A qualidade do saneamento básico em domicílios particulares permanentes no Ceará melhorou, indica o Censo 2010, realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). De acordo com o IBGE, a proporção de domicílios por saneamento adequado, em 2010, é de 38,9%, enquanto que no censo anterior, de 2000, era de 28%.
De acordo com o IBGE, os domicílios com o saneamento semi-adequado, em 2010, aumentaram para 46,5%. Em 2000, a quantidade era de 43,5%. Já o total de domicílios com saneamento inadequado caiu de 28,5%, em 2000, para 14,9%, em 2010.
O domicílio considerado com saneamento adequado recebe abastecimento de água por rede geral, esgotamento sanitário por rede geral ou fossa séptica e lixo coletado diretamente ou indiretamente.
Um domicílio com sanemaneto semi-adequado recebe, pelo menos, uma desas formas de saneamento consideradas adequadas. Já o domicílio com saneamento inadequado não tem nenhuma das formas de saneamento consideradas adequadas.
População com baixa renda é a mais atingida
Apesar dos números mostrarem melhoria, a população com baixa renda é a que mais sofre com a falta de saneamento no Estado. O IBGE aponta que, do total da população residente em domicílios com saneamento inadequado, 82,9% recebe até meio salário mínimo por mês, ou seja, R$ 255.
Falta saneamento no interior do Estado
Do total de domicílios que sofrem com saneamento inadequado, 99,7% são localizados no interior do Estado e somente 0,3% são localizados na Capital.
O IBGE aponta que o total da população residente em domicílios com saneamento inadequado, no estado do Ceará, é de 1.275.005. No interior, a quantidade é de 1.271.706 domicílios com saneamento inadequado, restando 3.299 para a Capital.
Fonte:DN
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