Por ano, cerca de 2 mil pessoas morrem no Ceará em decorrência de acidentes de trânsito. De acordo com dados do Departamento Estadual de Trânsito (Detran-CE), só em 2012, foram 2.403 mortes, dos quais 887 eram motociclistas. Os dados foram divulgados ontem na abertura da Semana Nacional de Trânsito, que segue até a próxima quarta-feira, 25, e tem como tema “Álcool, outras drogas e a segurança no trânsito: efeitos, responsabilidades e escolhas”.
Levantamento feito pelo Detran mostra também que entre janeiro e março deste ano, 565 pessoas morreram nas ruas e estradas do Estado. O maior percentual é de motociclistas, 156 mortes (27,6%). A maioria estaria relacionado ao uso de substâncias químicas. “Nós temos mais de 30 mil autos de infração relacionados ao uso de álcool, só aqui no Detran”, afirma Igor Ponte, superintendente do órgão. Ele diz não ser incomum encontrar durante as blitzes, motoristas em poder de drogas ilícitas. “Hoje só observamos o álcool, mas o Denatran (Departamento Nacional de Trânsito) estuda maneiras legais de detectar a presença de outras substâncias químicas no organismo do condutor”.
Para ele, ainda há muita falta de educação e sobra hipocrisia no trânsito. “O cidadão precisa introjetar no seu comportamento diário aquilo que vemos todo mundo discursando: que é ter uma direção cautelosa, respeitar os limites de velocidade, não beber e dirigir. Acidentes não acontecem só com os vizinhos, um dia bate na nossa porta”, pondera.
O Povo
Levantamento feito pelo Detran mostra também que entre janeiro e março deste ano, 565 pessoas morreram nas ruas e estradas do Estado. O maior percentual é de motociclistas, 156 mortes (27,6%). A maioria estaria relacionado ao uso de substâncias químicas. “Nós temos mais de 30 mil autos de infração relacionados ao uso de álcool, só aqui no Detran”, afirma Igor Ponte, superintendente do órgão. Ele diz não ser incomum encontrar durante as blitzes, motoristas em poder de drogas ilícitas. “Hoje só observamos o álcool, mas o Denatran (Departamento Nacional de Trânsito) estuda maneiras legais de detectar a presença de outras substâncias químicas no organismo do condutor”.
Para ele, ainda há muita falta de educação e sobra hipocrisia no trânsito. “O cidadão precisa introjetar no seu comportamento diário aquilo que vemos todo mundo discursando: que é ter uma direção cautelosa, respeitar os limites de velocidade, não beber e dirigir. Acidentes não acontecem só com os vizinhos, um dia bate na nossa porta”, pondera.
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