28 de novembro de 2012

Greenpeace alerta sobre substâncias cancerígenas em roupas de grifes


O Greenpeace Internacional divulgou um documento que aponta substâncias tóxicas presentes na linha de produção de grandes marcas de vestuário.
De acordo com o relatório "Os fios tóxicos - o grande remendo da indústria da moda", as substâncias usadas nesse setor alteram a atividade hormonal, além de conter agentes cancerígenos. Foram analisadas 141 peças de 20 marcas, compradas em 29 países durante o mês de abril de 2012. Todas as marcas tiveram resultado positivo em pelo menos um dos itens.
Os produtos da Zara, comprados na Hungria e no Líbano, tendo sidos produzidos no Paquistão, foram os que apresentaram maiores índices. Produtos da C&A, Levi's, Tommy, Hilfiger, Calvin Klein, Diesel, GAP e Victoria's Secret.
A exposição as substâncias acontece principalmente durante o processo de produção. Porém, em menor escala, quem compra as roupas destas marcas também têm contato com os produtos químicos.
O Greenpeace exigiu que as marcas realizem adaptações para solucionar o problema até 2020. Em nota, o grupo Inditex, que a Zara faz parte, pronunciou-se sobre o documento.
"A Inditex reafirma seu compromisso ambiental e a total transparência de sua política de comunicação nesta área, com absoluto respeito a todos os atores envolvidos, inclusive nossos fornecedores, e reiteramos nossa vontade de realizar todas as ações necessárias para alcançar, no prazo mais curto possível, o ambicioso objetivo comum de Zero Emissões de Substâncias Perigosas no setor têxtil".
SRZD

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