31 de janeiro de 2017

Campanha pede doações para filha de policial morto em assalto no Ceará

A dor deu espaço ao afago e a violência se transformou em solidariedade, depois que um grupo de mulheres, preocupadas com o futuro da pequena Ana Sara Gurgel Vieira, de um ano e três meses de idade, conseguiu doações feitas por empresários de Fortaleza para uma rifa, que será realizada em prol da bebê.
Diante da perda repentina do pai, o cabo da Polícia Militar Arlindo da Silva Vieira Filho, que foi morto ao tentar impedir um assalto, na última sexta-feira, 27, a dúvida era sobre quem iria manter os cuidados especiais de Sara. Ela é alérgica à proteína do leite de vaca. A pequena nem sabe, mas o Ceará todo tem se mobilizado para ajudá-la.
Segundo uma das idealizadoras da ação, Jeanny Costa, o projeto foi montado pelas redes sociais e já arrecadou prêmios, que envolvem desde joias, relógios, óculos de sol e até uma festa completa em um ateliê. A iniciativa contou com o apoio das esposas de policiais militares e de policiais civis. A vontade é de ajudar a filha de um policial que serviu a sociedade por mais de oito anos. O objetivo do grupo é vender dois mil pontos por R$ 30. “Se conseguirmos vender todos conseguiremos o montante de R$ 60 mil para que a mãe da Sara ela consiga sair do aluguel e compre uma casa. Estabilizá-la. Porque existe uma burocracia para que ela receba a pensão e a neném requer cuidados especiais”, diz.
Conforme Jeanny, a bebê necessita de seis caixas de um leite especial, que custa R$ 250. A família recebe quatro latas por mês, que são distribuídas pelo Governo, mas são necessárias seis. “Já o suplemento que a criança necessita é R$ 300, este, o Governo não oferece. Ainda tem a questão da higiene, fraldas, de tudo”, relata.
Segundo Janaina Rêgo, que faz parte do grupo das esposas de policiais, a alimentação especial tem que ser estendida à mãe de Sara, pelo fato dela estar em período de amamentação.
O militar possui uma dívida de R$ 1.200 para quitar o aluguel da residência em que o casal morava. As doações são realizadas por uma conta bancária.
Uma dentista se ofereceu para realizar o tratamento odontológico da bebê até a fase adulta. A data da rifa ainda será divulgada e deve acontecer com transmissão ao vivo, na Associação dos Profissionais da Segurança.
 Para ajudar
A alimentação para doação precisa ser comprada em uma loja que tenha alimentação especial para pessoas com Alergia à Proteína de Leite de Vaca (APLV). O leite é o Pregomin, complemento Neospon, sabonete e hidratante (Fisogel) e repelente (Exposis). 
A conta é no Banco Bradesco: Agência - 610.
Conta poupança - 1001142-6.
Francisco de Assis Carvalho Gurgel. A conta está no nome do pai da esposa do PM. Mais informações: Laisa (85) 99960.2685 e Janaina (85) 98789.9690
Com informações do Jornal O Povo

Leandro Lima está de volta ao Leão de Aço

Meio-campista entrou em campo em quatro oportunidades na última Série C e retorna ao clube
O meio-campista Leandro Lima, de 31 anos, confirmou seu retorno ao Fortaleza na tarde desta terça-feira (31). O jogador já treinou com o grupo e esteve na disputa da última Série C, atuando em quatro partidas, jogando um total de 163 minutos pelo Tricolor de Aço. Leandro Lima será apresentado ainda nesta terça-feira, na Sala de Imprensa Carlos Rolim Filho. 

FICHA TÉCNICA 
Apelido: Leandro Lima 
Nome: George Leandro Abreu de Lima 
Data de Nascimento: 9 de Novembro de 1985 (31 anos) 
Local de Nascimento: Fortaleza 
Pé: Destro 
Altura: 1,69 m 
Peso: 62 kg 
Clubes anteriores: São Caetano-SP (2005-2007), Porto-POR (2007-2008), Vitória de Setúbal-POR (2008-2009), Cruzeiro-MG (2009-2010), União de Leiria-POR (2010-2011), Avaí-SC (2011), Daegu-CRS (2012-2013), Jeonnam Dragons-CRS (2014-2015), Santa Cruz-PE (2016), Fortaleza (2016) e Seleção Brasileira Sub-20 (2007) 
Títulos: Campeonato Sul-Americano Sub-20 de 2007 (Seleção Brasileira Sub-20), Campeonato Português 2007-2008 (Porto-POR), Copa do Nordeste 2016 e Campeonato Pernambucano 2016 (Santa Cruz-PE) 




Lateral Pablo é contratado pelo Fortaleza

Revelado pelo Olaria, do Rio de Janeiro, Pablo esteve por último no América Mineiro
Foi confirmado na tarde desta terça-feira (30), a contratação do lateral-direito Pablo, de 27 anos. O atleta começou a carreira no Olaria-RJ e teve passagens pelo futebol espanhol e por grandes clubes do Brasil. Esteve por último no América-MG, onde foi campeão do Campeonato Mineiro de 2016 e atuou na última Série A do Campeonato Brasileiro. 

FICHA TÉCNICA 

Nome: Pablo de Barros Paulino 
Data de Nascimento: 03 de agosto de 1989 (27 anos) 
Local de Nascimento: São João Nepomuceno, Minas Gerais 
Pé: Destro 
Altura: 1,77 m 
Peso: 69 kg 
Clubes anteriores: Olaria-RJ (2006-2007), Vasco-RJ (2007-2008), Real Zaragoza-ESP (2008), Málaga-ESP (2008-2009), Gimnástic-ESP (2009-2010), Real Zaragoza-ESP (2010), Cruzeiro-MG (2010-2011), Figueirense-SC (2011-2012), Bahia-BA (2013), Tombense-MG (2014), América-MG (2014), Avaí-SC (2015) e América-MG (2016) 
Títulos: Campeonato Mineiro 2016 (América-MG) 


Conheça os candidatos à presidência da Câmara dos Deputados

Nesta quinta-feira (2), a Câmara dos Deputados escolhe quem ficará à frente da Casa pelos próximos dois anos. As inscrições para se candidatar ao cargo estão abertas até as 23h desta quarta-feira (1º). Até o momento, cinco deputados devem disputar o cargo.

Entre os candidatos, quatro são considerados de partidos da base aliada do governo: Rodrigo Maia (DEM-RJ) – que não se lançou oficialmente candidato –, Jovair Arantes (PTB-GO), Rogério Rosso (PSD-DF) e Júlio Delgado (PSB-MG). André Figueiredo (PDT-CE) é da oposição. Conheça mais sobre cada um dos candidatos à presidência da Câmara.

Rodrigo Maia
Brasília - O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, concede entrevista à imprensa (Marcelo Camargo/Agência Brasil)
Brasília - Maia foi eleito presidente da Câmara em julho de 2016, após a cassação do deputado Eduardo CunhaMarcelo Camargo/Agência Brasil
Embora não tenha se lançado oficialmente para o cargo, Maia é um dos favoritos na disputa. Sua candidatura no entanto é cercada de polêmicas. Como foi o último presidente da Casa, ele não poderia, na teoria, concorrer novamente ao cargo. Ontem (30), os quatro deputados que disputam a presidência com Maia recorreram ao Supremo para tentar barrar sua candidatura, já que o Artigo 57 da Constituição Federal diz que é “vedada a recondução para o mesmo cargo na eleição [da Mesa Diretora] imediatamente subsequente”.

Rodrigo Maia, porém, segue o entendimento de que não teria realizado um mandato completo. Ele foi eleito presidente da Câmara em julho de 2016 para um mandato-tampão, após a cassação do então presidente da Casa, deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ).

A discussão sobre a legalidade da candidatura de Maia passou pela Comissão de Constituição e Justiça da Câmara (CCJ) e pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Na CCJ, o parecer foi favorável à candidatura. Já o STF terá uma definição só após as eleições.

O Executivo está de olho nas eleições porque pretende colocar matérias consideradas primordiais em votação neste ano. Entre as matérias que o Executivo quer discutir estão a reforma da Previdência e a reforma Trabalhista.

Nascido no Chile, ele é filho do ex-prefeito do Rio de Janeiro César Maia. A trajetória dele na Câmara dos Deputados começou em 1999 e esta é sua quinta legislatura. Antes de ser presidente da Casa, foi líder do PFL (2003-2005) e presidente de diversas comissões temáticas da Câmara.

Jovair Arantes
relator da Comissão Especial do Impeachment, Jovair Arantes (Arquivo/Valter Campanato/Agência Brasil)
Brasília - Jovair Arantes defende o fim de votações noturnas e a independência da CâmaraValter Campanato/Agência Brasil
Dentre os postulantes à cadeira de presidente, Jovair Arantes é o candidato com mais tempo de Casa: está em sua sexta legislatura e ocupa a vaga desde 1995.

Assim como Rosso, Jovair é do chamado Bloco do Centrão e vai disputar os votos da base com Maia e Rosso. Durante toda a campanha, ele tem viajado às bases dos deputados em busca de apoio.

Em sua plataforma, defende o fim de votações noturnas e a independência da Câmara. “Vou colocar as matérias importantes que o governo federal quer que coloque. Mas quem vai aprovar ou não são os deputados”, disse em campanha.

Na Câmara, Jovair foi o relator da comissão especial que analisou o pedido deimpeachment da presidente Dilma Roussef, em 2016. Ele chegou a ensaiar uma candidatura para a presidência da Casa no ano passado, mas desistiu para apoiar Rogério Rosso.

Rogério Rosso
Brasília - O deputado Rogério Rosso, em entrevista sobre a sobre a votação de parecer do Conselho de Ética que recomenda a cassação do mandato de Eduardo Cunha (Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)
Brasília - Rosso foi o deputado mais votado do Distrito Federal Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil
Derrotado por Rodrigo Maia no segundo turno da eleição para a presidência da Câmara em 2016, Rosso chegou a suspender a campanha e liberou os deputados do partido para votarem em qualquer candidato. Ontem (30), porém, retomou a campanha, depois de ser informado que o pedido de impugnação da campanha de Maia não está na pauta do STF nesta semana.

A carreira política de Rosso também é marcada por um mandato tampão como governador do Distrito Federal. Ele foi escolhido em 2010 por eleição indireta e substituiu, por oito meses, José Roberto Arruda – afastado por denúncias de corrupção. Um ano depois, assumiu uma vaga de deputado federal – Rosso era suplente de Tadeu Filipelli – e ficou até 2012.

Em 2014, Rosso foi o segundo deputado mais votado do Distrito Federal. Na Câmara, presidiu a Comissão Especial que analisou o pedido de impeachment de Dilma Rousseff.

Como plataforma de campanha, Rosso defende que o legislativo tenha “mais autonomia” em relação à pauta discutida em Plenário. “Nem 3% das proposições vem do Legislativo. A Câmara tem sido reativa e não propositiva”, disse durante transmissão que fez na rede social Facebook ao lançar sua campanha. Rosso também defende que sessões comecem mais cedo e acabem mais cedo para as votações não se extenderem pela madrugada.

André Figueiredo
Brasília O Ministro das Comunicações, André Figueiredo, preside a solenidade de assinatura de Planos Nacionais de Outorgas para Radiodifusão (Antônio Cruz/Agência Brasil)
Brasília – André Figueiredo é o principal nome dos congressistas de oposição  Antonio Cruz/ Agência Brasil
Concorrendo contra três candidatos da base aliada do governo, André Figueiredo é o principal nome dos congressistas de oposição a Michel Temer. Último a lançar candidatura, Figueiredo espera contar com o apoio do PT, PCdoB, PSOL, Rede e de parte dos deputados do PSB.

Durante o lançamento da candidatura, Figueiredo disse que deseja mudar a relação da Casa com o Executivo: “Ou a Câmara servia como elemento de obstrução ao antigo governo, chantageando, fazendo todo tipo de ameaças em prol de benefícios, na maioria das vezes, escusos; ou a Câmara virou, nos últimos tempos, um mero carimbador da vontade do Poder Executivo. Então, não podemos ter uma Câmara que seja totalmente subserviente ao governo nem conspiradora do Poder Executivo”.

Caso seja eleito presidente da Casa, Figueiredo quer reduzir o número de comissões especiais que, de acordo com ele, tira a importância das comissões permanentes; propor uma ordem do dia que não avance pela madrugada e ampliar o debate de temas como, por exemplo, a proposta de Reforma da Previdência.

Figueiredo começou a trajetória na Câmara dos Deputados em 2005. Na primeira legislatura ficou até 2007 e voltou em 2011. Em 2015, assumiu o cargo de ministro das Comunicações do governo, que ocupou até maio de 2016.

Júlio Delgado
Brasília - O deputado Júlio Delgado fala com a imprensa sobre sua possível candidatura à presidência da Câmara (Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)
Brasília - O deputado Júlio Delgado lançou candidatura avulsa dentro do PSB Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil
Na segunda-feira (30), o deputado Júlio Delgado (PSB-MG) lançou candidatura avulsa dentro do partido. Delgado não tem o apoio do seu partido, o PSB, que deve apoiar Rodrigo Maia.

Em sua página oficial no Facebook, Delgado afirma que deseja “consolidar o Legislativo um poder autônomo”. “Não podemos ter na presidência da Casa uma espécie de líder do governo ou um opositor a ele. Somente a independência entre os poderes é capaz de resgatar o respeito da sociedade ao Parlamento e possibilitar sua representação como determina a Constituição. E é exatamente isso que propomos através da nossa candidatura”, disse.

Deputado federal desde 1999, Delgado está na quarta legislatura. Ele já foi líder do PPS em 2004 e 2005 – partido ao qual foi filiado entre 2001 e 2005 – e do PSB, em 2014 e 2015. Em 2005, ele foi o relator do processo que cassou o então deputado federal José Dirceu.

Com informações da Agência Brasil

Saiba como é eleito o presidente de Senado

Brasília - O plenário Senado decidiu, por 74 votos favoráveis, uma abstenção e nenhum voto contrário, cassar o mandato do senador Delcídio do Amaral (Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)
Brasília - Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasi

















Nesta quarta-feira (1º), o Senado inicia o processo de escolha da nova Mesa Diretora da Casa. Há dois pré-candidatos à presidência: Eunício Oliveira (PMDB-CE), que não lançou oficialmente a campanha, e José Medeiros (PSD-MT). Eunício, que tem o apoio da base do PMDB (partido com maior bancada da Casa) e de outros partidos, é o favorito.

Em termos de rito, a eleição no Senado segue regras um pouco diferentes das da Câmara. Na primeira reunião do ano, chamada de preparatória, escolhe-se apenas o presidente. Na terceira sessão do ano, realizada após nova sessão solene, são eleitos os demais membros da Mesa Diretora – dois vice-presidentes, quatro secretários e quatro suplentes. Caso haja chapa única no dia da votação, os nomes precisam apenas ser referendados pelos colegas.

De acordo com a assessoria do Senado, as candidaturas podem ser protocoladas até o dia da votação. Logo na abertura da sessão, o atual presidente da Casa, Renan Calheiros (PMDB-AL), perguntará se há candidato. Caso haja mais de um candidato, a votação é secreta.

Apesar de os últimos presidentes (Renan Calheiros e José Sarney) terem sido reeleitos, a reforma eleitoral do ano passado decidiu que os atuais membros da Mesa não são reelegíveis para os cargos que ocupam.

O quórum mínimo para que haja votação é de 41 senadores (metade mais um do total). Diferentemente do que houve nas últimas eleições, a votação deve ocorrer em urna eletrônica. Como, tradicionalmente, o presidente é escolhido por consenso, sequer há previsão regimental para segundo turno.

Poder
Depois de eleito, o presidente do Senado é empossado e passa a convocar e presidir as sessões, designar a ordem do dia, propor a transformação de reuniões públicas em secretas e ser porta-voz das decisões da Casa. Em suma, ele tem poder sobre todos os temas que entram na pauta. A lista de atribuições completa do presidente do Senado é definida no Artigo 46 do Regimento Interno da Casa.

Quem se eleger presidente do Senado se tornará a segunda pessoa na linha sucessória do governo, atrás apenas do presidente da Câmara. O presidente do Senado tem direito a uma residência oficial na Península dos Ministros (área nobre de Brasília) e a uso ilimitado de aviões da Força Aérea Brasileira (FAB). O salário do presidente equivale ao salários dos demais senadores.

Com informações da Agência Brasil

Conheça os candidatos à presidência do Senado

A eleição para presidente do Senado acontece nesta quarta-feira (1º) e as inscrições para vaga são permitidas até o início da sessão, previsto para 16h. A tendência é que dois candidatos disputem o cargo: Eunício Oliveira (PMDB-CE), que não lançou oficialmente a candidatura; e José Medeiros (PSD-MT). Conheça um pouco mais sobre cada candidato:

Eunício Oliveira
Brasília - O relator, senador Eunício Oliveira, durante sessão da Comissão de Constituição e Justiça do Senado para discutir e votar a PEC 55/2016, que limita os gastos públicos do governo (Marcelo Camargo/Agên
Brasília - Eunício Oliveira é o nome escolhido pelo PMDB e tem o apoio da maioria das legendasMarcelo Camargo/Agência Brasil
Favorito para ficar com a vaga, o peemedebista conta com o apoio de seus correligionários – o PMDB tem 19 senadores – e de partidos da base aliada. Tradicionalmente, o partido com a maior bancada da Casa consegue emplacar o presidente.

Líder do PMDB, Eunício é senador desde 2011. Antes, havia sido deputado federal em três legislaturas (de 1999 a 2010). Na Câmara, ele foi líder do PMDB entre 2003 e 2004 e vice-líder do partido em diversas oportunidades. Em 2004, foi ministro das Comunicações, cargo que ocupou até 2005.

Faltando um dia para as eleições, Eunício ainda não lançou oficialmente a campanha para presidente do Senado. Ou seja, ele ainda não tem uma plataforma e não se pronunciou sobre o que deseja fazer quando assumir o cargo.

José Medeiros
Brasília - Senador José Medeiros durante sessão do impeachment no Senado, conduzida pelo presidente do STF, Ricardo Lewandowski (Antonio Cruz/Agência Brasil)
Brasília - Depois que Temer assumiu a presidência, José Medeiros se tornou vice-líder do governo na CasaAntonio Cruz/Agência Brasil
O anúncio da candidatura de José Medeiros foi feito no dia 19 de janeiro, mesmo dia do acidente que matou o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Teori Zavascki. Naquele dia, Medeiros chamou mais atenção por uma postagem no Twitter do que pelo anúncio da candidatura.

Ele soube, em primeira mão, que Teori poderia estar entre as vítimas do acidente e publicou o seguinte: “Não vou antecipar furo porque não sou jornalista mas o Jornal Nacional hoje trará uma bomba de forte impacto no Brasil, envolvendo STF”. Horas depois, a morte do ministro foi confirmada.

Se o dia do anúncio da candidatura foi bombástico, o mesmo não se pode dizer da candidatura em si. Sem o apoio da maioria dos senadores, Medeiros faz campanha pela democracia. “Um grupo de senadores colocou uma candidatura à presidência do Senado porque só tinha uma. A gente sente que o anseio das ruas é que o Senado seja radicalmente democrático. E para fazer democracia é preciso fazer uma eleição”, afirmou em vídeo publicado na sua página do Facebook.

Medeiros tem uma curta trajetória no Senado. Ele era suplente do então senador Pedro Taques e chegou à Casa depois que o titular venceu a disputa para o governo de Mato Grosso, em 2015. No ano passado, depois que Temer assumiu a Presidência da República, Medeiros se tornou vice-líder do governo na Casa. Entre as comissões que Medeiros participou está a do impeachment de Dilma Rousseff.

Com informações da Agência Brasil