8 de agosto de 2017

Novo farol do Mucuripe está em funcionamento provisório; destino do antigo ainda é incerto

Vista do Farol Novo, ao lado equipamento de 1958, no bairro Vicente Pinzon (Foto: Júlio Caesar/O POVO)
O novo farol construído ao lado daquele de 1958 está em funcionamento desde o último dia 27 de julho, quando a luz de emergência foi apagada, e o equipamento foi aceso, em fase de testes. A antiga edificação foi desativada no dia 19 de julho, mas oito meses após início da construção da nova edificação, futuro ainda é incerto.
A Capitania dos Portos explica que a destinação do farol desativada está sendo estudada. "De acordo com a viabilidade econômica e, na existência de uma parceria público-privada, poderá ser feito um museu naval", respondeu o órgão, por meio de assessoria de imprensa.
Com 71,10 metros de altura, o novo farol foi construído por meio de parceria entre a Marinha do Brasil e a empresa J. Macedo, responsável pelo orçamento da construção - cujo valor não foi divulgado.
O novo equipamento é ligado automaticamente no pôr do sol e desativado no nascer do sol. Segundo a Capitania dos Portos, a princípio, o novo equipamento não será aberto à visitação.
Preservação 
A construção do primeiro farol do Mucuripe, no Serviluz, foi aprovada por D. Pedro II em 1826. Esse equipamento foi desativado com a construção do penúltimo novo, a cerca de três quilômetros do primeiro, em 1958.

O primeiro farol do Mucuripe foi tombado pela Secretaria da Cultura do Estado (Secult) em 1983. Após anos de abandono, o equipamento é hoje endereço de atividades culturais, promovidas pelo coletivo Servilost, com a Associação dos Moradores do Titanzinho.
Diêgo di Paula, administrador da página no Facebook “Acervo Mucuripe”, busca mobilizar os moradores para importância da preservação do farol de 1958. “Como filho do bairro, eu me preocupo muito, porque a comunidade se origina no entorno. O farol marca a mudança de nome área em três partes, Mucuripe, Vicente Pinzón e Cais do Porto. Meu trabalho de pesquisa voluntária é não deixar isso morrer, para que as pessoas reflitam”, frisa.
Com informações Jornal O Povo

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