24 de outubro de 2013

Dicionário: 25 jargões do jornalismo policial cearense

“O meliante invadiu a residência para fazer a mudança após receber a parada dada de que estava tudo engomado. Quando percebeu o vizinho olhando por cima do muro, ele apontou a mira para apagá-lo, mas o ferro bateu o catolé. O malaca deu o pinote, mas levou um mói de pêa e acabou em cana. Não sem antes ganhar um baculejo da polícia”.
Essa reunião de jargões é ininteligível para muita gente. Para quem sempre assiste a programas policiais da televisão cearense, é facilmente compreensível. Para facilitar a quem não entende, o Tribuna do Ceará publica um dicionário do jornalismo policial cearense, baseado em algumas dessas expressões corriqueiras para a polícia.
“Essas gírias são uma espécie de licença poética que a gente adota para se identificar com nosso público. Eles falam dessa forma, então essa é uma estratégia de aproximação”, explica Paulo Edson, editor-chefe do Barra Pesada, da TV Jangadeiro/Band, programa mais antigo do jornalismo policial cearense em atividade.
Além de se aproximar do povão, o uso de expressões policiais tem outro objetivo:passar o recado mesmo diante do pequeno número de caracteres das chamadas. “É mais rápido e direto dizer ‘Quadrilha invade casa e faz o limpa’ do que ‘Quadrilha invade casa e rouba todos os pertences do morador’”, exemplifica.
Como diria o policial, tá ligado?
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(Arte: Tiago Leite)

tribunadoceara

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