5 de maio de 2014

Policia pernambucana, prende suspeito de ter atirado vaso que matou torcedor em Recife

Menos de 72 horas. Foi esse o tempo que as Polícias Militar e Civil de Pernambuco precisaram para prender o primeiro suspeito por ter matado o torcedor Paulo Ricardo Gomes da Silva, na última sexta-feira, no estádio do Arruda. Foram três dias de investigações, que ganharam corpo no início desta segunda-feira com uma denúncia de que o suspeito estaria escondido em uma casa no bairro de Água Fria. Everton Felipe Santiago de Santana, de 23 anos, revelou ainda que outras duas pessoas também participaram da ação.
As equipes de buscas da polícia já estão para deter os outros dois torcedores que podem ter participado com Éverton Felipe da morte de Paulo Ricardo. Além de entregar a participação de ambos, deu nome e endereço dos envolvidos.
prisão torcedor vaso arruda (Foto: Lucas Liausu)<b>Polícia prende primeiro suspeito por morte de torcedor no Arruda</b> (Foto: Lucas Liausu)
A cúpula da Secretaria de Defesa Social convocou uma entrevista coletiva para esta tarde para detalhar a prisão, mas de acordo com informações de bastidores, o suspeito foi preso em uma escola no bairro de Ouro Preto, em Olinda, e não reagiu à prisão.   
De acordo com policiais que participaram da prisão, num primeiro momento ele tentou negar, mas assim que os agentes pegaram o seu celular, viram mensagens falando sobre o caso com outros amigos e afirmando que não queria ir para o "inferno", se referindo a cadeia.
Logo após a chegada do suspeito, um homem dizendo ser seu advogado chegou à sede do DHPP, mas não quis falar com a imprensa. 
prisão torcedor vaso arruda (Foto: Lucas Liausu)Emerson Felipe Santiago de Santana foi preso em Olinda e confessou a participação (Foto: Lucas Liausu)
Entenda o caso   
Paulo Ricardo Gomes faleceu na última sexta-feira depois da partida entre Santa Cruz e Paraná, pela Série B do Campeonato Brasileiro. Quando passava próximo ao portão seis do Arruda, destinado à torcida visitante, foi atingido por um vaso sanitário arremessado da parte superior da arquibancada. Além da vítima fatal, outras três ficaram feridas, mas estão fora de perigo.    
Torcedor do Sport e morador do bairro do Pina, zona sul do Recife, Paulo Ricardo, 26 anos, trabalhava como soldador na indústria naval do Cabo de Santo Agostinho, Região Metropolitana do Recife. Integrante de uma torcida uniformizada do Sport, saiu de casa com uma missão: tirar fotos da uniformizada do Paraná - uma prática comum entre torcidas aliadas em diferentes estados. Na câmera encontrada pelos bombeiros dentro da bolsa da vítima, havia vários registros do jogo.
Por 
Recife

Conheça Puggy, o cachorro que tem a maior língua do mundo

Você sabia que existe um cachorro que tem o recorde mundial de língua mais comprida em um cão pelo Guinness World Records? Qual será o tamanho dessa língua?
O record mundial como língua mais comprida em um cachorro é do pequinês Puggy. (Foto: Divulgação / Guinness World Record)
O record mundial como língua mais comprida em um cachorro é do pequinês Puggy. (Foto: Divulgação / Guinness World Record)

O recorde de língua mais comprida em um cachorro pertence ao pequinês Puggy, sua língua tem 11,3 centímetros de comprimento.
A medição oficial foi feita no dia 8 de maio de 2009, quando Puggy tinha 9 anos de idade.
Puggy e sua tutora Becky Stanford moram no Texas, Estados Unidos.
De acordo com Becky, a enorme língua de Puggy não interfere em sua saúde e ele é um cão muito feliz. Ela dá a comida em pedaços pequenos para que ele consiga comer tranquilamente.
Puggy com sua tutora, Becky Stanford. (Foto: Reprodução / Facebook)
Puggy com sua tutora, Becky Stanford. (Foto: Reprodução / Facebook)

Guinness World Records / Facebook Puggy
R7

Torcedor morto por privada arremessada em estádio é destaque na imprensa mundial

Torcedor morto após ser atingido por um vaso sanitário.
A pouco mais de um mês do início da Copa do Mundo, o Brasil volta a chamar a atenção da imprensa internacional por causa da violência nos estádios de futebol. A morte de um torcedor, alvo de uma privada arremessada no estádio do Arruda em Recife, é vista com perplexidade fora do país. Recife vai receber cinco jogos da Copa do Mundo.

Sites esportivos franceses e internacionais reagiram com estupefação à morte de Paul Ricardo Gomes da Silva, 26, no estádio do Arruda no Recife. O jovem torcedor do Paraná morreu instantaneamente ao ser atingido pela privada atirada do alto das arquibancadas na sexta-feira passada (2). Outros três torcedores ficaram feridos.

Com esse episódio, "a violência nos estádios brasileiros volta, infelizmente, a ser o centro das preocupações”, diz o site francês Foot Mercato, especializado em notícias de futebol. O jornal gratuito MetroNews, que é categórico e avalia que a "violência continua a reinar no futebol brasileiro", classificou o ato de “selvageria”.

Ao longo do final de semana e nesta segunda-feira, a notícia da morte do torcedor brasileiro também apareceu nas páginas de esporte de jornais como o britânico Daily Mail. Na versão eletrônica, o diário traz uma longa reportagem ilustrada com várias fotos do estádio, do torcedor morto e dos estilhaços do vaso sanitário que matou Paul Ricardo Gomes da Silva. “Violência envolvendo grupos de torcedores são muito comuns no Brasil e o número de incidentes cresceu no ano passado”, escreve o Daily Mail.

Histórico de violência
As autoridades brasileiras informaram que os próximos jogos no Estádio do Arruda serão disputados sem as torcidas. Mas, para a imprensa, a eficácia desse tipo de medida é questionável. “No ano passado, 30 pessoas morreram em violências ligadas ao futebol dentro e fora dos estádios”, noticia a Bloomberg.

A agência também mencionou outros casos recentes. Também neste final de semana, 40 pessoas foram presas em uma confusão na área externa do estádio de Natal, que foi construído para a Copa do Mundo. Em fevereiro deste ano, a Bloomberg e o Daily Mail lembraram ainda que um grupo de torcedores do Corinthians invadiu o centro de treinamento do clube para atacar os jogadores.

RFI

Em dez anos, Brasil perde um terço de seus orelhões

Orelhões (Foto: Arte/G1)
Todos os dias, 120 orelhões, em média, desaparecem das ruas do país. Levantamento feito pelo G1 com base nos dados da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) mostra que em dez anos o Brasil perdeu um terço dos aparelhos. Eram 1,3 milhão em 2004. Hoje, existem 875 mil.
Isso significa que há 4,3 orelhões para cada mil habitantes, perto do mínimo exigido pelo último plano geral de metas para universalização (4 a cada mil), em vigor desde 2011 e válido até 2015.
O número de orelhões, no entanto, deve despencar ainda mais. Isso porque há uma pressão das teles para que a meta do próximo plano para o período 2016-2020 seja de apenas um aparelho para cada mil habitantes no país.
Orelhão pichado e fora de funcionamento na Vila Mariana, em São Paulo (Foto: Thiago Reis/G1)Orelhão pichado e fora de funcionamento na Vila
Mariana, em São Paulo (Foto: Thiago Reis/G1)
O plano de universalização é um conjunto de obrigações a que estão sujeitas as concessionárias do serviço de telefonia fixa prestado em regime público, que têm como objetivo dar a qualquer pessoa acesso ao serviço de telecomunicações, independentemente da localização e da condição socioeconômica.
O edital do novo plano deve ser colocado em consulta pública no final de junho, de acordo com a Anatel. A agência diz que a quantidade (e a densidade) de orelhões, entretanto, ainda está em estudo.
Entidades de defesa do consumidor criticam a intenção de se reduzir os aparelhos. “Os orelhões são essenciais, principalmente para a camada da população que pouco acesso tem à telefonia fixa. O problema é que, como estão em péssimo estado, essa parcela acaba contratando planos de telefonia pré-paga, que são muito mais caros, para poder se comunicar”, afirma a coordenadora institucional do Proteste, Maria Inês Dolci. “O intrigante é que os orelhões foram pensados para trazer qualidade para o serviço público. Ao reduzir o número de aparelhos, essa responsabilidade das empresas, que deviam estar cuidando, mantendo-os ativos e repondo os quebrados, é retirada.”
Orelhões - arte (Foto: Arte/G1)
O ex-ministro das Comunicações e consultor da Órion, Juarez Quadros, também considera a possibilidade de redução de um a cada mil “ousada demais”. “Que haja alguma redução, mas não nesse nível, que eu acho muito acentuada”, diz. “Em certos momentos, trata-se de um serviço que ainda supre uma necessidade. Na hora em que a pessoa quer falar e não tem crédito acaba recorrendo a um orelhão. Uma pessoa que teve o celular roubado, o que é muito comum de acontecer, se não tiver algum conhecido próximo, também acaba correndo para um orelhão. E, às vezes, não vai encontrar, ou quando encontra ele está com defeito.”
De acordo com dados atualizados da própria Anatel, cerca de 15% dos orelhões estão em manutenção e, portanto, fora de funcionamento.
Segundo Maria Inês, “as empresas têm o dever de cuidar do patrimônio e não têm feito isso”. Quadros concorda e diz que o alto custo é um dos motivos para a pressão pela redução. “O orelhão tem um ônus de manutenção muito alto em função do vandalismo. As empresas têm que fazer uma manutenção adequada em grande parte dos terminais. Isso faz com que haja uma despesa acentuada e a relação custo-benefício não é propícia para manter a planta instalada nas vias públicas”, afirma.
Para o analista da consultoria Teleco Eduardo Tude, os custos da manutenção se somam ao magro faturamento obtido com a baixa utilização dos orelhões. “A receita líquida mensal de um orelhão, que há uns três anos estava na faixa de R$ 40, R$ 50, hoje caiu para R$ 4. Passou a ser um décimo do que era antes. Isso tornou o orelhão altamente deficitário.”
Para o novo plano que está em discussão, uma das propostas da área técnica da Anatel é que a redução na planta não seja linear em todo o país, como ocorreu nas revisões de 2003, 2006 e 2011. Locais em que o uso dos orelhões é maior, por exemplo, poderão perder menos aparelhos, enquanto as localidades com baixo uso, onde normalmente há uma oferta maior de operadoras de telefonia móvel, deverão sofrer uma diminuição mais acentuada.
A coordenadora institucional do Proteste diz que o ideal era que áreas com urbanização mais precária tivessem pelo menos sete telefones públicos para cada mil pessoas e próximos um do outro. “A telefonia fixa, no geral, foi negligenciada. Não há interesse das empresas em manter os serviços, que não são lucrativos.”
A área técnica da Anatel também deve propor no próximo plano geral de metas que, como contrapartida à redução dos orelhões, as empresas reduzam a tarifa básica do telefone fixo.
Orelhão depredado e sem linha em bairro nobre de SP (Foto: Thiago Reis/G1)Orelhão depredado e sem linha em bairro nobre de SP (Foto: Thiago Reis/G1)
Desinteresse x desserviço
A agência diz que 50% dos orelhões no Brasil hoje realizam apenas duas chamadas por dia. “Como resultado de avanços tecnológicos, como o surgimento da internet, da maciça utilização dos celulares e de novas necessidades de comunicação da população, os orelhões têm apresentando, há alguns anos, declínio em sua utilização – situação semelhante à registrada em outros países”, afirma a Anatel.

Se você vai a um orelhão duas, três vezes e vê que não funciona, você não volta"
Maria Inês Dolci, coordenadora institucional da Proteste
Para Maria Inês, a queda das chamadas não é resultado de um mero desinteresse dos consumidores. “Parte disso é possível atribuir à falta de manutenção dos aparelhos. Se eles estão obsoletos, é porque não trocaram. Se não estão adequados, é porque não houve investimento”, diz. “Se você vai a um orelhão duas, três vezes e vê que não funciona, você não volta. E o problema é que não há fiscalização.”
O ex-ministro das Comunicações também acredita que o sucateamento de parte dos aparelhos é decorrente de uma omissão por parte da autarquia federal. “Eu entendo que a Anatel está falhando na obrigação de fiscalizar, porque os telefones que estão mantidos na planta deviam estar em funcionamento. Eu sei que há indicadores para isso, prazos para recuperação, mas aí o que se nota é que falta fiscalização.”
Em nota, a Anatel rebate as críticas e afirma que acompanha e fiscaliza de perto o funcionamento dos terminais. A agência diz que conduziu, entre 2011 e 2012, o Plano Pró-Melhoria da Telefonia de Uso Público, que definiu a garantia de manutenção de ao menos 90% da planta ativa em cada unidade da federação.
“Nos estados em que os patamares mínimos de disponibilidade pactuados não foram alcançados, no prazo estipulado, foi definida compensação aos usuários com condição de gratuidade no uso dos orelhões”, afirma a agência.
A gente chegou a fazer 50 mil por mês em três turnos de trabalho. Trabalhávamos 24 horas, já que as empresas precisavam cumprir as metas. Hoje, elas ficam sem pedir por muito tempo. No ano passado, a gente deve ter produzido 30 mil. Já passamos de seis a oito meses sem produzir nenhum orelhão"
Francisco Matulovic, gerente de projetos especiais da Icatel
Segundo a Anatel, em função do plano, “puderam ser observadas mudanças organizacionais e operacionais por parte da concessionária na administração da planta”. “A introdução do acompanhamento da disponibilidade da planta com criação e aperfeiçoamento de instrumentos que proporcionassem seu monitoramento, a adoção de procedimento de vistoria periódica proativa e mais abrangente, melhor gestão dada à logística de sobressalentes e ao deslocamento das equipes e tratativas com uma visão mais crítica dos processos e do tratamento das falhas possibilitaram um ganho na eficiência operacional. A melhora dos índices de disponibilidade da planta refletiu na queda no número de reclamações de reparo”, informa.
Procuradas, Oi e Telefonica-Vivo, responsáveis pela maioria dos orelhões do país, dizem que fazem um acompanhamento dos aparelhos e que realizam reparos assim que são solicitadas.
Celulares
Enquanto o número de orelhões não para de despencar no país, dispara o de celulares. O número de linhas móveis passou de 65 milhões, em 2004, para 272 milhões hoje – mais de uma para cada habitante.

“Nos anos de 2002 e 2003, a Icatel chegou a ser a maior fabricante de orelhões do mundo. A gente chegou a fazer 50 mil por mês em três turnos de trabalho. Trabalhávamos 24 horas, já que as empresas precisavam cumprir as metas. Hoje, elas ficam sem pedir por muito tempo. No ano passado, a gente deve ter produzido 30 mil. Já passamos de seis a oito meses sem produzir nenhum orelhão”, afirma o gerente de projetos especiais da fabricante de orelhões Icatel, Francisco Matulovic.
Helton Simões Gomes e Thiago ReisDo G1, em São Paulo

Criminoso percorre 100 metros com vaso até atingir e matar o torcedor

Arruda banheiro arquibancada (Foto: Thiago Augustto)Banheiro depredado por torcedor. Duas bacias foram arrancadas e jogadas para atingir pessoas (Foto: Thiago Augustto)
A morte do torcedor Paulo Ricardo Gomes da Silva, atingido por um vaso sanitário arremessado da arquibancada superior do Arruda, ainda está sob investigação. No entanto, antes mesmo da resolução do caso, a reportagem do Globoesporte.com foi ao local onde o fato se deu e refez o que pode ser o caminho percorrido pelo assassino. Foram aproximadamente cem metros traçados do banheiro feminino 9 – ali foram arrancadas as privadas – até o banheiro feminino 5, localizado em cima do Portão 6 – ponto do qual foram arremessados os objetos.
O trajeto, que em metros equivale a todo o comprimento do campo, tinha as piores condições. No caminho, poças d'água, infiltrações, falta de iluminação adequada e também não foi encontrada nenhuma câmera na parte interna do estádio. 
No entanto, o diretor de segurança do Tricolor, coronel Flávio Bione, afirmou que o clube já repassou para a polícia as imagens de 16 câmeras de segurança que devem ajudar nas investigações para solucionar o caso da morte  do torcedor.


O fato curioso é que, nesse percurso, havia outros quatro banheiros, todos com três bacias sanitárias intactas - dois masculinos e dois femininos.


Apesar do que ocorreu na noite da última sexta-feira, a capital pernambucana já foi vítima de outros casos dos ''vasos voadores''.  Em 2013,  durante a final do Campeonato Pernambucano, torcedores do Santa Cruz depredaram os banheiros da Ilha do Retiro e atiraram os vasos sanitários em direção aos jornalistas que estavam próximos da sala de imprensa do clube.  Na ocasião, ninguém ficou ferido. 
Arruda arquibancada morte torcedor (Foto: Thiago Augustto)Esta foi a visão que o criminoso teve ao jogar o vaso nos torcedores (Foto: Thiago Augustto)
Entenda o caso
Paulo Ricardo Gomes passava próximo ao portão seis do Arruda, destinado à torcida adversária, quando foi atingido por um vaso sanitário arremessado da arquibancada. O agressor não foi identificado. Não houve um detido sequer. Além da vítima fatal, outras três ficaram feridas, mas estão fora de perigo.
Torcedor do Sport e morador do bairro do Pina, zona sul do Recife, Paulo Ricardo, 26 anos, trabalhava como soldador na indústria naval do Cabo de Santo Agostinho, Região Metropolitana do Recife. Integrante de uma torcida uniformizada do Sport, saiu de casa com uma missão: tirar fotos da uniformizada do Paraná - uma prática comum entre torcidas aliadas em diferentes estados. Na câmera encontrada pelos bombeiros dentro da bolsa da vítima, havia vários registros do jogo.
Por Recife

Torcedores vão DE TRATOR ver a final de importante campeonato de futebol.

Torcida do Guingamp viaja de trator até Paris (Foto: Reprodução / Twitter)Torcida do Guingamp viaja de trator até Paris (Foto: Reprodução / Twitter oficial do Guinamp)
Metrô, ônibus, carro, bicicleta... Nenhum desses meios animou uma parcela da torcida do Guingamp, que preferiu cruzar os quase 500 quilômetros da cidade do interior até Paris para assistir à decisão da Copa da França de outra maneira. Para honrar o apelido de fazendeiros, um grupo foi até a capital francesa por meio de... tratores.

Os mais supersticiosos poderão dizer que a iniciativa deu certo. No Stade de France, em Paris, o Guingamp levou a melhor sobre o Rennes na final de Copa da França após vencer por 2 a 0 neste sábado. 
O título garante o Guingamp na próxima edição da Liga Europa. Além disso, disputa o Troféu dos Campeões contra o vencedor do Campeonato Francês, no dia 2 de agosto, no Ninho do Pássaro, em Pequim, na China. O adversário deve ser o PSG, que precisa de uma vitória em três jogos para faturar o bicampeonato.
Torcida do Guingamp viaja de trator até Paris (Foto: Reprodução / Twitter)Torcida do Guingamp coloca dezenas de tratores nas ruas de Paris (Foto: Reprodução / Twitter)

Por Paris

Após cair para 3º, Volkswagen Gol retoma liderança de vendas em abril

Volkswagen Gol (Foto: Divulgação)Depois de perder a liderança de vendas em março, caindo para a 3º posição, o Volkswagen Gol retomou o topo do ranking de emplacamentos de automóveis e comerciais leves, segundo divulgou a Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave).
De acordo com a entidade, as vendas de veículos tiveram queda de 12,1% em abril ante o mesmo mês de 2013.
Em abril, foram 16.963 unidades vendidas doGol no país, seguido do Fiat Palio, com 15.409 veículos, da Fiat Strada, que alcançou 13.298 unidades.
O Gol liderava as vendas mensais de automóveis no país desde março de 2012 até a queda do mês passado.
Abril Fenabrave (Foto: G1)

Do G1, em São Paulo

Após 10 anos do Luz Para Todos, 1 milhão continua sem energia no país

Aos 52 anos, a agricultora Severina Maria de Moura nunca teve uma televisão. Sem energia em casa, ela se vira com velas ou o velho lampião, quando tem dinheiro para comprar o gás. A realidade dela, que mora em Messias (na região metropolitana de Maceió), é idêntica a de mais de um milhão de brasileiros que ainda vive sem energia elétrica.

Severina mora há sete anos no acampamento Bom Regente, às margens da BR-101 e sob linhas de transmissão de energia de alta tensão. Ela lembra com saudade da adolescência, quando tinha luz em casa. "Eu morava em Porto Calvo [região norte de Alagoas], e minha família tinha uma televisão. Desde lá nunca mais assisti em casa", diz. A meta do governo era que, há cinco anos, não houvesse ninguém sem energia no país. 
Passados dez anos da criação do programa "Luz Para Todos", o governo federal já sabe que subestimou --por muito-- a quantidade de casas sem energia. Hoje, a estimativa é 257 mil casas estejam desligadas do mundo elétrico --cada residência tem uma média de quatro a cinco moradores.

Em fevereiro, a presidente Dilma Rousseff, em discurso em Teresina, admitiu que a demora em eletrificar o país seria porque milhares de domicílios foram "descobertos" durante a ligação de casas pelas concessionárias.

Uol Notícias 

Eunício Oliveira lidera no CE pesquisa Ibope de intenção de voto

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O Diário do Nordeste contratou os serviços do Ibope para a realização da sua primeira pesquisa sobre as eleições do dia 5 de outubro próximo no Ceará, quando serão votados os candidatos à Presidência da República, ao Governo do Estado, ao Senado da República (uma vaga), à Câmara Federal (22 deputados) e à Assembleia Legislativa (46 deputados). O senador Eunício Oliveira, se a votação fosse hoje, venceria em todos os seis cenários apontados, incluindo-se na relação dos prováveis candidatos além dele, quatro nomes do PROS e dois do PT.
Os quadros ao lado mostram os percentuais atribuídos a cada um dos nomes apontados como prováveis candidato ao Governo do Estado. Os demais dados relacionados às entrevistas sobre candidatos ao Senado e à Presidência da República serão publicados na edição de amanhã.
A pesquisa foi realizada entre os dias 27 e 30 de abril em um universo de 1008 eleitores (534 mulheres e 474 homens), maiores de 16 anos, representando as várias regiões do Estado e diversas faixas de idade e escolaridade. A margem de erro é de 3 pontos percentuais para mais ou para menos, e o nível de confiança chega a 95%. As entrevistas foram pessoais com a utilização de questionário elaborado de acordo com sua finalidade.
Para atender ao que recomenda o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), a pesquisa foi registrada, no prazo determinado, no Tribunal Regional Eleitoral (TRE), quanto à parte referente às eleições estaduais, e no TSE, pelo fato de os eleitores cearenses terem sido perguntado sobre a sucessão presidencial.
Relatório
"Neste momento em que não há nenhuma definição oficial dos candidatos que concorrerão às próximas eleições, foram testados possíveis cenários de intenção de voto, considerando os possíveis nomes ao Governo e ao Senado no Ceará, e para a Presidência da República", diz a parte inicial do relatório feito pelo Ibope, para a apresentação do resultado da pesquisa.
Os eleitores entrevistados ao responderem a pergunta sobre "qual o seu interesse pelas eleições que ocorrerão em 2014", 14% disseram ter muito interesse, 28% têm interesse médio, 30% têm pouco interesse e 26% responderam não ter qualquer interesse nas eleições deste ano.
Em todos os cenários da pesquisa para a sucessão estadual estão os nomes de Ailton Lopes (PSOL), Nicole Barbosa (PSB) e Eunício Oliveira (PMDB). Eles são apresentados como sendo consenso em suas respectivas agremiações. Os outros nomes que aparecem uma só vez em cada cenário são: Domingos Filho, Mauro Filho, Zezinho Albuquerque, Izolda Cela (todos do PROS), e Camilo Santana e Luizianne Lins, ambos do PT.
Na pesquisa espontânea, aquela em que os eleitores são perguntados em quem votaria para governador se as eleições fossem hoje, sem que lhes sejam apresentados nomes, apenas Eunício Oliveira foi apontado por 4% dos entrevistados, seguido de Luizianne Lins com 1%.
Na parte estimulada, quando ao eleitor é apresentada a relação dos prováveis candidatos ao Governo, no cenário em que além de Nicole, Ailton e Eunício Oliveira aparece Domingos Filho, Eunício alcança 43% das intenções de voto contra 7% de Domingos, 5% de Nicole e 3% de Ailton.
Quando o nome do PROS é Mauro Filho, Eunício mantém os 43% contra 8% de Mauro, 5% de Nicole e 3% de Ailton. Com Zezinho Albuquerque representando o PROS na chapa, Eunício chega a 44% contra 6% de Zezinho, 5% de Nicole e 4% de Ailton. Com Izolda Cela como provável candidata do PROS, Eunício alcança 46%, Izolda 1%, Nicole 6% e Ailton 4%.
Nos dois últimos cenários, cujos nomes apontados como prováveis candidatos ao Governo são Camilo Santana e Luizianne Lins, ambos do PT, Eunício Oliveira tem 43% contra 6% de Camilo, 4% de Nicole e 3% de Ailton. Com Luizianne o resultado apontado dá 42% para Eunício, 12% para Luizianne, 5% para Nicole e 4% para Ailton.
Luizianne é nome mais rejeitado de todos os apresentados, 31% . Domingos Filho e Eunício Oliveira são os menos rejeitados com 12% cada um.
DN

Astrônomos descobrem muito tarde: Asteroide do tamanho de um ônibus passou raspando a Terra.

Um asteroide do tamanho de um ônibus passou a uma distância de pouco mais de 299 mil km da Terra – uma distância absurdamente pequena, em termos cósmicos – na manhã de sábado 03/05. O asteroide  de nome “HL129″, recentemente detectado, passou a uma distância menor que a da Lua em relação a Terra – que é um pouco mais de 384 mil km – a maior aproximação ocorreu às 4h13 da madrugada de sábado. O asteroide com cerca de 7,6 metros de largura, de acordo com o projeto da NASA chamado de “Assista aos asteroides” baseado no programa Jet Propulsion Laboratory, em Pasadena, Califórnia.
Representação artística de um asteroide

Um asteroide desse tamanho poderia causar danos significativos se caísse em uma grande cidade, o impacto seria o de uma bomba nuclear, cerca de metade do tamanho da que atingiu Hiroshima em 1945. O asteroide foi descoberto na quarta-feira, 28 de abril pelos astrônomos com a equipe Mount Lemmon Survey, de acordo com um alerta emitido pelo Minor Planet Center, um braço da União Astronômica Internacional, que narra as descobertas de asteroides, segundo o space.com. Cientistas da NASA e outros pesquisadores ao redor do mundo monitoram constantemente o céu a procura de asteroides que poderiam atingir a superfície do planeta. Uma nova pesquisa surpreendente revelou o quão vulnerável é o nosso planeta aos impactos de asteroides. Um trio de ex-astronautas publicou que estamos até dez vezes mais propensos de sermos atingidos do que se pensava – em nota, eles disseram que, “se a humanidade  se livrou de algum desastre até agora foi por “pura sorte”.

Observe abaixo a trajetória:

Relembrando o caso do meteorito que atingiu a Rússia em 2013: O fragmento explodiu a 32 km de altitude, entretanto, causou estragos e deixou mais de 1000 pessoas feridas.

Três astronautas que participavam de um antigo grupo de apoio à Fundação B612 – uma empresa privada dedicada a proteger a Terra contra asteroides – apresentaram os dados. Os impactos do objeto espacial foram calculados pela Organização do Tratado Nuclear-Test-Ban, que opera uma rede global de sensores para detectar detonações de armas nucleares. A maioria das explosões de meteoros ocorrem na parte mais elevada da atmosfera e não causam danos graves no chão. Mas a evidência é um lembrete de como a Terra é vulnerável à ameaça do espaço, dizem os cientistas.
O impacto mais dramático ocasionado por um asteroide ou cometa nos últimos tempos ocorreu quando um objeto explodiu sobre Tunguska, na Sibéria, em 1908, com um rendimento de energia equivalente a entre 5.000 e 15.000 toneladas de TNT.
Uma área de floresta que cobre 2.000 quilômetros quadrados foi arrasada pela explosão.
A perspectiva horripilante de um asteroide bater na Terra foi tema de filmes de sucesso, como Armageddon, estrelado por Bruce Willis, e Impacto Profundo, estrelado por Morgan Freeman.


Space.com, Detalhes: DailyMail

Garota de 5 anos, que “nunca se divertiu”, pode morrer a qualquer momento se sentir emoções

Neve Dandy sofre de uma doença rara, que é um tipo de epilepsia grave.
Com apenas uma rajada de vento ou um ataque de risos poderia desencadear uma crise e colocá-la em risco de vida.
Seus pais dizem que estão vivendo com uma “bomba-relógio”, porque nunca se sabe quando muita excitação ou excesso de esforço pode induzir um ataque.
A condição de Neve chamada síndrome de Dravet a faz ter convulsões com duração de até meia hora com a intensidade equivalente a de um choque elétrico de 200 volts. Ela também possui um alto risco de morte súbita inexplicável e dorme com um monitor que avisa os pais quando seus níveis de freqüência cardíaca ou oxigênio mudam.
A condição de Neve é controlada por uma dieta especial, com seringas diárias de óleo e água.  "Nós realmente temos de colocar um limite de excitação. E ainda mais porque um vírus comum poderia levar a um aumento da sua temperatura, o que pode provocar um ataque também”, diz a mãe. "É muito triste, realmente, sempre ter de dizer ao seu filho ‘não ria muito’ ou ‘não rir demais’”.
Sra. Dandy e seu marido perceberam que algo estava errado com Neve quando ela tinha apenas quatro meses de idade. Enquanto eles participavam de um batismo, ela começou a tremer nos braços de seu pai, e quando finalmente parou depois de 25 minutos, ela foi levada às pressas para o hospital.
Neve passou uma semana no hospital, onde os médicos testaram-na, associando hipóteses para várias condições diferentes, incluindo a meningite. Entretanto, os médicos, perplexos, foram incapazes de chegar a qualquer explicação, e Neve sofreu dezenas de outros ataques antes que eles finalmente lhe deram o diagnóstico quando tinha 1 ano e meio de idade.
A síndrome de Dravet é uma forma rara de epilepsia: entre 500 crianças com esse diagnóstico, apenas 2 são propensas a ter sua condição agravada. Uma pequena mudança na temperatura do corpo devido a uma doença pode causar convulsões, assim como pode acontecer com excitação e esforço excessivo.
Neve também tem epilepsia fotossensível, por isso tudo o que pode dar um efeito estroboscópico, como telas e reflexos, pode causar uma convulsão. "Ela é muito ambientalmente sensível: o vento pode provocar-lhe convulsões e é por conta disso que, se é um dia de vento, ela não pode sair. E ela tem de usar óculos escuros sempre que sai também”, disse a mãe.
O plano de alimentação tem ajudado a manter os seus ataques sob controle. Neve frequentava muito o hospital e teve quatro estadias em tratamento intensivo ao longo de 18 meses, até que ela começou a dieta cetogênica. A dieta altera a química do corpo, convencendo-o de que está morrendo de fome e força o corpo a entrar em um estado de cetose, o que provoca um acúmulo de cetonas, que por sua vez funcionam como uma espécie de sedativo, impedindo que as perturbações violentas levem a novos ataques.
"Ela ainda tem convulsões todos os dias, mas são pequenas e ela própria lida com eles. Nós não tivemos grandes casos desde fevereiro, e antes desse, já fazia 2 anos que ela não tinha grandes ataques”, afirma a mãe.
"Cuidar de uma criança com síndrome de Dravet pode ser uma experiência muito solitária e isolada, porque você tem de gastar tanto tempo em casa mantendo a salvo o seu filho".
Ela continua: "Temos uma instituição de caridade maravilhosamente solidária, Dravet Syndrome UK, e eu realmente não sei o que eu teria feito sem todo o apoio prático e emocional de outros pais que estão passando pela mesma experiência”.
jornalciencia
R7

Sem-teto, apelidado de “homem mais sujo da Europa”, dorme há 1 ano em cima de cinzas para se esquentar

Ludvik Dolezal, de 58 anos, é considerado o homem mais sujo da Europa.
Ele é sem-teto, não tem acesso a um chuveiro e está dormindo em uma pilha de cinzas todas as noites durante um ano.
Ludvik passa seus dias em uma antiga fazenda abandonada em Novy Bydzov, República Checa, cercado apenas por cinzas do que uma vez foram seus pertences pessoais. "Um ano atrás, eu simplesmente decidi sair do meu emprego. Desde então eu tenho ficado aqui com o fogo", disse ele.
Ele queimou todos os seus bens materiais na época, até mesmo o seu colchão e edredom, para alcançar o monte de cinzas perfeito para dormir em cima. "Toda noite me deito sobre as cinzas quentes e me cubro para me manter aquecido. Parece que estou no inferno”.
Ele prossegue: "Eu tinha tudo: jaqueta, botas, colchões e até mesmo um edredom. Entretanto, eu queimei tudo, porque não havia mais nada para manter o fogo aceso", disse Dolezal. "As pessoas me ajudam trazendo alguns pneus velhos aqui, por exemplo, para eu poder queimá-los". Compreensivelmente, ele está coberto da cabeça aos pés de fuligem. Apenas seus olhos e boca são visíveis. Mesmo no auge do inverno, ele pode ser visto vestindo apenas um casaco grosso, que também é coberto de cinzas.
Afinidade do Dolezal ao fogo e às cinzas é muito estranho: muitos acreditam que ele sofre de um distúrbio psicológico. "Eu gosto de queimar madeira de arbustos que crescem a minha volta", disse ele. “Agora, o que eu queimo mesmo é borracha e se eu tenho espuma de um colchão, vou jogá-la lá também. Os pneus são muito bons, eles fazem bom calor”.
Dolezal pode ser o homem mais sujo na Europa, mas ele não chega a viver como o iraniano, Haji, que não se banhou sequer uma vez nos últimos 60 anos. Haji odeia qualquer tipo de contato com a água e até mesmo a sugestão de um banho irrita-o. E depois há Kailash Singh, um indiano que não se banhou durante 40 anos.
Parece que Dolezal ainda tem um longo caminho a percorrer para se juntar às fileiras de pessoas mais sujas do mundo.

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