25 de junho de 2013

Queda iminente? Governo declara guerra a Marin e Del Nero.

  Está declarada a guerra entre o Governo Federal contra José Maria Marin e Marco Polo Del Nero presidente e vice-presidente da CBF, respectivamente. De acordo com informações do jornal Estado de S. Paulo, o governo pretende forçar a saída da dupla da entidade e do Comitê Organizador da Copa (COL), após a Copa das Confederações.    
Nem adianta passar a bola, Marin!
Vários são os motivos para que a presidente Dilma Rousseff  e seus aliados comecem a arquitetar as quedas de Marin e Del Nero. O que deu ainda mais força ao movimento foi a onda de protestos que se espalhou por todo país, nos últimos dias, que colocou tanto o poder público como o COL contra a parede.

Existe até um movimento, organizado pela Frente Nacional de Torcedores (FNT), pedindo a queda de Marin e seus comparsas. Uma série de protestos já vêm sendo realizados desde o final de maio, em diversas capitais brasileiras. As manifestações acabaram com protestos no sábado, em São Paulo, e no domingo, no Rio de Janeiro.

A saída do atual presidente da entidade faria automaticamente com que o cargo “caísse no colo” de seu vice, Del Nero. No entanto, o Governo Federal e a opinião pública consideram que a troca não significaria uma mudança real. Ou seja, se o atual presidente da Federação Paulista de Futebol (FPF) assumir a CBF, também será alvo de protestos.


Marin e Maluf no período da Ditadura
Sem prestígio
A falta de prestígio do presidente da CBF no mundo político e também nos movimentos sociais se deve à sua íntima relação com a Ditadura Militar. Quando ainda era deputado estadual pela Aliança Renovadora Nacional (Arena, partida da Ditadura) fez discursos inflamados contra a esquerda.


Um destes discursos em favor do regime militar teria sido a causa do assassinato do jornalista Wladimir Herzog, em 1975. O Herzog tornou-se um dos mártires da luta contra a Ditadura, após ser torturado e morto no Destacamento de Operações de Informações - Centro de Operações de Defesa Interna (DOI-CODI), órgão subordinado ao Exército, em São Paulo.

Outros pontos que jogam contra Marin é sua ligação com Ricardo Teixeira, acusado de vários crimes quando era presidente da CBF (1989 a 2012). Mesmo após renunciar ao cargo em março do ano passado e “fugir” para Miami (Estados Unidos), o ex-dirigente ainda recebe um salário de R$ 120 mil da CBF.

Campanha contra CBF
Que isso, Marin?
Os problemas de Marin, contudo, não param por aí. O mandatário da entidade máxima do futebol brasileiro também já foi acusado até de furtar uma medalha. Isso aconteceu em janeiro de 2012, quando escondeu no bolso uma medalha que deveria ser dada ao jogador Mateus, pelo título do Corinthians na Copa São Paulo de Futebol Júnior.


Nesta segunda-feira, surgiu mais uma denúncia na vida pessoal de Marin. O site UOL acusa o dirigente de ter se apropriado ilegalmente de um terreno público, no valor de R$ 2,8 milhões, na Zona Sul de São Paulo.

Todas estas bravatas de Marin e Del Nero fizeram ambos perder influência política. Tanto que deputados, ao final da Copa das Confederações, devem iniciar questionamentos no Congresso Nacional contra a atual gestão da CBF.



Agência Futebol Interior 


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