11 de agosto de 2017

Radialista Franzé Rodrigues é brutalmente assassinado em Morada Nova no Ceará



Informações chegadas a nossa equipe da cidade de Morada Nova-CE da conta de um crime de Homicídio a Bala, aonde um Radialista Bastante Conhecido na cidade ´´FRANZÉ RODRIGUES´´ foi assassinado a bala por volta das 13h dessa sexta feira dia 11/08/2017 no Bairro Açude Velho.


Informações extra oficiais chegadas a nossa equipe dão conta que a vitima estava na casa da mãe quando foi surpreendido por indivíduos armados que atiraram varias vezes, Franzé não resistiu e veio a óbito no local.

Franzer Rodrigues era bastante conhecido em todo Vale do Jaguaribe, e atualmente apresentava um programa de Radio na cidade de Morada Nova que noticiava fatos do dia dia. A Vitima deixa filhos e esposa.

A Policia compareceu ao local e esta realizando diligencias e adotando as medidas cabíveis diante do fato

A TV Vale Ceara & Limoeiro Plantão Policial Lamentam profundamente o ocorrido, que nesse momento tão difícil, Deus possa confortar a Família, e Amigos.

 Com informações da TV Vale Ceara

11 de agosto — Dia do Estudante

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No dia 11 de agosto, é comemorado, no Brasil, o Dia do Estudante. Essa comemoração acontece desde o ano de 1927 e teve como ponto de partida algo que ocorreu cem anos antes, isto é, em 1827, na época do recém-instituído Império Brasileiro. Em 11 de agosto de 1827, o então imperador Dom Pedro I autorizou a criação das duas primeiras faculdades do Brasil, a Faculdade de Direito de Olinda, em Pernambuco, e a Faculdade de Direito do Largo do São Francisco, em São Paulo. Por esse motivo, no dia 11 de agosto, também se comemora o Dia do Advogado no Brasil.
Dada a importância crucial que as faculdades de Direito tiveram no processo de consolidação do ensino superior e do execício da vida intelectual no Brasil, grande parte dos responsáveis por “pensar o Brasil”, interpretar nossa história e definir e compreender nossa formação teve a sua base intelectual como bacharéis em Direito.
Sendo assim, em 11 de agosto de 1927, cem anos após a criação das referidas faculdades, houve uma comemoração em homenagem a elas. O advogado Celso Gand Ley, que estava participando das comemorações, sugeriu aos demais participantes que, na mesma data, fosse instituído o Dia do Estudante, já que, mais do que símbolo do início dos cursos jurídicos no Brasil, as faculdades de Direito eram também ícones da história da educação brasileira.
A sugestão de Gand Ley foi acatada e, desde então, o Dia do Advogado e o Dia do Estudante são comemorados na mesma data. Houve ainda, dez anos depois, em 1937 – ano em que teve início a ditadura do Estado Novo de Getúlio Vargas –, a criação da UNE – União Nacional dosEstudantes, fato que “fez coro” para reforçar o dia dedicado aos estudantes.
No âmbito internacional, o Dia do Estudante é comemorado em 17 de novembro e faz referência à resistência estudantil à ocupação nazista na antiga Tchecoslováquia, em 1939. Tal data foi escolhida pelo Conselho Internacional de Estudantes (que hoje é a atual União Internacional dos Estudantes), em 1941, na capital da Inglaterra, como forma de homenagear a referida resistência e, sobretudo, um dos jovens participantes, Jan Opletal, que acabou indo a óbito em 11 de novembro de 1939.

Por Me. Cláudio Fernandes
Com informações da Revista Escola

Rodrigo Maia defende reformulação do Estado

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O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, defendeu hoje (11) a reformulação do Estado, a partir de uma ampla reforma que permita que seja dada, de forma equilibrada, condições iguais a todos os brasileiros. Para Maia, o Estado é muito maior do que a capacidade que a sociedade tem de financiá-lo.

Rodrigo Maia criticou a possibilidade de mudanças na meta fiscal. “Eu fico desconfortável com o aumento da meta [fiscal]. Não é justo para com a sociedade brasileira. O governo já tem um déficit muito grande para não gerar as condições [necessárias] para cumprir esta meta. Nós sabemos que a crise ainda existe, que há queda da arrecadação, mas quando você não cumpre a meta você sinaliza que o endividamento pode crescer, o que pode gerar dificuldades”.

Rodrigo Maia lamentou o engessamento do Orçamento da União. “Infelizmente a gente tem mais de um trilhão [de reais] do orçamento destinado a gastos obrigatórios. Nós temos que discutir os esses gastos obrigatórios”.

O presidente da Câmara defendeu a urgência da reforma da Previdência Social, que, segundo ele, é para onde é destinado a maior parte dos recursos do Orçamento. “A Previdência tem que ser reformada, pois é para onde vai a maior parte desses custos. O país terá de promover mudanças”, disse.

Rodrigo Maia disse que após a Câmara rejeitar o pedido do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, para que o presidente Michel Temer fosse investigado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) por corrupção passiva, o maior desafio do governo, a partir de agora, “é reorganizar a base de sustentação para que as reformas possam avançar”.

O presidente da Câmara reafirmou que a possibilidade de o Congresso votar a reforma da Previdência até setembro, é missão difícil. “Nós vamos trabalhar, mas a gente sabe que hoje é difícil e nós não estamos aqui para enganar ninguém. Mas o nosso trabalhar é de ir convencendo o parlamento aos poucos”.

O presidente da Câmara participou, no Centro Cultural da Fundação Getulio Vargas (FGV), no Rio, do painel Desafios para o Brasil: a agenda de reformas e a segurança pública no Rio de Janeiro.

Com informações da Agência Brasil

Ministro anuncia para breve portaria sobre energia solar em imóveis populares

Placas de energia solar instaladas para gerar eletricidade
Energia solar reduzirá valor de contas de luz de imóveis do Minha Casa, Minha Vida, diz ministroSoninha Vill/GIZ

O ministro das Cidades, Bruno Araújo, informou hoje (10) que será lançada em breve a portaria que prevê a instalação de energia solar nos imóveis do programa Minha Casa, Minha Vida. Na tarde desta quinta-feira, o ministro recebeu o resultado de um estudo para a implementação da energia solar nos empreendimentos do programa habitacional.

“Com esse estudo apresentado hoje, vamos trabalhar esta sexta-feira, segunda-feira e terça-feira, para transformar esse trabalho em uma portaria, uma determinação, para que o programa Minha Casa, Minha Vida comece estabelecendo [essa instalação]”, disse Bruno Araújo, ao participar de evento na sede da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp). “Semana que vem, seguramente, vamos ter notícia sobre essa nova regra se incorporando ao programa habitacional brasileiro”, afirmou.

Mais cedo, em evento na prefeitura de São Paulo, o ministro disse esperar que, no ano que vem, as unidades habitacionais do programa possam ser entregues à geração de energia alternativa. “Nós elaboramos um protocolo com a Fiesp e com Furnas – hoje receberemos o resultado desse estudo, avaliaremos e transformaremos isso numa portaria. E vamos determinar que, a partir de 2018, o programa Minha Casa, Minha Vida possa começar a gerar energia solar, o que vai baratear as contas dos beneficiários do programa.”

Segundo Araújo, o projeto vai “impulsionar a indústria nacional, reduzir custos, viabilizar a redução da conta de energia das famílias de baixa renda e ajudar a tirar uma carga dos demais sistemas tradicionais de geração de energia”.

O estudo
De acordo com o estudo, o custo das moradias não sofrerá alteração com a implantação da tipo de energia solar, que será instalado no telhado das edificações. Apresentando o estudo, o vice-presidente do Conselho Superior da Construção, Manuel Rossitto, explicou como o sistema de produção de energia solar seria custeado pelos beneficiários da Faixa 1 do programa. “O proprietário da residência adquire o sistema fotovoltaico junto com a unidade habitacional, com o valor embutido nas prestações que serão pagas pelo imóvel, possuindo o incentivo natural para manutenção e conservação do sistema.”

A implementação de energia solar fotovoltaica no programa foi proposta pela Fiesp em dezembro do ano passado e é resultado de um protocolo de intenções entre a entidade e os ministérios das Cidades e do Trabalho. No sistema fotovoltaico, a energia elétrica é gerada por meio da radiação solar.

Em entrevista à Agência Brasil, o presidente executivo da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar), Rodrigo Sauaia, explicou que o beneficiário do programa gastar menos com a conta de luz, ao usar a energia solar. “Conforme as estimativas que foram apresentadas hoje, um consumidor da Faixa 1 do programa tem consumo na faixa de 100 Kwh [quilowatts/hora] por mês de energia elétrica. Esse consumidor, com o sistema projetado com a energia solar, poderá gerar, em sua própria residência, 70 Kwh por mês. Isso significa que ele está tendo uma economia de 70% no gasto de energia elétrica que ele tem no seu dia a dia.”

De acordo com Sauaia, a energia solar não vai substituir a energia tradicional. “Ele [beneficiário do programa] continua aproveitando a energia da rede elétrica. O sistema fotovoltaico complementa, gerando energia limpa. E a energia adicional [de] que a habitação precisar poderá ser obtida da rede”, explicou.

Com informações da Agência Brasil

Marrocos apresenta oficialmente candidatura para sediar Copa do Mundo de 2026

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O Marrocos apresentou oficialmente nesta sexta-feira (11) sua candidatura para sediar a Copa do Mundo de 2026, anunciou a Federação Real Marroquina de Futebol (FRMF) em comunicado. A informação é da Agência EFE.

"A Federação apresentou sua candidatura às comissões competentes da Federação Internacional de Futebol [Fifa]", explicou a Federação marroquina no texto.

Hoje é o último dia para que as federações de Futebol apresentem suas candidaturas para organizar a Copa do Mundo de 2026. Até agora, os únicos que se candidataram foram as federações dos Estados Unidos, do México e Canadá, que oficializaram uma candidatura conjunta.

O Marrocos já tinha apresentado anteriormente quatro tentativas fracassadas (1994, 1998, 2006, 2010).
A sede da Copa do Mundo de 2026 será decidida durante o 68° Congresso da Fifa, que será realizado na Rússia em 13 de junho de 2018.

Se até lá não houver uma candidatura que cumpra os requisitos, o processo será aberto também à Ásia e à Europa e a decisão final sobre a sede será tomada no Congresso de 2020.

Com informações da Agência Brasil

PMDB afasta deputados favoráveis à denúncia contra Temer

Votação da denúncia contra Michel Temer na Câmara dos Deputados
O PMDB informou nesta quinta-feira as punições aos seis deputados federais do partido que votaram a favor da denúncia por corrupção passiva contra o presidente Michel Temer (PMDB) na Câmara dos Deputados, na semana passada.

Segundo nota divulgada pela legenda presidida pelo senador Romero Jucá (RR), a Executiva peemedebista decidiu suspender por 60 dias as funções partidárias dos deputados Vitor Valim (CE), Jarbas Vasconcelos (PE), Celso Pansera (RJ), Laura Carneiro (RJ), Sérgio Zveiter (RJ) e Veneziano Vital do Rêgo (PB).

“Esta decisão foi tomada por descumprimento dos parlamentares ao fechamento de questão sobre o assunto em reunião realizada no dia 12 de julho, em Brasília. O ato de suspensão já foi comunicado a todos os filiados e ao Conselho de Ética do partido”, afirma.

Quando “fecham questão” em votações no Congresso, como fez o PMDB contra a denúncia, os partidos pretendem que toda a bancada siga a orientação de voto e sinalizam que retaliarão parlamentares que a desrespeitarem.

Zveiter, um dos deputados punidos, foi o relator da acusação contra Michel Temer na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara. Ele apresentou relatório favorável ao prosseguimento da denúncia ao Supremo Tribunal Federal (STF) e foi derrotado no colegiado, que aprovou parecer contrário à aceitação da acusação pela Câmara, apresentado pelo deputado Paulo Abi-Ackel (PSDB-MG).

No plenário da Casa, a denúncia por corrupção apresentada pela Procuradoria-Geral da República com base nas delações premiadas da JBS foi derrubada por 263 votos a 227. O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, deve apresentar mais uma acusação contra o peemedebista, desta vez por obstrução à Justiça, que passará pelo mesmo trâmite na Câmara dos Deputados, passando primeiro pela CCJ e depois pelo plenário.

Por meio de nota, Sérgio Zveiter classifica a decisão do PMDB como “ridícula e covarde”. “Ridícula pois um partido que usa o expediente inescrupuloso de distribuição de emendas parlamentares, cargos e de ameaças de punição ao direito democrático do parlamentar votar não tem autoridade moral de punir quem quer que seja. Covarde pois ameaçou expulsar e agora vem com essa suspensão. Como não tenho cargos no governo, não sou de frequentar o Palácio de pires na mão e não tenho cargo na liderança no PMDB da Câmara, tal suspensão em nada me afetará”, ataca o deputado.

Com informações da Revista Veja

Com redução de 543 mil benefícios em 1 mês, Bolsa Família tem maior corte da história

O número de beneficiários pagos pelo Bolsa Família em julho registrou a maior redução em relação a um mês anterior desde o lançamento do programa, em 2003. Entre junho e o mês passado, o número de benefícios encolheu em 543 mil famílias. A informação é do Portal Uol, que adianta ter afeito o levantamento. O corte inclui suspensões para avaliação e cancelamentos.
Em julho, o programa pagou ao todo 12.740.640 famílias. O número de bolsas pagas foi o menor desde julho de 2010, quando foram pagas 12.582.844 bolsas. Se compararmos julho de 2014 com o mesmo mês de 2017, houve uma redução de 1,5 milhão de bolsas pagas.
Mesmo com os cortes, segundo a Uol, ainda há mais de meio milhão de famílias na lista de espera para ingressar no programa, sem previsão.
O Ministério do Desenvolvimento Social e Agrário foi procurado e culpou a política econômica do governo Dilma Rousseff (2011-16) pela redução.
*Com Portal Uol, veja aqui.
Com informações do Blog do Eliomar de Lima

Armas apreendidas podem ser doadas a órgãos de segurança pública

Rio de Janeiro - A Polícia Federal, em parceria com o Exército, destrói cerca de 4 mil armas recolhidas nos últimos dois anos (Tânia Rêgo/Agência Brasil)
O Ministério da Defesa regulamentou a doação de armas apreendidas para órgãos de segurança pública, conforme previsão do Decreto 8.938, editado no fim do ano passado. A instrução do Comando do Exército com os procedimentos para a doação foi publicada hoje (11) no Diário Oficial da União.

De acordo com as regras estabelecidas pela Direção de Fiscalização de Produtos Controlados (DFPC), e que já valem a partir de hoje, as armas e munições apreendidas entregues ao Exército devem ser identificadas em um guia, a ser preenchido pela autoridade que entrega o armamento.

A prioridade de doação e os órgãos que serão contemplados serão relacionados em outro documento preenchido pela Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp) e remetido ao DFPC.

Tanto o órgão policial responsável pela apreensão das armas quanto o que não tem nenhum armamento apreendido podem se manifestar à Senasp indicando o interesse pela doação do material.

Se a instituição tiver feito a apreensão, o prazo para a manifestação que indique o interesse ou a necessidade pelo armamento é de dez dias após o envio do material ao Exército pelo juiz competente. Outros órgãos interessados podem se manifestar a qualquer momento.

As armas passíveis de doação são: carabina, espingarda, fuzil e metralhadora. Segundo a instrução, estas armas não poderão ser pré-destruídas até decisão da DFPC. Armamentos com brasão oficial também não podem ser destruídos.

As armas só serão destruídas se não atenderem aos requisitos estabelecidos pelo decreto que estabelece a doação e se forem oriundas da Campanha do Desarmamento.

O Exército receberá as armas e munições apreendidas em local isolado das demais instalações, a partir de agendamento de entrega, conferência dos documentos, do equipamento e procederá para registrar, lotear e guardar o material. No ato da conferência física, será realizada rigorosa inspeção para checar se as armas estão descarregadas.

O total de armas apreendidas e doadas será apresentado em relatório semestral. O controle de armas passíveis de doação também será feito por meio de relatório. A instrução também estabelece regras para o transporte, o acondicionamento e a destruição das armas de fogo que não puderem ser doadas.

Com informações da Agência Brasil

Tensão entre os EUA e a Coreia do Norte: há razão para temer uma guerra nuclear?

Montagem com o presidente dos EUA, Donald Trump, e o líder norte-coreano, Kim Jong Un (Foto: Carlo Allegri/Reuters; KCNA/via Reuters)

Donald Trump, presidente dos Estados Unidos, disse que vai responder às ameaças da Coreia do Norte "com fogo e fúria jamais vistos pelo mundo".

Enquanto isso, a Coreia do Norte ameaçou lançar mísseis contra a ilha de Guam, território dos EUA no Pacífico habitado por 163 mil pessoas.

E tudo isso acontece em meio a informações de que Pyongyang possa ter finalmente conseguido miniaturizar uma ogiva nuclear para caber em um míssil intercontinental - uma perspectiva temida há muito tempo pelos Estados Unidos e seus aliados asiáticos.

Seria isso um prenúncio de um conflito militar?

Especialistas dizem que não há motivo para pânico. Eis as três razões para isso:

1. Ninguém quer guerra
Isso é o mais importante. Uma guerra na península coreana não é do interesse de ninguém.

O principal objetivo da Coreia do Norte é a sobrevivência - e uma guerra com os Estados Unidos poderia comprometer isso. Como o analista para Assuntos de Defesa da BBC Jonathan Marcus pontuou, qualquer ataque norte-coreano contra os EUA ou seus aliados no contexto atual poderia rapidamente evoluir para uma guerra maior - e é preciso assumir que o regime de Kim Jong-un não é suicida.

Aliás, é por isso que a Coreia do Norte tem se empenhado tanto em se tornar uma potência nuclear. Pyongyang parece acreditar que ter essa capacidade protegeria o regime - aumentando o preço para derrubá-lo. Kim Jong-un não quer seguir o caminho de Muammar Khadafi, na Líbia, ou Saddam Hussein, no Iraque. Nenhum dos dois possuía armas nucleares.

Andrei Lankov, da Univeridade de Kookmin, em Seul, disse ao jornal britânico The Guardian que "a probabilidade de conflito é muito baixa", mas que a Coreia do Norte "tampouco estava interessada em diplomacia" a essa altura.

"Primeiro eles querem ter a habilidade de limpar Chicago do mapa, aí então eles estarão interessados em soluções diplomáticas", disse Lankov.

E quanto a um ataque preventivo americano?
Os Estados Unidos sabem que um ataque à Coreia do Norte poderia forçar o regime a retaliar atacando Coreia do Sul e Japão, aliados dos EUA.

Isso poderia resultar em muitas mortes, incluindo as de milhares de americanos - tropas e civis.

Além disso, Washington não quer correr o risco de que sejam lançados mísseis contra cidades americanas.

Por fim, a China - o único aliado de Pyongyang - ajudou a manter o regime precisamente porque seu colapso poderia ser pior para ela estrategicamente. Tropas americanas e sul-coreanas a um passo da fronteira chinesa formariam um cenário que Pequim certamente prefere evitar - e é isso o que aconteceria em caso de guerra.

2. Palavras, não ações
Trump pode ter ameaçado a Coreia do Norte com uma linguagem incomum para um presidente americano, mas isso não significa que os Estados Unidos estejam marchando rumo à guerra.

Como uma fonte militar anônima disse à agência Reuters: "Só porque a retórica fica mais agressiva não quer dizer que nossa postura muda".

O colunista do "New York Times" Max Fisher concorda: "São os tipos de sinais, não os comentários bruscos de um líder, que mais importam nas relações internacionais".

Além disso, depois dos dois testes de mísseis intercontinentais da Coreia do Norte em julho, os Estados Unidos tentaram uma tática diferente - pressionar Pyongyang através de sanções do Conselho de Segurança da ONU.

E seus diplomatas têm mostrado otimismo sobre um eventual retorno à mesa de negociações, apontando para o apoio de China e Rússia.

Esses dois países enviam sinais conflitantes a Pyongyang, mas também moderam a retórica agressiva do presidente Trump.

Ainda assim, alguns analistas dizem que um movimento mal interpretado no contexto de tensão poderia levar a uma guerra por acidente.

"Poderia ocorrer uma falha de energia na Coreia do Norte que pudesse ser interpretada como um ataque dos EUA. Ou os EUA podem cometer um erro [na Zona Desmilitarizada]", disse à BBC Daryl Kimball, do centro de estudos americano Arms Control Association. "Então há várias formas de cada lado errar o cálculo e a situação acabar saindo do controle".

3. Nenhuma novidade
Como pontua o ex-secretário-assistente de Estado dos EUA PJ Crowley, Estados Unidos e Coreia do Norte chegaram perto de um conflito armado em 1994, quando Pyongyang se negou a permitir a entrada de inspetores internacionais em suas instalações nucleares. Na ocasião, a diplomacia venceu.
Com o passar dos anos, a Coreia do Norte fez ameaças incendiárias contra Estados Unidos, Japão e Coreia do Sul com regularidade, muitas vezes ameaçando transformar Seul em um "mar de fogo".

E a retórica de Trump não é exatamente sem precedentes para um presidente americano.

"De várias maneiras diferentes, ainda que de uma forma não tão colorida, os Estados Unidos sempre disseram que, se a Coreia do Norte atacar, o regime deixará de existir", diz Crowley.

A diferença desta vez, acrescenta ele, é que o presidente dos Estados Unidos parece sugerir que tomaria uma atitude preventiva (apesar do secretário de Estado, Rex Tillerson, ter descartado essaopção depois).

Esse tipo de retórica belicosa imprevisível vindo da Casa Branca não é comum e preocupa as pessoas, dizem analistas.

Ainda assim, a Coreia do Sul - o aliado americano que mais tem a perder em um confronto com o Norte - não parece estar muito preocupada.

Um assessor da Presidência em Seul disse a jornalistas que a situação não chegou a um nível de crise e que é muito provável que tudo seja resolvido pacificamente.

Isso é motivo para otimismo.

Com informações da BBC