2 de julho de 2014

O técnico Marcelo Chamusca modifica a média de permanência de um técnico à frente do elenco do Tricolor de Aço

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Técnico Marcelo Chamusca já disputou 36 partidas oficiais no comando do Fortaleza, com aproveitamento geral elogiável, visto que só perdeu apenas duas partida ao longo dos sete meses, completados hoje no clube
FOTO: KIKO SILVA
Talvez nem ele imaginasse que iria durar tanto tempo no comando técnico do Fortaleza, mas o certo é que Marcelo Chamusca completa hoje sete meses à frente do elenco tricolor, mantendo vivo o sonho do retorno à Série B do Campeonato Brasileiro.
O técnico do Leão vem quebrando tabus, superando expectativas e vencendo desafios, passo a passo. Recolocou o time na Copa do Nordeste, Copa do Brasil, recuperou a credibilidade do elenco e venceu outro grande obstáculo: a pouca durabilidade de uma comissão técnica no comando do time leonino.
Quando chegou ao Pici, no dia 2 de dezembro de 2013, Chamusca não imaginava que tantas coisas positivas estivessem reservadas para o "Cascudo", como ele é conhecido pelos repórteres.
Média superada
Tomando-se por base o ano de 2000, quando o time começou uma arrancada de crescimento, até 2014, nada menos que 58 técnicos passaram pelo Pici, o que dá uma média de 3,8 por ano. Praticamente a cada 4 meses, um treinador era demitido no clube, ou saía por algum convite de outra agremiação. Alguns saíram e voltaram como Ferdinando Teixeira, Luiz Carlos Cruz, Vica e Zé Teodoro. Em 2002, apenas dois técnicos passaram pelo clube, Vica e Nedo Xavier, o que dá 6 meses para cada um. Porém, está ocorrendo uma situação diferente: o Fortaleza está há sete meses com o mesmo técnico.
Em entrevista à Rádio Cidade, o comandante leonino afirmou: "eu fico contente. Isso se dá muito pela boa sequência de resultados, a boa estatística, digamos assim. Não é apenas o trabalho do Marcelo Chamusca, mas de sua comissão técnica, jogadores e apoio da torcida".
"O Chamusca e sua comissão técnica fazem parte de uma amizade que se fez aqui no Fortaleza e que nos ajuda na luta pelo acesso", afirmou o meia Edinho, em entrevista coletiva.
Ivan Bezerra
Repórter

DN

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