O Papa argentino também explicou por que se senta em frente ao seu confessor a cada 15 dias. "Ele escuta as coisas que lhe conto, me aconselha e me perdoa. E eu necessito deste perdão", acrescentou o pontífice.
O ex-arcebispo de Buenos Aires dedicou sua catequese desta quarta ao perdão e ao sacramento da confissão, especificando que, apesar dos fiéis católicos "se confessarem diretamente com Deus", é necessário fazê-la através de um confessor para obter "a segurança do perdão".
"É um pouco difícil - acrescentou o papa - entender como um homem pode perdoar os pecados. Jesus nos dá o poder. A Igreja é depositária do poder das chaves: para abrir ou fechar, de perdoar."
"Não se pode esquecer que Deus nunca se cansa de perdoarmos. Mediante o Ministério do sacerdote, nos dá um abraço que nos regenera e nos permite levantar para retomar de novo o caminho", acrescentou o Papa.
Por outra parte, o Papa também explicou que o sacramento da confissão "é muito delicado" para os sacerdotes e que é necessário que o coração destes "esteja em paz", "que não maltrate os fiéis e que seja amigo fiel e misericordioso de todos eles".
"O sacerdote que não tenha esta disposição espiritual é melhor que não dê o sacramento da penitência até que não se corrija", completou o pontífice.
EFE
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