23 de maio de 2015

Em jogo de cinco gols, Fortaleza vence Vila Nova no Castelão

Zagueiro Lima
Lima abriu a contagem para o Leão, marcando o primeiro gol da partida
FOTO: BRUNO GOMES
O Fortaleza saiu na frente, sofreu a virada e foi valente para ficar à frente novamente no placar e estrear na Série C, em casa, com vitória. O Leão encarou o Vila Nova, na noite deste sábado (23) e venceu o jogo por 3 a 2.
O resultado deixou o Fortaleza na liderança do Grupo A da Série C, com 6 pontos. O Vila Nova dorme na 3ª posição, com os três pontos ganhos na primeira rodada.
Vila Nova melhor na etapa inicial
O jogo foi muito movimentado no primeiro tempo. E foi o Fortaleza que balançou as redes primeiro. Logo aos 8 minutos Pio cobrou escanteio e, livre na grande área, o zagueiro Lima encheu o pé para abrir o placar na Arena Castelão.
O Vila Nova não sentiu o gol no início, criou suas chances e chegou ao empate aos 20 minutos. Na verdade, foi uma trapalhada do atleta Radar, que fez gol contra. A bola foi lançada na área no Fortaleza, o lateral tentou fazer o corte e jogou contra a própria meta.
Confira os gols da partida
Emplogado, o time goiano foi pra cima do Leão e conseguiu virar a partida. Aos 35, Frontini apareceu livre na área, recebeu passe e não encontrou dificuldades para fazer o segundo gol do Tigre.
Fortaleza dominante
O segundo tempo pegou fogo. O Fortaleza corrigiu algumas falhas, veio com Maranhão no lugar do lateral Radar e foi só pressão pra cima do adversário. O resultado? Dois gols e novamente a vantagem no placar.
Aos 14, Maranhão acertou belo cruzamento, Pio subiu e mandou de cabeça para o fundo das redes. Não demorou muito e o Leão virou o jogo. Dois minutos depois, Elias deu um passe açucarado para Tinga. Ele cruzou na pequena área e Maranhão finalizou com perfeição.
O Vila Nova até que poderia ter saido do Castelão com o empate, não fosse o gol perdido do atacante Frontini. O atacante recebeu cruzamento da direita e, livre de marcação, próximo a trave, deixou a bola passar e perdeu a chance de fazer o terceiro gol do Tigre. Com mais oportunidades em campo, o Fortaleza ainda criou boas chances de ampliar o placar. Porém, a partida permaneceu inalterada.
3ª rodada
Na próxima partida, dia 1º de junho, o Fortaleza enfrenta o Cuiabá, às 20h15, na Arena Pantanal. Um dia antes, dia 31, o Vila Nova encara o Águia de Marabá, às 16h, no Estádio Zinho de Oliveira, no Pará.
Diário do Nordeste

Globo e CBF podem acabar com jogos às 22h após o final da Copa América


A Globo, CBF e clubes discutem uma nova grande de horários dos jogos do Campeonato Brasileiro transmitidos pela televisão. As mudanças, se aprovadas, deverão ocorrer depois da Copa América, de 12 de junho a 4 de julho, no Chile.

Segundo o Estadão, assinado por Luiz Prosperi, as alterações dos horários atendem aos interesses das três partes. A Globo admite rever o jogo das 22h, às quartas-feiras, e até incluir novas opções de partidas durante a semana. O que incomoda a emissora é a queda de audiência dos jogos noturnos, que devem cair ainda mais com Corinthians e São Paulo fora da fase decisiva da Copa Libertadores.

Antes irredutível com as mudanças, a Globo, segundo fontes da CBF, pode ceder em alguns pontos. Dona dos direitos de transmissão do Brasileirão e com contratos individuais com os clubes, a rede tem demonstrado boa vontade nas reuniões. A Globo, por exemplo, não se opôs ao novo horário de jogos às 11h aos domingos, em princípio destinado aos canais por assinatura ou pay-per-view, que a CBF apresentou como uma grande novidade do Brasileirão-2015.

Do lado dos clubes, a maioria entende que os jogos noturnos às 22h têm pouco apelo de bilheteria, além, é claro, de penalizar o torcedor que vai aos estádios. E, fechando as partes interessadas, a CBF é que mais espera lucrar com as eventuais mudanças nos horários. Os lucros, aqui, não são financeiros e sim de aprovação popular. Del Nero e seus assessores (a maioria políticos de gabinete) têm certeza que o fim do horário das 22h às quartas-feiras pode ser uma grande vitória da CBF.


Midia Esportiva

Novos e velhos talentos se encontram em Limoeiro do Norte.

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Vinícius e Raquel, "Os Galizas da Sanfona", com 14 e 16 anos, levam a sério a arte que aprenderam e com a música tentam inspirar outros jovens
FOTOS: ELLEN FREITAS
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Hoje com 65 anos de idade, Paulo Ney ainda tem a disposição de fazer show ao lado do filho, Paulo Henrique, de 31 anos, que há 19 quis aprender o ofício do pai, não sem antes terminar os estudos
 Longe do Sertão Pernambucano, onde a sanfona deu voz ao Nordeste, nas canções de Luiz Gonzaga, em meio ao Vale Jaguaribano, o som do fole se mantém vivo, passando de geração em geração. O Festival de Sanfoneiros reúne antigos e novos instrumentistas, num espetáculo de encher os olhos e encantar ouvidos. A programação termina amanhã, 23, com homenagem a músicos e intérpretes do Interior.
O jovem Vinícius Galiza, natural de Limoeiro do Norte, conheceu de perto a sanfona quando tinha apenas seis anos, neste mesmo Festival em 2006. Em seu tempo já eram imortais as canções de Luiz Gonzaga e referências, como a do saudoso Dominguinhos, serviriam de inspiração para aprender os primeiros acordes ainda no mesmo ano. Nesse tempo, ganhou do pai uma sanfona e já em 2007 subiu pela primeira vez no palco do Festival, acompanhando o sanfoneiro Adelson Viana. Não demorou muito para que a irmã, Raquel Galiza, na época com 10 anos, trilhasse os caminhos do irmão, e em 2008 os dois passaram a se apresentar juntos.
Hoje Vinícius e Raquel, "Os Galizas da Sanfona", com 14 e 16 anos, respectivamente, levam a sério a arte que aprenderam e com a música tentam inspirar outros jovens. O forró do sertanejo, pé-de-serra, é o que eles levarão ao palco principal amanhã, a partir das 20h na Praça da Matriz de Limoeiro, quando irão se apresentar com sua banda, no último dia do Festival.

Veterano
Quem acompanha com satisfação as novas revelações da sanfona do Interior é o sanfoneiro e músico Paulo Ney, natural de Russas, mas como diz ele "também filho Limoeirense", que recebe homenagem pelos seus 50 anos de carreira: "Limoeiro acolheu a mim e ao meu trabalho e o festival é uma homenagem a todos os sanfoneiros do Interior".
Hoje com 65 anos de idade, Paulo Ney ainda tem a disposição de fazer show ao lado do filho, Paulo Henrique, de 31 anos, que há 19 quis aprender o ofício do pai. "A condição foi terminar os estudos pra aprender a tocar", relembra Paulo Henrique, que após concluir o ensino médio seguiu os rumos do pai. "Sanfona é o que a gente gosta de fazer, é o que nos sustenta. É uma coisa que faz parte da nossa história", conta Paulo Henrique.
Quem também incrementa as apresentações noturnas durante os três dias do Festival são sanfoneiros renomados, como o instrumentista Carlito Bandeira, homenageado pelos 60 aos de sanfona, Zé Celestino e Chambinho do Acordeon, entre outros. Na palestra Conversa de Sanfoneiro, hoje e amanhã, das 16h às 17h, no auditório do Núcleo Informação Tecnológica (NIT), ao lado da Praça da Matriz, o sanfoneiro Alves Nascimento bate o seu papo hoje; e Redondo, juntamente com a Banda Som do Norte, encerrando a programação diurna, amanhã.
A retomada do Festival de Sanfoneiros de Limoeiro do Norte foi, de muito tempo, uma demanda cultural da população do Vale do Jaguaribe, pela importância que suas cinco primeiras edições alcançaram, de 1968 a 1972. O Festival surgiu em 1968, a partir do programa Vesperal do Volante, da Rádio Educadora Jaguaribana, apresentado pelo radialista Luiz Gonzaga de Freitas, que reunia filas de sanfoneiros em busca de oportunidade. O evento permaneceu no imaginário cultural do Vale pela efervescência provocada, o surgimento de novos valores e os tantos casos que, até hoje, alimentam a memória local.
O Festival é uma realização do Instituto Brasil de Dentro, e está em sua 9ª edição, com apoio da Prefeitura de Limoeiro do Norte, Secretaria de Cultura do Estado do Ceará e Companhia Energética do Ceará (Coelce).
Ellen Freitas
Colaboradora

Diário do Nordeste

Estudante que vendia bombons no ônibus se gradua em medicina

Médico diz que certeza de vida melhor foi motivação para continuar os estudos (Foto: Jessé Soares / Arquivo Pessoal)Médico diz que certeza de vida melhor foi motivação
para continuar os estudos
(Foto: Jessé Soares / Arquivo Pessoal)
"A senhora pode ficar tranquila, tome este remédio que o bebê está bem", recomenda o médico Jessé Soares a uma paciente que procurou atendimento no hospital de Limoeiro do Ajuru, onde o jovem trabalha há cerca de um mês. "Ela está grávida e caiu, mas vai ficar tudo bem", explica.
Assim como sua paciente, a trajetória do médico também teve momentos em que foi preciso levantar para ver tudo ficar bem: o jovem que vendia bombons nos ônibus de Belém para pagar as despesas com material da faculdade de medicina da Universidade do Estado do Pará (UEPA) concluiu o curso e conseguiu seu registro profissional na última quarta-feira  (20).
"Foram vários momentos em que batia uma angústia de querer estudar e não ter condições, mas sempre vinha um sentimento de que, quando eu terminasse, as coisas seriam melhores. E estão melhorando", comemora.
Casado e pai de duas meninas, Soares diz que espera receber o primeiro salário para poder comemorar a conquista com amigos e a família. "A cerimônia na universidade foi simples, agora aguardo o fim do mês para receber e fazer uma comemoração com os amigos", disse.

Segundo Soares, o próximo desafio é escolher uma área de especialização, que pode ser oncologia ou neurocirurgia. "Estou estabilizando minha vida para fazer residência. Eu quero oncologia ou neuro, que são áreas que exigem bastante dedicação e estudo. Ainda não decidi se vou fazer as provas no final do ano ou em 2016", relata.

Jovem divulgou uma foto sua com a mensagem 'Jessé Soares: estudante de medicina e vendedor de rua" (Foto: Jessé Soares / Arquivo pessoal)Jovem divulgou uma foto sua com a mensagem
'Jessé Soares: estudante de medicina e
vendedor de rua" para conseguir doações para
concluir o curso
(Foto: Jessé Soares / Arquivo pessoal)
Determinação
Soares nasceu em Limoeiro do Ajuru, cidade com 25 mil habitantes localizada no nordeste do Pará, perto da ilha do Marajó. Ele conta que passou mais da metade dos seus 25 anos no município, completando o ensino médio graças ao esforço da mãe, agente comunitária de saúde, e do pai, carpinteiro. Como outros ribeirinhos, Soares aprendeu a pescar, colocar armadilhas no rio para capturar camarões, subir no açaizeiro, e as técnicas da marcenaria para produzir móveis e utilitários.

Sua primeira aprovação no ensino superior foi no curso de licenciatura em física, mas a pontuação obtida pelo então calouro garantiria vagas em cursos mais concorridos - foi daí que ele decidiu, em 2009, tentar cursar medicina.
A minha história é legal porque terminou bem, mas não desejo o que eu passei para ninguém."
Jessé Soares, médico
O jovem foi aprovado e se mudou para um quitinete no bairro do Guamá, em Belém. No mesmo ano, a namorada dos tempos de cursinho ficou grávida da primeira filha do casal. Com isso, aumentaram os gastos, e o jovem precisou completar a renda vendendo bombons por R$ 0,50 nos coletivos da capital.

Porém, o tempo que o jovem gastava nos coletivos limitava as horas disponíveis para o estudo. Para conseguir se graduar, Jessé fez uma campanha nas redes sociais em 2013, arrecadando dinheiro suficiente para se manter até o final do curso.
Segundo Soares, sua dificuldade serviu de motivação para garantir o futuro das filhas Ewelyn e Ana Clara. "Eu vou investir na educação delas, para que não aconteça com elas o que aconteça comigo. A minha história é legal porque terminou bem, mas não desejo o que eu passei para ninguém. Espero que elas tenham uma vida mais fácil", disse.
Do G1 PA

Com desfalques, Fortaleza e Vila Nova buscam segunda vitória na Série C

Em busca da segunda vitória na Série C do Campeonato Brasileiro, Fortaleza e Vila Nova entram em campo neste sábado, na Arena Castelão. Após boa estreia na competição nacional, um compromisso que irá medir a qualidade do elenco de cada uma das equipes, haja vista que ambos possuem baixas no plantel. A bola rola a partir das 19h30.
O Leão do Pici terá desfalques importantes. Não bastassem Éverton e Corrêa fora (o primeiro fez uma cirurgia no ombro e o segundo se recupera de uma lesão na parte posterior da coxa direita), Daniel Sobralense também não deve entrar em campo neste sábado. O meia contraiu uma forte virose e deve ficar de fora. Para a vaga, Marcelo Chamusca deve optar por Elias, que faria sua estreia como titular no Tricolor.
O Vila Nova chegou a Fortaleza com problemas, mas confiante. O técnico Márcio Fernandes tem desfalques, no entanto, confia na qualidade dos jogadores contratados para manter o nível da equipe. Mesmo fora de casa, o treinador colorado não quer que o time goiano apenas se defenda no Castelão. Depois de enfrentar o Tricolor, o Tigrão jogará também como visitante contra o Águia, na próxima semana. O clube espera conquistar pelo menos quatro pontos nestas duas partidas.

Vila Nova x Cuiabá - Série C 2015 (Foto: Alex Rodrigues / Rádio CBN)Vila Nova estreou com vitória sobre o Cuiabá (Foto: Alex Rodrigues / Rádio CBN)


O piauiense Antonio  Trindade de Sousa será o árbitro principal da partida. Ele será auxiliado por Francisco Nurisman Machado Gaspar (PI) e Samuel Oliveira Costa (CE). 
HEADER escalacoes 690 (Foto: Infoesporte)
Fortaleza: Com as baixas no elenco tricolor, Marcelo Chamusca deve mandar a campo o seguinte time titular: Erivelton, Tinga, Lima, Adalberto, Radar, Auremir, Vinícius Hess, Pio, Wanderson, Elias e Cassiano.
Vila Nova: Sem Vítor, vetado antes do embarque, o Vila Nova terá de abrir mão do esquema com três zagueiros. O volante Ramires ganha a vaga e deixa o meio-campo mais forte. As outras mudanças são por opção técnica. Na lateral direita, Marcelo ganha lugar de Wanderson. Na frente, o meia Diego Palhinha substitui o atacante Matheus Anderson, que atuou mais recuado na primeira rodada. O Vila Nova está definido com Edson; Marcelo, Vinícius Simon, Gustavo Bastos e Marinho Donizete; Francesco, Ramires, Robston e Diego Palhinha; Moisés e Frontini.
header_quem_esta_fora_690 (Foto: Reprodução)
Fortaleza: Corrêa e Everton seguem no Departamento Médico. Daniel Sobralense está vetado pelo DM e também está fora do confronto contra o Vila Nova.
Vila Nova: Vítor não se recuperou do torcicolo que o tirou dos últimos treinamentos da semana e sequer viajou. O atacante Sandrinho tem lesão na panturrilha. O lateral-esquerdo Patrick tem lesão no tornozelo e segue no departamento médico.
Por 
Fortaleza, CE