5 de maio de 2016

Brasil: Eduardo Cunha afastado da presidência da Câmara dos Deputados

O presidente do Supremo Tribunal Federal do Brasil aceitou o pedido da Procuradoria-Geral da República, que pretendia afastar Eduardo Cunha do lugar de deputado federal.
A edição "online" do jornal Folha de São Paulo escreve que o presidente do STF, também relator do processo Lava Jato, considerou que há 11 situações que provam que Cunha usou o cargo para "constranger, intimidar deputados, réus, colaboradores, advogados e agentes públicos com o objetivo de embaraçar e retardar as investigações".
A Folha adianta que, no pedido, o Procurador-Geral chegou a usar o termo "delinquente" para se referir a Eduardo Cunha.
O jornal garante também que, como consequência da perda de mandato como deputado, Cunha fica também afastado do lugar de presidente da Câmara dos Deputados.
Envolvimento no caso Lava Jato
Eduardo Cunha é réu no maior escândalo de corrupção que abala o Brasil. É acusado de vários crimes: uso do mandato para práticas criminosas, lavagem de dinheiro e corrupção, acusado de ter recebido, da Petrobrás, 5 milhões de dólares, qualquer coisa como 4 milhões e 400 mil euros.
De acordo com o STF, citado pela Folha, o presidente do tribunal aceitou o pedido de suspensão do mandato de deputado federal e "por consequência, da função de Presidente da Câmara dos Deputados".
Eduardo Cunha é considerado um dos maiores opositores de Dilma Roussef e tem sido acusado pela Presidente brasileira de ser um dos líderes do "golpe" que pretende afastá-la do poder.
 TSF

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