18 de dezembro de 2017

Governo do Ceará decreta situação de emergência em 41 cidades devido à estiagem

Castanhão, maior açude do país, tem apenas 3% da capacidade de armazenamento  (Foto: Kid Júnior/Agência Diário)Castanhão, maior açude do país, tem apenas 3% da capacidade de armazenamento (Foto: Kid Júnior/Agência Diário)

O Governo do Estado do Ceará reconheceu situação de emergência em Fortaleza e outros 40 municípios cearenses devido à baixa quantidade de chuva e a elevadas temperaturas, "comprometendo o armazenamento de água, causando sérios problemas ao abastecimento, inclusive para o consumo humano e animal, desde o ano de 2012, reduzindo o padrão de qualidade de vida da população".

O decreto de emergência foi publicado no Diário Oficial do Estado do Ceará desta segunda-feira (18). Uma das justificativas com o decreto é "combater e minimizar os efeitos das situações de anormalidade".

O decreto inclui "áreas comprovadamente afetadas pela seca", incluídas no Formulário de Informações do Desastre (FIDE) registrado no Sistema Integrado de Informações sobre Desastres pelos Municípios relacionados. (Confira a lista de cidades abaixo.)

Com o decreto, há a solicitação de apoio do Sistema Nacional de Proteção e Defesa Civil no Ceará, para prestar apoio aos municípios afetados, sob coordenação da Coordenadoria Estadual de Defesa Civil.

Cidades do Ceará em situação de emergência:
  1. Alcântaras
  2. Amontada
  3. Apuiarés
  4. Aquiraz
  5. Ararendá
  6. Assaré
  7. Aurora
  8. Baixio
  9. Brejo Santo
  10. Caririaçu
  11. Catarina
  12. Cedro
  13. Chaval
  14. Eusébio
  15. Forquilha
  16. Fortaleza
  17. Horizonte
  18. Ibaretama
  19. Icapuí
  20. Irauçuba
  21. Ipaporanga
  22. Itaitinga
  23. Itapajé
  24. Jaguaribara
  25. Jaguaruana
  26. Madalena
  27. Maracanaú
  28. Maranguape
  29. Missão Velha
  30. Nova Olinda
  31. Pacajus
  32. Parambu
  33. Paramoti
  34. Porteiras
  35. Salitre
  36. Santana do Acaraú
  37. São Gonçalo do Amarante
  38. São João do Jaguaribe
  39. Umari
  40. Uruoca
  41. Várzea Alegre
Com informações do G1 CE


Sargento da Polícia Militar do Ceará recebe prêmio “Heróis Reais 2017”

O sargento da Polícia Militar do Estado do Ceará (PMCE), Leonardo Márcio Santos de Mesquita (39), foi um dos premiados na última edição do Prêmio Heróis Reais 2017, ocorrido na última quinta-feira (14). Com 19 anos de PMCE e atualmente lotado na 4ª Companhia do 6º Batalhão, o agente conquistou a premiação nas categorias regional e nacional, por seu trabalho desenvolvido no projeto “Guardião Juvenil”, que tem sede no bairro Parangaba, e recebe jovens com idade entre 13 e 18 anos.

“Hoje temos 250 jovens atendidos pelo projeto, esses, com participação ativa, isso sem falar de outros 200 que tem participação oscilante”, disse o militar cearense. O PM enfatizou ainda a importância do projeto no crescimento dos participantes. “Damos noções de civilidade e cidadania, além de noções de primeiros socorros e acompanhamento escolar, entre outras coisas”. Sobre o prêmio recebido, o sargento disse ser “gratificante esse reconhecimento, dadas as dificuldades enfrentadas pelo público atendido pelo projeto”, ressalta o militar cearense.

O “Heróis Reais”, iniciativa inédita no Brasil de valorização e reconhecimento de policiais e agentes de segurança pública, passou pelas regiões Norte, Centro-Oeste, Nordeste, Sul e Sudeste, de onde saíram as melhores histórias regionais de Bravura e Inovação. Os vencedores foram escolhidos por voto popular através do site oficial, o que totalizou 1.315.543 de votos.

Na última fase, os vencedores regionais viajaram para São Leopoldo (RS), onde visitaram uma fábrica de armamento, parceira do prêmio. Durante a visita, tiveram acesso a todos os detalhes sobre as novas tecnologias envolvidas na fabricação de armas e, logo em seguida, puderam experimentar na linha de tiro os novos modelos da linha T-Series. Os vencedores foram anunciados pelo instrutor policial, Marcos do Val.

“O prêmio Heróis Reais vai gerar discussão, reflexão e reconhecimento a respeito do árduo trabalho de defesa da sociedade”, diz Marcos do Val. “Queremos contribuir para que, um dia, as pessoas aplaudam os policiais pelo que representam, pela coragem e pelo distintivo e pela farda que vestem”.

Os vencedores nacionais seguem para uma viagem internacional, onde irão a maior feira de armas do mundo, em Las Vegas (EUA). Em seguida, os premiados seguirão para o Texas, onde conhecerão a unidade da SWAT (unidade de polícia especializada) e participarão de um treinamento com a equipe da polícia especializada norte-americana.

Confira a lista de vencedores:

Heróis Reais Nacionais

Categoria Inovação: Leonardo Márcio Santos de Mesquita – Polícia Militar do Ceará
Categoria Bravura: Renato Taroco – Polícia Militar do Estado de São Paulo
Heróis Reais Regionais
Categoria Bravura: Christiano Kauling Campanini - Polícia Militar do Estado de Rondônia
Frederico Anastácio Cardoso - Polícia Militar do Estado de Goiás
Erivaldo Santos Sampaio - Polícia Militar do Estado de Alagoas
Saulo da Rocha Pina - Polícia Militar do Estado do Paraná
Renato Taroco - Polícia Militar do Estado de São Paulo

Categoria Inovação

Max Carvalho Soares - Polícia Militar do Estado do Amapá
Leandro César Nunes Menino - Polícia Militar do Estado de Goiás
Leonardo Márcio Santos de Mesquita - Polícia Militar do Estado do Ceará
José Alvacir Borges - Polícia Militar do Estado do Paraná
André Ricardo de Souza Zalma - Polícia Militar do Estado de São Paulo



Com informações da SSPDS

Governador Camilo Santana faz balanço dos três anos de Governo

O governador concedeu entrevistas a programas do Sistema Verdes Mares. FOTO: JOSÉ LEOMAR

O governador  Camilo Santana, visitou na manhã desta segunda-feira (18) as dependências do Sistema Verdes Mares (SVM), onde fez um balanço dos  três anos à frente da gestão do Governo do Estado. O chefe do Poder Executivo destacou os investimentos feitos em algumas áreas, como na Educação, Saúde e Segurança Pública.
Camilo destacou que sua preocupação principal nesses anos de Governo foi a questão da crise hídrica devido a seca que atingiu o Estado. Sobre o aumento da violência no Ceará, ele disse que realizou diversos investimentos, mas que necessita de uma contrapartida maior do Governo Federal para evitar que armas e drogas venham para cá.
Disse ainda que o País tem leis “frouxas” na área da Segurança Pública e que a sensação que o cidadão tem é de impunidade diante da Justiça.  O chefe do Poder Executivo ressaltou ainda que para 2018 espera implantar diversas ações, como aumento do efetivo do RAIO ( Rondas e Ações Intensivas e Ostensivas) na Região Metropolitana de Fortaleza (RMF), políticas de prevenção da pobreza e trabalhar para manter o crescimento da economia local.
Por Miguel Martins
Blog do Edison Silva
Com informações do Diário do Nordeste

Cúpulas centralizam definições para 2018

Dirigentes partidários dizem que as decisões para a eleição levarão em conta a maioria dos filiados Fotos: Fernanda Siebra/José Leomar/Nah Jereissati

A menos de um ano para as eleições de 2018, partidos políticos no Ceará têm apostado na realização de encontros regionais para atrair filiados e sondar candidaturas para o ano que vem. Apesar de pregarem democracia interna, em alguns casos, porém, o poder de decisão sobre os rumos do pleito está concentrado em pequenas cúpulas, que, em diálogos reservados apenas a poucos nomes, já traçam estratégias e ensaiam a definição de alianças sem consultar diretamente a totalidade das agremiações. Dirigentes de partidos da base de sustentação ao governo de Camilo Santana (PT) e também da oposição, contudo, apontam que, apesar da influência que determinadas lideranças têm nas siglas, as decisões para a disputa serão tomadas em conjunto, levando em conta o pensamento majoritário dos filiados.
Nas últimas semanas, conversas restritas a lideranças partidárias têm ganhado espaço no noticiário político e apontado possíveis movimentações de governistas e oposicionistas de olho no pleito de 2018. Do lado governista, aproximações públicas entre Camilo Santana e o senador Eunício Oliveira (PMDB) em eventos do governo alimentam especulações sobre possível aliança eleitoral. Na oposição, líderes do PR, do PSD, do Solidariedade e do PSDB estiveram reunidos, no dia 16 de novembro, em jantar no apartamento da deputada Fernanda Pessoa (PR) para a definição de estratégias eleitorais. Desde então, outros diálogos têm apontado a movimentações no grupo oposicionista.
Isso porque, no encontro de novembro, eles definiram três nomes nos quais o bloco deve apostar para as eleições do ano que vem. O senador Tasso Jereissati (PSDB), o deputado estadual Capitão Wagner (PR) e o conselheiro em disponibilidade do Tribunal de Contas do Estado (TCE), Domingos Filho, são os cotados. Desta lista devem sair o candidato a governador e o postulante a uma vaga no Senado em 2018. Movimentações semelhantes também ocorrem entre partidos da base aliada do governo, cujos líderes têm discutido a formação das chapas proporcionais e até mesmo uma eventual aliança estadual do bloco governista com o PMDB do senador Eunício Oliveira.
Concentração
Dirigentes, contudo, negam que tais negociações sejam reflexo de uma concentração de poder das cúpulas partidárias e afetem a democracia interna nas agremiações. Presidente estadual do PR, o ex-governador Lúcio Alcântara, por exemplo, reconhece que, no partido, diálogos eleitorais têm sido centralizados em detentores de mandatos, sejam prefeitos ou parlamentares, e “algumas lideranças mais expressivas”, como o vice-presidente de Maracanaú, Roberto Pessoa, sem a promoção de “reuniões institucionais” sobre a disputa eleitoral. Segundo ele, porém, as conversas restritas a poucos, “na convivência, na troca de ideias”, não prejudicam a democracia interna da sigla no que diz respeito às definições eleitorais da legenda no Ceará.
“Quem discordar pode manifestar sua opinião, ter outra ideia, outra opinião. Nós não estamos impondo nada. Essas lideranças, como o próprio nome diz, têm o dever, a obrigação de liderar, e essa coisa vai acontecendo naturalmente. Ninguém pode forçar decisões de um partido, porque ele termina com dissidências, com discrepância, e a gente vai procurando conduzir dessa forma”, argumenta.
Lúcio Alcântara foi convidado, mas não esteve no jantar da oposição oferecido por Fernanda Pessoa. Apesar disso, ele ressalta que, dentre os nomes colocados no encontro, não há preferências do bloco, mas possibilidades. “Tem que ser avaliada, no âmbito dos partidos que fazem a coligação, a receptividade do nome, qual consegue empolgar mais”, considera o dirigente.
Além disso, ainda que no PR, assim como em outros partidos, o poder de decisão esteja restrito a poucos nomes, o presidente da sigla no Ceará sustenta que é preocupação do grêmio a formação de novas lideranças. “Basta que você veja o seguinte: qual é a maior nova liderança da política do Ceará? Capitão Wagner. De onde ele vem? Do PR. Nós somos um partido aberto. Veja, na Câmara Municipal, na bancada do PR todos são vereadores de primeiro mandato. Estamos abertos, receptivos, até porque o PR, nos últimos anos, tem se colocado como um polo de oposição”, afirma o ex-governador.
Na semana passada, aliás, Lúcio Alcântara teve encontro, na Assembleia Legislativa, com o deputado estadual Capitão Wagner, a quem foi oferecido o comando da legenda no Ceará para que não deixe os quadros do PR. O parlamentar, que também dialoga com lideranças do PROS, afirmou ao Diário do Nordeste que aceitaria a oferta, contanto que tenha, de fato, o controle da agremiação no Estado, e não sirva como dirigente apenas “no papel”.
Tucanos
No PSDB, embora Francini Guedes tenha assumido a presidência estadual do partido em convenção realizada no último mês de outubro, o discurso de renovação que sustentou a composição da nova direção está lado a lado com a influência central do senador Tasso Jereissati nas decisões da sigla, o que é consenso entre tucanos do Ceará.
Tendo realizado já uma primeira reunião do diretório estadual para tratar da formação de alianças e de candidaturas tucanas para o ano que vem, Guedes ressalta, contudo, que não tem estilo de tomar decisões sozinho na legenda. “A decisão (de coligação) não pertence a mim, pertence ao partido, que é composto por várias pessoas. Se você pegar o diretório, nós vamos discutir com a juventude, com as mulheres, com os diretórios do Interior”, aponta.
Segundo o presidente estadual do PSDB, um grupo técnico trabalha na sigla para a construção de um trabalho que possa ser apresentado na campanha à população. O poder de decisão do senador Tasso Jereissati, conforme ressalta, é “forte” no partido, mas não afeta a participação de outros filiados nas decisões do grêmio. “Ele foi governador por muito tempo, é senador da República, tem o passado limpo, correto, mas nós vamos discutir com ele e com mais pessoas”, coloca. Sobre a gestão à frente do diretório cearense do PSDB, Francini Guedes reafirma a intenção de liderar em conjunto. “Eu sempre disse que o PSDB não sou eu, somos nós”, sustenta o dirigente tucano.
Sair da sigla
O PSD, por sua vez, é comandado no Ceará pelo deputado federal Domingos Neto, mas o pai dele, Domingos Filho, e a mãe, a ex-prefeita de Tauá, Patrícia Aguiar, dividem a influência estadual da agremiação em família. O perfil do grupo político, entretanto, de acordo com o parlamentar, é “de muito diálogo”. “Nosso partido, diferente do que possa parecer, tem um grupo muito coeso. No PSD, quem não se identifica com o partido teve a oportunidade de sair. Perdemos alguns quadros que já saíram ou anunciaram que sairão do partido em 2018. Outros, que estavam em outro partido, se identificam com o nosso projeto e se filiaram ao PSD”, pondera.
Com a pretensão de que a sigla consiga chegar a dois ou três deputados federais cearenses em 2019, o dirigente também ressalta que, na formação das chapas proporcionais, os parlamentares do partido terão “voz marcante” sobre o desejo de construir coligação ou não.
Novos nomes
Em ritmo semelhante, o presidente do PCdoB no Ceará, Luiz Carlos Paes, destaca que a legenda tem buscado consolidar pré-candidaturas novas em municípios do Interior do Estado, já que pretende eleger três nomes para a Assembleia Legislativa e dois para a Câmara dos Deputados em 2018. O partido, no entanto, também tenta oferecer às lideranças do bloco governista a pré-candidatura da deputada estadual Augusta Brito ao Senado.
A composição da chapa, contudo, depende não só da pré-candidatura do ex-governador Cid Gomes (PDT), mas também de uma outra vaga que é reivindicada pelo PT, que hoje ocupa uma das cadeiras do Ceará no Senado, com José Pimentel, e pode ser novamente ocupada pelo PMDB, com Eunício Oliveira.
Ao tratar das especulações sobre aliança com o PMDB de Eunício, o presidente estadual do PT, Francisco de Assis, por sua vez, tem afirmado que, até agora, “nós não estamos discutindo diálogo com absolutamente ninguém”. Embora aponte a presença de lideranças importantes na sigla, ele ressalta que o momento é de “mobilizar a nossa base social e construir com a nossa base social uma relação”.
“Dizer hoje que há qualquer perspectiva de acordo ou não é precipitado. Nós vamos estar mobilizando a nossa base, é com esta base social que nós queremos construir o palanque do Camilo e do Lula”, defende o petista. Ele diz, porém, que a estratégia do partido é “produzir uma aliança com todos aqueles que querem revogar as medidas” adotadas pelo Governo Temer.
Por William Santos
Blog do Edison Silva
Com informações do Diário do Nordeste

Ex-Avaí, lateral-direito Leandro Silva fecha com o Vovô para 2018


O Ceará tem mais um reforço para a próxima temporada. A diretoria do Alvinegro oficializou a contratação do lateral-direito Leandro Silva, que defendeu o Avaí em 2017. Leandro nasceu em Sorocaba e se formou no juvenil do São Caetano. Em 2008, com 19 anos, ele fez sua estreia pelo Atlético de Sorocaba. Com 29 anos, o lateral já atuou em diversos clubes do Brasil como São Caetano, Santos, América/MG e Figueirense.

Confira a ficha técnica do atleta:

Leandro da Silva
Posição: lateral-direito
Nascimento: 22/04/1988 (29 anos)
Naturalidade: Sorocaba/SP
Peso: 76 Kg
Altura: 1.81
Clubes: São Caetano/SP, Atlético Sorocaba/SP, Santos/SP, Guaratinguetá/SP, Ituano/SP, América Mineiro/MG, Figueirense/SC, Avaí/SC e Ceará/CE.

Com informações do cearasc.com

Ceará registra maior preço médio de combustíveis do Nordeste

Preços dos combustíveis (Foto: Reprodução/TV TEM)
O Ceará apresentou o maior preço médio de gasolina e de etanol do Nordeste durante a última semana, entre os dias 10 e 16 de dezembro. A média da gasolina nos 120 postos analisados no estado foi de R$ 4,169, estando à frente da Bahia (R$ 4,039) e Rio Grande do Norte (R$ 4,028).

Ainda assim, houve uma queda em relação ao preço médio da gasolina na semana anterior. Entre os dias 3 e 9 de dezembro, o índice alcançou R$ 4,174. Os dados fazem parte do sistema de levantamento de preços divulgado semanalmente pela Agência Nacional do Petróleo (ANP).
Entre os dias 10 e 16, o maior valor da gasolina verificado pela ANP no Ceará foi em um posto de Crateús, onde o preço do combustível estava a R$ 4,480. Já o menor preço foi verificado em um posto de Caucaia, atingindo R$ 3,870.
Em Fortaleza, o preço médio esteve em R$ 4,173. Dos 72 postos de gasolinas analisados na capital, o combustível mais barato era oferecido a R$ 4,099, enquanto o mais caro chegou ao consumidor a R$ 4,199.

Preço médio da gasolina no Ceará entre 10 e 16 de dezembro
Preço médio
Preço mínimo
Preço máximo
Caucaia
3,389
3,279
3,490
Crateús
3,475
3,450
3,490
Fortaleza
3,401
3,250
3,499
Itapipoca
3,455
3,450
3,480
Limoeiro do Norte
3,453
3,130
3,590
Maracanaú
3,434
3,370
3,490
Fonte: Agência Nacional do Petróleo
Etanol
Em relação ao etanol, os consumidores cearenses pagaram, em média, R$ 3,404 durante o período de 10 a 16 de dezembro. No Rio Grande do Norte o preço médio foi de R$ 3,281, enquanto no Maranhão, R$ 3,251.
Nos 118 postos pesquisados no Ceará tanto o maior quanto o menor preço foram encontrados em Limoeiro do Norte, onde o litro do combustível estava entre R$ 3,130 e R$ 3,590.

Já em Fortaleza, o valor de venda do etanol foi encontrado entre R$ 3,250 e R$ 3,499.

Por Ranniery Melo
Com informações do G1 CE

Limite de gastos para candidato a presidente é de R$ 70 milhões; governador até R$ 21 mi


Em 2014, o candidato eleito Camilo Santana declarou ao TSE gastos no valor de R$ 51 milhões. FOTO: JOSÉ LEOMAR


A resolução do Tribunal Superior Eleitoral (TSE)  que dispõe sobre arrecadação e gastos de recursos por partidos políticos e candidatos e prestação de contas trata de tetos de gastos, estabelecendo os limites das despesas de campanha dos candidatos a presidente da República, governador de estado e do Distrito Federal, senador, deputado federal e deputado estadual ou distrital.
São eles:
Presidente da República – teto de R$ 70 milhões em despesas de campanha. Em caso de segundo turno, o limite será de R$ 35 milhões.
Governador – o limite de gastos vai variar de R$ 2,8 milhões a R$ 21 milhões e será fixado de acordo com o número de eleitores de cada estado, apurado no dia 31 de maio do ano da eleição.
Senador – o limite vai variar de R$ 2,5 milhões a R$ 5,6 milhões e será fixado conforme o eleitorado de cada estado, também apurado na mesma data.
Deputados Federal – teto de R$ 2,5 milhões;
Deputados Estadual ou Deputado Distrital – limite de gastos de R$ 1 milhão.
Nas eleições de 2014, uma lei deveria fixar, até 10 de junho de 2014, os limites de gastos de campanha para os cargos em disputa. Como a lei não foi editada, coube aos partidos políticos informar os valores máximos de campanha, por cargo eletivo, no momento do registro das candidaturas.
Arrecadação
A resolução que dispõe sobre arrecadação e gastos de recursos por partidos políticos e candidatos e prestação de contas fixas que somente pessoas físicas poderão fazer doações eleitorais até o limite de 10% dos seus rendimentos brutos verificados no ano anterior à eleição. As doações eleitorais de pessoas jurídicas foram proibidas pelo Supremo Tribunal Federal (STF) em 2015.
A resolução permite aos candidatos o uso de financiamento coletivo (crowdfunding), a chamada “vaquinha”, para arrecadar recursos de campanha. As instituições que trabalham com esse financiamento coletivo poderão arrecadar previamente, a partir de 15 de maio do ano eleitoral, recursos para os pré-candidatos que as contratar. As entidades arrecadadoras terão de fazer cadastro na Justiça Eleitoral.
Na fase de arrecadação, as instituições arrecadadoras devem divulgar lista de doadores e quantias doadas e encaminhar estas informações à Justiça Eleitoral. A liberação dos recursos pelas entidades arrecadadoras fica condicionada à apresentação do registro de candidatura. Caso não sejam apresentados, os recursos arrecadados devem ser devolvidos aos seus respectivos doadores.
Além da arrecadação por financiamento coletivo, a resolução permite que partidos vendam bens e serviços e promovam eventos para arrecadar recursos para as campanhas eleitorais.
O texto proíbe o uso das chamadas ‘moedas virtuais’, como a bitcoin, na arrecadação e gastos de campanha. O TSE levou em conta pareceres recentes do Banco Central e da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), que apontaram para os riscos de transação com esse tipo de ativo, que não oferece garantia de qualquer país.

Por Miguel Martins
Blog do Edison Silva
Com informações do Diário do Nordeste

Empreiteiras criaram "Tatu Tênis Clube" para fraudar licitações no metrô

Tatuzão
Operário em cima do "Tatuzão" em obra da Linha 5 - Lilás do metrô de São Paulo
Em 2008, cinco das maiores empreiteiras do Brasil fundaram secretamente um grupo intitulado de "G5" ou "Tatu Tênis Clube" para fraudar licitações em contratos de metrô e monotrilhos em pelo menos sete estados. Havia regras escritas para o funcionamento do esquema e cada empresa era representada por um executivo destacado – que passou a agir sob o codinome de um tenista famoso.
As informações estão entre as várias oferecidas pela Camargo Corrêa no acordo de leniência da construtora com o Cade, firmado em 5 de dezembro e tornado público nesta segunda-feira 18. O acordo de leniência da Camargo Corrêa, uma espécie de delação premiada das empresas, é o 12º assinado pelo Cade desde o início da Operação Lava Jato. No acordo, a pessoa jurídica e as pessoas físicas signatárias confessam a participação nas irregularidade e fornecem informações e provas a respeito delas. 
O acordo com o Cade é relacionado exclusivamente à prática de cartel, mas o Ministério Público Federal em São Paulo participou das negociações, o que pode provocar a abertura de ações penais no futuro. Em muitos estados, como o Rio de Janeiro, verificou-se que políticos foram beneficiados pelo esquema. Em outros, como São Paulo, praticamente não há avanço em investigações deste teor.
As fraudes teriam ocorrido nos estados de Bahia, Ceará, Minas Gerais, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e São Paulo, além do Distrito Federal.
De acordo com o órgão, entre 1998 e 2004, a Camargo Corrêa, associada à Andrade Gutierrez e à Odebrecht, atuou para dividir com as concorrentes grandes projetos de infraestrutura realizados no Brasil. Em 2008, OAS e Queiroz Galvão se juntaram ao esquema, formando o tal Tatu Tênis Clube.
O nome do grupo era uma referência à máquina de escavação shield, diferencial no mercado de obras de metrô, popularmente conhecida por “Tatuzão”. Naquele período, apenas as cinco empresas tinham licença para operar o equipamento. 
Metrô do Rio de Janeiro
O Metrô do Rio de Janeiro: alvo do cartel (Foto: Clarice Castro / Gerj)
A partir de 2008, o esquema foi implementado de fato, em especial por conta da necessidade de grandes projetos de infraestrutura motivados pela Copa do Mundo de 2014, os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro e o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) do governo federal.
Durante esse período, a prática de cartel chegou a envolver ao menos nove empresas: Camargo Corrêa, Andrade Gutierrez, Odebrecht, OAS, Queiroz Galvão, Carioca, Marquise, Serveng e Constran. Além disso, é possível que outras dez construtoras também tenham participado do conluio, segundo o Cade. São elas Alstom, Cetenco, Consbem, Construcap, CR Almeida, Galvão Engenharia, Heleno & Fonseca, Iesa, Mendes Junior e Siemens.

Nessa fase, afirma o Cade, as empresas do cartel encontraram maior dificuldade em obter êxito nos acordos anticompetitivos em decorrência da competição de empresas estrangeiras e da dificuldade de se formar consensos dentro do grupo. Além disso, diz o órgão, muitos dos projetos que foram discutidos no âmbito do cartel não chegaram a ser efetivamente licitados ou tiveram suas licitações suspensas e não foram retomadas.
Os alvos
De acordo os delatores da Camargo Corrêa, o cartel tentou funcionar em pelo menos 21 licitações públicas. Em seis delas, realizadas entre 1998 e 2005, o prejuízo de fato ocorreu: metrô de Fortaleza; metrô de Salvador; Linha 3 do metrô do Rio de Janeiro; Linha 4 – Amarela do metrô de São Paulo; e duas obras para a Linha 2 – Verde de São Paulo.
Há indícios de que também houve acordos anticompetitivos concluídos e implementados em 2008 que afetaram outras duas obras para a Linha 2 – Verde e Linha 5 – Lilás, ambas em São Paulo.
Para outras oito licitações realizadas entre 2008 e 2013, os acordos foram planejados, mas não chegaram a ser implementados, de acordo com o Cade, por razões alheias ao cartel.
São elas: projeto de trecho paralelo à Raposo Tavares (futura Linha 22) e projeto na região M’Boi Mirim, ambas no monotrilho de São Paulo; expansão dos metrôs de Brasília e de Porto Alegre; implantação dos metrôs de Belo Horizonte e de Curitiba; Linha 3 do metrô do Rio de Janeiro e Linha Leste do metrô de Fortaleza. Por fim, houve tentativa de conluio entre 2010 e 2014 para a Linha 15 – Prata – Expresso Tiradentes e Linha 17 – Ouro, ambas do monotrilho de São Paulo; Linha 15 – Branca – Trecho Vila Prudente/Dutra e Linha 6, ambas do metrô de São Paulo; e Linha 4 do metrô do Rio de Janeiro.
Com informações da Revista Carta Capital

Sebastián Piñera é eleito mais uma vez presidente do Chile

Piñera
Piñera contou com o apoio de José Antonio Kast, apoiador da ditadura de Pinochet
Sebastián Piñera assumirá mais uma vez a presidência do Chile. O bilionário conservador obteve mais de 54% dos votos, ante 45% de seu rival, o senador de centro-esquerda Alejandro Guillier, aliado da atual presidente Michele Bachelet. 
Ex-presidente chileno entre 2010 e 2014, Piñera foi eleito pelo Chile Vamos, um bloco que integra, entre outros, o partido Renovação Nacional (RN) e a União Democrata Independente (UDI), a formação que colaborou mais estreitamente com a ditadura de Augusto Pinochet. Em 2014, ele deixou o cargo em meio à forte impopularidade.
Assim como na últimas eleições brasileiras, a disputa entre o campo conservador e progressista foi acirrada. Enquanto Piñera desiludiu todos os que acreditavam que ganharia o primeiro turno com uma margem folgada, Guillier garantiu a presença nas eleições deste domingo contrariando todas as sondagens, algumas consideradas por determinados setores de terem sido elaboradas em benefício do presidente eleito, de 68 anos.
As sondagens que antecederam as eleições de 19 de novembro davam a vitória a Piñera, que esperava um resultado perto dos 45%, mas, contra as expetativas de muitos analistas, a esquerda surpreendeu.
A candidatura de Guillier, senador independente de 64 anos, foi apoiada pela governista Nova Maioria, uma aliança de centro-esquerda composta desde democrata-cristãos até comunistas, incluindo o Partido Socialista, da atual presidente Bachelet.
Para vencer, Piñera contou com o apoio da extrema-direita comandada por José Antonio Kast. Apoiador da ditadura de Pinochet, ele conseguiu 8% dos votos no primeiro turno. 
Com informações da Revista Carta Capital