O presidente dos EUA, Donald Trump, anunciou duro ataque à Síria em um discurso televisionado em Washington nesta sexta-feira, no qual informou que o movimento das forças norte-americanas conta com o apoio da França e do Reino Unido. A ofensiva bélica é efetivada dois dias depois de uma ameaça feita por Trump pelo Twitter. "Uma operação combinada com as forças armadas da França e do Reino Unido está em curso neste momento", disse Trump aos norte-americanos. O presidente disse ainda que os alvos eram bases sírias supostamente ligadas ao armazenamento e produção de armas químicas.
O ataque dos EUA e aliados é uma resposta ao suposto uso de armas químicas por parte do regime de Bashar al-Assad contra a população civil em Duma, um reduto rebelde na periferia de Damasco. O ataque, que matou 60 civis e causou centenas de feridos, foi no sábado e foi lido pela Casa Branca como um desafio à linha vermelha traçada por Trump há um ano, quando, depois de uma matança similar, ele arrasou com 59 mísseis Tomahawk a base aérea de Shayrat, na cidade de Homs. A Síria negou os ataques. Já a Rússia, uma aliada do regime Assad, disse que uma ataque aliado ao país em guerra a sete anos poderia começar um conflito global.
O bombardeio acontece dois dias depois de Trump fazer uma ameaça, que agora cumpre. "A Rússia promete abater todos os mísseis contra a Síria. Prepare-se, Rússia, porque o que virá será [mísseis] bonito, novo e inteligente. Você não deve ser parceiro de um animal que mata seu povo com gás e gosta disso!", disse Trump no Twitter durante a semana.
Segundo a agência Reuters, os Estados Unidos estão usando mais uma vez mísseis Tomahawk em vários alvos sírios. De acordo com BBC, são reportadas explosões na capital, Damasco.
Com informações do Jornal El País
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