8 de julho de 2018

Tudo sobre as regras da propaganda eleitoral em 2018

A partir de 16 de agosto fica autorizada a propaganda eleitoral. Ela tem a função de tornar o candidato e o seu número conhecidos, sempre associados a uma ideia, proposta ou bandeira de interesse da coletividade. Compreende a parte de imprensa e mídia (jornais, santinhos, cartazes, folhetos, revistas, adesivos, folhetos, volantes, bandeiras e outros materiais impressos), programas de rádio e televisão e sítios na internet. Enfim, inclui todas as peças de divulgação do candidato e suas propostas.
A veiculação de propaganda obedece a regras previstas em lei. Conhecer essas regras é fundamental. Nenhum material de propaganda poderá ser veiculado sem a identificação do partido, da coligação ou do candidato, inclusive dos suplentes e vices, no caso de eleição majoritária (presidente, governador e senador).  Em todo material impresso deverá constar o número de inscrição no CNPJ da empresa (gráfica) que o imprimiu ou CPF do responsável pela confecção, bem como de quem contratou, e a respectiva tiragem.
Até a antevéspera das eleições é permitida a divulgação de propaganda eleitoral paga na imprensa escrita e a reprodução na internet, de até dez anúncios por veículo, em dias diversos, para cada candidato, partido ou coligação. O espaço máximo, por edição, é de 1/8 de página de jornal padrão e ¼ de revista ou tabloide. No anúncio deverá constar, de forma visível, o valor pago pela inserção.
Embora a propaganda eleitoral só seja permitida após o dia 15 de agosto do ano da eleição, aos postulantes à candidatura é permitida a realização, na quinzena anterior à escolha pelo partido, de propaganda intrapartidária com vista à indicação de seu nome. É vedado o uso de rádio, televisão e outdoor.
É permitida, também, a participação do pré-candidato em entrevistas, programas, encontros ou debates no rádio, na televisão e na internet, inclusive com a exposição de plataforma e de projetos políticos, desde que não haja pedido de voto, observado pelas emissoras de rádio e de televisão o dever de conferir tratamento isonômico.
Admite-se, ainda, a realização de encontros, seminários ou congressos, em ambientes fechados, e às expensas dos partidos políticos, para tratar da organização dos processos eleitorais, planos de governos ou alianças partidárias visando às eleições.
Por fim, é também autorizada a participação em prévia partidária e a respectiva distribuição de material informativo, inclusive com debate, além da divulgação de atos de parlamentares e debates legislativos, desde que não faça pedido de votos, assim como a divulgação de posicionamento pessoal sobre questões políticas, inclusive nas redes sociais, além de campanha de arrecadação prévia de recursos na modalidade de crowfunding ou vaquinha online.
Em ano eleitoral, as entidades nominalmente vinculadas a candidatos ou por eles mantidas, que possuam programas sociais, são proibidas de distribuir bens, valores ou benefícios, sob pena de punição ao candidato.
Este texto é parte integrante da Cartilha, de nossa autoria, que trata das “Eleições Gerais -2018: orientação a candidatos e eleitores”.
Com informações do Congresso em Foco 

Remédios contra câncer demoram para a rede privada e não chegam ao SUS

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Com algum atraso, o Brasil até consegue aprovar novas drogas contra o câncer. No entanto, elas não chegam aos pacientes – ou pelo menos não na velocidade com que deveriam após receberem o aval para comercialização no país. Essa é a opinião de especialistas consultados pelo Metrópoles sobre o gargalo de medicamentos para combater tumores liberados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para venda no território nacional, em comparação com o que é aprovado lá fora.
No caso da rede pública, esse tipo de remédio não chega aos pacientes desde 2010. Nos últimos sete anos, os medicamentos oncológicos deixaram de fazer parte da Relação Nacional de Medicamentos Essenciais da rede pública, o Rename, uma espécie de “cardápio” de drogas à disposição de médicos nas unidades de saúde. Esse documento é atualizado a cada dois anos. Para os tumores, vale o que determinam as diretrizes terapêuticas editadas pela Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias (Conitec).
A comissão do Ministério da Saúde funciona por demanda e analisa a incorporação ou não de protocolos e drogas às diretrizes conforme pedidos. São solicitações de farmacêuticas, sociedades médicas ou secretarias estaduais, por exemplo. A última incorporação em câncer foi feita no ano passado, quando a pasta passou a recomendar o uso do pertuzumabe a pacientes com câncer de mama HER2 positivo avançado, a exemplo do que já acontece em países desenvolvidos e na saúde privada.
De acordo com os especialistas, as tais incorporações – quando acontecem – não passam de meras recomendações. O fato de o ministério chancelar o uso de determinada droga para algum diagnóstico não significa que o paciente terá acesso ao medicamento.
“Segundo a própria diretriz, aquilo ali é só uma orientação. Então, de que adianta? Para que serve? No fim das contas, cada centro decide o que pode ou deve oferecer”, pontua Tiago Farina, diretor jurídico da ONG Instituto Oncoguia, voltada a informar pacientes e familiares.
Hoje, o tratamento de câncer na rede pública é feito por meio de repasses mensais do Ministério da Saúde aos hospitais habilitados em oncologia. Independentemente do estabelecido pela diretriz terapêutica, cada centro tem autonomia para oferecer seu próprio cardápio de medicamentos, segundo sua avaliação de prioridade e verba disponível. Por isso, alguns especialistas costumam dizer que não existe um único SUS no Brasil, mas, sim, vários.
“Dependendo do hospital onde o paciente vai cair, ele pode ter a expectativa de vida diferente de outro. Porque, no fundo, cada unidade de saúde tem sua lista de medicamentos”, afirma Farina.
Conforme reforçou o Ministério da Saúde, em nota, a pasta não é responsável pela compra de medicamentos “e, sim, pelo repasse de recursos para que as unidades adquiram o necessário”. Mas, em “casos excepcionais, seja por desabastecimento ou dificuldade de aquisição de mercado”, realiza a compra centralizada de sete rótulos: a talidomida, o mesilato de imatinibe, dasatinibe, cloridrato de nilotinibe, rituximabe, trastuzumabe e da dactinomicina.
Ainda de acordo com a pasta, uma nova padronização compactuada pela Comissão Intergestores Tripartite neste ano prevê que a Rename 2018 volte a incluir o rol de substâncias oncológicas na edição. Pelas estimativas, a lista deste ano deve vir 25% maior, com 1.098 medicamentos, em vez dos 896 da edição anterior.  As substâncias devem ainda vir com a indicação de onde podem ser encontradas e qual o órgão responsável pela sua aquisição (União, estados ou municípios).
Das 60 substâncias aprovadas pelo FDA nos EUA nos últimos anos, nenhuma delas passou até agora pelo crivo da Conitec para incorporação – ou sugestão de uso – no SUS. Atualmente, sete substâncias aguardam análise da comissão para entrarem nas diretrizes. Uma delas, o tosilato de sorafenibe, com pedido de aprovação nos casos de carcinoma hepatocelular não ressecável, teve a comercialização concedida pela Anvisa em 2009.
“O problema do SUS é o custo das drogas”, avalia Sergio Simon, da Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica (SBOC).
Esses novos medicamentos conseguem boas taxas de cura e sobrevida, mas a pergunta a ser respondida é: a que custo? Essa equação é que, muitas vezes, não fecha."
Sergio Simon, presidente da SBOC
Uma solução, segundo o oncologista, pode ser remanejar custos em saúde pública, como o abandono de tecnologias ultrapassadas com priorização de novas, mais eficazes.
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Planos de saúde

Para os usuários da rede privada, os medicamentos chegam, mas o atraso prejudica o atendimento. As listas destinadas a reger quais remédios podem ou não serem dados a pacientes, seja via planos de saúde ou no SUS, só são atualizadas a cada dois anos. Em matéria de câncer, essa demora é uma eternidade. No caso dos convênios, o documento responsável por traçar procedimentos e definir as medicações que devem ser cobertas pelas empresas é publicado pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS).

“Se essa lista passar por alteração em janeiro e uma nova droga for aprovada em março, por exemplo, significa que o convênio pode se negar a custear esse tratamento até a nova atualização da lista, daí são mais dois anos”, comenta Maluf. Isso vale especialmente para drogas orais – elas representam grande parte das armas mais modernas lançadas no mercado contra tumores.
A última atualização do rol da ANS passou a vigorar em fevereiro de 2018 e incluiu oito medicamentos orais para cinco diferentes tipos de câncer. Quatro deles constam entre os 60 aprovados nos últimos anos nos Estados Unidos: dabrafenibe, trametinibe (ambos para melanoma), afatinibe (para câncer de pulmão) e ruxolitinibe (mielfibrose).
São eles também os que representarão maior impacto financeiro para as operadoras com a atualização da lista, conforme as contas da Federação Nacional de Saúde Suplementar. Um ano de tratamento com o dabrafenibe, por exemplo, custa em média R$ 500 mil por paciente.
Pesquisas

Para compreender o universo da aprovação de medicamentos pelo governo brasileiro, o Metrópoles cruzou dados das novas terapias adotadas nos Estados Unidos, berço de grande parte das pesquisas, nos últimos cinco anos e comparou com o que teve entrada liberada no mesmo período no Brasil. Das 60 novas substâncias ativas (NAS, na sigla em inglês) aprovadas pelo Food and Drug Administration (FDA) entre 2013 e 2017, 32 foram autorizadas no Brasil até agora. Os números americanos são da IQVIA, empresa estrangeira especializada em reunir informações do mercado de remédios. Aqui no Brasil, os dados são da Anvisa.

Significa que apenas metade dos novos remédios passou pelas mãos da agência sanitária brasileira. As drogas tratam 24 diferentes tipos de tumores, a maioria no sangue. A última aprovação no país foi em relação ao avelumabe, um imunoterápico contra um tipo muito raro e agressivo de câncer de pele. A substância recebeu sinal verde da Anvisa no início de junho, seis meses depois dos EUA.
Para os médicos, no entanto, a maior preocupação não é o número. Mais dia, menos dia, argumentam, as drogas acabam chegando. O verdadeiro algoz dos pacientes é o relógio.
“O processo ainda é lento, mas a Anvisa tem melhorado bastante a questão do tempo de aprovação”, pondera o oncologista Fernando Maluf, diretor do Instituto Vencer o Câncer e coordenador do Centro de Oncologia do Hospital Santa Lúcia em Brasília.
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“O obstáculo não é aprovar”, reforça Sergio Simon, presidente da Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica. “A Anvisa tem uma equipe bastante competente para isso e tem tentado diminuir o tempo de espera. Obstáculo é fazer chegar ao paciente”, diz. Segundo o especialista, a diminuição do prazo de atualização da lista da ANS, bem como a incorporação de drogas que seguem alheias ao documento, é uma das batalhas atuais de entidades médicas junto à saúde suplementar. A pressão é no sentido de que o tempo caia para até 90 dias após a canetada da agência sanitária.
A atualização a cada dois anos por si só é um absurdo. Fora isso, existe um deadline. Para a lista de 2020, o prazo para protocolar o pedido (de incorporação, para posterior avaliação) é agora em outubro. Imagine então que, se uma nova substância for aprovada em novembro, ela só chegará aos pacientes a partir de 2022."
Sergio Simon, presidente da Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica
Por Carolina Samorano
Com informações do Metrópoles

A transferência voluntária de recursos da União para os estados e municípios, bem como dos governos estaduais aos municipais, está proibida devido às eleições de outubro.

A transferência voluntária de recursos da União para os estados e municípios, bem como dos governos estaduais aos municipais, está proibida a partir de hoje (7), devido às eleições de outubro. Essa é uma das condutas vedadas pela Lei Eleitoral três meses antes do pleito, visando evitar que atos do poder público afetem a igualdade de oportunidades entre os diversos candidatos. O descumprimento das proibições pode levar desde a anulação do ato, passando por multa para o agente público responsável pela iniciativa até a cassação do registro ou do diploma do candidato beneficiado.
Segundo o assessor da Presidência do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Sérgio Ricardo dos Santos, a legislação proíbe atos que possam influenciar o pleito, desequilibrando a disputa eleitoral. "Essa previsão visa trazer equilíbrio à eleição, ainda mais no cenário em vivemos em que é possível a reeleição. Quem tem a caneta na mão, no caso o governante, poderia eventualmente explorar aquele ato de uma forma não ortodoxa, incluindo aspectos que possam favorecer possíveis candidatos", argumentou. "A promoção do equilíbrio da disputa é fundamental para a garantia da democracia", completou.
Conforme dados do Portal da Transparência, neste ano, a União transferiu R$ 157,7 bilhões, o que representa 11,5% dos gastos públicos. Desse total, R$ 107,3 bilhões são repasses obrigatórios (constitucionais e royalties). Os demais R$ 50,5 bilhões são transferências voluntárias.
A Lei Eleitoral abre exceção para o repasse voluntário de recursos decorrentes de convênios assinados anteriormente, para a realização de obras ou serviços em andamento e com cronograma pré-fixado, além da liberação de verbas para atender situações de emergência e calamidade pública. 

Condutas proibidas

Uma das ações vedadas mais recorrentes na Justiça Eleitoral é a propaganda institucional. Neste período é proibida a veiculação da propaganda institucional de órgãos públicos. Ou seja, a publicidade dos atos do governo terá caráter exclusivamente educativo, informativo ou de orientação social, sem nomes, símbolos ou imagens que caracterizem promoção de autoridades. Pode ser veiculada também publicidade de produtos e serviços que disputem mercado. Por exemplo, do Banco do Brasil.
As campanhas de utilidade pública, como os anúncios de vacinação, são permitidas desde que submetidas à deliberação da Justiça Eleitoral. "É avaliado se existe gravidade de fato e urgência que indique a necessidade de o poder público fazer uso da mídia", explicou Santos. Neste período também não pode haver pronunciamentos em rede de rádio e televisão, exceto em casos de urgência autorizados pela Justiça Eleitoral.
A Lei Eleitoral proíbe ainda nomear, contratar, admitir, demitir sem justa causa, tirar vantagens funcionais, impedir o exercício profissional, transferir, remover ou exonerar servidor público até a posse dos eleitos. Nesse caso também há exceções: são permitidas nomeações e exonerações de cargos de confiança, nomeações para cargos do Poder Judiciário, do Ministério Público, dos tribunais ou conselhos de contas e dos órgãos da Presidência da República, bem como de aprovados em concurso públicos homologados até este sábado.
A partir de hoje, o poder público não pode contratar shows pagos com dinheiro público para inaugurações de obras, bem como os candidatos não devem participar desses eventos. Em ano eleitoral é proibida a distribuição gratuita de bens, valores ou benefícios pela administração pública, exceto nos casos de calamidade pública, de estado de emergência ou de programas sociais autorizados em lei e já em execução orçamentária no exercício anterior. Os programas sociais não poderão ser executados por entidade nominalmente vinculada a candidato ou por ele mantida. 
Por Luiza Damé 
Com informações da Agência Brasil

Órgãos e entidades de trânsito já podem aceitar CNH Digital em todo o país

Segundo o Departamento Nacional de Trânsito, o Denatran, a partir deste mês de julho os órgãos e entidades de trânsito de todo o país já podem aceitar Carteira Nacional de Habilitação Digital.
O critério para emissão desta CNH Digital é que a habilitação esteja na validade, tenha o QR-Code, que é o código de barras que pode ser escaneado por celulares equipados com câmera, e que não tenham bloqueios, como suspensão, por exemplo.
Se o documento estiver vencido, o motorista tem que renová-lo para pedir a versão digital. Caso ele não tenha ainda a versão com o QR-Code, é preciso solicitar uma segunda via. O diretor do Denatran, Maurício Alves, dá mais detalhes do que o motorista precisa fazer para conseguir essa CNH Digital.
“Primeiro ele tem que ter a CNH física com um QR-Code atrás. Ele pode fazer a solicitação diretamente pelo seu celular ou então pelo seu computador, se ele tiver um identificador digital. Se ele não tiver, ele se dirige juntamente aos Detrans, aos postos de atendimento dos Detrans do seu estado. Todos já aderiram efetivamente e já estão emitindo o documento digital.”
A CNH Digital irá evitar problemas como perda e danificação, como por exemplo, esquecer na calça e colocar para lavar, e deve permitir que, no futuro, sirva como um documento autenticado.
Caso o celular do usuário for roubado, basta fazer o bloqueio da CNH Digital no Portal de Serviços do Denatran. Apesar que, mesmo sem o bloqueio, quem pegou o celular não vai conseguir acessar a CNH Digital, pois o aplicativo só mostra o documento se o motorista digitar a senha de quatro números que foi criada.
Por Roberto Moreira
Com informações do Diário do Nordeste

Hérnia é ocorrência comum, mas de tratamento complicado

Resultado de imagem para Hérnia é ocorrência comum, mas de tratamento complicado9,5 mil doentes com hérnia inguinal aguardam tratamento cirúrgico
Defeito da parede abdominal, a hérnia é uma ocorrência muito comum. Analisando os dados oficiais do Ministério da Saúde do Brasil, existe um déficit enorme entre o número de brasileiros com algum tipo de hérnia e o número de operações para sua correção.
E mais: a qualidade dessas cirurgias e sua eficiência são questionadas atualmente, e medidas para melhorar esses resultados tornaram-se urgentes. Sobre isso conversamos com o doutor Sergio Roll, professor-adjunto e coordenador do grupo de cirurgia de parede abdominal da USP e coordenador do Centro de Hérnia do Hospital Oswaldo Cruz.
CartaCapital: Quais os tipos mais comuns de hérnia?
Sergio Roll: A mais prevalente é a hérnia da região inguinal, que ocorre em até 75% dos casos.
CC: Como está o atendimento aos pacientes com hérnia no País?
SR: No Brasil, segundo o DataSUS, em 2014 foram realizadas 240.452 operações para reparo de hérnias abdominais. Com esses dados, acredita-se que, na população elegível, o nosso déficit de acesso ao tratamento é de 50%, ou seja, a cada dois casos cirúrgicos de hérnia abdominal no Brasil, apenas um recebe tratamento.
CC: O SUS atende  a essa demanda?
SR: Embora tenha ocorrido um aumento da população, o número de cirurgias de hérnia abdominal realizado no SUS tem diminuído. No estado de São Paulo, mesmo havendo a maior concentração de hospitais do Brasil e maior volume absoluto em número de cirurgias de reparação de hérnia abdominal (46.154 em 2014), a cobertura é de 45% dos pacientes elegíveis para o tratamento cirúrgico. Segundo dados da Secretaria Municipal de Saúde de São Paulo, 9,5 mil doentes com hérnia inguinal aguardam tratamento cirúrgico.
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CC: Qual o impacto na sociedade?
SR: O impacto social e financeiro desse tipo de hérnia no Brasil é muito significativo. O Ministério da Previdência Social revela que a hérnia inguinal é a décima segunda afecção para o be­nefício auxílio-doença. No entanto, segundo ainda o ministério, computando as licenças com duração superior a 15 dias, a hérnia inguinal é responsável por nada menos que 80 mil afastamentos/ano. O gasto total do governo com auxílio-doença para todas as doenças em 2014 foi de 22,9 bilhões de reais.
CC: A cirurgia para hérnia é eficiente?
SR: Apesar de ser simples, estudos mostram que as cirurgias para tratamento de hérnias podem ter índices de recidiva superiores a 30% e a incidência de dor crônica pós-operatória tem aumentado nos pacientes submetidos a herniorrafia com uso de tela. Dessa forma, um centro especializado dedicado ao tratamento do paciente portador de hérnia poderá fazê-lo com menor tempo de internação, menores taxas de recidiva e complicações, além de maior satisfação do paciente. 
CC: O que está sendo feito para diminuir essas taxas de complicação?
SR: Em 2015, com a participação da ONG americana HerniaHelp, da Universidade da Califórnia, em Los Angeles (Ucla), e da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo, realizamos um treinamento em mutirão nas cidades de Ribeirão Preto, Franca, Americana e São Carlos, onde em três dias foram treinados 24 cirurgiões e operados 140 doentes. Estamos iniciando um projeto com a prefeitura de São Paulo no Hospital Alemão Oswaldo Cruz – Unidade Vergueiro, onde vamos operar 40 pacientes ao mês, com hérnia inguinal, por um período de oito meses.
O projeto tem por objetivo divulgar e realizar o treinamento padronizado de cirurgiões através do ensino supervisionado e monitorado da hernioplastia inguinal pela Técnica de Lichtenstein, técnica cirúrgica considerada muito eficiente, procurando atingir as seguintes metas: melhorar a qualidade da assistência por meio do ensino de técnicas cirúrgicas e procedimentos operatórios baseados em evidências, auxiliar os cirurgiões na melhor tomada de decisão clínica, capacidade e habilidades cirúrgicas, diminuir as taxas de complicação no intra e no pós-operatório, e melhorar a qualidade de vida dos pacientes. 
Por Riad Younes 
Com informações da Carta Capital

Como ficaram as semifinais da Copa do Mundo

Semifinais da Copa do Mundo estão definidas
Quatro seleções europeias passaram para as semifinais da Copa do Mundo Rússia 2018, que serão realizadas na terça-feira (10) e quarta-feira (11).
  • França x Bélgica: terça-feira, 10 (15h) o primeiro jogo da semifinal será disputado em São Petersburgo. Os franceses passaram com autoridade por Argentina e Uruguai na fase de mata-mata, mas os belgas chegam à partida com a moral de quem ganhou da sempre favorita seleção brasileira.
  • Croácia x Inglaterra: quarta-feira, 11 (15h) a segunda partida da semifinal será disputada em Moscou. Os croatas sofreram para passar de Dinamarca e Rússia nas oitavas e quartas de final, respectivamente, e devem suas classificações ao goleiro Subasic, um grande pegador de pênaltis. Os ingleses também precisaram de pênaltis para passar pelos colombianos nas oitavas, mas não tiveram problemas para eliminar a Suécia nas quartas.

QUARTAS DE FINAL

  • Uruguai x França: sexta-feira, 6 (11h). Vitória da França. Sem grandes dificuldades, a França venceu o Uruguai por 2 a 0 na sexta-feira em Nizhny Novgorod. O jogo não teve muitos lances perigosos de ambos os lados e ficou marcado pela falha do goleiro Muslera, que permitiu o segundo gol da França.
  • Brasil x Bélgica: sexta-feira, 6 (15h). Vitória da Bélgica. O grupo liderado por Tite foi derrotado por 2 a 1 pela Bélgica, em Kazan. Os belgas jogaram o bastante para vencer o jogo, e contaram com vários erros brasileiros no ataque para avançar. Na semifinal, o time invicto há 23 jogos enfrenta a França.
  • Suécia x Inglaterra: sábado 7 (11h). Vitória da Inglaterra. Uma das grandes surpresa da Copa, a Suécia, que desbancou a favorita Alemanha na fase de grupos, fez um jogo apagado e perdeu por 2x0. Os gols de Maguire e Dele Alli colocam a seleção inglesa entre as quatro melhores do Mundial, 28 anos depois.
  • Rússia x Croácia: sábado, 7 (15h). Vitória da Croácia. A persistência russa levou os anfitriões à decisão por pênaltis de novo, mas desta vez os croatas levaram a melhor. Graças às defesa de Subasic, a equipe croata avançou para pegar a Inglaterra na semifinal.
Com informações do El País

Com torcida, Ponte Preta recebe o líder Fortaleza para encostar no G4

Depois de cumprir seis jogos com portões fechados por causa dos incidentes contra o Vitória, no rebaixamento da elite do Campeonato Brasileiro em 2017, a Ponte Preta fará sua primeira partida com torcida pela Série B neste domingo, às 18 horas (de Brasília), quando enfrenta o líder Fortaleza.
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A volta dos torcedores serve como um alívio para a Macaca, uma vez que o desempenho em casa nas partidas sem público é preocupante. Em cinco jogos foram três derrotas (Atlético-GO, Paysandu e Londrina), dois empates (CSA e Oeste) e uma vitória (Goiás). Desses confrontos, apenas o diante do Atlético-GO foi realizado longe de Campinas. Como o gramado passava por reformas, as equipes jogaram no Nabi Abi Chedid, em Bragança Paulista.
Para a partida, o técnico João Brigatti terá os retornos de André Castro e Murilo, liberados pelo departamento médico. O primeiro disputa vaga com Nathan no meio-campo. No ataque, Neto Costa pode herdar a vaga de Júnior Santos. No entanto, Paulinho, suspenso, Felippe Cardoso e Roberto, machucados, estão fora.
“Quando vem de uma vitória convincente como foi, se trabalha muito mais tranquilo e leve, mas não pode perder o foco dessa partida, um jogo extremamente difícil contra o Fortaleza. (A Ponte Preta) é uma equipe que está adquirindo experiência dentro do campeonato. Já sabemos a dificuldade de enfrentar o Fortaleza, passamos isso para os atletas e esperamos conseguir a vitória”, disse Brigatti.
Fortaleza é o líder da Série B (Foto: Divulgação)
Pelo lado do Fortaleza, Rogério Ceni deve manter o esquema com três zagueiros, mas deve fazer duas mudanças na escalação. Na zaga, Diego Jussani ficará com a vaga de Adalberto, enquanto no meio-campo Jean Patrick entra no lugar de Felipe.
O volante Pablo destacou o crescimento do adversário na competição e prevê uma partida complicada. “Não podemos vacilar diante da Ponte Preta, que é um grande adversário e que já encostou no G-4 da competição. Vamos ter uma equipe difícil pela frente, mas precisamos impor nosso ritmo. Lutaremos para conquistar a vitória”.
O jogador ainda ressaltou a maturidade do time na boa campanha nesta Série B. “Nosso grupo vem mostrando uma maturidade grande desde o início da Série B. Isso é muito importante em uma competição como essa. Vamos manter os pés no chão e o trabalho sério que estamos fazendo para brigarmos por uma vaga na elite este ano”.
FICHA TÉCNICA
PONTE PRETA x FORTALEZA 

Local: Moisés Lucarelli, em Campinas (SP)
Data: 08 de junho de 2018, domingo
Horário: 18 horas (Brasília)
Árbitro:Paulo Roberto Alves Junior (PR)
Assistentes: Pedro Martinelli Christino (GO) e Victor Hugo Imazu dos Santos (PR)

PONTE PRETA: Ivan; Igor, Léo Santos, Renan Fonseca e Ruan; Nathan (Murilo), João Vitor e Tiago Real; Danilo Barcelos, André Luis e Júnior Santos (Neto Costa)
Técnico: João Brigatti

FORTALEZA: Marcelo Boeck; Pablo, Ligger, Diego Jussani e Roger Carvalho; Bruno Melo, Jean Patrick, Derley, Marlon e Dodô; Wilson
Técnico: Rogério Ceni

Com informações da Gazeta Esportiva

O Sampaio Corrêa é campeão da Copa do Nordeste 2018.

Sampaio Corrêa é campeão da Copa do Nordeste 2018. Depois de vencer o primeiro jogo por 1 a 0 em São Luís, o clube segurou o empate por 0 a 0 com o Bahia dentro da Arena Fonte Nova e calou mais de 45 mil torcedores em Salvador. De forma heroica, assim como foi toda a campanha até a final, o time de Roberto Fonseca faz história como primeiro clube maranhense a levantar a taça mais importante da região e ainda garante uma vaga nas oitavas de final da Copa do Brasil de 2019.
Depois de eliminar o Vitória nas quartas de final e o ABC na semi, com jogos duríssimos fora de casa, o Sampaio Corrêa já tinha dado indícios que é um time que não tem medo de jogar pressionado contra estádios lotados.
Em Salvador, o time de São Luís resistiu a pressão, soube sofrer e, mesmo sem ficar com a bola, deu pouquíssimas chances para o adversário. O goleiro Andrey quase nem foi acionado durante o jogo e saiu praticamente sem suar o uniforme.
Com o título o Sampaio Corrêa faz história, como primeiro clube do Maranhão a levantar a taça da Copa do Nordeste. Além da estrela no peito, o clube leva para casa R$ 3.375 milhões de premiação, sendo R$ 1,5 milhão só da final – o Bahia já tinha R$ 2 milhões da campanha, somada aos R$ 600 mil do vice. Com a vaga garantida nas oitavas, o Sampaio também já pode contar com R$ 2,5 milhões da Copa do Brasil.
Ficha dos campeões

Com informações do Futebol Interior
SAMPAIO CORRÊA: Andrey; Bruno Moura, Joécio, Maracás e Alyson; Willian Oliveira, Diego Silva (Silva) e Fernando Sobral; Danielzinho (Rodrigo Fumaça) e João Paulo (Wellington Rato) e Uilliam
Técnico: Roberto Fonseca