20 de fevereiro de 2011

Programa “Minha Casa, Minha Vida” só atinge 40% da meta

                                                    

“Apenas 9 das 27 unidades da Federação conseguiram atingir, até 27 de dezembro, a meta de construção de moradias do Programa Minha Casa, Minha Vida. Segundo balanço da Caixa Econômica Federal, divulgado pelo jornal O Estado de S.Paulo, o segundo pior desempenho foi do Ceará, que contratou apenas 37,6% das moradias previstas no programa.
A situação mais grave foi verificada no Amapá. Do total de 4.590 moradias previstas, foram contratadas 1.645 unidades (35,8%). O terceiro pior resultado veio do Distrito Federal (41,3%).
Segundo matéria do O Estado de S.Paulo deste sábado, 19, até 27 de dezembro, o País havia contratado 937.250 mil unidades. Dois dias depois, o então presidente Luiz Inácio Lula da Silva anunciou o cumprimento de 1 milhão de moradias contratadas.
Além disso, o principal programa habitacional do governo tem sido alvo de venda irregular de imóveis e calote, conforme revelou o Estado no mês passado.
O Minha Casa, Minha Vida foi lançado por Lula em março de 2009 para atender famílias com renda de até R$ 4.650. O compromisso era contratar 1 milhão de casas até o fim de 2010. Na campanha eleitoral, a presidente Dilma Rousseff prometeu construir 2 milhões de unidades habitacionais em quatro anos.
Preços
Uma das justificativas para a baixa execução nesses Estados, segundo a Caixa, é “a questão da falta de terrenos com infraestrutura adequada em preços compatíveis” com os critérios do programa. No Amapá e Distrito Federal, houve outro fator: os escândalos políticos por conta de desvio de recursos. Para completar, falta interesse dos empresários em construir nesse Estado da Região Norte.
“É uma questão de mercado que acabou interferindo”, afirmou a secretária nacional de Habitação do Ministério das Cidades, Inês Magalhães. Para a secretária, assim como ocorreu com o Acre, o mercado imobiliário deve se desenvolver ao longo dos próximos anos.”

(Agência Estado)

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