Hospital Universitário Walter Cantídio (HUWC), da Universidade Federal
do Ceará (UFC) realizou sua primeira troca de válvula do coração com cirurgia
minimamente invasiva. A operação consistiu de uma esternotomia parcial, ou
seja, a realização de uma incisão parcial do esterno, o osso achatado central
do tórax, onde foi feito um corte de cerca de cinco a oito centímetros, que é
75% menor do que a incisão realizada na cirurgia convencional.
A paciente a receber esse procedimento foi a diarista Francisca Alves
Nobre, de 45 anos. Ela conta que sentiu tonturas e resolveu fazer alguns
exames, foi quando descobriu que precisaria realizar a cirurgia para a troca da
válvula aorta. Em 7 de fevereiro e após sete dias, Francisca voltou para casa.
A Alta médica ocorreu cerca de 45 dias depois, quando retornou ao HUWC para a
consulta de revisão.
Benefícios
Entre os benefícios que esse tipo de cirurgia traz está menor risco de
infecção hospitalar, recuperação mais rápida e, consequentemente, menor custo
de internação e de pós-operatório. A equipe que realizou o procedimento contou
com cerca de oito profissionais, entre eles, três cirurgiões, dois
anestesistas, dois técnicos de enfermagem e um enfermeiro especializado em
circulação extracorpórea.
Apesar de possuir muitos benefícios, nem todos os pacientes são
qualificados para se candidatar esse tipo de procedimento. De acordo com o
cirurgião cardiovascular João Marcelo Albuquerque apenas pacientes que possuem
complicações na válvula aórtica estão aptos a recebê-lo. A equipe está desenvolvendo
um protocolo para integrar os processos da enfermaria, do ambulatório e da
cirurgia para viabilizar a realização dessa operação com maior rapidez.
Com informações do G1 Ceará
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