Os grandes objetivos do centroavante Robert com a camisa do Fortaleza, segundo o próprio jogador, são a classificação para fase de mata-mata da Série C do Brasileiro e em seguida, o acesso à Série B nacional. Mas o atacante não esperava tanta mídia em cima do seu trabalho, justamente porque há várias rodadas do Brasileirão ele vem na ponta pelo prêmio Artilheiro do Ano.
Atualmente com 28 gols na temporada, seguido de perto por Magno Alves, do Ceará, que tem 27 em jogos oficiais, Robert revelou ontem que já marcou até mais gols que esses já anotados com a camisa tricolor. "Em 2004, jogando pelo Atlas, do México, marquei 34 gols e fui o artilheiro da temporada por lá. Depois, fui para o PSV da Holanda e novamente aqui no futebol cearense o Fortaleza abriu as portas para mim. Acho que estou sendo melhor aproveitado aqui do que quando estive no nosso maior rival", disse Robert, referindo-se a sua passagem pelo Ceará, em 2012 e parte de 2013.
Desejo ficar
Robert disse que, subitamente, seu trabalho passou a ser mais visto no Brasil por conta do prêmio Artilheiro do Ano e, por conta disso, surgiram propostas, notadamente quando o campeonato parou para a Copa do Mundo. 'Agradeci e disse que desejaria continuar aqui no clube. Vou até o final lutando por esse acesso", disse o atleta que mais atuou este ano pelo Fortaleza: ao todo, participou de 38 partidas.
O atacante revelou que tem duas superstições. "Depois que cheguei aqui comprei um tênis que quando uso os gols aparecem. Já testei não usar e fiquei sem marcar. Outra superstição é ficar ao lado do Caê (Cunha, auxiliar técnico de Marcelo Chamusca), nas preleções. Quando faço essas duas coisas, os gols aparecem com mais facilidade", confessou o atacante, entre risos nas sala de imprensa do clube.
União
O camisa 9 disse que um dos segredos para o Fortaleza continuar na liderança do Grupo A é a união do grupo. "Aqui, somos bastante amigos uns dos outros e isso torna o ambiente bem melhor para se trabalhar. Quando vim a primeira vez, em 2013, encontrei aqui um elenco com 40 jogadores e assim fica difícil até conter os insatisfeitos".
Ivan Bezerra
Repórter
Repórter
Diário do Nordeste
Nenhum comentário:
Postar um comentário