Em seu primeiro pronunciamento como presidente interino do Brasil, Michel Temer ressaltou sua confiança nos valores que formam o caráter de dos brasileiros, na vitalidade da nossa democracia, na recuperação da economia nacional, nos potenciais do país, em suas instituições sociais e políticas e na capacidade de enfrentar os desafios deste momento de grandes dificuldades.
“É urgente pacificar a Nação e unificar o Brasil. É urgente fazermos um governo de salvação nacional”, disse Temer, convocando partidos políticos, lideranças, entidades organizadas e o povo brasileiro para tirar o país da grave crise em que se encontra.
“Ninguém, individualmente, tem as melhores receitas paras as reformas que precisamos realizar, mas nós, Governo, Parlamento e sociedade, juntos, as encontraremos”, destacou o presidente, convicto da necessidade de resgatar a credibilidade do Brasil no cenário interno e internacional, para que empresários e trabalhadores se entusiasmem e retomem seus investimentos e empregos.
Segundo o presidente, um projeto que garanta plena empregabilidade exige, no entanto, aplicação e consolidação de projetos sociais. “Portanto, reafirmo: vamos manter os programas sociais. O Bolsa Família, o Pronatec, o Fies, o Prouni e o Minha Casa Minha Vida, entre outros, são projetos que deram certo e, portanto, terão sua gestão aprimorada”.
Temer disse também que seu compromisso com reformas necessárias não alterará, de forma alguma, direitos adquiridos pelos cidadãos. Além disso, a agenda de reformas será balizada pelo diálogo e conjugação de esforços.
“Queremos uma base parlamentar sólida, que nos permita conversar com a classe política e também com a sociedade. É preciso governabilidade. E governabilidade exige aprovação popular ao próprio governo. A classe política unida ao povo conduzirá ao crescimento do país. Todos os nossos esforços estarão centrados na melhoria dos processos administrativos, o que demandará maior eficácia da maquina governamental”, afirmou.
O presidente falou da busca permanente dos instrumentos de controle e apuração de desvios, destacando a operação Lava Jato. “A Lava Jato tornou-se referência e, como tal, deve ter prosseguimento e proteção contra qualquer tentativa de enfraquecê-la”.
Michel Temer disse que um dos maiores desafios de seu governo será reequilibrar as contas públicas e tornar o Estado mais eficiente. “A primeira medida na linha desta redução está aqui representada: eliminamos vários ministérios. E o governo não vai parar por aí: já estão encomendados estudos para eliminar cargos comissionados desnecessários, sabidamente na casa dos milhares. Como um parênteses, quero anunciar que serão mantidas todas as garantias que a direção do Banco Central hoje desfruta para fortalecer sua atuação como condutora da política monetária e cambial”.
Temer reconheceu que tem pouco tempo, mas o suficiente para fazer as reformas que o Brasil precisa. “Não falaremos em crise: trabalharemos. O nosso lema é Ordem e Progresso. A expressão da nossa bandeira não poderia ser mais atual. Peço a Deus que nos abençoe a todos. A mim, aos congressistas, ao membros do poder judiciário e ao povo brasileiro, para estarmos sempre à altura dos desafios. E aos brasileiros para que em breve tempo possamos agradecer a Ele pelo trabalho que, a partir de agora, será feito. Muito obrigado e melhores dias para o Brasil.”
Gilberto Kassab - ministro de Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações
Kassab foi prefeito de São Paulo duas vezes, entre 2006 e 2012. No primeiro mandato, assumiu a prefeitura da capital paulista depois da renúncia de José Serra, de quem era vice-prefeito. Serra deixou o cargo para se candidatar ao governo do estado. Kassab tem 55 anos e é formado em economia e em engenharia civil.
Em 2011, Kassab foi um dos fundadores do Partido Social Democrático (PSD), ao lado de dissidentes de partidos como o DEM, ao qual era filiado desde 1995, PSDB e PPS. Atualmente, é o presidente nacional do PSD.
Kassab iniciou a vida política aos 25 anos, no Fórum de Jovens Empreendedores da Associação Comercial de São Paulo.
No Congresso Nacional, foi deputado federal por duas legislaturas (de 1999 a 2003 e de 2003 a 2007). Em 1º de janeiro de 2005, renunciou ao mandato parlamentar para ocupar o cargo de vice-prefeito em São Paulo.
Raul Jungmann - ministro da Defesa
Filiado ao PP, Raul Jungmann está no seu terceiro mandato como deputado federal. No governo de Fernando Henrique Cardoso, foi ministro do Desenvolvimento Agrário, presidente do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) e do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama). Apesar de defender o impeachment de Dilma, não participou da votação do processo na Câmara, já que é suplente.
Romero Jucá - ministro do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão
Romero Jucá é senador pelo PMDB de Roraima. Foi eleito senador pela primeira vez em 1994 e assumiu o terceiro mandato consecutivo em fevereiro de 2012. Foi líder do governo no Senado, designado pelos presidentes Fernando Henrique Cardoso (PSDB), Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Dilma Rousseff (PT). Assumiu a presidência do PMDB em 5 de abril deste ano. Foi relator-geral do Orçamento da União nos anos de 2005 e 2013.
Pernambucano, Jucá nasceu no Recife, estudou Economia na Universidade Católica de Pernambuco e fez pós-graduação em Engenharia Econômica. Em 1985, presidiu a Fundação Projeto Rondon e, no mesmo ano, foi secretário-executivo da Comissão Interministerial de Educação e Desenvolvimento Regional.
Em 1986, Romero Jucá presidiu a Fundação Nacional do Índio (Funai). Em 1988, foi nomeado pelo presidente José Sarney e aprovado pelo Senado para ser governador do então território de Roraima. Em 1992, compôs a diretoria de Abastecimento da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) e ocupou o cargo de secretário nacional de Habitação do governo federal.
Geddel Vieira Lima - ministro-chefe da Secretaria de Governo
Geddel Vieira Lima é uma das principais lideranças do PMDB. Em março deste ano, foi eleito primeiro-secretário da Comissão Executiva Nacional do partido, ficando responsável pela articulação política da gestão Temer. Geddel foi ministro da Integração Nacional no governo Lula (2007 a 2010) e vice-presidente da Caixa Econômica Federal no governo Dilma, deixando o cargo em 2013. No início deste ano, foi citado na Operação Lava Jato por suspeita de negociar propina com a construtora OAS. Ele nega as acusações.
Sérgio Etchegoyen - ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional
O general Sérgio Westphalen Etchegoyen, 63 anos, é natural de Cruz Alta (RS). Ingressou no Exército em março de 1971, na Academia Militar das Agulhas Negras e foi declarado aspirante-a-oficial da arma de Cavalaria em dezembro de 1974.
No exterior, foi oficial do Estado-Maior da Missão de Verificação das Nações Unidas em El Salvador, entre 1991 e 1992, e Chefe da Comissão do Exército Brasileiro em Washington, Estados Unidos, de 2001 a 2003.
Em março de 2015, passou a ocupar o cargo de chefe do Estado-Maior do Exército. O oficial assumiu o posto após a saída do general Adhemar da Costa Machado Filho, que foi para a reserva. Antes disso, ocupava o cargo de chefe do departamento-Geral do Pessoal, em Brasília.
Bruno Araújo - ministro das Cidades
Está no terceiro mandato como deputado federal e passou a ganhar destaque a partir de 2012, quando se tornou líder do PSDB na Câmara. Até fevereiro daquele ano, ele desempenhou o papel de líder da oposição e foi defensor ferrenho do impeachment de Dilma.
Nos quase dez anos de atuação legislativa, Araújo conseguiu aprovar apenas um projeto de lei de autoria exclusivamente sua: a criação do Dia Nacional de Conscientização e Incentivo ao Diagnóstico Precoce da Retinoblastoma (câncer na retina), em 18 de setembro. Ele foi coautor, no entanto, da lei que criou o Código Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação.
Filho do ex-deputado Eduardo Araújo, Bruno começou cedo na política, elegendo-se em 1998 como o deputado estadual mais jovem de Pernambuco, aos 26 anos.
Blairo Maggi - ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento
Conhecido por ser um dos maiores produtores e exportadores de soja do país, Maggi é senador desde 2002. Até ontem (11), ele era filiado ao PR, mas deixou a legenda para ingressar no PP. Foi eleito governador de Mato Grosso em 2002 e reeleito em 2006. Em 2011, elegeu-se senador pelo estado de Mato Grosso. Em 2013, Maggi foi eleito presidente da Comissão de Meio Ambiente do Senado, provocando críticas de movimentos ligados ao setor.
Henrique Meirelles - ministro da Fazenda
Henrique Meirelles, 70 anos, presidiu o Banco Central (BC) de 2003 a 2011, durante os dois mandatos de Luiz Inácio Lula da Silva na Presidência da República.
Ao assumir o BC em 2003, Meirelles, que já tinha feito carreira em instituições financeiras internacionais, conseguiu atrair credibilidade para o governo junto ao mercado financeiro.
Natural de Anápolis (GO), foi eleito deputado federal pelo PSDB de Goiás em 2002. Com 183 mil votos, foi o deputado mais votado no estado, mas não chegou a assumir o mandato porque aceitou a Presidência do BC. Na época, Meirelles deixou o PSDB, partido de oposição ao governo Lula.
Em 2011, filiou-se ao Partido Social Democrático (PSD).
Atualmente, preside o Conselho de Administração da J&F, dona do Banco Original, JBS, Vigor. Também membro do Conselho de Administração da Azul Linhas Aéreas.
Mendonça Filho - ministro da Educação e Cultura
Recifense, José Mendonça Bezerra Filho é senador e o representante do DEM no governo de Michel Temer. Como deputado federal, Mendonça Filho foi o autor da emenda da reeleição em 1997, permitindo que o então presidente Fernando Henrique Cardoso conquistasse o segundo mandato. Como governador de Pernambuco, liderou o programa Universidade Democrática, que permitiu que jovens de escolas públicas ingressassem na universidade.
Eliseu Padilha - ministro-chefe da Casa Civil
Advogado e empresário, Eliseu Padilha (PMDB-RS) é considerado um dos políticos mais próximos do presidente Michel Temer e atuou ao lado dele na articulação política no Congresso em nome da presidenta Dilma Rousseff, no ano passado.
Padilha se filiou ao antigo MDB, hoje PMDB, em 1966, e é considerado um dos melhores articuladores políticos do partido e do Congresso Nacional.
Foi prefeito de Tramandaí (RS), em 1989. Eleito pela primeira vez deputado federal em 1994, ele está no quarto mandato na Câmara.
Padilha foi ministro dos Transportes no governo Fernando Henrique Cardoso, de 1997 a 2001. Antes, foi secretário dos Negócios do Trabalho, Cidadania e Assistência Social do Rio Grande do Sul.
Osmar Terra - ministro do Desenvolvimento Social e Agrário
Nascido em Porto Alegre e filiado ao PMDB desde 1986, Osmar Terra está no quarto mandato consecutivo de deputado federal.
O peemedebista licenciou-se do mandato de deputado federal em diversas legislaturas para exercer o cargo de secretário de Estado da Saúde do Rio Grande do Sul. Foi também prefeito de Santa Rosa (RS) no período de 1993 a 1996.
Durante audiência pública na Câmara dos Deputados em setembro do ano passado, o parlamentar disse que as drogas são o pior problema de saúde e de segurança do Brasil. “A droga é responsável pela maior parte das mortes violentas e é a maior responsável pela morte de jovens no país. É uma epidemia de grande escala, que afeta todas as áreas da sociedade”, afirmou na ocasião.
Leonardo Picciani - ministro do Esporte
Eleito pela primeira vez em 2002, quando tinha 22 anos, o deputado federal está em seu quarto mandato consecutivo na Câmara dos Deputados e deixa a vaga de líder do PMDB na Casa para assumir o cargo no Executivo.
Picciani nasceu em Nilópolis (RJ), tem 36 anos e é advogado. Foi presidente da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania da Câmara em 2007 e relatou projetos ao longo de seus mandatos, como a mensagem que criou o Programa Federal do Primeiro Emprego, o Marco Regulatório das Agências Reguladoras e a limitação do uso das Medidas Provisórias pelo Governo Federal.
De 2009 a 2011 foi secretário de Habitação do Rio de Janeiro, durante o governo de Sérgio Cabral (PMDB).
Ricardo Barros - ministro da Saúde
O deputado federal foi indicado pelo PP. Engenheiro civil de formação, Barros participou da Comissão de Finanças e Tributação e no Conselho de Ética na Câmara dos Deputados.
Como relator do orçamento de 2016, Barros defendeu o corte de R$ 10 bilhões da verba destinada ao Bolsa Família, porém, a Comissão Mista de Orçamento vetou o corte.
José Sarney Filho - ministro do Meio Ambiente
O maranhense José Sarney Filho (PV-MA) foi eleito para o seu primeiro mandato de deputado federal em 1982, e hoje está em seu nono mandato consecutivo na Câmara dos Deputados. O advogado de 58 anos é filho do ex-senador José Sarney.
O deputado, também conhecido como Zequinha Sarney, já comandou a pasta do Meio Ambiente durante o governo de Fernando Henrique Cardoso, entre 1999 e 2002, e foi secretário de Assuntos Políticos do Maranhão, de 1988 a 1990.
Sarney Filho tem atuação destacada na área do meio ambiente, sobretudo, nas discussões para prevenção de incêndios florestais e agressões a unidades de conservação e de ações de biopirataria. Em 1997, liderou a criação da Frente Parlamentar Ambientalista para o Desenvolvimento Sustentável, que coordenou até 1999. Atualmente, é membro do Conselho Consultivo da Rede Nacional de Combate ao Tráfico de Animais Silvestres (Renctas).
Henrique Eduardo Alves - ministro do Turismo
O peemedebista volta a ocupar a pasta que deixou quando o PMDB rompeu com o governo de Dilma Rousseff em março. Henrique Eduardo Alves presidiu a Câmara dos Deputados entre 2013 e 2014, e atualmente está sem mandato eletivo.
Alves foi citado na Operação Lava Jato como beneficiário do esquema de pagamento de propina. Alves nega as acusações e diz que as citações são absurdas.
José Serra - ministro das Relações Exteriores
O senador é um dos defensores da adesão do PSDB ao governo de Michel Temer e integrou o grupo que ajudou na criação do plano proposto por Temer para tirar o país da crise. Serra foi ministro do Planejamento e Orçamento e da Saúde no governo do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso e governador de São Paulo em 2006. Foi candidato a presidente da República, sendo derrotado por Lula e Dilma. No Senado, propôs a revogação da participação obrigatória da Petrobras na exploração do petróleo da camada do pré-sal. A proposta foi aprovada pelos senadores e agora tramita na Câmara dos Deputados.
Ronaldo Nogueira de Oliveira - ministro do Trabalho
Natural de Carazinho (RS), o deputado federal Ronaldo Nogueira (PTB-RS) foi vereador por quatro mandatos e secretário de Habitação e Assistência e de Obras e Serviços Urbanos do município. No governo do Rio Grande do Sul, em 2007, foi Diretor do Departamento de Transporte e, de 2008 a 2010, diretor da Fundação Gaúcha do Trabalho e Assistência Social.
Assumiu, como suplente, o mandato de deputado de 2011 a 2014 e, nas eleições de 2014, foi eleito novamente para o cargo. É especialista em Gestão Pública e pastor da Igreja Evangélica Assembleia de Deus.
Alexandre de Moraes - ministro da Justiça e Cidadania
O advogado e jurista Alexandre de Moraes ocupou o cargo de secretário de Segurança Pública de São Paulo (SSP-SP), nomeado por Geraldo Alckmin, desde dezembro de 2014. Antes, entre 2002 e 2005, na gestão anterior do governador tucano, ele ocupou a Secretaria de Justiça, Defesa e Cidadania paulista.
Moraes é livre docente da Faculdade de Direito do Largo de São Francisco, da Universidade de São Paulo (USP), mesma instituição pela qual se graduou, em 1990, e se tornou doutor, em 2000.
Além dos cargos no governo estadual, ele ficou conhecido como “supersecretário” da gestão de Gilberto Kassab na prefeitura de São Paulo, quando acumulou, entre 2007 e 2010, os cargos de secretário municipal de Transportes e de Serviços. Ele presidiu, na mesma época, a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) e a SPTrans, empresa de transportes públicos da capital paulista.
Mauricio Quintella - ministro dos Transportes, Portos e Aviação Civil
Mauricio Quintella, 45 anos, está no quarto mandato como deputado federal por Alagoas.
Foi eleito vereador de Maceió em 1996 e em 2000. Foi presidente da Câmara de Vereadores e secretário municipal de Educação de Maceió e secretário estadual de Educação de Alagoas.
Na votação do processo de impeachment da presidenta Dilma Rousseff na Câmara dos Deputados, Quintella (PR-AL) deixou o cargo de líder do partido para votar favoravelmente ao afastamento da petista.
Marcos Pereira - ministro da Indústria e do Comércio
Marcos Pereira nasceu em Linhares, no interior do Espírito Santo, tem 44 anos, é evangélico, advogado e presidente nacional do PRB.
Os 22 deputados federais filiados a legenda votaram a favor do processo de impeachment de Dilma.
Em 2003, tornou-se vice-presidente da Rede Record de Televisão.
Fabiano Augusto Martins Silveira - ministro da Fiscalização, Transparência e Controle (ex-CGU)
Bacharel em direito e doutor em ciências penais pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), é consultor legislativo do Senado Federal para as áreas de direito penal, processual penal e penitenciário, desde 2002. Está no segundo mandato como conselheiro do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) onde também já ocupou a função de ouvidor-geral.
Foi membro da comissão redatora do anteprojeto de reforma do Código do Processo Penal e atuou como conselheiro do Conselho Nacional do Ministério Público de 2011 a 2013.
Fabiano Silveira atuou como professor substituto da Faculdade de Direito da UFMG e da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais.
Fernando Coelho Filho - ministro de Minas e Energia
Fernando Coelho Filho foi eleito três vezes deputado federal pelo PSB. Desde 2007, era líder do partido na Câmara. Natural do Recife, sua primeira candidatura foi em 2006, aos 22 anos, quando obteve 117.720 votos. Fernando Coelho é filiado ao PSB desde 2005.
O parlamentar é formado em administração de empresas pela Fundação Armando Alvares Penteado – FAAP, em São Paulo.
Helder Barbalho - ministro da Integração Nacional
Nascido em 1979, em Belém, filho do senador Jader Barbalho (PMDB) e da deputada federal Elcione Therezinha Zahluth, Helder Barbalho é formado em administração pela Universidade da Amazônia e começou a carreira política no ano 2000, quando foi eleito o vereador mais votado de Ananindeua, na região metropolitana da capital paraense.
Em 2002, elegeu-se deputado estadual. Aos 25 anos, foi eleito o prefeito mais jovem da história de seu estado e em 2008, foi reeleito prefeito de Ananindeua.
Em 2014, Barbalho candidatou-se ao governo do Pará pela primeira vez, mas perdeu para Simão Jatene (PSDB).
Osmar Terra (PMDB-RS), ministro do Desenvolvimento Social do governo Temer 11/05/2016
O novo ministro do
Desenvolvimento Social e Agrário, Osmar Terra (PMDB-RS), afirmou que o Bolsa
Família precisa ser avaliado e que a presidente afastada, Dilma Rousseff,
mentiu sobre a redução da pobreza no país. Segundo o ministro, empossado nesta
quinta-feira pelo presidente em exercício, Michel Temer, beneficiários que não
precisam mais do programa podem sair para obter outras formas de renda.
— O Bolsa Família não pode ser uma
proposta de vida — disse Terra.
Segundo ele, Dilma mentiu sobre a
redução de pobreza:
— Vamos avaliar o programa, aumentar
sua eficiência e responder a uma pergunta: por que um país que a presidente diz
que tem menos de 10% de pobres, tem 50 milhões de pessoas precisando do Bolsa
Família? Temos de explicar por que tem tanta gente. Eu acho que ela mentiu —
finalizou o ministro.
O núcleo central do Palácio do Jaburu é destinado à moradia, mas algumas reuniões de trabalho e recepções também acontecem ali, ladeadas pelo Lago Paranoá. Seus mais de 4 mil m² possuem uma área externa generosa - com varandas, jardins e a Lagoa do Jaburu.
O requinte do espaço é notado nos mobiliários, obras de arte, painéis, adornos e vegetação local - assinados por grandes nomes do design, pintura, arte, paisagismo e arquitetura. Foi projetado em 1973, por Oscar Niemeyer, para ser a residência oficial da Vice-Presidência da República, mas o Palácio só foi ocupado em 1977. Hoje, quem o ocupa é o presidente interino Michel Temer.
As linhas retas da fachada e os grandes pilares se completam com o imenso verde da vegetação. Ao lado da entrada do Palácio, fica a capela, que possui piso de mármore branco. Ali, a iluminação natural atravessa o painel de vitrais de autoria de Marianne Peretti. Os bancos genuflexórios e o altar são assinados por Anna Maria Niemeyer. O destaque na capela é a imagem de Nossa Senhora Aparecida, entalhada em um único bloco de madeira pelo artista Valcides Mairinque de Minas Gerais.
No hall de entrada, o quadro de Rubem Valentim, a mesa brasileira do século XIX e as cadeiras de jacarandá do século XVIII recepcionam os visitantes. Logo à frente, na Sala de Espera, a poltrona Marquesa, de Oscar Niemeyer embeleza o espaço. Ao lado, está o escritório, com piso e revestimento em madeira, além do quadro Cidade, de Antônio Bandeira, e uma mesa brasileira do século XIX. O local de trabalho é usado pelo ocupante do cargo da vice-presidência para pequenas reuniões.
Um grande painel de vidro transparente de Marianne Peretti divide dois ambientes – sala de estar e sala de espera. Ele convida o visitante a apreciar a natureza. A sala de estar possui uma parede revestida com espelho, adornos de prata e mesa de centro, do designer Mies van der Rohe.
Um grande painel curvilíneo separa a sala de estar da sala de almoço, onde estão as cadeiras Tião, de Sergio Rodrigues, além de um baldaquim coroado por uma imagem sacra. Na parede oposta, uma inconfundível obra de arte em mármore de Athos Bulcão.
A suíte do casal, outros quartos e a cozinha localizam-se no térreo da residência com os demais ambientes. No subsolo, estão, sala de TV, cinema particular e a garagem.
A área externa é marcada por um grande painel de mármore e a paginação recurvada do piso em preto e branco, de autoria de Athos Bulcão, conduzem o visitante. O ambiente exibe a escultura “Leda e o Cisne” do artista brasileiro Alfredo Ceschiatti. O espaço acolhe poltronas, sofás e mesa de reuniões, assinados por designers como George Nelson, Hannah e Morrison, usados para recepcionar convidados.
Concebido e projetado por Roberto Burle Marx, paisagista reconhecido internacionalmente, o jardim do Palácio do Jaburu possui uma vegetação mista, com plantas trazidas de todos os lugares do Brasil e árvores nativas do cerrado brasileiro.
Por entre paineiras, ipês e palmeiras, pássaros como - cardeal do nordeste, coleiro baiano, siriri e outros circulam livremente no viveiro natural, as emas, aves pernaltas do cerrado brasileiro, são uma atração à parte. A natureza está presente por todos os lados, na Lagoa do Jaburu, que deu nome ao palácio, compondo um ecossistema equilibrado.
O Palácio do Jaburu fica aberto para visitação às quartas-feiras, das 15 às 17h. Não é necessário agendamento prévio. É uma visita conjugada com o Palácio da Alvorada com duração total de uma hora. Mais informações com a COREP – Coordenação Geral de Relações Públicas, tel. (61) 3411-2336.
POR ILANA DI BRITO; FOTOS ANDERSON RIEDEL/ DIVULGAÇÃO Casavogue.globo.com