Um em cada cinco brasileiros é obeso. Mas a boa notícia é que desde 2016 esse número não mudou o que aponta para uma mudança dos hábitos de vida da população. Nos últimos dez anos o consumo de frutas e hortaliças em pelo menos cinco dias da semana cresceu cerca de 5%; a prática de atividades físicas aumentou 24%. E, ao mesmo tempo, o consumo de refrigerantes e bebidas açucaradas, como sucos de caixinha, por exemplo, caiu em quase 53%! O problema é que ao fazer a análise por faixa etária, o cenário é alarmante: nos últimos dez anos, o número de jovens entre 18 e 24 anos que sofrem de obesidade cresceu em 110%. O consumo de alimentos artificiais e a falta da prática de atividades físicas estão atrelados aos hábitos dessa faixa etária, por isso, segundo a diretora do Departamento de Vigilância de Doenças Crônicas do Ministério da Saúde, Fátima Marinho, esses costumes podem custar caro em um futuro próximo.
“Ele vai mudando de faixa etária e ele vai cada vez mais ganhando mais peso por causa do hábito alimentar que adquirido quando jovem. E isso vai gerar obesidade. E a obesidade é risco para diabetes, hipertensão arterial e leva a problemas cardíacos, por exemplo, a insuficiência cardíaca; ou até insuficiência renal – que é da própria diabetes também. Além de ser risco para câncer também”.
Até 2019, o Ministério da Saúde pretende reduzir o consumo regular de refrigerante e suco artificial em pelo menos 30% na população adulta, e ampliar em cerca de 18% o percentual de adultos que consomem frutas e hortaliças regularmente.
O Ministério da Saúde tem adotado medidas para melhorar a qualidade dos alimentos vendidos nos mercados, como a redução do sódio nos produtos alimentícios, que em quatro anos já possibilitou a retirada de mais de 14 toneladas de sódio de diversos produtos.
Imagem internet
Por Roberto Moreira
Com informações do Diário do Nordeste
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