23 de abril de 2016

Levir Culpi elogia qualidade do trabalho realizado na base do Fluminense

Técnico Levir Culpi vê grande potencial na base tricolor
A conquista da Copa da Primeira Liga foi o primeiro título de muitos jogadores que subiram da base para o time principal do Fluminense. Léo, Marlon, Nogueira, Gustavo Scarpa, Gerson, Douglas, Daniel, Eduardo e Pedro, todos oriundos de uma das melhores academias de formação de atletas do país. E neste domingo, às 19 horas, em Volta Redonda, os garotos já partem em busca da segunda taça, na semifinal do Campeonato Carioca, contra o Botafogo. O técnico Levir Culpi falou sobre a qualidade das promessas tricolores.
- Vejo muito potencial nesses meninos e já temos frutos. O trabalho é muito bem elaborado. Nesse aspecto, o Flu não ficou para trás. No Rio, a estrutura para os profissionais é defasada. Agora o Flu está correndo atrás. Mas houve investimento na base e estamos colhendo os frutos – disse o comandante, que ainda analisou o talento de Scarpa e Gerson, dois dos grandes destaques do time:
- Vejo muito futuro para Scarpa e Gerson. Eles são diferenciados, acima da média. Claro que vão enfrentar problemas sério. Gerson vai jogar na Itália e é o típico jogador carioca, predomina muito a parte técnica. Tem ações que são inteligentes, mas não tão rápidas. Ele vai ter dificuldade de se adaptar na Itália. Fora outras coisas que tenho conversado com ele. Já precisa estudar italiano.
Mesmo com o título da Liga, o comandante garante que o Fluminense ainda tem muito o que melhorar nesta temporada. Ele explicou o ponto de vista:
- Nos dois últimos jogos não tivemos a maior posse de bola. Sinal de que não temos ainda o poder que queremos ter. No Atlético-MG era raro o meu time ter menos posse. Aqui estamos com alternância porque ainda não temos uma estrutura tão sólida. Tem coisa a melhorar ainda.
Levir Culpi ainda lembrou que um detalhe pode decidir o confronto. Por isso, mais do que nunca, treinamento e bom aproveitamento são essenciais:
- Posso resumir em uma palavra só: gols. Temos que fazer e não levar. Os clássicos que eu participei foram muito equilibrados. No jogo contra o Atlético-PR, o Marcos Júnior arrancou bem e bateu. A bola passou entre as pernas do goleiro, sem chances. Por que não ganhou clássico? É por isso, às vezes é um detalhe. Agora a bola tem de entrar. Acredito muito no treinamento.
Comunicação Institucional FFC
Foto: Nelson Perez / Divulgação FFC

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