14 de abril de 2016

Fora da Globo há um ano e meio, Mariana Godoy diz ter mais tempo para a família

mariana godoy
Mariana: entrevista com personalidades como Eduardo Cunha (Foto: Divulgação/RedeTV!)
A jornalista Mariana Godoy saiu da Rede Globo em outubro de 2014 após 23 anos na casa. Apresentava o Jornal das Dez, na GloboNews. Passou também pelo Jornal Hoje, pela previsão do tempo no Jornal Nacional e pelo SPTV. Sobre a sua saída, disse que foi uma escolha pessoal e motivada pela distância da família. Há quase um ano, em maio de 2015, ganhou um talk show para chamar de seu naRedeTV!, o Mariana Godoy Entrevista.
Abriu a nova fase com uma entrevista com o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, em que ele se arriscou a tocar bateria. Depois apareceram outros nomes da política, cultura e esporte como Lars Grael, Erasmo Carlos, Oscar Schmidt, Toquinho e o ministro Marco Aurélio Mello.
Na última sexta (8), recebeu a jornalista Mirian Dutra, que foi amante do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. “A gente tem recebido um retorno bacana”, afirma a apresentadora. A audiência fica na média de 1 a 1,5 pontos, segundo a emissora, com picos de 3 pontos. Ele é exibido às sextas, a partir das 23h10. 
Como se deu a saída da GloboNews?
Foi absolutamente pessoal e motivada pela distância da família. A GloboNews é um super canal, mas graças a Deus, me ofereceram esse espaço. A gente acabou fazendo um talk show no perfil que ficou bem político e, considerando esse momento no país, ainda bem que seguimos essa linha. Estou muito feliz aqui.
Como se adaptou a esse formato?
Todo dia a gente muda. Não tem formato definido. Todo programa é diferente e ao vivo mesmo. A entrevista rende, gera ligas, conversas. Já fizemos com uma, duas, três pessoas. Com e sem plateia. Isso é maravilhoso e não um teste. Esse é o diferencial, não é de propósito e sem querer, é livre. O programa vai fazer um ano em maio e a gente tem recebido um retorno bacana dos políticos.
Você tem planos para o futuro?
Ainda é cedo para pensar em me dedicar a outra coisa. Agora é fazer jornalismo na RedeTV!. A emissora está no Panama Papers, vivemos um novo momento e fico muito orgulhosa de fazer parte disso. Eu comecei a escrever um livro em 2007 e não terminei, assim, mezzo romance. Mas nada disso é prioridade agora. 
Sobre o que é o livro?
A respeito de uma personagem que reage emocionalmente às notícias. Já tem título, personagem, texto. Nunca mostrei para ninguém. Chegou a ser roubado uma vez. Um ladrão pegou meu laptop e o levou, mas um analista de sistema - que pegou esse computador - , viu que era meu e mandou o arquivo. Ele escreveu que desejava que eu o publicasse. Você escreve bem, disse, sem se identificar.
O que mudou na sua rotina desde que começou na emissora?
Na GloboNews, eu trabalhava à tarde e terminava meia noite. Meu marido ficava sozinho em São Paulo, meu filho também e eu passava o dia inteiro sozinha no Rio de Janeiro. As três pessoas da família estavam sozinhas. Hoje, meu filho está na faculdade e eu vivo com o meu marido em São Paulo. A gente consegue almoçar e jantar juntos eventualmente. Eu trabalho de segunda à sexta, mais com pesquisas e ao telefone. Agora, meu filho mora no Rio e cursa engenharia na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).
Ele não quis ser jornalista?
Para ser jornalista tem que ter paixão na veia, é da pessoa. A gente vê as coisas e transforma e pauta. Um dia eu tomei uma multa porque passei por um acidente e parei para fazer uma foto. Eu não consigo ver um negócio assim e não fazer nada. 
Veja São Paulo

Marquinhos Santos comanda coletivo no Castelão

Em treino realizado na Arena Castelão, o treinador realizou um coletivo preparativo
Em treino realizado na Arena Castelão, o treinador Marquinhos Santos organizou um treino coletivo com os jogadores presentes. Foram formados dois times, um com colete e outro sem. 

A equipe com colete foi a campo com: Erivelton (Max Walef); Junior, Leonardo Luiz, Max Oliveira e Bruno Melo (Ernando); Moacir (Daniel Sobralense), Dudu Cearense e Clebinho; Augusto (Bruno Filgueiras), Hudson (Matheus Vinícius) e Núbio Flávio. A equipe sem colete formou com Ricardo Berna; Pio, Lima, Edimar e Wilian Simões; Felipe, Jean Mota, Daniel Sobralense (Moacir) e Éverton; Juninho e Anselmo. 

O time agora se reapresenta no Pici amanhã, às 9 horas e segue para Sobral depois do horário de almoço para enfrentar o Guarany, no sábado, às 16:20, no estádio do Junco. 




"Prata da casa" e foco no psicológico: Guarasol quer surpreender Fortaleza

No início da temporada, o Guarany de Sobral estipulou metas para a campanha no Cearense. Chegar às semifinais era uma. Conquistar uma vaga na Série D, outra. Às vésperas do primeiro duelo contra o Fortaleza, válido pelas semifinais do estadual, o primeiro objetivo foi alcançado. O segundo tem sido trabalhado, aos poucos, com o elenco do Cacique do Vale. Com mais de 90% dos atletas oriundos da região sobralense, a diretoria acredita no potencial dos jogadores, mas lembra da importância do fator psicológico.
Guarany de Sobral, treino (Foto: Caio Ricard/TV Verdes Mares)Guarany de Sobral treina para duelo contra o Fortaleza pela semifinal do Cearense (Foto: Caio Ricard/TV Verdes Mares)

O treinador Júnior Cearense, à frente do comando técnico do Guarasol há mais de um ano, garante trabalhar diariamente com o psicológico dos jogadores. O comandante do Cacique lembra que o Fortaleza não é invencível.

- Sei da qualidade de cada um. Perdemos para o Fortaleza quatro vezes no ano. Quase todas as vezes por detalhes. Tento trabalhar a cabeça dos jogadores. Em vários momentos do jogo nós fomos melhores que o Fortaleza, mas não conseguimos fazer o gol. Fora que tomamos gols em detalhes, seja em uma marcação errada que a gente faz ou em outro deslize. O Fortaleza não é imbatível. E é justamente isso que tento conscientizar meus atletas - afirmou.

Guarany de Sobral, treino, Junco, Júnior Cearense, técnico, Teco (Foto: Juscelino Filho)Júnior Cearense é técnico do Guarasol há mais de um ano (Foto: Juscelino Filho)
O favoritismo está do lado do Fortaleza. Isso o Guarany de Sobral aceita tranquilo. E acha até bom. Com os holofotes todos apontando para o Leão do Pici, que mal haveria numa surpresa nas semifinais do estadual?

- A gente sabe das nossas limitações. Não se pode comparar em estrutura, por exemplo. Um jogador do Fortaleza, se duvidar, paga a folha salarial do Guarany. A gente respeita, sabe que a equipe adversária é grande. Mas a gente acredita que tem plenas condições de fazer bonito - pontuou o gerente de futebol do Guarasol, Helton Borba.

O planejamento de chegar às semifinais do Campeonato Cearense vem sendo construído desde o ano passado, como observa o gerente de futebol. O dirigente explica que, com a folha salarial apertada, o Guarany de Sobral montou um time bom e barato apostando nos talentos locais.
- O nosso planejamento é de longo prazo. Vem desde a gestão passada. Queremos acabar com as mesmices do campeonato. Apostamos nos meninos da casa e os resultados vocês estão vendo. Chegamos nas semifinais. Acho que do nosso elenco, apenas o André Zuba e o Breno não são da região. Mesclamos jogadores experientes com jovens de potencial. E tem dado certo até agora - explicou.

Coritiba Guarany Sobral (Foto: Coritiba/Divulgação)Coritiba venceu Guarany de Sobral na Copa do Brasil (Foto: Coritiba/Divulgação)
Com o duelo contra o Fortaleza previsto para o sábado, o Guarany de Sobral chega com força, mesmo após a eliminação para o Coritiba na copa do Brasil.

- Contra o Coritiba foi um jogo corrido, bastante decisivo. A gente sabia que o Coxa era forte, assim como é o Fortaleza. Vamos recuperar o elenco para dar tudo no jogo de sábado - pontuou o treinador.

O ponto de vista é compartilhado pelo dirigente do Cacique do Vale.

- Chegamos para o jogo de sábado com muita força, muita garra, muita fé. Acho que a fé é o que nos conduz à vitória. Acreditamos muito nisso. Que a gente pode fazer um bom papel - concluiu o dirigente.

A bola rola para Guarany de Sobral e Fortaleza, no estádio do Junco, neste sábado (16), a partir das 16h20.

Por Fortaleza, CE

Peter Siemsen entrega placa a Magno Alves pelos 300 jogos pelo Fluminense

Poucos jogadores podem dizer que tiveram o privilégio de vestir a camisa do Fluminense 300 vezes. No último domingo, na vitória por 2 a 0 sobre o Volta Redonda, Magno Alves entrou para esse seleto grupo que, além do atual camisa 20 tricolor, conta com outros 28 atletas – um deles o zagueiro Gum. De quebra, o atacante marcou o gol de número 119 pelo Time de Guerreiros e voltou ao top 10 de maiores goleadores da história tricolor.
Nesta quinta-feira, além da excelente notícia de que o capitão e artilheiro Fred permanece no clube, o presidente Peter Siemsen foi o responsável por entregar a Magno Alves uma moldura com a camisa que levava o número 300 às costas. Uma placa grandiosa em comemoração pelo feito histórico alcançado pelo atacante que está na segunda passagem pelo Fluminense.
- Assistia aos jogos e comemorava muito os gols do Magno Alves antigamente. Nunca imaginei que seria presidente do Fluminense e menos ainda que vendo de perto o Magno jogando e fazendo gols. É muito bacana acompanhar momentos como esse, 300 jogos. É um cara que merece os parabéns por essa marca tão grande – afirmou o presidente Peter Siemsen.
Visivelmente emocionado com a homenagem, Magno Alves agradeceu ao presidente e afirmou que espera retribuir do jeito que a torcida tricolor se acostumou a vê-lo em campo: fazendo gols.
Presidente Peter contou que comemorou muito os gols de Magno Alves na primeira passagem do atacante, de 1998 a 2002
- É um privilégio e orgulho por receber essa camisa pelos 300 jogos no Fluzão. E isso aumenta minha vontade de ajudar esse clube que tanto me acolheu. Que eu possa retribuir fazendo gols e, consequentemente, com títulos – afirmou Magno Alves.
Com Magno Alves embalado, o Fluminense inicia no próximo domingo, no clássico diante do Vasco, às 16h, na Arena da Amazônia, a sequência de decisões. Primeiro, valendo pela Taça Guanabara. Na quarta-feira, é a vez da decisão da Primeira Liga, contra o Atlético-PR, às 21h45, em Juiz de Fora.
Comunicação Institucional FFC
Fotos: Mailson Santana – Divulgação FFC

Fred quebra silêncio e dá sua versão do conflito com Levir: "Nos acertamos"



Fred Fluminense entrevista (Foto: Nelson Perez/ Fluminense FC)Fred durante a entrevista desta quinta-feira 
(Foto: Nelson Perez/ Fluminense FC)
Após ser reintegrado e participado do seu primeiro treino com o restante do time, na Escola de Educação Física do Exército, na Urca, o atacante Fred concedeu entrevista nesta quinta-feira. A missão era explicar o conflito que teve com o técnico Levir Culpi e o processo de paz, selado após uma reunião realizada nas Laranjeiras. O atleta contou que o principal problema foi uma discussão que teve com o comandante, que o acusara de ter humilhado Gustavo Scarpa no vestiário.
Com a voz embargada em alguns momentos, o camisa 9 contou ter ficado "algumas noites sem dormir", mas garantiu que tudo ficou acertado e que não vai mudar seu estilo de liderança.
- Levir deu a versão dele. Nos acertamos. Não tem melindre nenhum. Na emoção do jogo, já fiz muita coisa que sentado aqui não faria - afirmou.

Antes de começar a responder os questionamentos, Fred fez um pronunciamento e deu sua versão do ocorrido. 

- Vou ser objetivo e simples, como sempre fui para resolver os problemas no Fluminense. Meu problema com Levir não foram as substituições, como todo mundo falava. Vou esclarecer, teve muitas versões. Vou dar a minha, a verdadeira. Após um jogo, tive uma discussão no vestiário, que considero normal. Levir reuniu todo o grupo, no outro dia, dizendo que eu estava humilhando um companheiro meu (Gustavo Scarpa). Me entristeceu, não aceitei. Jamais vou fazer algo assim. Ele não conhecia a história aqui. Esse jogador eu engraxei a chuteira, quando me deu passe. Eu ajudei esse jogador. Eu chorei com gol dele. Aquilo me deixou muito mal. Eu tenho uma forma de pensar, de agir dentro do vestiário. Ninguém vai me mudar, é meu jeito. Lidero a equipe há sete anos. Nunca levei um problema... ele morre ali dentro. Já tive várias discussões. E depois se acerta. E morria o negócio. Foram dias complicados para todos, especialmente para mim. Eu sei que o Fluminense é a minha casa. Graças a Deus, com a reunião com Peter, Jorge e Levir. A gente se acertou. Unir forças, se ajudar e concretizar o que achamos - explicou. 
Depois de ficar fora do jogo contra o Volta Redonda, na última rodada, Fred retorna ao time para o clássico com o Vasco, domingo, às 16h, na Arena Amazônia, em Manaus. O duelo vai definir o campeão da Taça Guanabara. Quarta-feira, dia 20, o Tricolor tem mais uma final, desta vez da Primeira Liga, em Juiz de Fora, contra o Atlético-PR.

Confira a entrevista de Fred:

Trabalho de Levir Culpi

O trabalho está sendo perfeito. Sabemos que uma hora pode ter derrota. Podemos conquistar títulos. É só lutar para pegar, tem dois aí na mesa. Temos mais sete meses de campeonato duro. O que a gente tem que fazer agora é limpar as mágoas, tirar o rancor e dar a mão um pro outro. Eles sabem que posso ser importante para eles. Todas as vezes que o clube me deu a mão, isso deu certo. E quero agradecer ao clube por me dar mais uma vez. O time tá bem, o Levir tá fazendo um grande trabalho. E tenho certeza que daí vão sair gols e títulos.

Momento mais difícil até hoje no Flu?

Achei que ia acabar, cara. Eu pensava... “não posso sair”. Quem mais me ajudou foi a minha esposa. Era com ela que eu desabafava. Todos os momentos eu olhava para o lado e via o Gum, o Cavalieri, o Márcio, o segurança. Ouvia o Maracanã gritando “Fred, Fred”. Dessa vez, eu não pude ter nada. Foi bem difícil, sim."



Na minha cabeça, senti que havia maldade. Passei por vários problemas aqui. Já cheguei ao fundo do poço e me reergui. Volto mais forte. Tem o ditado: o que não me mata, me fortalece. Naquele momento, senti maldade. Tenho meu gênio forte. Levir também. Ele é comandante e tem o direito de fazer o que quiser. 
Fred
"Achei que havia maldade"
Na minha cabeça, senti que havia maldade. Passei por vários problemas aqui. Já cheguei ao fundo do poço e me reergui. Volto mais forte. Tem o ditado: o que não me mata, me fortalece. Naquele momento, senti maldade. Tenho meu gênio forte. Levir também. Ele é comandante e tem o direito de fazer o que quiser.

"Não posso jogar minha história no lixo"


Até eu falar, queria resolver as coisas o mais rápido possível. Graças a Deus, não falei nada antes. Após reflexão e oração, as coisas foram clareando. Não posso jogar a minha história de título na lata de lixo. O que eu falei ao Peter e ao Levir... se tivesse maldade, tínhamos de resolver. Assim como se tivesse fritura para eu sair... O momento era de falar. A conversa foi boa.
Forma física

Estou treinando. Normal. Passei algumas noites sem dormir. Vou para o jogo. Tudo voltou ao normal.

Relação com os mais jovens


Minha relação com os jogadores é ótima. Muitas vezes fui criticado porque protegia os moleques. Agora, o desgaste foi porque teve cobrança. Futebol é assim. Não tem como pedir por favor. Se não resolver no campo ou no vestiário, não se resolve. É a minha vida aquilo ali. Se não fizer gol e não ganhar fico triste. Não tenho problema com nenhum. Já tive discussão com outros atletas, algo normal.
"Ou ele ou eu"?

Não falei que era ou ele ou eu. Pelo contrário. Tem reunião que não se pode expor. Mas tudo foi exposto. Falei ao presidente que Levir fazia um grande trabalho. Disse ao presidente que sentia que tinha dado para mim. Que ia ter de sair. Graças a Deus, deu tudo certo.

"Foi esclarecido que não tem nada de maldoso"

Se eu sentir que tem alguma maldade, eu não consigo ficar. Eu sei que seria errado sair. Se existisse, não iria conseguir ficar. Foi esclarecido que não tem nada maldoso. Poderia ter 50 anos de casa. Mas não consigo ficar calado. Admiro quem consegue fazer isso.

Carinho no momento difícil

Eu vi o que eu recebi. De uma pancada de gente. As três pessoas que fazem o almoço no clube foram chorando me ver. Não é só o clube e as marcas é pelo calor humano.

Substituições constantes

Nenhum jogador competitivo não gosta de banco. Cristóvão me deixou no banco e nunca o expus. Sou competitivo no meu espaço. Se alguém tiver rancor, tem de tirar. Um tem de dar a mão ao outro. Todos podem ajudar. Estou muito fortalecido. Estou motivado. O time está bem. 

Problema com Scarpa?

Nunca tive problema com Scarpa. Todos vão falar que sou chato. O melhor é resolver no começo. Antigamente, era cornetado por proteger os moleques. Não tenho problema com nenhum dos meninos, mas é com eles que mais me desgasto. Já com Edson. Imagina se ele vem para cima, estou morto. A cobrança entre jogadores é normal.

Conflitos de Levir com estrelas como Ronaldinho e Tardelli

Se aconteceu algo por onde o Levir passou, de falta de entrega e de compromisso, comigo é ao contrário. Não me encaixo nisso.

Algum melindre agora com os garotos?

Levir deu a versão dele. Nos acertamos. Não tem melindre nenhum. Na emoção do jogo, já fiz muita coisa que sentado aqui não faria. Vai lá ver como é. Perder um jogo e ficar fora de uma final. Não tem como falar “por favor”. Não tem como eu mudar por causa dele e ele mudar por minha causa. Tem de haver respeito para a gente poder crescer juntos.

Apoio das pessoas mais próximas

Todo mundo pediu para eu ficar. Funcionários, jogadores... Recebi muitas cartas de vizinhos... Teve uma carta do Marcos Caetano que me emocionou. Outro texto do Rica Perrone. Torcedor mandou também nas redes sociais. Jogadores me ligaram, pediram para eu voltar. Fiquei feliz. Aqui é a minha casa.

Propostas de outros clubes

Chegaram propostas de outros clubes. Para mim e para o clube. Não conversei com ninguém.

Por 
GE - Rio de Janeiro

De carona em carona, praça se torna 1º doutor da PM do Estado - conheça

Laudicério Aguiar Machado
Laudicério Aguiar Machado relata os desafios que venceu para se tornar 1º cabo da PM  doutor
“Tem pessoas que têm o sonho de comprar um Corolla, um Civic, o meu era de estudar”, foi com essa afirmação que o doutor e cabo da PM Laudicério Aguiar Machado começou a contar sua incrível história academica, uma mistura de determinação, luta e conquistas, que angaria admiradores por onde ele passa.
Nascido em Cuiabá, filho de pai motorista e de mãe dona de casa, Laudicério acaba de concluir o doutorado em Administração pela Faculdade de Gestão e Negócios da Universidade Metodista de Piracicaba (Unimep), em São Paulo.
Vindo de uma família humilde, com cinco irmãos, ele é o único a obter essa titulação. “Tentei convencer os demais a seguir esse caminho, mas apenas minha irmã conclui o ensino superior”, conta. Laudicério começou os estudos em 2003 e, em fevereiro de 2016, aos 37 anos, se tornou o primeiro cabo doutor da Polícia Militar de Mato Grosso em 296 anos de história.
Mas, sua história não foi fácil. Após trabalhar durante toda adolescência como auxiliar de cozinha, serviços gerais e office-boy, a primeira grande dificuldade que o cabo encontrou foi conseguir recursos para custear o curso de graduação em Administração, com Habilitação em Hospitalar na FAUC. “Eu fui demitido do serviço que tinha na época e acabei deixando cinco mensalidades em atraso”, conta.
Paralelo à faculdade, em março de 2003, entrou para o curso de formação da Polícia Militar. Na época, não conseguindo pagar as mensalidades e sem trabalhar pensou em desistir, no entanto, utilizou uma política da instituição a seu favor. “A cada aluno que eu levava, ganhava 10% de desconto. Saia cedo da minha casa no trevo do Santa Isabel de bicicleta, ia até a lagoa do Paiaguás onde tomava banho e vestia uma roupa social para percorrer todo o Centro Político a procura de novos alunos”, conta.

"Tem pessoas que têm
o sonhode comprar um
Corolla, um Civic, o meu
era de estudar", diz cabo

A mensalidade que custava pouco mais de R$ 250, pois Laudicério já possuía uma bolsa parcial e acabou saindo de graça. “Eu consegui colocar mais de 20 pessoas para estudar”, lembra. Mesmo tendo que administrar a carreira militar e os estudos, o cabo não parou por ai. Passou no mestrado em Administração pela Faculdade de Gestão e Negócios da Unimep na área de concentração em Gestão de Organizações e Negócios. Para o feito, o cabo passou os anos de 2010 e 2011 na estrada, rodando de carona em carona.  “Eu saia nas terças e voltava na sexta. Era um dia de estrada pra ir, dois estudando, um dia de estrada para voltar”.
Entre uma carona e outra, já que não havia dinheiro para a compra das passagens, diversos casos vividos serviram para o seu crescimento pessoal. “Houve uma vez que um motorista de ônibus negou uma carona. Eu disse, tudo bem. Que Deus o abençoe. Peguei o ônibus que passou em seguida e antes de chegarmos na cidade de Jataí (GO), vimos que o outro ônibus havia sido assalto. Foi um tremendo livramento”.
Quando chegava em Cuiabá, Laudicério não parava fazia bico como garçom nos finais de semana e dava aula aos sábados. Ele foi o primeiro ex-aluno da Fauc a ser contratado como professor. “Era tudo muito corrido, mas eu não tinha problema para estudar. Passava as noites estudando ou dentro das carretas e ônibus. Foram dois anos nessa luta”.
Nessas idas e vindas, Laudicério lembra de momentos dolorosos também e chega a se emocionar muito ao lembrar de passagem onde relata a fome e a falta de recursos. “Não foram nem quatro, nem dez vezes que eu fui com R$ 3 ou R$ 4 para São Paulo. Mas as pessoas me davam as coisas, me ofereciam comida e aposento. Eles viam o meu esforço e achavam interessante”.
Após os dois anos de muita labuta, ele não pensou em parar. Logo no final do mestrado, em 2011, se inscreveu para a especialização em Docência do Ensino Superior. E, no ano seguinte, foi aprovado também na Unimep para o doutorado. “A minha mãe sempre teve o sonho de ter um filho doutor, quando eu tinha uns 12 ou 13 isso entrou no meu consciente e ficou, hoje tem uns seis anos que ela é deficiente visual em razão de um diabetes. Mesmo assim, levei ela e meu pai a minha apresentação e disse que independente disso, ela pode não ver, mas ela pode sentir o orgulho de ter um filho doutor”.
Exemplo
Gilberto Leite
Laudicério Aguiar Machado
Primeiro diploma de Laudicério foi o de datilografia, mas ele não parou de estudar até virar doutor
Para os colegas, ele é motivo de muito orgulho e já inspira outros a trilhar o mesmo caminho como é o caso do cabo Brito, que atualmente faz mestrado em Física pela UFMT e que tão logo concluído seguirá na tentativa de entrar no doutorado.
“A partir dele vieram outros e eu sou um deles, ele se tornou um exemplo e aprendo toda hora cada dia mais com ele aqui, existe uma admiração nossa. Não só pelos praças mas também pelos oficiais”.
A aluna e soldado Valdirene afirma que antes de entrar na corporação não fazia ideia de que tinha tantas pessoas buscando o crescimento acadêmico.
“Sou da turma nova e a nossa sala vê ele como um exemplo para todos os praças, pois, não caiu no comodismo e foi buscando espaço dentro da academia. Ele é a prova de como podemos crescer aqui dentro”.
Já para a oficial, 1ª tenente Tatiane, além de competente e dedicado, Laudicério é fiel aos laços de amizade. “É um motivador, ele é prova de que a busca do estudo nada tem a ver com a patente, mas é inerente. Se a pessoa tem interesse e determinação ela consegue, lógico que dentro das suas limitações e com inúmeras dificuldades como foi o caso dele”.

Atuação
Gilberto Leite
Laudicério Aguiar Machado
Laudicério conversa com os alunos da Escola de Formação e Aperfeiçoamento de Praças da PM
Após onze anos dedicados à pesquisa na área de saúde do policial, Laudicério está de volta às atividades da PM. Ele é um policial comum, assumindo atividades de policiamento demandada pela organização, atuando de acordo com sua patente dentro da hierarquia militar. Além disso, hoje o cabo é gestor do Observatório da Polícia Militar, atribuição delegada por razão de sua formação acadêmica adquirida no doutoramento em administração.
O setor é uma das atividades desenvolvidas no Centro de Desenvolvimento de Pesquisa (CDP), subordinado a Diretoria de Ensino da PM/DEIP, sendo dedicado à investigação e acompanhamento de tópicos relacionados à Polícia Militar e à segurança pública, com ênfase aos relatórios, projetos, ações e estratégias de enfrentamento dos problemas da segurança pública. Busca parcerias com instituições públicas e privadas, centros de estudos, universidades e grupos de pesquisa, com proposito de promover debates, sugestões e projetos. 
O Centro de Desenvolvimento de Pesquisa funciona nas dependências físicas da Escola de Formação e Aperfeiçoamento de Praças da Polícia Militar do Estado de Mato Grosso (Esfap), e tem seu corpo técnico formado por oficiais e praças da PM com mestrado e doutorado, ou cursando ambos.
Laudicério também dá aula ainda em uma universidade particular na Capital e pensa para um futuro próximo lançar um livro com os estudos de caso do seu doutorado. E retomar o curso de Direito que precisou trancar quando entrou no mestrado. 
Por Gabriele Schimanoski
Rdnews.com

Evandro Leitão recusa cargo de diretor do Ceará e presidência acumula posto

Evandro Leitão, Ceará, centenário, presidente, alvinegro, entrevista (Foto: Juscelino Filho)Evandro Leitão já foi presidente do Alvinegro de Porangabuçu (Foto: Juscelino Filho)
A reformulação em Porangabuçu não passa apenas pelo elenco do Alvinegro. Além dos nove jogadores dispensados e da promessa de contratações, a diretoria do Ceará também está passando por processo de mudanças. O gerente de futebol, Haroldo Martins, deixou o cargo. O ex-presidente do clube, Evandro Leitão, foi convidado para assumir a pasta, mas recusou.

Em sua página na rede social Facebook, Evandro confirmou o convite do presidente Robinson de Castro, mas declarou que "não era o momento para assumir algum cargo na direção alvinegra". Evandro agradeceu o convite e explicou que continuará contribuindo efetivamente como conselheiro do Vovô.
Com isso, o presidente Robinson de Castro acumula a função de diretor de futebol. O próximo compromisso do Ceará será pela Copa do Brasil, no jogo de volta contra o Resende. No duelo de ida, o Vovô empatou com o time carioca em 2 a 2. 
Por Fortaleza, CE

Atlético de Madrid vence Barcelona por 2 a 0 e vai à semifinal da Liga dos Campeões


Griezmann marcou os dois do Atlético (Foto: Gerard Julien/AFP)
Griezmann marcou os dois do Atlético (Foto: Gerard Julien/AFP)

O Atlético de Madrid venceu o Barcelona por 2 a 0, no Vicente Calderón, com dois gols de Griezmann, e garantiu a vaga nas semifinais da Liga dos Campeões. Os Colchoneros revertaram a vantagem dos catalães, que haviam vencido em casa, por 2 a 1. Com a vitória, o time da capital alcança às semifinais do maior torneio europeu pela segunda vez em três temporadas. Em 2014, a equipe de Simeone foi vice-campeã, perdendo a decisão para o Real Madrid, por 4 a 1, na prorrogação.
Agora, os duelos da semifinal serão decididos por sorteio, que ocorrerá em Nyon, na Suíça, na próxima sexta-feira. O time de Madri se junta a Manchester City, Bayern e Real Madrid para definir os dois finalistas. Os jogos de ida acontecem nos dias 26 e 27 de abril, enquanto as partidas de volta serão em 3 e 4 de maio. A grande decisão da Liga dos Campeões será em Milão, no dia 28 de maio.
O jogo – Logo no início, o time da casa tentou pressionar o adversário, para buscar o gol que precisava para a classificação. Aos 2, Gabi perdeu boa chance, finalizando para fora. Aos 7, foi a vez de Griezmann ter a chance. O francês parou em Ter Stegen. Depois dessas chances iniciais, o Barça conseguiu controlar mais o jogo, mantendo a posse, apesar da forte marcação dosColchoneros. Com 14 minutos, o time de Luis Enrique tinha 78% de tempo com a bola.
Como vem sendo comum nos jogos entre Atlético e Barcelona, a partida foi se tornando mais nervosa a cada minuto. Aos 27, os donos da casa pediram pênalti, em lance envolvendo Carrasco e Piqué, no qual a bola bateu na mão do camisa 3 dos catalães.
Aos 32, em cobrança de falta, Messi deu o primeiro susto no goleiro Oblak, mas a bola passou por cima. Se a equipe de Luis Enrique quase marcou, a de Simeone foi às redes. Saúl cruzou e Griezmann cabeceou para o fundo das redes, abrindo o placar e levando a torcida à loucura no Vicente Calderón. Aos 42, o time da capital quase ampliou, mas o goleiro alemão do Barça fez a defesa em dois tempos.
Com 45 minutos cravados, o juiz Nicola Rizzoli apitou o fim da primeira etapa, e o Atlético foi para os vestiários vencendo por 1 a 0.

Atletico Madrid's French forward Antoine Griezmann celebretes after scoring with teammates during the Champions League quarter-final second leg football match Club Atletico de Madrid vs FC Barcelona at the Vicente Calderon stadium in Madrid on April 13, 2016. / AFP PHOTO / CURTO DE LA TORRE
Barcelona não conseguirá o bicampeonato da Liga dos Campeões (Foto: Curto de la Torre/AFP) 

Na volta do intervalo, Luis Enrique manteve o mesmo time, confiando em um crescimento do trio MSN, apagado no primeiro tempo. Mas foram os mandantes que assustaram primeiro. Depois de rondarem a área durante os minutos iniciais, Saúl, aos 7, acertou cabeçada no travessão. O susto parece ter acordado o atual campeão europeu, que conseguiu avançar no campo e chegar à área adversária. Assim, o Atlético passou a apostar nos contra-ataques puxados por Griezmann.
O técnico barcelonista resolveu mudar o time, colocando Sergi Roberto e Arda Turan, para as saídas de Daniel Alves e Rakitic, respectivamente. Aos 20, Suárez fez ótima proteção e chutou, mas Oblak defendeu firme. A pressão da agremiação catalã foi aumentando, mas os donos da casa respondiam com solidez defensiva. Em dividida próximo ao gol dos madrilenhos, Godín levou pancada do camisa 9 do Barça e ficou com o olho inchado. O atacante levou amarelo.
Aos 30, foi a vez de Neymar perder a calma e ser advertido depois de acertar chute em Juanfran. Com o nervosismo estampado no rosto dos atletas, o Barça não teve criatividade para furar o bloqueio de Simeone. E aos 41, em jogada de Filipe Luis, Iniesta colocou a mão na bola, dentro da área, e o árbitro marcou pênalti. Na cobrança, Griezmann ampliou a vantagem.
Apesar do 2 a 0, o Barcelona podia ter feito o gol que levaria à prorrogação. Aos 45, Gabi colocou a mão na bola, dentro da área. Porém, o juiz marcou falta fora, e Messi chutou por cima do gol. Assim, os mandantes confirmaram a classificação.
gazetaesportiva.com

Após "conversa franca" com Levir, Fred é reintegrado ao elenco do Fluminense

O "caso Fred" teve mais um capítulo na manhã desta quinta-feira. Desta vez, com final feliz para os tricolores. Após reunião com o jogador e o técnico Levir Culpi nas Laranjeiras, o presidente Peter Siemsen comunicou, em rápida entrevista coletiva, que o camisa 9 está reintegrado ao elenco. De acordo com o mandatário, ele convocou o atacante e o treinador para uma conversa a fim de encerrar o mal entendido. Fred já treina na tarde desta quinta com seus companheiros na Urca e enfrenta o Vasco, no domingo, em Manaus.
Tivemos essa reunião para a gente decidir juntos. O Fred foi muito franco. O Levir também foi muito franco e hábil. E é com uma enorme satisfação que comunico que o jogador está reintegrado, vai treinar e vai para o jogo no domingo. Tivemos uma conversa entre quatro paredes. O que posso dizer é que foi uma conversa muito franca. A forma como ela foi solucionada hoje foi muito bacana. Com esse nível de franqueza, poucas vezes presenciei isso - disse.
Questionado sobre o entrave que pairava nas Laranjeiras desde o último sábado, quando Fred se recusou a viajar com a equipe para enfrentar o Volta Redonda por conta de um problema de relacionamento com Levir, Peter fez questão de frisar que problemas são comuns a todos os clubes. Além disso, mostrou-se "feliz" por ter ajudado a solucionar o caso.
Na verdade, problemas sempre vão existir. Já estou acostumado a encarar momentos difíceis. O meu papel de presidente é fundamental nessa hora. Estou muito feliz. Feliz que os dois tiveram essa conversa e encontraram a solução.  Só posso torcer para que tudo continue assim. Que saiamos mais fortes e possamos brigar por títulos. Com nosso grande ídolo e jogador, com um técnico que está mostrando um trabalho muito bom em pouco tempo - disse.
Presença de Fred no treino da manhã era dúvida
Mesmo com sua presença questionada, Fred chegou ao clube sozinho no horário combinado, por volta das 10h16. Pouco antes dele, alguns membros da comissão técnica já haviam aparecido. O jogador, no entanto, não foi a campo para realização da atividade. Cerca de 1h15 depois, Siemsen também apareceu no clube. O presidente foi direto para o vestiário e lá iniciou uma reunião com o jogador. 
Fred Laranjeiras (Foto: Edgard Maciel de Sá/ Globoesporte.com)Fred e Peter se reuniram no fim da manhã  (Foto: Edgard Maciel de Sá/ Globoesporte.com)

Em meio a indefinição, na última quarta, o São Paulo foi o primeiro clube a fazer contato oficial com o Flu para conversar sobre Fred. O Atlético-MG informou que tem interesse, mas disse que só abre negociação após a partida desta quinta contra o Melgar, pela Libertadores. Com o assédio aumentando, o camisa 9 foi cercado por funcionários do Flu na tentativa de convencê-lo - sem sucesso - a rever sua postura radical de querer deixar as Laranjeiras enquanto Levir Culpi estiver no cargo de treinador. Apesar de incomodado com a atual situação, o atacante segue irredutível. Se sente humilhado pelo treinador que, em sua visão, quer prejudicá-lo.
O Flu volta a campo no próximo domingo, para enfrentar o Vasco, em Manaus, pela última rodada da Taça Guanabara. Um empate garante ao Tricolor o título da competição e a vantagem na fase decisiva do Campeonato Carioca.
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Rio de Janeiro