Um incômodo tabu para o Treze segue vivo no Clássico dos Maiorais. A última vez que o Campinense perdeu para o Galo foi em 2013, quando o time foi eliminado nas semifinais do Campeonato Paraibano e ficou sem calendário no resto daquele ano. De lá para cá, só deu ou Raposa ou empate. E agora em 2016, mais uma vitória. Mas só agora o troco veio na mesma moeda. Neste domingo, no jogo de volta do mata-mata do Campeonato Paraibano, em jogo realizado num Estádio Amigão lotado, a Raposa passou do Galo e eliminou o rival, que vai ficar sem calendário pelo resto do ano.
O resultado é uma verdadeira tragédia para o Treze. O Alvinegro não vai decidir o Paraibano. Não jogará a Série D. Não vai participar da Copa do Nordeste de 2016. Nem muito menos da Copa do Brasil. Volta só e somente só no Paraibano 2017, que só deve começar em pelo menos oito ou nove meses.
O Campinense, por sua vez, vai jogar a semifinal contra o CSP, numa disputa direta por uma vaga na Série D. Se passar, estará na quarta divisão. Se perder, tem que torcer por classificação do Botafogo-PB na outra semifinal para conquistar a segunda vaga na competição, já que a Raposa terá campanha melhor do que o Sousa na soma das fases.
Um para cada lado
O Campinense começou o jogo melhor. Foi para o ataque desde o início. E colocava o Treze na roda. Ao ponto dos jogadores do Galo baterem cabeça. Literalmente. Em certo momento, Toninho e Brasão se chocaram e ambos foram para o chão. A superioridade era evidente. E não tardou muito para o Rubro-Negro marcar. Aos 19, Filipe Ramon meteu a bola na área e Negretti tocou para dentro. Curosamente, contudo, o gol raposeiro acordou o Treze, que melhorou em campo e rapidamente respondeu. A ponto de empatar pouco depois, aos 25. Mael soltou uma bomba. Glédson defendeu. No rebote, Altemar deixou tudo igual. O Galo se empolgou. E foi para cima. Rosivaldode fora da área acertou um chutaço, que só não entrou porque Glédson fez uma defesa e tanto. O Alvinegro seguiu melhor em campo. E estava a um gol da classificação. Mas no primeiro tempo, não marcou mais.
(Foto: Silas Batista / GloboEsporte.com)
Bola fatal no recomeço de jogo
E eis que Francisco Diá, o técnico do Campinense, invicto contra o Treze, tinha estrela. No intervalo, ele tirou Filipe Ramon e colocou Everaldo. Que mudança. Por eis que começa o segundo tempo, e logo aos três minutos, a surpresa: justo Everaldo! Ele acertou uma bomba. De fora da área. E colocou o Campinense mais uma vez na frente. Foi o tiro fatal. O Treze se abateu. Deixou de jogar. E o Rubro-Negro soube deixar o tempo passar. Ainda acertou uma bomba na trave, com Rodrigão, que acabou não entrando no detalhe. Mas o placar não se alterou mais. E o jogo terminou com o lado raposeiro da arquibancada gritando "olé".
Por GloboEsporte.comCampina Grande
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