11 de abril de 2017

O sentido da Semana Santa e o significado das celebrações para os católicos

Páscoa (do hebraico Pessach) significa passagem. É a maior e mais importante festa cristã. Momento de união do povo de Deus para celebrar a  Ressurreição de Jesus Cristo, sua vitória sobre a morte e seu exemplo  transformador na terra

Foto: Divulgação / Shalom
Páscoa (do hebraico Pessach) significa passagem. É a maior e mais importante festa cristã. Momento de união do povo de Deus para a celebrar a  Ressurreição de Jesus Cristo, sua vitória sobre a morte e sua passagem transformadora pela terra.


O Tempo Pascal compreende cinquenta dias a partir do domingo da Ressurreição até o domingo de Pentecostes, vividos e celebrados com grande júbilo, como se fosse um só e único dia festivo, como um grande domingo. A Páscoa é o centro do Ano Litúrgico e de toda a vida da Igreja. Celebrá-la é comemorar a obra da redenção humana e da glorificação de Deus que Cristo realizou quando, morrendo, destruiu a morte; e ressuscitando, renovou a nossa vida.

Para os católicos, é necessário o comprometimento às origens e celebrar o sentido original, belo e profundo da  festa, que é a celebração da Ressurreição do Senhor.

Semana Santa
Cada dia para os católicos têm um significado diferente no que diz respeito a semana santa. São tradições que celebram a paixão, morte e ressurreição de Cristo. O domingo de Ramos marca o início da semana e termina com o domingo da ressurreição. Acompanhe o significado dos dias que antecedem o renascimento de Jesus Cristo.

Domingo de Ramos
Marca o início da Semana Santa. É a comemoração litúrgica que recorda a entrada de Jesus na cidade de Jerusalém onde Ele iria celebrar a Páscoa judaica com seus discípulos. A liturgia da palavra evoca a Paixão do Senhor no Evangelho de São Lucas.
A Procissão de Ramos tem como objetivo apresentar a peregrinação que cada cristão realiza sobre a Terra buscando a vida eterna ao lado do Senhor. O ato de levar os ramos para casa serve para recordar da união com Cristo na luta da salvação do mundo.

Quinta-feira Santa
Durante a Quinta-feira Santa se recorda da Ceia do Senhor, onde foi instituída a Eucaristia. Além disso, acontece o “lava-pés”, ato realizado por Jesus, que lavou os pés dos discípulos em um gesto de serviço e humildade. Pela manhã é realizada na Catedral a “Missa dos Santos Óleos”, na qual se abençoa o óleo dos catecúmenos e dos enfermos e se consagra o Santo Crisma. Renovam-se também as promessas sacerdotais feitas no dia da ordenação.

Sexta-feira Santa
Neste dia não se celebra a Liturgia em sinal da morte e do sepultamento de Jesus. A Igreja recorda a traição de Judas, a agonia no Monte das Oliveiras, a condenação de Jesus, a sua Crucifixão e o seu Sepultamento na espera da Ressurreição ao Terceiro Dia.Um ato simbólico muito expressivo e próprio deste dia é a veneração da Santa Cruz que é apresentada solenemente à comunidade.

Sábado Santo
O Sábado Santo é marcado pela meditação e o silêncio. Este estado de Cristo morto é o mistério do sepulcro e da descida à mansão dos mortos. É o mistério do Sábado Santo em que Cristo depositado na tumba manifesta o grande repouso sabático de Deus depois de realizar a salvação dos homens, que estabelece na paz o universo inteiro.

A celebração Eucarística é no sábado à noite, uma Vigília em honra ao Senhor, segundo uma antiquíssima tradição, (Ex. 12, 42), de maneira que os fiéis, seguindo a exortação do Evangelho (Lc. 12, 35 ss), tenham acesas as lâmpadas como os que aguardam a seu Senhor quando chega, para que, ao chegar, os encontre em vigília e os faça sentar em sua mesa.

Domingo
A Páscoa é a passagem de Cristo da morte à vida, à sua existência definitiva e gloriosa. Nesta data se inicia a preparação de 50 dias para a festa de Pentecostes. O Domingo de Páscoa é o centro da nossa fé. Jesus veio ao mundo para viver a cruz e Ressurreição e, assim, salvar a humanidade

Com informações Canção Nova e Comunidade Católica Shalom

STJ vai investigar nove governadores citados em delações da Odebrecht

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O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Edson Fachin determinou que as citações contra nove governadores citados nas delações de ex-executivos da Odebrecht sejam remetidas ao Superior Tribunal de Justiça (STJ), tribunal responsável por julgá-los. Fachin atendeu ao pedido de desmembramento feito pela Procuradoria-Geral da República (PGR).

A decisão do ministro foi assinada no dia 4 abril e estava prevista para ser divulgada após o feriado de Páscoa. No entanto, a divulgação foi antecipada para hoje depois da publicação de informações pelo jornal O Estado de S. Paulo, que teve acesso à integra das decisões.

Ministros
1. Moreira Franco, ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República

2 - Bruno Araújo, ministro das Cidades
3 - Aloysio Nunes, ministro das Relações Exteriores
4 - Marcos Antônio Pereira, ministro da Indústria, Comércio Exterior e Serviços
5 - Blairo Maggi, Ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento
6 - Helder Barbalho, ministro da Integração Nacional
7 - Eliseu Padilha , ministro da Casa Civil Eliseu Padilha
8 - Gilberto Kassab, ministro da Ciência e Tecnologia
9 - Roberto Freire, ministro da Cultura
Governadores
1 - Renan Filho, governador de Alagoas

2 - Robinson Faria, governador do Rio Grande do Norte
3 - Tião Viana, governador do Estado do Acre
Senadores
1. Romero Jucá (PMDB-RR)

2. Aécio Neves (PSDB-MG)
3. Renan Calheiros (PMDB-AL)
4. Fernando Bezerra Coelho (PSB-PE)
5. Paulo Rocha (PT-PA)
6. Humberto Costa (PT-PE)
7. Edison Lobão (PMDB-PA)
8. Cássio Cunha Lima (PSDB-PB)
9. Jorge Viana (PT-AC)
10. Lidice da Mata (PSB-BA)
11. Agripino Maia (DEM-RN)
12. Marta Suplicy (PMDB-SP)
13. Ciro Nogueira (PP-PI)
14. Dalírio Beber (PSDB-SC)
15. Ivo Cassol (PP-RO)
16. Lindbergh Farias (PT-RJ)
17. Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM)
18. Kátia Abreu (PMDB-TO)
19. Fernando Collor (PTC-AL)
20. José Serra (PSDB-SP)
21. Eduardo Braga (PMDB-AM)
22. Omar Aziz (PSD-AM)
23. Valdir Raupp (PMDB-RN)
24. Eunício Oliveira (PMDB-CE)
25. Eduardo Amorim (PSDB-SE)
26. Maria do Carmo Alves (DEM-SE)
27. Garibaldi Alves Filho (PMDB-RN)
28. Ricardo Ferraço (PSDB-ES)

29. Antonio Anastasia (PSDB-MG)
Deputados Federais
1 - Rodrigo Maia (DEM-RJ), presidente da Câmara

2. Marco Maia (PT-RS)
3. Carlos Zarattini (PT-SP)
4. Paulinho da Força (SD-SP)
5. João Carlos Bacelar (PR-BA)
6. Milton Monti (PR-SP)
7. José Carlos Aleluia (DEM-BA)
8. Daniel Almeida (PCdoB-BA)
9. Mário Negromonte Jr. (PP-BA)
10. Nelson Pellegrino (PT-BA)
11. Jutahy Júnior (PSDB-BA)
12. Maria do Rosário (PT-RS)
13. Felipe Maia (DEM-RN)
14. Ônix Lorenzoni (DEM-RS)
15. Jarbas Vasconcelos (PMDB-PE)
16. Vicentinho (PT-SP)
17. Arthur Oliveira Maia (PPS-BA)
18. Yeda Crusius (PSDB-RS)
19. Paulo Henrique Lustosa (PP-CE)
20. José Reinaldo (PSB-MA)
21. João Paulo Papa (PSDB-SP)
22. Vander Loubet (PT-MS)
23. Rodrigo Garcia (DEM-SP)
24. Cacá Leão (PP-BA)
25. Celso Russomano (PRB-SP)
26. Dimas Fabiano Toledo (PP-MG)
27. Pedro Paulo (PMDB-RJ)
28. Lúcio Vieira Lima (PDMB-BA)
29. Paes Landim (PTB-PI)
30. Daniel Vilela (PMDB-GO)
31. Alfredo Nascimento (PR-AM)
32. Zeca Dirceu (PT-SP)
33. Betinho Gomes (PSDB-PE)
34. Zeca do PT (PT-MS)
35. Vicente Cândido (PT-SP)
36. Júlio Lopes (PP-RJ)
37. Fábio Faria (PSD-RN)
38. Heráclito Fortes (PSB-PI)
39. Beto Mansur (PRB-SP)
40. Antônio Brito (PSD-BA)
41. Décio Lima (PT-SC)
42. Arlindo Chinaglia (PT-SP)

Com informações da Agência Brasil

Vacina contra zika atinge resultados positivos inéditos

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Os primeiros testes de uma vacina contra o vírus zika desenvolvida por cientistas do Instituto Evandro Chagas, órgão do governo federal sediado em Belém (PA), e da Universidade do Texas, nos EUA, deram resultados positivos.   
Em estudo publicado na revista especializada “Nature Medicine”, os pesquisadores disseram que o medicamento, aplicado por meio de apenas uma dose, se mostrou “eficaz” e “seguro” em camundongos.   
Com uma vacina que usa o vírus vivo, mas atenuado, os cientistas conseguiram inibir completamente o desenvolvimento da doença nos ratos testados. Ao inserir o zika no corpo, o medicamento estimula o sistema imunológico a criar anticorpos para combater a patologia.   
“Uma vacina de sucesso exige um equilíbrio correto entre eficácia e segurança: as vacinas à base de vírus atenuados geralmente oferecem imunização com dose única, rápida resposta imunológica e proteção prolongada, mas às vezes com reduzida segurança. Já os vírus inativos oferecem maior segurança, mas podem exigir diversas doses. Uma vacina viva atenuada e segura é ideal para países em desenvolvimento”, afirmou Pei-Yong Shi, autor sênior do estudo.   
O próximo passo é testar o medicamento em macacos, etapa que deve durar até o fim de abril. Em seguida, talvez ainda em 2017, a vacina será experimentada em humanos. (ANSA)
Com informações do R7.com

Temer reúne base aliada para garantir apoio à reforma da Previdência

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O presidente Michel Temer reúne-se hoje (11) com líderes da base aliada ao governo federal na Câmara dos Deputados para discutir a reforma previdenciária e avaliar o cenário para a aprovação da matéria. Também participam da reunião integrantes da Comissão Especial da Reforma da Previdência.

O assunto foi pauta de um encontro que os parlamentares tiveram ontem (10), por quase três horas, com o ministro-chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha. Eles buscaram formas de suavizar as regras de transição previstas na proposta. "A questão dos cinco pontos [que serão alterados] já foi negociada. Agora, como fazer para evitar o abismo, o modelo disso, é que está sendo discutido, qual é o melhor formato”, disse o líder do governo na Câmara, Aguinaldo Ribeiro (PP-PB), ao deixar o encontro.

A Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da Reforma da Previdência considera a idade mínima de 65 anos para aposentadoria e inclui nas regras de transição apenas os trabalhadores que estão acima dos 50 anos, no caso dos homens, e de 45 anos, no caso das mulheres. O projeto prevê um pedágio de 50% para cada ano que falta para a aposentadoria pelas regras atuais. O governo aceitou negociar esse e mais quatro pontos no texto da reforma para facilitar a aprovação.

No encontro de hoje, Temer e a base devem abordar a questão da fidelidade da base aliada, na tentativa de contabilizar quantos votos o governo espera obter para aprovar o relatório, que tem a previsão de ser apresentado no dia 18 pelo relator Arthur Maia (PPS-BA).

Com informações da Agência Brasil

João Doria afirma que teria 'muita dificuldade em dizer não' se Alckmin pedisse para ele concorrer à Presidência


O prefeito de São Paulo, João Doria (PSDB), indicou que poderia concorrer à Presidência da República caso seu padrinho político, o governador Geraldo Alckmin, desistisse do pleito. Em entrevista ao programa Roda Viva, da TV Cultura, o tucano foi questionado se disputaria a vaga ao Palácio do Planalto caso Alckmin pedisse a ele. “A um amigo de 37 anos, você tem sempre muita dificuldade em dizer não”, respondeu.

A afirmação foi dada em entrevista gravada no domingo (9) e transmitida na noite desta segunda (10).

PERGUNTA:" Se o seu padrinho político, o governador Geraldo Alckmin, precisasse do senhor numa missão para substitui-lo na candidatura à Presidência, o senhor diria sim?"

RESPOSTA: "Tudo a seu tempo. Não é bom antecipar nem o tempo e muito menos a questão eleitoral. O Brasil tem muitas urgências, fatores que exigem equilíbrio, determinação e gestão. O governador Geraldo Alckmin governa o estado. Eu governo a cidade de São Paulo e Michel Temer governa o país. Cada um tem sua missão e sua responsabilidade. Eu não creio que o governador viesse a fazer um pedido dessa natureza. Ele é um democrata, acima de tudo, um democrata e, além disso, é uma pessoa a quem eu respeito muito. Tanto no plano político quanto no pessoal."

PERGUNTA: "Mas o senhor diria não a ele? Se ele pedisse? A gente nunca sabe o que vem pela frente, a gente tem o imponderável da Lava Jato que todo mundo diz e sabe. E se precisasse, o senhor diria não para ele?"

RESPOSTA: "Eu tenho que ser sincero a você. Eu gosto muito do governador Geraldo Alckmin. Ele, além de tudo, é um amigo. São quase 40 anos, somos amigos a 37 anos. A um amigo de 37 anos, você tem sempre muita dificuldade em dizer não."

Doria ressaltou, porém, que não é candidato à Presidência da República. Ao G1, na quinta-feira (6), o prefeito já havia afirmado que não é candidato à presidência nem a governador.

Nesta segunda, após evento no Palácio dos Bandeirantes, sede do governo paulista, Alckmin afirmou que Doria seria um "ótimo candidato ao governo do estado". No fim de semana, o prefeito afirmou que, se Alckmin pedisse, ele seria candidato a governador em 2018.

Pesquisa
A maioria dos moradores da cidade, no entanto é contra o prefeito João Doria (PSDB) ser candidato nas eleições de 2018, segundo o Datafolha.

O levantamento do Datafolha foi realizado na quinta (6) e na sexta-feira (7). O Datafolha ouviu 1.067 pessoas com 16 anos ou mais na cidade de São Paulo. A margem de erro da pesquisa é de três pontos percentuais, para mais ou para menos.

 Para 55% dos moradores da capital paulista, ele deve cumprir seu mandato, 14% acham que Doria deveria disputar a presidência e 13%, o governo do estado.

A maior parte dos entrevistados (40%) acredita que o tucano permanecerá na prefeitura até final do mandato. Outros 30% acham que ele será o candidato à vaga de governador e 21% à presidência.

A pesquisa mostrou ainda que, caso Doria seja candidato à presidência, 26% votariam nele, 29% talvez e 42% não votariam.
Caso ele dispute o governo do estado, 35% não votariam nele, 32% o escolheriam com certeza e 31%, talvez.

Com informações do G1 São Paulo

Ivo, Cid e Ciro Gomes esquecem de reeleição de Camilo em encontro do PDT

Os irmãos Cid, Ciro e Ivo Gomes e o prefeito de Fortaleza, Roberto Cláudio participaram, no último sábado (8), do encontro regional do PDT, em Sobral, mas, ao abordar as eleições 2018, nenhum deles lembrou da possível reeleição do governador Camilo Santana (PT). O único a tocar no nome do petista foi o deputado Sérgio Aguiar.

A candidatura à reeleição do governador não é unanimidade no grupo político dos Ferreira Gomes, mesmo com a recente declaração de Ciro, em entrevista ao jornal O Povo, confirmando-a. Enquanto Camilo tenta se fortalecer a todo custo para 2018, nos bastidores, surgem outros nomes, como o próprio Roberto Cláudio, como possíveis candidatos do grupo.

Camilo foi eleito com forte apoio do PDT e chegou a ter o vermelho petista substituído, durante a campanha, pelo laranja pedetista.

Com informações do Ceará News 7

Sarney briga na Justiça por aposentadorias de R$ 73 mil depois de obrigado a devolver dinheiro

Em tempos de crise, Sarney acumula benefícios dos três Poderes. Defesa diz que não há nada ilegal no acúmulo das aposentadorias que excedem o teto

Enquanto milhões de brasileiros aguardam com apreensão as mudanças previstas na reforma da Previdência, o ex-presidente da República e do Senado José Sarney (PMDB) trava uma batalha judicial para manter sua tripla aposentadoria, que lhe garante uma renda de R$ 73 mil por mês. O valor representa mais que o dobro do teto constitucional para o servidor público no país, o salário de um ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), hoje fixado em R$ 33,7 mil. Sarney foi condenado pela Justiça Federal em Brasília a devolver aos cofres públicos tudo o que recebeu acima desse teto desde 2005. O montante anterior não foi cobrado por ter prescrito o prazo de punção judicial – ou seja, o Estado perdeu o prazo para reivindicá-lo.
O ex-presidente acumula uma pensão no valor de R$ 30.471,11 mil como ex-governador do Maranhão, outra de R$ 14.278,69  mil, que recebe como servidor aposentado do Tribunal de Justiça maranhense, e mais R$ 29.036,18 mil como ex-senador.
Para a juíza Cristiane Pederzolli Rentzsch, da 21ª Vara Federal, que condenou o senador em 25 de agosto de 2016, a soma desses benefícios não poderia ultrapassar o teto remuneratório fixado pela Constituição. Sarney recorre da decisão. Além de determinar a devolução do dinheiro recebido ilegalmente, a juíza mandou o ex-presidente abrir mão de benefícios para se enquadrar no limite constitucional. Em sua sentença, Cristiane não fixa o valor a ser ressarcido aos cofres públicos. Se for aplicada a atual diferença entre o que o peemedebista embolsa e a remuneração de um ministro do STF, se considerado desde os cinco anos anteriores à data em que o processo foi autuado no tribunal, a conta pode passar dos R$ 4 milhões.
Defesa contesta
O advogado Marcus Vinicius Coelho, que defende Sarney no processo, argumenta que as remunerações da ativa – incluídas na ação iniciada quando o político ainda estava no exercício do mandato – e os “proventos recebidos da inatividade” não podem ser alcançados pelo teto previsto na Constituição. O ex-presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) alega, ainda, que os proventos são pagos por entes federativos diversos. “Assim, não há o extrapolar do teto constitucional”, disse Marcus Vinicius ao site.
No recurso entregue à Justiça, a defesa afirma que Sarney já recebe como ex-governador antes da Emenda Constitucional nº 41/2003, que fixou o teto remuneratório, e da própria Constituição de 1988. Embora tenha controlado a política em seu estado por cinco décadas, o peemedebista foi governador do Maranhão por um único mandato, de 1966 a 1970. Tempo suficiente para lhe garantir R$ 30 mil por mês na conta bancária.
O domínio político da família, também representada pela ex-governadora Roseana Sarney, sua filha, só foi quebrado temporariamente pelo governo de Jackson Lago (PDT) e, na última eleição, pelo governador Flávio Dino (PCdoB).
Na folha de pagamento dos servidores aposentados do Tribunal de Justiça, Sarney aparece como analista judiciário. Em fevereiro deste ano, último mês em que é possível fazer a consulta na página do TJMA, seus créditos ficaram em R$ 14.278,69. Feitos os descontos, a aposentadoria líquida ficou em R$ 11.047,41. O Congresso em Foco não conseguiu apurar em que período o ex-presidente trabalhou na corte.
 Em resposta ao site, a Secretaria de Gestão e Previdência do Maranhão (Segep-MA) informou que, “até o momento, não existe no órgão nenhum pedido judicial de suspensão” da aposentadoria. Como o caso ainda segue na Justiça, a suspensão só deverá ocorrer após sentença final.
Vantagens pessoais
Em sua decisão, Cristiane Pederzolli contesta a tese de que o acúmulo não está sujeito ao teto. “Na linha de entendimento dos Tribunais Superiores, a partir da edição da EC (Emenda Constitucional) nº 41/2003, nenhum tipo de subsídio, vencimento ou provento ultrapasse o teto fixado, estando as vantagens pessoais incluídas no teto remuneratório”, escreveu.
“Por todo o exposto, forçoso concluir que os valores relativos aos 03 (três) vencimentos, de que cuidam o presente caso, recebidos pelo requerido José Sarney incluem-se no cômputo do teto remuneratório constitucional. Portanto, para a aferição da obediência ao teto, tais vencimentos devem ser tomados ‘em adição’ e não ‘em separado’”, reforça a magistrada na sentença.
A denúncia ajuizada pelo Ministério Público foi baseada em notícia publicada pelo jornal Folha de S. Paulo, em 6 de agosto de 2009, que mostrou que o então presidente do Senado recebia pelo menos R$ 52 mil dos cofres públicos por mês. Na ocasião, mais do que o dobro permitido pela Constituição, que estabeleceu como teto salarial o subsídio de ministro do Supremo Tribunal Federal, na época de R$ 24.500.
Lava Jato
Este não é o único problema que Sarney enfrenta na Justiça. Desde fevereiro ele é investigado na Operação Lava Jato. O ministro Edson Fachin, responsável pela operação no Supremo Tribunal Federal (STF), autorizou a abertura de inquérito contra o ex-senador por tentativa de obstrução da Lava Jato junto com os senadores Romero Jucá (PMDB-RR) e Renan Calheiros (PMDB-AL), além do ex-diretor da Transpetro Sérgio Machado. Além de embaraço às investigações, todos são acusados de organização criminosa, conforme revelações feitas em delação premiada de Sérgio Machado, que gravou conversas com os políticos.
Dono de uma das carreiras políticas mais longas da história do país, Sarney exerceu mandatos por 59 anos. Desses, 38 anos foram passados no Senado – 14 anos pelo Maranhão (entre 1971 e 1985) e 24 pelo Amapá (de 1991 a 2015). Nesse período, presidiu a Casa três vezes. Vice-presidente eleito indiretamente na chapa encabeçada por Tancredo Neves, assumiu o Planalto com a morte do colega, que nem chegou a tomar posse. Seu governo, o primeiro após a ditadura militar, foi marcado por tentativas frustradas de planos econômicos, hiperinflação e baixa popularidade. Mas também é lembrado por marcar a redemocratização do país.

Com informações do Congresso em Foco

Temer diz que Congresso é “senhor do processo” na reforma da Previdência

São Paulo - Presidente Michel Temer é homenageado com um jantar oferecido por entidades líbano-brasileiras, no Clube Atlético Monte Líbano (Beto Barata/PR)Presidente Michel Temer durante jantar no Clube Atlético Monte Líbano Beto Barata/PR
O presidente da República, Michel Temer, disse hoje (10) que está negociando a reforma da Previdência com o Congresso Nacional e que as alterações de pontos do projeto estão sendo feitas dentro uma dinâmica natural de diálogo. Ele ressaltou, no entanto, que o Congresso é o “senhor do processo”.

“Nós enviamos essa proposta ao Congresso Nacional, que naturalmente agora é o senhor desse processo. Nós estamos até negociando os termos da reforma a ser aprovado. É uma dinâmica natural do diálogo, inerente à experiência democrática”, disse Temer ao discursar em jantar oferecido a ele pela comunidade libanesa da capital paulista.

Temer defendeu que o projeto enviado ao Legislativo visa evitar a falência do sistema e combate atuais privilégios. “De nossa parte, nós temos um duplo objetivo: adaptar a Previdência à nossa realidade demográfica, tornando-a financeiramente sustentável, e salvando-a da falência. E, naturalmente, combater privilégios”, disse.

No discurso de aproximadamente 25 minutos, no clube Monte Líbano, na zona sul da capital, o presidente lembrou de ações de seu governo, como a reforma do ensino médio e o combate à inflação e aos juros. “Já começamos a colher os resultados. O risco país, aquele que nos tirou o grau de investimento, estava 575 pontos negativos. Agora estamos na casa de 270 pontos. Quando chegarmos a 240, nós recuperaremos nosso grau de investimento”, ressaltou.

Com informações da Agência Brasil

Farmácias populares serão fechadas pelo governo

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O governo decidiu fechar as farmácias do programa popular que são mantidas com recursos federais. Os pacientes agora vão ter que recorrer às farmácias conveniadas.
O problema é que nem todos os remédios estão disponíveis nessas farmácias. As conveniadas oferecem 25 medicamentos de graça ou com preços baixos. Nas farmácias que serão fechadas - as do governo federal- são oferecidos 125 remédios.
Foi para economizar dinheiro a decisão de não repassar mais verba para manter as farmácias abertas. O governo diz que a maioria das pessoas que buscam essas farmácias quer medicamentos que são encontrados também nas farmácias conveniadas.
Ministério da Saúde informou que em média, por mês, o programa atende quase dez milhões de pessoas, principalmente aquelas com 60 anos ou mais.
Com informações do Globo.com

Sobrepeso na gravidez está associado a maior risco de epilepsia para o bebê, diz estudo

Sobrepeso e obesidade no início da gravidez estão associados a maior risco de criança ter epilepsia. (Foto: REUTERS/Regis Duvignau)
A obesidade e o sobrepeso durante o primeiro trimestre de gravidez estão associados a um maior risco de ter uma criança com epilepsia, disseram pesquisadores na semana passada.

O estudo foi baseado em dados de 1,4 milhão de crianças na Suécia, e foi publicado na revista "Journal of the American Medical Association" (JAMA) Neurology.

O aumento do risco de epilepsia em uma criança é proporcional ao sobrepeso da mãe no início da gravidez, segundo a pesquisa liderada por Neda Razaz, do Instituto Karolinska em Estocolmo, na Suécia.

"O risco de epilepsia aumentou 11% em crianças de mães com excesso de peso" cujo índice de massa corporal (IMC) estava entre 25 e 30, disse o estudo, que constatou que, das 1,4 milhão de crianças nascidas entre 1997 e 2011 na Suécia, 0,5% (7.592 crianças) foram diagnosticadas com epilepsia até 2012.

O IMC é calculado dividindo o peso (em quilogramas) pela altura (em centímetros) elevada ao quadrado. As pessoas que têm essa taxa entre 18,5 e 24,9 são consideradas dentro do peso ideal.

Mulheres que eram obesas, com um IMC de 30 a 35, tiveram um aumento de 20% no risco de ter um filho com epilepsia em comparação às mães com o peso normal.

Para as mulheres com um IMC de 35 a 40 o risco aumentou 30%, e para as grávidas com obesidade mórbida o risco era 82% mais elevado do que o das mães que estavam dentro do peso recomendado.

O estudo, baseado em questionários, não se aprofundou nas causas do risco aparentemente mais alto de epilepsia, que podem incluir fatores genéticos e ambientais.

Os pesquisadores acreditam que o excesso de peso ou a obesidade durante a gravidez podem levar a um maior risco de lesão cerebral em bebês, ou que a inflamação induzida por obesidade pode afetar o neurodesenvolvimento.

"Visto que o sobrepeso e a obesidade são fatores de risco potencialmente modificáveis, a prevenção da obesidade em mulheres em idade reprodutiva pode ser uma importante estratégia de saúde pública para reduzir a incidência de epilepsia", disse o estudo.

Uma pesquisa feita na Dinamarca e publicada no ano passado pela Academia Americana de Pediatria descobriu que quando as mulheres tinham um IMC mais alto antes de engravidar, os seus filhos enfrentavam um maior risco de paralisia cerebral.

Com informações do France Presse