Da esquerda para a direita: Arthur Boin, José Maria Marin (CBF), Paes de Lira e Mauro Carmélio (FCF) (Foto: CBF/ Divulgação)
Na última quinta-feira (19), a diretoria do Icasa foi surpreendida ao receber uma notificação da justiça em que o empresário Arthur Boin - principal investidor do clube nos últimos treze meses – cobra um milhão e meio de reais referentes a dívidas da agremiação para com ele. Deste montante, R$ 500 mil seriam referentes a quebra de contrato, da qual Paes de Lira afirma não ter existido.
Na sexta-feira (20), o presidente do Verdão, Francisco Paes de Lira, falou sobre o assunto em entrevista ao repórter Rubens Santos, do Vale Esportes (99,9 Vale FM). Inicialmente, o dirigente confirma parte da dívida que é comprovada por meio de contratos com o empresário. Explica de que forma ela surgiu e que contava com o acesso a Série A do Brasileiro para saldá-las.
“O Icasa tem uma confissão de dívida com o Arthur que o Icasa foi assinando no decorrer do campeonato e agora recebi uma notificação extrajudicial de um advogado lá de Fortaleza. O Icasa vai se manifestar no momento certo, em juízo, porque até agora não é uma notificação judicial e não tem porque desespero, tem como se defender. Os direitos do Icasa vão ser garantidos, o torcedor do Icasa não se preocupe porque o Icasa tem como se defender e o Icasa não vai sofrer sanção nenhuma porque tem um jurídico forte e vai fazer sua defesa no momento certo”, reconheceu o presidente.
Paes de Lira também contrapôs afirmação de Felipe Boin - filho de Arthur Boin e responsável por falar em nome do investidor durante a sua saída do Icasa - de que a diretoria executiva icasiana teria “colocado os dois para fora” do Verdão:
“Tem realmente um contrato, não sou de negar... para garantir a empresa no Icasa. Mas a quebra de contrato não houve, porque o Icasa não pediu para a empresa se retirar. O dono da empresa alegou motivos particulares e prontamente o Icasa atendeu. Não tinha outra saída, se você não quer ficar vou fazer o quê?”.
O Presidente explicou como se davam os acertos ente clube e investidor e o que acabou por gerar dívida aproximada a um milhão de reais, ao passo em que não vê a situação como desesperadora. Lira afirma que a direção estava contando com o acesso para saldar as dívidas de gratificações:
“Era um documento formal só para um controle. A razão é porque foi dada muita gratificação alta porque, até então, o Icasa não tinha dado gratificações altas durante a sua história. Nós respeitamos a empresa de Arthur que queria oferecer essas gratificações, era um momento oportuno, o time bem, a gente sabia no ambiente interno que o Icasa podia alcançar vaga na Série A e, uma vez alcançada a vaga na Série A, o Icasa ia saldar todas essas despesas. No entanto, não ocorreu o acesso, mas não é coisa para desespero”.
O dirigente finaliza torcendo para que essas “querelas” não atrapalhem o futuro da agremiação:
“Esperamos que essa parte política, essas querelas, não venha a atrapalhar o Icasa. Estamos formando uma equipe boa para fazer uma boa campanha no estadual e já se preparando para a Série B. Esse é o nosso foco. Essas questões atípicas só prejudicam o ambiente”.
Na sexta-feira (20), o presidente do Verdão, Francisco Paes de Lira, falou sobre o assunto em entrevista ao repórter Rubens Santos, do Vale Esportes (99,9 Vale FM). Inicialmente, o dirigente confirma parte da dívida que é comprovada por meio de contratos com o empresário. Explica de que forma ela surgiu e que contava com o acesso a Série A do Brasileiro para saldá-las.
“O Icasa tem uma confissão de dívida com o Arthur que o Icasa foi assinando no decorrer do campeonato e agora recebi uma notificação extrajudicial de um advogado lá de Fortaleza. O Icasa vai se manifestar no momento certo, em juízo, porque até agora não é uma notificação judicial e não tem porque desespero, tem como se defender. Os direitos do Icasa vão ser garantidos, o torcedor do Icasa não se preocupe porque o Icasa tem como se defender e o Icasa não vai sofrer sanção nenhuma porque tem um jurídico forte e vai fazer sua defesa no momento certo”, reconheceu o presidente.
Paes de Lira também contrapôs afirmação de Felipe Boin - filho de Arthur Boin e responsável por falar em nome do investidor durante a sua saída do Icasa - de que a diretoria executiva icasiana teria “colocado os dois para fora” do Verdão:
“Tem realmente um contrato, não sou de negar... para garantir a empresa no Icasa. Mas a quebra de contrato não houve, porque o Icasa não pediu para a empresa se retirar. O dono da empresa alegou motivos particulares e prontamente o Icasa atendeu. Não tinha outra saída, se você não quer ficar vou fazer o quê?”.
O Presidente explicou como se davam os acertos ente clube e investidor e o que acabou por gerar dívida aproximada a um milhão de reais, ao passo em que não vê a situação como desesperadora. Lira afirma que a direção estava contando com o acesso para saldar as dívidas de gratificações:
“Era um documento formal só para um controle. A razão é porque foi dada muita gratificação alta porque, até então, o Icasa não tinha dado gratificações altas durante a sua história. Nós respeitamos a empresa de Arthur que queria oferecer essas gratificações, era um momento oportuno, o time bem, a gente sabia no ambiente interno que o Icasa podia alcançar vaga na Série A e, uma vez alcançada a vaga na Série A, o Icasa ia saldar todas essas despesas. No entanto, não ocorreu o acesso, mas não é coisa para desespero”.
O dirigente finaliza torcendo para que essas “querelas” não atrapalhem o futuro da agremiação:
“Esperamos que essa parte política, essas querelas, não venha a atrapalhar o Icasa. Estamos formando uma equipe boa para fazer uma boa campanha no estadual e já se preparando para a Série B. Esse é o nosso foco. Essas questões atípicas só prejudicam o ambiente”.
Robson Roque
Nenhum comentário:
Postar um comentário