Talvez nem ele imaginasse que iria durar tanto tempo no comando técnico do Fortaleza, mas o certo é que Marcelo Chamusca completa hoje sete meses à frente do elenco tricolor, mantendo vivo o sonho do retorno à Série B do Campeonato Brasileiro.
O técnico do Leão vem quebrando tabus, superando expectativas e vencendo desafios, passo a passo. Recolocou o time na Copa do Nordeste, Copa do Brasil, recuperou a credibilidade do elenco e venceu outro grande obstáculo: a pouca durabilidade de uma comissão técnica no comando do time leonino.
Quando chegou ao Pici, no dia 2 de dezembro de 2013, Chamusca não imaginava que tantas coisas positivas estivessem reservadas para o "Cascudo", como ele é conhecido pelos repórteres.
Média superada
Tomando-se por base o ano de 2000, quando o time começou uma arrancada de crescimento, até 2014, nada menos que 58 técnicos passaram pelo Pici, o que dá uma média de 3,8 por ano. Praticamente a cada 4 meses, um treinador era demitido no clube, ou saía por algum convite de outra agremiação. Alguns saíram e voltaram como Ferdinando Teixeira, Luiz Carlos Cruz, Vica e Zé Teodoro. Em 2002, apenas dois técnicos passaram pelo clube, Vica e Nedo Xavier, o que dá 6 meses para cada um. Porém, está ocorrendo uma situação diferente: o Fortaleza está há sete meses com o mesmo técnico.
Em entrevista à Rádio Cidade, o comandante leonino afirmou: "eu fico contente. Isso se dá muito pela boa sequência de resultados, a boa estatística, digamos assim. Não é apenas o trabalho do Marcelo Chamusca, mas de sua comissão técnica, jogadores e apoio da torcida".
"O Chamusca e sua comissão técnica fazem parte de uma amizade que se fez aqui no Fortaleza e que nos ajuda na luta pelo acesso", afirmou o meia Edinho, em entrevista coletiva.
Ivan Bezerra
Repórter
DN
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