“Um dia meu carro quebrou e eu tive que ir ao trabalho de ônibus. Como estava chovendo, usei meu guarda-chuva, mas quando entrei no ônibus, ele molhou todo o piso do coletivo. Nesse momento eu pensei: por quê não criam um guarda-chuva que não molhe?”
Foi assim que o cearense José Levi Alencar, de 58 anos, teve a ideia de criar um guarda-chuva hidrofóbico. Por meio de estudos e longas pesquisas, ele utilizou uma substância sílica que tornou o guarda-chuva impermeável. Assim, quando a chuva cai, a água é repelida e as gotas se dispersam facilmente. Foi a solução encontrada para não ter que deixar o guarda-chuva na porta de casa até que ele enxugue.
Após a ideia, era hora de colocá-la em prática. Então ele pediu ajuda ao empresário Márcio Gomes, que atua há 28 anos no comércio de utilidades. “Ele me mostrou a ideia e pediu ajuda para lançar o produto no mercado. Então começamos a desenvolvê-lo, ir atrás do material e patenteamos o guarda-chuva em novembro de 2013. Pelo período, já temos autorização para comercializá-lo, então criamos um website e estamos trabalhando na divulgação da marca. Em breve, estará à venda no site”, explica o sócio Márcio Gomes.
Os sócios já receberam várias encomendas e pretendem vender para todo o Brasil e até para o exterior. Dependendo do modelo e das características do produto, o guarda-chuva pode custar de R$ 60 a R$ 250.
Cearense inventor
José Levi saiu de Fortaleza com 17 anos em busca de um futuro promissor em São Paulo. Lá constituiu uma família com uma esposa e cinco filhos. “Toda a minha família é de Fortaleza, inclusive minha mãe que já tem 84 anos. Recentemente, conversei com um vereador que fez uma proposta de criar uma fábrica em Maracanaú para comercializar os guarda-chuvas. Se der certo, vai ser ótimo pois é a oportunidade de voltar a morar no lugar que eu sinto muita saudade”, finaliza.
José Levi saiu de Fortaleza com 17 anos em busca de um futuro promissor em São Paulo. Lá constituiu uma família com uma esposa e cinco filhos. “Toda a minha família é de Fortaleza, inclusive minha mãe que já tem 84 anos. Recentemente, conversei com um vereador que fez uma proposta de criar uma fábrica em Maracanaú para comercializar os guarda-chuvas. Se der certo, vai ser ótimo pois é a oportunidade de voltar a morar no lugar que eu sinto muita saudade”, finaliza.
Tribuna do Ceará
Nenhum comentário:
Postar um comentário