa da Secretaria Nacional de Segurança Pública é destinar entre R$ 40 milhões e R$ 70 milhões da política para o "projeto de fortalecimento do Banco Nacional de Perfis Genéticos".
“O montante final está dependendo da aprovação do Congresso. O escopo dos investimentos vai ser ampliado. Não será focado apenas nos laboratórios, mas também na melhoria dos processos. Principalmente em relação à preservação e perícia dos locais de crimes. Para o Banco de Dados ser eficiente, o processo todo tem que ser eficiente. Desde a coleta [de provas e vestígios genéticos] até a [comparação] no Banco Nacional”, disse Jacques, acrescentando que há, hoje, "um grande número de vestígios coletados em locais de crimes ou nos corpos de vítimas que não foi processado".
"Estas amostras estão guardadas em geladeiras, em freezers de todo o país sem processamento. Uma parte significativa destas amostras estão relacionadas à violência sexual. Estimamos em torno de 150 mil amostras relacionadas a violência sexuais, coletadas de vítimas que se submeteram ao exame médico legal e cujos vestígios não foram analisados. Seja por falta de recursos financeiros, por falta de pessoal ou porque o banco de material genético não estava bem desenvolvido", acrescentou. 
Mais de mil investigações criminais já recorreram ao material genético de criminosos armazenados no banco nacional.
Para o ministro Sergio Moro, quanto mais perfis estiverem geneticamente identificados, mais crimes serão solucionados em menor tempo. “Precisamos vencer as resistências por ignorância em relação a esta política pública. Há quem ache que a coleta de material genético representa uma violação da privacidade. Não é. Ninguém quer investigar fenótipos ou DNA de criminosos”, garantiu o ministro. 
Por Alex Rodrigues 
Com informações da Agência Brasil

Jogando na Arena Castelão, Ceará perde para Corinthians pelo Brasileirão

Com quase 50 mil pessoas nas arquibancadas, o Ceará encarou o Corinthians na Arena Castelão, na noite desta quarta-feira, 04/12. Em um jogo muito nervoso e disputado, o Mais Querido foi derrotado por 1x0 com gol de Gustavo, aos 35 minutos do 2ºtempo. O elenco volta aos trabalhos na tarde desta quinta-feira, 05/12, no CT de Porangabuçu.
Em um primeiro tempo onde teve mais a bola e criou as principais oportunidades de gol, o Alvinegro teve, com Ricardinho, em cobrança de falta defendida por Cássio, a melhor chance dos 45 minutos iniciais. Mesmo com o Vozão superior, o primeiro tempo ficou em 0x0.
Na volta do intervalo, a tônica do jogo foi o equilíbrio. Em uma partida muito brigada, o Alvinegro teve o meia Lima expulso, aos 24 minutos após falta cometida no meio campo. Onze minutos depois, em cobrança de escanteio, Gustavo finalizou de cabeça e fez 1x0 para o time visitante.
O Vozão volta às atividades amanhã, quinta-feira, 05/12, no CT de Porangabuçu. A reapresentação está marcada para às 17 horas.
Com informações do cearasc.com

Câmara aprova pacote anticrime; texto vai ao Senado

Plenário da Câmara dos Deputados
O plenário da Câmara aprovou nesta quarta-feira (4) o  projeto de lei do pacote anticrime (PL 10372/18). O texto-base foi aprovado por 408 votos a favor, 9 contra, e 2 abstenções e, posteriormente, os parlamentares rejeitaram um destaque do partido Novo, que pedia a retirada do texto da figura do juiz de garantias, um magistrado responsável pelo controle da legalidade da investigação criminal e que não fará o julgamento do mérito do fato.
O PL segue para análise do Senado.
Mais cedo, os deputados aprovaram um pedido de tramitação em regime de urgência do PL, que foi aprovado por 359 votos a 9. 
Os deputados aprovaram o substitutivo do deputado Lafayette de Andrada (Republicanos-MG), seguindo o texto do relator do grupo de trabalho, deputado Capitão Augusto (PL-SP). O grupo de trabalho analisou dois textos sobre o assunto encaminhados ao Legislativo. Uma das propostas originais foi elaborada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, e a outra pelo ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro.
Para chegar ao texto final, o grupo de trabalho retirou temas polêmicos, como a definição de que não há crime se a lesão ou morte é causada por forte medo (o chamado excludente de ilicitude) e a previsão de prisão após condenação em segunda instância.
Entre os pontos que constam no projeto estão o aumento de 30 anos para 40 anos no tempo máximo de cumprimento da pena de prisão no país e o aumento da pena de homicídio simples, se envolver arma de fogo de uso restrito ou proibido (como fuzis), que passará de 6 anos a 20 anos para 12 anos a 30 anos de reclusão, entre outros casos em que há aumento de penas.
Outra alteração é que a concessão da liberdade condicional  dependerá também de o condenado não ter praticado falta grave no presídio nos últimos 12 meses dessa liberação e o comportamento deverá ser considerado bom em vez de satisfatório.
O projeto também aumenta o número de casos considerados como crimes hediondos, em que o condenado não pode contar com anistia, graça ou indulto e deve começar a cumprir a pena em regime fechado. Passam a ser considerado esse tipo de crime, entre outros, homicídio e roubo com arma de fogo de uso restrito ou proibido; furto com uso de explosivo; comércio ou tráfico internacional de arma de fogo e organização criminosa para a prática de crime hediondo. Entretanto, deixou de ser hediondo a posse ou porte de arma de uso restrito por aqueles que não podem fazê-lo.
O direito à progressão de regime, quando o condenado pode passar de um cumprimento de pena mais rigoroso (fechado, no presídio) para outro menos rigoroso (semi-aberto, somente dormir no presídio, por exemplo), dependerá do tipo de crime. Com as novas regras, o tempo exigido varia de 16%, para o réu primário cujo crime tenha sido sem violência à vítima, a 70%, no caso de o condenado por crime hediondo com morte da vítima ser reincidente nesse tipo de crime.
Com informações da Agência Brasil 

2 de dezembro de 2019

Vaga inédita na Sula põe Ceni na história do Fortaleza.

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Se o Fortaleza vem sendo um laboratório muito especial na carreira promissora do técnico Rogério Ceni, o ídolo do tricolor (paulista e também do cearense) também faz pelo clube o que poucos, ou nenhum, conseguiu. Depois de conseguir o título da Série B, e mais importante, reencontrar o rival Ceará na Série A, a ideia era que o treinador conseguisse manter o time na elite. Não só fez isso como garantiu a primeira participação do Fortaleza numa competição internacional de peso como a Sul-Americana, e chega na penúltima rodada do Brasileiro com chances matemáticas de disputar a pré-Libertadores. Fez e faz história.
Rogério Ceni, técnico, Fortaleza — Foto: Reprodução

E no meio de tudo isso ainda houve a derrapada de Ceni ao decidir aceitar o convite de grego do Cruzeiro para tomar conta de um vespeiro. Nesse ínterim, o tricolor foi dirigido por Zé Ricardo em 8 jogos. Sem entrar no mérito estritamente técnico, de estratégia, os resultados do Fortaleza nesse breve período foi... normal. Duas vitórias (CSA e Goiás), dois empates (Bahia e Santos) e quatro derrotas (Internacional, Fluminense, Palmeiras e Athlético-PR). Não houve nenhuma derrota acachapante, houve até uma reação espetacular contra o Santos (3 a 3, depois de 3 a 0 no primeiro tempo), campanha, repito normal. Que deixou 16 pontos pelo caminho. Pensando que, com 5 pontos a mais o Fortaleza estaria no G-8, à frente do Corinthians, dá para imaginar, embora jamais teremos tal certeza, que se Ceni tivesse ficado todo o tempo no cargo a campanha do time seria ainda mais espetacular.

O Fortaleza tem mais vitórias do que o Corinthians, imagine a felicidade do treinador com esse detalhe. O Fortaleza tem mais gols do que o Corinthians, do que o Internacional, e tem 13 gols a mais do que o São Paulo, eterna segunda casa de Ceni. É muita coisa. E não é aleatório. Sem recursos, com um time modesto, o técnico conseguiu, além de lhe dar personalidade, fazer o time alternar intensidade, ter consistência com a bola, melhorar muito o fundamento do passe. Rogério só não conseguiu acertar à vera o sistema defensivo - e se fizesse isso estaria na Libertadores e com uma estátua no clube. O Fortaleza já sofreu os mesmos 48 gols que marcou (mais vazado do que Cruzeiro, Ceará, Vasco, Botafogo, Fluminense, Atlético-MG e Bahia, que estão atrás dele na tabela).

Assim como no fim do ano passado, a discussão em torno de Rogério Ceni é se ele deve ou não ficar no Fortaleza. Se tivesse "apenas" mantido o time na elite, eu acharia que a missão estava cumprida e ele poderia pensar em subir um pouco. Fazendo o que fez, eu ficaria. Porque mostrou ser possível superar expectativas.

Dá para imaginar o Fortaleza numa final de Sul-Americana? Difícil, mas com Ceni e umas duas contratações, pra imaginar dá. Ou, quem sabe ainda, o Fortaleza chegando na fase de grupos da Libertadores...

Por Ricardo Gonzalez
Com informações do Globo Esporte