
Monteiro-PB, 10 de março de 2017
Agora vai ficar animado! Olhe, eu quero em primeiro lugar cumprimentar a todas as autoridades que estão aqui no palco.
Agradecer muito a vocês que gentilmente se levantaram para aplaudir. E agradecer ao pessoal que está lá fora. Porque eles, eles são, meus amigos, a revelação mais clara da democracia que nós estamos vivendo.
Se, de um lado, vejam bem, se de um lado nós trazemos uma grande obra aqui para a Paraíba, de outro lado se faz o protesto, e democracia é assim. Nós temos que aplaudir a eles. E como eles estão no sol, certa e seguramente, ao final do dia, eles vão se banhar com águas da transposição do Rio São Francisco. Tenho certeza disso.
Portanto, meus amigos, eu estou muito feliz de estar aqui na Paraíba. E aliás, há poucos, há poucos momentos tanto o Cássio Cunha Lima como o governador, revelaram uma verdade: esta é uma obra pensada desde o tempo do Império, e executada nos últimos governos. Por isso que ambos, com a delicadeza e civilidade que deve presidir as relações políticas, ambos disseram: “Olhe quem terminou a obra foi o Temer, mas isso passou por vários governos”. Vários governos que merecem o aplauso de todos.
Portanto, eu estando aqui em Monteiro, eu digo que cabe a Monteiro esta honra extraordinária de ser a porta de entrada do São Francisco na Paraíba. As águas do São Francisco trarão, como me dizia no caminho o governador Ricardo Coutinho, trarão vida a regiões historicamente castigadas pelo flagelo da seca.
Eu confesso a vocês já visitei umas três vezes a transposição. E cada vez que eu venho aqui eu me emociono, menos talvez como governante, e mais como brasileiro. Porque eu verifico que regiões castigadas pela seca ao longo do tempo, num dado momento, recebem água para fazer florescer as suas terras.
Portanto, eu digo que, de mãos dadas, o Velho Chico e o Rio Paraíba vão caminhar pelo interior, como disse o governador, como disse o Cássio, como disse o Helder, e vão estimular o desenvolvimento.
O Nordeste, não preciso dizer aos senhores, recebe muita atenção do nosso governo. Há pouco tempo estivemos lá em Alagoas, em Maceió, entregando 133,5 mil cisternas, num valor equivalente a quase R$ 1 bilhão. Agora com a transposição e com a complementação da transposição, e como ouviram pelas palavras aqui relacionadas, serão completadas, eu espero governador Ricardo Coutinho, que ao final deste mais de 1 ano e 8 meses de governo, eu possa vir aqui e dizer, como o senhor salientou, que toda a Paraíba está irrigada, está inundada de água. Quem sabe até uma ou outra enchentezinha, espero exatamente isso.
Portanto, eu tenho acompanhado de perto as ações para aliviar os efeitos da estiagem, mas não apenas isso. Vocês verificaram que houve pleitos lá em Campina Grande, senador Fernando Bezerra, de rodovias, etc. e que houve a promessa dos ministros e, portanto, a promessa do governo de também a completar ou iniciar, muitas vezes, muitas rodovias.
Como disse o Cássio, nós temos quase um R$ 1 bilhão para aplicar nesses próximos tempos aqui na Paraíba. E esta obra, portanto, meus amigos, se nós pudermos falar em paternidade dela, nós deveríamos dizer, como disse o governador, como disseram todos, a paternidade é do povo brasileiro.
Vocês não pensem, que tem um dinheiro que é um dinheiro público, está aqui do lado e tem o dinheiro que vem dos impostos, não, o dinheiro é um só. O dinheiro público vem dos impostos. Então quando nós aplicamos milhões e milhões aqui são os senhores que pagaram. Portanto, uma dívida que o governo tem com o povo brasileiro, com o povo paraibano e que agora está pagando.
Portanto, meus amigos, nós temos, graças a Deus, nós temos tido um governo que tem causado os melhores efeitos. Sem nenhuma desvantagem em relação a governos anteriores, mas eu quero dar uma notícia a vocês:
Veja bem, há pouco tempo, lá certamente tem gente nessas condições, há pouco tempo nós lideramos as chamadas contas inativas do Fundo de Garantia. Ou seja, aquelas contas que ficavam paralisadas e as pessoas não poderiam sacar, cerca de R$ 41 bilhões. Nós liberamos as contas inativas, que vão injetar na economia R$ 41 bilhões.
E olhe, só para dar um exemplo para vocês, até as 11 horas de hoje, abriu-se o saque dessas contas às 9 horas da manhã, às 11 horas da manhã 300 mil pessoas havia sacado o Fundo de Garantia num total correspondente a R$ 300 milhões, hoje a tarde esses R$ 300 milhões já estão circulando pela economia brasileira.
Então são coisas que nós temos que fazer, temos a obrigação de fazer. Não vou relacionar tudo o que nós fizemos ao longo do tempo, porque o que importa agora é comemorar aquela enxurrada. Olhe, nós fomos acionar lá o instrumento para poder soltar as águas para cá, e nós todos nos impressionamos. Porque não era uma vertente de água, era uma enxurrada de água. Foi uma coisa emocionante. Eu vi alguns até lacrimejando, quando viram essa enxurrada de água.
Portanto, meus amigos, governadores, prefeitos, vice-prefeitos, permito-me saudar o Wilson Braga, velho companheiro da Câmara dos Deputados, a senhora prefeita, a senhora prefeita que fez um discurso aqui de muita adequação, de muita vibração.
Quero cumprimentar a todos, portanto, a todos que estão aqui, e dizer que o nosso governo é um governo de sacrifícios. Mas eu sempre me recordo de uma frase que se atribui ao Dom Helder Câmara. Ele diz: “Eu sou como a cana na moenda. Por mais que eu seja espremido, eu só consigo dar doçura, eu só consigo dar doçura, eu só consigo dar doçura”.
Ouça a íntegra do discurso (07min45s) do Presidente Michel Temer
Com informações do Portal Planalto