A Série
B do Brasileiro de 2017 inicia oficialmente nesta sexta-feira, com
quatro partidas. Em destaque quase que isolado, o Internacional
disputa a segundona pela primeira vez em sua história. Enquanto o
time "mergulha" no desconhecido, o Paraná Clube, do outro
lado da corda, vem com pompa de proprietário e chega à sua 10ª
participação consecutiva na divisão. Entre os extremos da edição,
a Série B conta com sete clubes do Sul, cinco nordestinos, quatro do
Sudeste, três do Centro-Oeste e apenas um da Região Norte. Dos 20,
apenas cinco foram campeões estaduais neste ano. De desacreditados a
postulantes, é hora de trocar o chip. Conheça os personagens que
lutam por uma vaga à primeira divisão.
ABC
Estrela: Geninho.
O experiente técnico de 68 anos já foi campeão brasileiro da Série
A com o Atlético-PR e tem passagem por grandes clubes como
Corinthians, Santos, Vasco e Atlético-MG.
Quem
sou eu? O
maior campeão estadual do Brasil com 54 títulos.
Momento: O
ABC foi bicampeão potiguar de 2017 com bastante superioridade. O
Alvinegro fez ainda boa campanha na Copa do Brasil e caiu somente na
terceira fase.
Análise
GE: O
ABC tem uma base consolidada desde a Série C do ano passado, mas
ainda precisa de novas peças. A realidade financeira do clube, no
entanto, impede investimentos mais altos. O objetivo inicial da
direção é se manter na Série B sem sufoco.
Retrospecto
na B: Nos
últimos 10 anos, o ABC ficou fora da Série B apenas duas vezes
(2010 e 2016). Bateu e voltou na Série C nestes dois anos, inclusive
sendo campeão da Terceirona em 2010.
AMÉRICA-MG
Estrela: Goleiro
João Ricardo. Além de participar da conquista do acesso à Série
A, em 2015, e do título de Campeão Mineiro de 2016, o jogador é um
dos maiores destaques da equipe.
Quem
sou eu? Campeão
Mineiro de 2016.
Momento: Em
2017 foi
eliminado do Campeonato Mineiro na semifinal, para o Cruzeiro, na
Copa do Brasil e na Primeira Liga. Ainda assim, fez boa campanha no
estadual.
Análise
GE: O
América-MG chega à Série B como um dos favoritos ao acesso. O
principal objetivo do time - que não disputa mais nenhuma competição
além do Brasileiro - é voltar à A. A diretoria pretende anunciar
reforços até a estreia.
Retrospecto
na B: São
24 participações na Segundona. Em 2016 esteve na elite, mas não
conseguiu se manter. Em um retrospecto geral, a equipe tem 15
passagens pela Série A e cinco pela Série C.
BOA ESPORTE
Estrela: Radamés.
Com a equipe ainda em formação, já que atualmente disputa o Módulo
2 do Campeonato Mineiro, o volante e capitão é figura certa para a
disputa da Série B.
Quem
sou eu? Campeão
Brasileiro da Série C 2016, o Boa Esporte chega impulsionado por sua
primeira conquista em nível nacional e, no ano em que completa 70
anos, luta para conseguir o acesso à Série A.
Momento: no
Módulo 2, o Boa está na luta para voltar à elite do futebol
mineiro. Até então, o time soma quatro vitórias seguidas e é
líder do Hexagonal Final a três rodadas do fim. O clube ganhou os
holofotes neste início de temporada por conta da polêmica
contratação do goleiro Bruno. Perdeu patrocínios e luta para se
reerguer.
Análise
GE: Com
uma equipe em formação, o Boa Esporte deve ter dificuldades nas
rodadas iniciais. O próprio técnico da equipe, Julinho Camargo, já
disse que espera uma formação mais definida somente por volta da
sexta rodada. O time tem potencial para brigar na parte de cima da
tabela. Mas a dependência de fatores externos pode atrapalhar.
Retrospecto
na B: O
Boa Esporte disputou cinco edições consecutivas da Série B entre
2011 e 2015, quando foi rebaixado para a Série C. De todas as
participações, o clube viveu seu melhor momento em 2014, quando
quase conseguiu o acesso para a Série A.
BRASIL DE PELOTAS
Estrela: Eduardo
Martini, goleiro 38 anos, é o grande nome xavante das últimas três
temporadas. É referência no sólido sistema defensivo armado pelo
técnico Rogério Zimmermann em cinco anos.
Quem
sou eu? Primeiro
campeão do Rio Grande do Sul, em 1919, o Brasil de Pelotas voltou ao
convívio dos 40 maiores clubes do país em 2016. Desde a chegada do
técnico Zimmermann, em 2012, o clube gaúcho saltou da segunda
divisão estadual para a Série B nacional.
Momento: Depois
de quatro temporadas com praticamente os mesmos jogadores, o Xavante
sofreu grande reformulação O time acabou se salvando do
rebaixamento no Gauchão na última rodada.
Análise
GE: Assim
como na última temporada, a manutenção na Série B será um grande
resultado para o Brasil de Pelotas. Mais cinco reforços devem chegar
até o início do campeonato, o que dará mais opções,
principalmente ofensivas, ao treinador.
Retrospecto
na Série B: Décimo
primeiro colocado na Série B em 2016, o Xavante parte para o segundo
ano consecutivo na competição nacional. Ano passado, no início do
segundo turno, o Brasil chegou a frequentar o G-4.
CRB
Estrela: time
ainda não tem um craque. Vale o conjunto. Os destaques nas primeiras
competições do ano foram o zagueiro Flávio Boaventura, o volante
Adriano e o atacante Maílson.
Quem
sou eu? O
único time de Alagoas na Série B e responsável pela revelação de
grandes jogadores, como o zagueiro Pepe, além dos atacantes Aloísio
Chulapa e Roberto Firmino.
Momento: O
clube foi campeão estadual em 2017 e conquistou seu 30º caneco do
Alagoano, o quinto nos últimos seis anos.
Análise
GE: O
CRB costuma investir durante a Série B. Evolui com os reforços. Tem
a mesma defesa do ano passado e contratou para o Brasileiro os meias
Élvis e Rodolfo Guimarães, que disputaram o Paulistão. O objetivo
é ficar na zona intermediária da Segundona.
Retrospecto
na B: voltou
à Série B em 2014 e no ano passado quase subiu. Perdeu força no
fim, mas frequentou o G-4 e empolgou a torcida. Provou que a Série A
está longe de ser um sonho impossível.
CEARÁ
Estrela:
Magno Alves é o principal jogador do Ceará para a Série B. Ídolo
do time, o atacante ultrapassou a marca histórica de 100 gols na
história do clube.
Quem
sou eu? Primeiro
e maior campeão cearense, possui 44 títulos estaduais. Sua
principal conquista é a Copa do Nordeste de 2015, quando levou a
melhor contra o Bahia.
Momento: O
momento é de crescimento técnico do Ceará. Após um começo de ano
ruim, quando foi eliminado pelo Boavista logo na primeira fase da
Copa do Brasil e não avançou na Primeira Liga, o Vovô trouxe o
técnico Givanildo Oliveira e acertou o time.
Análise
GE: Mais
uma vez, o Ceará entra em campo em busca do acesso à Série A. Com
a confiança da torcida e o time encaixado, a diretoria pretende
trazer reforços pontuais para preencher algumas carências.
Retrospecto
na B: Cliente
cativo da Série B, a equipe alvinegra completa 29 participações na
competição em 2017. Só para se ter uma ideia, de 2011, quando foi
rebaixado da Série A pela última vez, acumulará seis participações
com a deste ano.
CRICIÚMA
Estrela: Luiz.
Líder dentro de campo e também fora dele, o goleiro do Criciúma é
o mais experiente da equipe do Sul de Santa Catarina.
Quem
sou eu? Único
campeão catarinense da Copa do Brasil e com jogos da Libertadores da
América no currículo.
Momento: Nos
primeiros meses de 2017 o Criciúma disputou três competições e
não guarda bons números de nenhuma. No estadual, até entrou
brigando pelo título, mas perdeu o ritmo na reta final. Também não
vingou na Copa do Brasil e Primeira Liga.
Análise
GE: Assim
como fez na edição passada da Segundona, o Criciúma irá mesclar a
experiência do goleiro Luiz, dos zagueiros Raphael Silva e Diego
Giaretta e do meia Alex Maranhão com a juventude e a vontade de
mostrar o bom futebol do lateral Marlon, os volantes Barreto e
Douglas Moreira e o atacante Caio Rangel. Sob o comando do novato
Deivid, o time carvoeiro entra no torneio com uma meta: ser regular
no turno e returno e resgatar a confiança da torcida.
Retrospecto
na B: Desde
a queda, em 2014, o Criciúma começa a temporada com o acesso em
mente, mas peca durante a temporada. Em 2015, a campanha não deixou
boas lembranças, e o time correu risco de queda até o fim. Em 2016
a equipe mudou a postura e brigou forte, mas tropeçou quando teve a
chance de encostar no G-4.
FIGUEIRENSE
Estrela: Bruno
Alves. O zagueiro de 25 anos é um dos mais identificados com a
torcida e, tecnicamente, um dos poucos nomes indiscutíveis do grupo
do Alvinegro para a Série B.
Quem
sou eu? O
Figueirense é o maior detentor de título do Campeonato Catarinense,
com 17 conquistas. Na Série A do Brasileiro figurou em 16
oportunidades.
Momento: A
fase do Figueirense está longe de ser das melhores. No primeiro
semestre de 2017, depois de ser rebaixado da Série A para a
Segundona, o Alvinegro acumula eliminações e decepções. Na
Primeira Liga, não passou da fase de grupos. No Copa do Brasil, caiu
na primeira fase. E, no Catarinense, além de ficar longe de disputar
a decisão, esteve preocupado com o rebaixamento.
Análise
GE: O
Figueirense, depois do começo ruim na temporada, refez todo o seu
planejamento. Dispensou jogadores e contratou mais de um time inteiro
para a Segundona. A temporada, por assim dizer, recomeça para o
Alvinegro. Contudo, será uma equipe em formação ao longo da
Segundona o que, na maioria das vezes, é mais dificultoso.
Retrospecto
na B: O
Figueirense tem tido campanhas, nos últimos anos, de namoro com a
Série B e casamento com a Série A. A última participação do
Alvinegro catarinense na Segunda Divisão foi em 2013 e, desde então,
permaneceu por três temporadas na primeira divisão.
GOIÁS
Estrela: Léo
Gamalho: artilheiro do time na temporada com 12 gols, foi prejudicado
por uma fratura no pé, mas é a principal esperança de gols do time
esmeraldino.
Quem
sou eu? Bicampeão
da Série B (1999 e 2012) e maior vencedor do Campeonato Goiano. Em
2017 faturou o tricampeonato estadual.
Momento: Ganhou
moral pelo desempenho nas finais do Campeonato Goiano contra
Atlético-GO e Vila Nova. Eliminado na Copa do Brasil, poderá dar
seu máximo na Segundona.
Análise
GE: apesar
do título estadual, o Goiás vai precisar melhorar se quiser brigar
pelo acesso e evitar a terceira participação seguida na Série B no
ano que vem. O time apresentou deficiências graves, sobretudo nas
laterais, e teve de improvisar durante toda a temporada. Comparado
com o ano passado, quando ficou na modesta 13ª colocação, o Goiás
tem tudo para fazer uma campanha melhor.
Retrospecto
na B: O
Verdão tem bons números na Segundona. Subiu em 1994 ao ser
vice-campeão e ganhou o título em 1999 e 2012. O clube nunca passou
três temporadas seguidas na Série B. Fica o alerta pelas duas
campanhas ruins feitas nesta década: em 2011 e no ano passado, o
time esmeraldino não só passou longe do acesso como também chegou
a correr risco de rebaixamento.
GUARANI
Estrela:
Fumagalli, ídolo da torcida e um dos maiores camisas 10 do clube.
Quem
sou eu? Uma
das mais tradicionais equipes de São Paulo, o Guarani tem como
grande conquista o Brasileiro de 78.
Momento: O
Guarani retorna à Série B após o acesso no ano passado (foi
vice-campeão da Série C). O Bugre, porém, não foi bem na Série
A2 do Paulista, sendo eliminado na primeira fase.
Análise
GE: a
esperança do Guarani recai sobre o experiente treinador Oswaldo
Alvarez, o Vadão. Foi ele que em 2009 levou o time pela última vez
à elite nacional. O treinador, porém, tem enfatizado que a meta é
permanecer na divisão, pavimentar um caminho e sonhar com acessos em
disputas futuras. Dependendo do início, o time poderá mudar esse
cenário e brigar lá em cima, mas em um primeiro momento é
candidato à zona intermediária da classificação.
Retrospecto
na B: a
última vez do Guarani na Série B foi em 2012, quando acabou
rebaixado. Mas o Bugre é um velho conhecido da divisão. Inclusive,
foi campeão em 1981.
INTERNACIONAL
Estrela: D'Alessandro,
meia-atacante, 36 anos. Capitão do time, voltou ao Beira-Rio após
um ano de empréstimo ao River Plate e reassumiu a liderança do
vestiário. Ídolo da torcida, é o coração do time e também a
referência técnica – é o principal "garçom" do Inter
no ano.
Quem
sou eu? Campeão
mundial (2006), bi da Libertadores (2006 e 2010), tri do Brasileirão
(1975, 1976 e 1979) e campeão da Copa do Brasil (1992). Perdeu o
estadual de 2017 para o Novo Hamburgo.
Momento: O
Inter vive um ano atípico, após primeiro rebaixamento de sua
história. O grupo de jogadores passou por uma grande reformulação
e foi entregue ao comando de Antônio Carlos Zago. No primeiro
semestre, o time enfrentou alguns momentos de oscilação. Foi à
final do Gauchão, mas perdeu nos pênaltis para o Novo Hamburgo.
Análise
GE: O
Inter inicia a Série B como o time a ser batido na competição.
Apesar do rebaixamento, a direção não diminuiu os investimentos.
Pelo contrário. Para voltar à elite logo no primeiro ano, o clube
contratou, até o momento, 13 jogadores, além de repatriar
D'Alessandro. Os destaques são os atacantes William Pottker e
Marcelo Cirino e o volante chileno Felipe Gutiérrez. O lado
esquerdo, formado por Carlinhos e Uendel, e os passes de D'Ale aos
atacantes, são as principais apostas para superar os adversários na
Série B. A defesa, porém, ainda preocupa.
Retrospecto
na B: Disputará
pela primeira vez a competição.
JUVENTUDE
Estrela: Tiago
Marques, 29 anos, atacante. O jogador foi contratado para a disputa
da Série B depois de marcar cinco gols em nove jogos pelo Campeonato
Paulista, pela Ferroviária.
Quem
sou eu? Campeão
da Série B (1994), do Campeonato Gaúcho (1998) e da Copa do Brasil
(1999).
Momento: A
equipe comandada pelo técnico Gilmar Dal Pozzo encara a Série B
como um recomeço. O time foi mal no Campeonato Gaúcho. A equipe
lutou contra o rebaixamento até o último jogo. Caiu logo no início
da Copa do Brasil.
Análise
GE: o
Juventude entra com o objetivo de se manter na Série B. Usou as três
semanas de folga entre o estadual e o Brasileiro para fortalecer o
condicionamento físico dos jogadores. Para a disputa, seis jogadores
foram contratados. A aposta é em um técnico que conhece o caminho
do acesso. Foi Gilmar Dal Pozzo quem levou a Chapecoense da Série C
para a Série A do Brasileirão.
Retrospecto
na B: O
Juventude foi campeão em 1994. Voltou a disputar a competição
depois do rebaixamento, em 2007. Em 2008, fez boa campanha e lutou
pelo retorno à Série A até as últimas rodadas. Já em 2009, foi
rebaixado para a Terceira Divisão e, no ano seguinte, caiu para a
Quarta. O retorno à Série B foi a prioridade da direção no ano
passado.
LONDRINA
Estrela: O
grande nome do Londrina não entra em campo e está há seis anos à
beira do gramado comandando o Londrina. O técnico Claudio Tencati
tem o controle do time e bastante experiência, mas ainda é novato
na Série B. Este ano será sua segunda vez no torneio.
Quem
sou eu? Tetracampeão
paranaense, o Londrina já teve papel importante na década de 70,
quando ganhou o apelido de Tubarão e era temido por times grandes.
Depois de quase desaparecer por problemas financeiros, o time foi
campeão estadual em 2014.
Momento: O
Londrina teve dificuldade de decolar no Paranaense, mas se
classificou entre os cinco melhores e chegou na semifinal, sendo
eliminado pelo Atlético-PR. Caiu no início da Copa do Brasil, mas
teve um dos melhores desempenhos na Primeira Liga e está na próxima
fase.
Análise
GE: Empolgado
com o desempenho do ano passado, quando brigou por vaga na Série A
até o fim, o Londrina pensa em repetir a trajetória apostando em
jogadores um pouco mais experientes no campeonato. Além do capitão
Germano, que segue no time, o clube contratou reforços pontuais,
como o meia Patrick Vieira, do Palmeiras.
Retrospecto
na B: Campeão
na primeira edição, em 1980, o Londrina voltou à Série B em 2016
e fez bonito. A equipe não era considerada uma das favoritas, mas
derrubou adversários importantes e chegou na penúltima rodada ainda
vivo para ficar entre os quatro melhores.
LUVERDENSE
Estrela: o
goleiro Diogo Silva chegou no clube ano passado para a disputa da
Série B e tem se destacado com defesas importantes. Outro atleta é
o meia Marcos Aurélio, que já jogou por Santos, Coritiba e
Internacional.
Quem
sou eu? Tricampeão
mato-grossense.
Momento: o
time só foi derrotado apenas duas vezes na temporada. Chegou até a
terceira fase da Copa do Brasil - eliminado pelo Corinthians. Está
na final da Copa Verde contra o Paysandu.
Análise
GE: O
time manteve a base da temporada passada e começou o ano com
resultados relevantes. Algumas contratações estão chegando ao
clube para a Série B, que mantém um trabalho com o mesmo treinador
(Júnior Rocha) há quatro anos, mas o discurso do Luverdense mudou:
quer brigar pelo acesso à elite.
Retrospecto
na B: Este
ano é a quarta participação seguida do clube - que tem apenas 13
anos de existência - na Série B.
NÁUTICO
Estrela: Marco
Antônio, meia, 32 anos. Voltou durante a Série B do ano passado
após passagens por clubes como Sport, Criciúma, Vitória e Grêmio
para ser o capitão e referência do time.
Quem
sou eu? Hexacampeão
pernambucano, o único a conquistar a sequência no estado.
Momento: O
Náutico não vem bem na temporada e acumula fracassos seguidos. Foi
eliminado ainda na primeira fase da Copa do Brasil, não avançou
para a segunda fase da Copa do Nordeste e, de quebra, não foi para a
final do Campeonato Pernambucano. São 13 anos sem conquistar um
troféu.
Análise
GE: O
Náutico se encontra em um momento completamente turbulento. Com
Waldemar Lemos, tem o seu terceiro treinador somente nesta temporada
- antes, Dado Cavalcanti e Milton Cruz dirigiram a equipe. Os
salários atrasados são, de fato, um grande problema que o elenco
atravessa.
Retrospecto
na Série B: Depois
de subir para a Série A em 2011, o Náutico passou 2012 e 2013
firme, mas caiu logo depois. Há dois anos bate na trave em busca do
acesso. Em 2015 e 2016 ficou na quinta colocação. O clube tem oito
participações no Campeonato Brasileiro, 20 na Série B e uma na
Série C.
OESTE
Estrela: O
meia Mazinho, chamado de "Messi Black" nos tempos de
Palmeiras, é o grande nome do Oeste. Aos 29 anos, é a sexta
passagem dele pelo clube do interior paulista.
Quem
sou eu? O
título mais importante dos 96 anos de história do Oeste é o
Campeonato Brasileiro da Série C em 2011.
Momento: O
Oeste não passa por um momento positivo. Na temporada passada, o
time foi rebaixado no Paulistão, escapou apenas na última rodada da
Série C em 2016. Neste ano, brigou contra o rebaixamento para a
Série A3.
Análise
GE: Sem
o aporte financeiro dos outros anos e com o fim da parceria com o
Audax, o Oeste entra na Série B deste ano com uma equipe humilde com
relação aos outros anos, ou seja, novamente com a intenção de
evitar a queda para a Série C.
Retrospecto
na B: O
Oeste disputará a Série B pela quinta vez consecutiva esse ano. Em
todas as participações anteriores, o time brigou para não ser
rebaixado.
PARANÁ
Estrela: o
meia Renatinho é o mais importante e responsável por dar mobilidade
e criação ao meio de campo e também por gols: ele fez oito até
agora na temporada e foi o artilheiro no Estadual.
Quem
sou eu? Fundado
há 28 anos, o Paraná Clube foi um fenômeno nos anos 90, quando
alcançou seis títulos paranaenses (o sétimo e último foi em 2006)
além de um título na Série B em 1992. Desde então, sem dinheiro,
não conseguiu repetir o desempenho, se transformando em uma equipe
coadjuvante nos campeonatos.
Momento: Apesar
de ter sido desclassificado pelo Atlético-PR nas quartas de final do
Paranaense, o Paraná Clube vive um início de temporada como não
visto há muito tempo. A equipe teve a melhor campanha na primeira
fase do Estadual, além de continuar viva na Primeira Liga. Na Copa
do Brasil, o time está nas oitavas de final depois de desclassificar
Bahia e Vitória. Em mudança súbita, Wagner Lopes saiu, e o novo
técnico é Cristian de Souza, que estava no Rio Branco-AC.
Análise
GE: O
Paraná tem um time jovem e sem nenhum medalhão, mas os meninos têm
mostrando personalidade frente a adversários bem mais experientes.
Com uma equipe bem armada e alguns destaques como Renatinho, Nathan
“cachorrão” e Guilherme Biteco, o time renovou a expectativa dos
torcedores.
Retrospecto
na B: O
Tricolor chega em 2017 em sua décima edição dentro da Série B.
Nesses longos 10 anos, as suas participações têm sido cada vez
piores. Ano passado terminou na 15ª posição com 41 pontos, um a
mais do que o rebaixado Joinville.
PAYSANDU
Estrela: Bergson
é, sem dúvida, o principal nome da equipe neste início de
temporada. O jogador tem a incrível média de 0,92 gols por jogo no
estadual. Foram 11 em 12 jogos do Parazão, além ter balançado a
rede uma vez na Copa Verde.
Quem
sou eu? O
Paysandu é o segundo clube brasileiro a mais vezes ter vencido seu
campeonato estadual. Além disso, é o único clube do Norte do país
a ter disputado a Libertadores. No Brasileiro, possui dois títulos:
as Séries B de 1991 e 2001.
Momento: Apesar
de ainda não ter empolgado o torcedor bicolor, o Paysandu de 2017
tem números expressivos. Tem doze vitórias, seis empates e quatro
derrotas na temporada. A equipe ainda atingiu a marca de 16 jogos
seguidos sem perder, alcançada ao longo de mais de dois meses.
Garantiu o bi do estadual e ainda está na disputa do bi da Copa
Verde.
Análise
GE: Para
o Brasileiro, contratações pontuais têm sido feitas. A defesa é
um ponto forte – sofreu apenas oito gols no estadual – e ainda
conta com a evolução do jovem Perema, revelação contratada no
começo da temporada, que deu mais jovialidade ao setor. Com o elenco
atual, o Paysandu entra inicialmente seguro para brigar por um lugar
entre os dez primeiros, mas aspirando o acesso.
Retrospecto
na B: O
Paysandu tem, ao longo da história, 17 participações na Segundona.
Porém, nos últimos 10 anos passou mais tempo na Série C: de 2007 a
2012, quando subiu; caiu em 2014, mas desde 2015 tem conseguido
manter-se com certa tranquilidade na Série B.
SANTA CRUZ
Estrela: revelado
pelo Flamengo, o meia Thomás tenta, enfim, fazer a sua carreira
engrenar no Arruda. Contratado cercado de desconfiança, tem
conseguido jogar bem e é o grande destaque do time.
Quem
sou eu? O
Santa é 29
vezes campeão pernambucano, uma vez campeão da Copa do Nordeste e
uma vez campeão da Série C do Campeonato Brasileiro.
Momento: A
equipe chega tentando se reencontrar depois de um desempenho ruim no
primeiro semestre. Os tricolores caíram nas semifinais da Copa do
Nordeste e no Pernambucano.
Análise
GE: O
Santa Cruz passou por uma profunda reformulação do ano passado para
a atual temporada. Depois do rebaixamento, perdeu quase todos os
jogadores do elenco (só ficaram Vítor, Tiago Costa e Roberto) e o
técnico Vinícius Eutrópio tem batido na tecla de que a equipe
ainda está em formação.
Retrospecto
na Série B: O
Santa Cruz está de volta à Série B depois de uma temporada na
elite. Ao todo, os tricolores participaram de 19 edições da Série
B.
VILA NOVA
Estrela: Moisés,
principal válvula de escape e artilheiro do time na temporada com
seis gols marcados.
Quem
sou eu? Bicampeão
da Série C (o único além do rival Atlético-GO) e segundo maior
vencedor do Campeonato Goiano com 15 títulos.
Momento: entra
sob desconfiança após derrota para o Goiás na final do Campeonato
Goiano. O time não conseguiu convencer ao longo da temporada e
fracassou na Copa do Brasil.
Análise
GE: depois
da 9ª colocação do ano passado, o Vila Nova entra na Série B em
condições de fazer mais uma campanha segura. Embora não seja
candidato ao acesso, o time goiano, vice-campeão estadual, mostra
capacidade para pelo menos ser competitivo no Campeonato Brasileiro e
evitar maiores sustos.
Retrospecto
na B: O
Tigrão é freguês de carteirinha da Série B. Nos últimos 20 anos,
participou 16 vezes da Segunda Divisão, mas nem sempre com campanhas
animadoras – foi rebaixado em 2006, 2011 e 2014.
Primeira
rodada
Sexta-feira
(12)
CRB x Ceará
Guarani x Brasil de Pelotas
Juventude x Luverdense
Náutico x América-MG
CRB x Ceará
Guarani x Brasil de Pelotas
Juventude x Luverdense
Náutico x América-MG
Sábado (13)
ABC x Paraná
Criciúma x Santa Cruz
Londrina x Internacional
Boa Esporte x Vila Nova
Goiás x Figueirense
Paysandu x Oeste
Com informações do GloboEsporte.com
Rio de Janeiro
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