14 de abril de 2016

Fora da Globo há um ano e meio, Mariana Godoy diz ter mais tempo para a família

mariana godoy
Mariana: entrevista com personalidades como Eduardo Cunha (Foto: Divulgação/RedeTV!)
A jornalista Mariana Godoy saiu da Rede Globo em outubro de 2014 após 23 anos na casa. Apresentava o Jornal das Dez, na GloboNews. Passou também pelo Jornal Hoje, pela previsão do tempo no Jornal Nacional e pelo SPTV. Sobre a sua saída, disse que foi uma escolha pessoal e motivada pela distância da família. Há quase um ano, em maio de 2015, ganhou um talk show para chamar de seu naRedeTV!, o Mariana Godoy Entrevista.
Abriu a nova fase com uma entrevista com o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, em que ele se arriscou a tocar bateria. Depois apareceram outros nomes da política, cultura e esporte como Lars Grael, Erasmo Carlos, Oscar Schmidt, Toquinho e o ministro Marco Aurélio Mello.
Na última sexta (8), recebeu a jornalista Mirian Dutra, que foi amante do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. “A gente tem recebido um retorno bacana”, afirma a apresentadora. A audiência fica na média de 1 a 1,5 pontos, segundo a emissora, com picos de 3 pontos. Ele é exibido às sextas, a partir das 23h10. 
Como se deu a saída da GloboNews?
Foi absolutamente pessoal e motivada pela distância da família. A GloboNews é um super canal, mas graças a Deus, me ofereceram esse espaço. A gente acabou fazendo um talk show no perfil que ficou bem político e, considerando esse momento no país, ainda bem que seguimos essa linha. Estou muito feliz aqui.
Como se adaptou a esse formato?
Todo dia a gente muda. Não tem formato definido. Todo programa é diferente e ao vivo mesmo. A entrevista rende, gera ligas, conversas. Já fizemos com uma, duas, três pessoas. Com e sem plateia. Isso é maravilhoso e não um teste. Esse é o diferencial, não é de propósito e sem querer, é livre. O programa vai fazer um ano em maio e a gente tem recebido um retorno bacana dos políticos.
Você tem planos para o futuro?
Ainda é cedo para pensar em me dedicar a outra coisa. Agora é fazer jornalismo na RedeTV!. A emissora está no Panama Papers, vivemos um novo momento e fico muito orgulhosa de fazer parte disso. Eu comecei a escrever um livro em 2007 e não terminei, assim, mezzo romance. Mas nada disso é prioridade agora. 
Sobre o que é o livro?
A respeito de uma personagem que reage emocionalmente às notícias. Já tem título, personagem, texto. Nunca mostrei para ninguém. Chegou a ser roubado uma vez. Um ladrão pegou meu laptop e o levou, mas um analista de sistema - que pegou esse computador - , viu que era meu e mandou o arquivo. Ele escreveu que desejava que eu o publicasse. Você escreve bem, disse, sem se identificar.
O que mudou na sua rotina desde que começou na emissora?
Na GloboNews, eu trabalhava à tarde e terminava meia noite. Meu marido ficava sozinho em São Paulo, meu filho também e eu passava o dia inteiro sozinha no Rio de Janeiro. As três pessoas da família estavam sozinhas. Hoje, meu filho está na faculdade e eu vivo com o meu marido em São Paulo. A gente consegue almoçar e jantar juntos eventualmente. Eu trabalho de segunda à sexta, mais com pesquisas e ao telefone. Agora, meu filho mora no Rio e cursa engenharia na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).
Ele não quis ser jornalista?
Para ser jornalista tem que ter paixão na veia, é da pessoa. A gente vê as coisas e transforma e pauta. Um dia eu tomei uma multa porque passei por um acidente e parei para fazer uma foto. Eu não consigo ver um negócio assim e não fazer nada. 
Veja São Paulo

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