4 de agosto de 2018

PSDB confirma Geraldo Alckmin como candidato à Presidência da República

Geraldo Alckmin e Ana Amélia durante a convenção nacional do PMDB neste sábado (4) em Brasília (Foto: Fátima Meira/FuturaPress/Estadão Conteúdo)
Geraldo Alckmin e Ana Amélia durante a convenção nacional do PMDB neste sábado (4) em Brasília (Foto: Fátima Meira/FuturaPress/Estadão Conteúdo)

O PSDB confirmou neste sábado (4), em convenção nacional realizada em Brasília, a escolha de Geraldo Alckmin, 65 anos, como candidato na disputa à Presidência da República.

Atual presidente nacional do partido, o ex-governador de São Paulo foi escolhido pelos filiados que participaram do evento. Dos 290 votantes, 288 aprovaram o nome de Alckmin. Um filiado não votou a favor do ex-governador e outro se absteve.

A candidata a vice na chaa, senadora Ana Amélia (PP-RS), participou do evento ao lado de Alckmin.

A expectativa do PSDB é que ela possa melhorar o desempenho do candidato na região Sul e no setor do agronegócio, no qual ela tem bom trânsito. A escolha de uma vice mulher representa ainda um aceno ao eleitorado feminino.

Alckmin fechou aliança com partidos do chamado "Centrão" (DEM, PP, PR, PRB e SD), além de outras três legendas: PTB, PSD e PPS. Segundo o primeiro-vice-presidente do PSDB e coordenador da campanha, Marconi Perillo, os apoios garantirão 45% do tempo de televisão ao candidato tucano.

Trajetória
A eleição presidencial deste ano será a segunda tentativa de Alckmin de chegar ao Palácio do Planalto. Ele foi ao segundo turno em 2006, mas perdeu para o então presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Nascido em Pindamonhangaba, no interior de São Paulo, e formado em medicina. Foi eleito para o primeiro mandato como político em 1976, para a prefeitura de sua cidade natal.

Foi deputado estadual (de 1982 a 1986) e depois deputado federal por dois mandatos consecutivos (de 1986 a 1994).

Foi vice-governador de São Paulo, de 1994 a 2001. Com a morte do então governador Mario Covas, em 2001, assumiu o governo do estado. Foi reeleito governador em outubro de 2002.

Em 2006, disputou a Presidência da República e perdeu no segundo turno para o petista Luiz Inácio Lula da Silva. Na ocasião, Alckmin recebeu 39,9 milhões de votos.

Em 2010, Alckmin foi eleito novamente governador de São Paulo e reeleito em 2014 para um novo mandato.

Por Fernanda Calgaro, Guilherme Mazui e João Cláudio Netto, 
Com informações do G1, Brasília

Podemos confirma Alvaro Dias para disputa da Presidência do Brasil

Alvaro Dias lança candidatura à Presidência na convenção do Podemos (Foto: Eduardo Matysiak/Futura Press/Estadão Conteúdo)Alvaro Dias lança candidatura à Presidência na convenção do Podemos (Foto: Eduardo Matysiak/Futura Press/Estadão Conteúdo)

O Podemos confirmou, em convenção nacional neste sábado (4), em Curitiba, a escolha de Alvaro Dias, 73 anos, como candidato à Presidência da República. Ele está no quarto mandato de senador e é o atual líder do partido.

O vice da chapa de Alvaro Dias é o economista Paulo Rabello de Castro, do Partido Social Cristão (PSC). O PSC desistiu de ter candidato próprio e indicou o nome de Rabello na quarta-feira (1º). Além do PSC, o Podemos fechou coligação com o PRP e o PTC.

No primeiro discurso como candidato, Álvaro fez críticas ao atual sistema político e voltou a repetir o discurso de "refundar a República", que defendeu nas entrevistas da pré-campanha eleitoral.

O candidato disse, ainda, que vai combater a corrupção e apoiar a continuidade da Operação Lava Jato, que, de acordo com ele, prendeu "os barões que assaltaram a República". "A limpeza não terminou, a limpeza tem que continuar", afirmou.

Alvaro Dias também revelou que pretende convidar o juiz federal Sérgio Moro, responsável pelos processos da Operação Lava Jato na primeira instância, para assumir o Ministério da Justiça.

Para Alvaro Dias, Sérgio Moro é o "ícone da nova Justiça brasileira". O candidato disse, porém, que ainda não conversou com o juiz federal sobre o convite.

No discurso, o senador também revelou que deseja que as mulheres sejam protagonistas no seu governo. "Nós do Podemos somos comandados por uma mulher e, certamente, elas comandarão setores do nosso governo porque são essenciais na refundação da República", completou.

Paulo Rabello de Castro também falou em "refundar a República" e falou em reduzir os impostos, a burocracia e os jutos altos; em legalizar a propriedade nas comunidades; em construir 500 centros de educação para o trabalho e em revisar a Constitutição de 1988.

"Teremos Álvaro, que vai reconstruir um Brasil que vai crescer pelo menos 5% ao ano. Eu estou aqui muito orgulhosamente como vice, como copiloto na cabine de comando na aernonave Brasil. Vamos voar mais alto com quem? Com Álvaro Dias!", afirmou Paulo Rabello de Castro .

A convenção do Podemos reuniu, no Paraná Clube, centena de filiados do Podemos. A presidente nacional do partido, Renata Abreu, esteve presente e disse que Alvaro Dias e Paulo Rabello Castro são "dois homens íntegros, honestos e capacitados".

"O Alvaro é a grande esperança do nosso povo", falou Renata Abreu.

 A presidente nacional do partido, Renata Abreu, esteve presente na convenção (Foto: Sandro Dalpícolo/Arquivo pessoal)A presidente nacional do partido, Renata Abreu, esteve presente na convenção (Foto: Sandro Dalpícolo/Arquivo pessoal)

Propostas
Entre as propostas que apresentou durante o discurso, o candidato do Podemos manifestou a intenção de:

Combater a corrupção "para valer";
Promover alterações constitucionais;
Investir na educação;
Melhorar o ambiente de negócios.

Trajetória política

Alvaro Dias é formado em história pela Universidade Estadual de Londrina (UEL). É casado e tem um casal de filhos.

Na década de 60, foi locutor de rádio em Londrina. Com a grande popularidade que conseguiu, chamou a atenção de lideranças políticas locais. Convidado a ser vereador, aceitou e foi eleito em 1968.

Ao longo de quase 50 anos de vida política, Alvaro Dias foi vereador, deputado estadual, deputado federal, governador do Paraná e senador. Trocou de partido oito vezes, passando pelo MDB, PMDB, PST, PP, PSDB, PDT, PSDB, PV e Podemos.

Em 1987, Alvaro Dias licenciou-se do mandato de governador do Paraná para tentar ser o candidato do PMDB à presidência, mas perdeu a indicação para o então deputado Ulisses Guimarães.

O atual mandato dele como senador termina em 2022.

Por Alana Fonseca, 
Com informações do G1 PR, Curitiba

Ao som de “Mulher rendeira”, Rede confirma Marina e Eduardo Jorge

Por aclamação, a executiva nacional da Rede Sustentabilidade aprovou neste sábado (4) a candidatura de Marina Silva (Rede) e Eduardo Jorge (PV), como vice, para a Presidência da República. Os dois ainda não falaram, mas dançaram juntos ao som de "Mulher rendeira" durante a apresentação de um grupo de mulheres do próprio partido. Os dois vão falar ao final do evento, no início da tarde.
Em um momento de descontração, Marina fez um comentário diante da visita de um pássaro tucano ao local da convenção. "Até os tucanos vieram me homenagear, porque os tucanos de verdade sabem quem ainda está comprometido com a social-democracia”, brincou, em alusão ao encontro do PSDB, realizado no mesmo momento.
A cerimônia é apresentada pelo ator e militante da Rede Marcos Palmeira, que chegou a ser cotado, no início da semana, para ser vice de Marina. Ele recusou o convite. "Ninguém aqui está de brincadeira. Estamos acreditando num Brasil melhor, com Marina e Eduardo Jorge", disse o ator durante a cerimônia.
Em tom festivo, diversos grupos artísticos ligados a movimentos sociais se revezam no palco neste instante. O senador Randolfe Rodrigues (AP), os deputados Miro Teixeira (RJ) e João Derly (RS), únicos representantes da Rede no Congresso, participam da convenção.
Com informações do Congresso em Foco

A primeira nave que tocará o Sol

Sonda Parker
Ilustração da Sonda Solar Parker. NASA
Durante os eclipses totais de Sol, é possível observar a atmosfera da estrela, que encerra um enigma físico que ninguém até hoje conseguiu explicar. Em 1869, durante uma ocultação do astro pela Lua, observou-se uma linha espectral de cor verde que não correspondia a nenhum elemento químico conhecido e que foi batizado como corônio, pois estava na coroa, a atmosfera do Sol. Setenta anos depois, esclareceu-se que esse elemento na verdade era o ferro, mas para ter essa cor devia estar 200 vezes mais quente do que a superfície da estrela, algo aparentemente impossível.
O artefato está protegido com um escudo térmico de carbono que alcançará os 1.400 graus
“Uma chama de fogo fica mais quente quanto mais você se aproxima dela, mas no Sol acontece justamente o contrário, a coroa está a um milhão de graus [Celsius], enquanto a superfície do Sol está a apenas 6.000. É algo contra natura, e enquanto não formos até lá não saberemos como isso é possível”, disse David Lario, um astrofísico de Badalona (Catalunha, Espanha) que faz parte da equipe científica da Sonda Solar Parker, da NASA. Essa nave desenhada pela Universidade Johns Hopkins (EUA ), onde Lario trabalha, será a que mais se aproximará de uma estrela até o momento: apenas 6 milhões de quilômetros do Sol, sendo que a Terra está a 150 milhões de quilômetros.
A nave da NASA, com um custo equivalente a 5,2 bilhão de reais, é protegida por um escudo térmico de carbono de 12 centímetros de espessura, que alcançará temperaturas de 1.400 graus, perto do ponto de fusão do ferro. Do outro lado da couraça, um sistema de refrigeração manterá o equipamento eletrônico a 30 graus. Os quatro instrumentos científicos a bordo estudarão os elétrons, os núcleos atômicos carregados, os prótons e os átomos de hélio da coroa solar, bem como os campos magnéticos que o astro gera, para esclarecer a origem do vento solar e poder antever tempestades solares perigosas para a Terra.
A nave também é primeira da história que leva o nome de uma pessoa viva. Em 1958, o físico norte-americano Eugene Parker previu a existência do vento solar, uma corrente de núcleos atômicos, elétrons e outras partículas que viajam pelo Sistema Solar a aproximadamente três milhões de quilômetros por hora. A ideia enfrentou muita rejeição de outros especialistas, até ser confirmada em 1962 pela primeira sonda interplanetária, a Mariner II, que explorou Vênus.
Desde então foram observadas fulgurações que provocam tempestades solares na Terra e podem interromper a comunicação por satélite, rádio e inclusive derrubar o fornecimento elétrico. Parker também teorizou que na superfície da estrela ocorrem nanofulgurações, explosões de menor magnitude, impossíveis de observar da Terra, que impulsionam os núcleos atômicos e os elétrons do plasma solar até as camadas exteriores da sua atmosfera, e que explicariam as diferenças de temperatura entre a coroa e a superfície do Sol.
Outra possibilidade é que as altas temperaturas gerem campos magnéticos que conectam a superfície do astro com as camadas altas da coroa, por onde as partículas ascendem com energia e temperatura cada vez maiores. “A sonda solar vai a uma região espacial nunca antes explorada”, disse Parker, aos 91 anos, em uma nota divulgada pela Universidade de Chicago. “Estou seguro de que haverá surpresas. Sempre há”, acrescentou.
A missão estudará por que a coroa do Sol está a um milhão de graus, enquanto a superfície fica a ‘apenas’ 6.000
A Parker deve decolar em 11 de agosto do Cabo Canaveral, na Flórida. Alcançará sua órbita em torno do Sol em 1º. de novembro. A força de gravidade da estrela, quase 30 vezes maior que a da Terra, acelerará a nave até 200 quilômetros por segundo, a maior velocidade já alcançada por um artefato espacial. Em suas primeiras sete órbitas, a Parker usará o impulso de Vênus para frear e reduzir a sua distância orbital em torno do astro, dentro de uma missão em que dará 25 voltas em torno da estrela e durará até 2025 —embora seu funcionamento possa ser prorrogado enquanto funcionarem dois componentes-chaves: os painéis solares e os propulsores que se encarregam de que o escudo térmico esteja sempre voltado para o Sol. Quando o combustível se esgotar, a sonda ficará desprotegida e derreterá sem produzir chamas, pois não há oxigênio na atmosfera do Sol.
Por Nuño Dominguez
Com informações do El País

Fortaleza recebe o Coritiba para se isolar de vez na liderança

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Em um duelo de dois times que se colocam na briga pelo acesso da Série B do Campeonato Brasileiro, Fortaleza e Coritiba se enfrentam neste sábado, às 16h30 (de Brasília), na Arena Castelão. Os donos da casa podem disparar ainda mais na liderança, deixando para atrás um potencial adversário, enquanto o Coxa precisa melhorar o desempenho como visitante para chegar ao final do turno bem colocado na busca pelo G4.
Pelo Tricolor, a palavra é foco. O técnico Rogério Ceni quer o time pensando não apenas em conquistar o turno, mas em somar os pontos, fazer a lição de casa e se manter entre os líderes até o final da competição, já que o objetivo é o acesso. Depois de um pequeno período de instabilidade, o time retomou o bom futebol. A base que bateu o Juventude deve ser mantida, com a expectativa que o atacante Ederson, que estreou bem, possa ficar 90 minutos em campo.
O técnico Eduardo Baptista, que pela 16ª vez não poderá repetir a escalação do time coxa-branca, esta vez promoverá alterações nas duas laterais. Rodrigo Ramos, que ganhou a disputa com Vinícius Kiss, e Chiquinho ficam com a vagas de Leandro Silva, lesionado, e William Matheus, que perdeu a posição por uma escolha técnica do treinador.
O comandante alviverde sabe da importância do duelo e está confiante, mesmo com a campanha irregular, que é possível entrar no grupo do acesso com uma vitória. “A gente joga por uma vitória, que acredito que nos leva ao G4. Trabalhamos bem para um jogo grande. Temos que ir para lá enfrentá-los como enfrentamos o Goiás. É um jogo difícil, com casa cheia, mas temos condições de ganhar e terminar o turno no G4, que é nosso objetivo desde o início”, concluiu.
FICHA TÉCNICA
FORTALEZA X CORITIBA

Local: Arena Castelão, em Fortaleza (CE)
Data: 04 de Agosto de 2018, sábado
Horário: 16h30 (de Brasília)
Árbitro: Sávio Pereira Sampaio (DF)
Assistentes: Daniel Henrique da Silva Andrade (DF) e Ciro Chaban Junqueira (DF)

FORTALEZA: Marcelo Boeck; Tinga, Diego Jussani, Roger Carvalho, Adalberto e Leonan; Nenê Bonilha, Felipe, Marcinho e Marlon; Éderson
Técnico: Rogério Ceni

CORITIBA: Wilson; Rodrigo Ramos, Romércio, Rafael Lima e Chiquinho; Vitor Carvalho, Uillian Correia e Yan Sasse; Alisson Farias, Guilherme Parede e Jonatas Belusso.
Técnico: Eduardo Baptista

Com informações da Gazeta Esportiva