Os mandados de prisão foram cumpridos na Câmara Municipal, durante a sessão, em que se encontravam Pedro Hermano e Maria Clara e na residência da investigada Maria Clemilda. A prisão preventiva de Pedro Hermano e a prisão domiciliar integral com uso de tornozeleira eletrônica em face de Maria Clara e Maria Clemilda foram decretadas pelo juiz de Direito, Caio Lima Barroso. O magistrado renovou, ainda, o afastamento dos investigados de suas funções públicas por tempo indeterminado.
As medidas cautelares foram interpostas em razão dos diversos embaraços realizados pelos investigados, com o intuito de frustrar a investigação criminal, utilizando-se de seus cargos para obstruir a justiça. A medida direcionada a Pedro Hermano foi mais gravosa, pois além de praticar o crime de estelionato contra idoso, ele ainda inseriu Maria da Conceição, vulgo “Çãozinha”, nos quadros da Câmara Municipal, como funcionária fantasma, não laborando nenhum dia no órgão, mas recebendo salário.
Pedro Hermano e Clemilda de Sousa ajudaram na fuga de Maria Conceição para Fortaleza e lhes pagavam uma mesada para que a criminosa se sustentasse na Capital. Vídeos demonstram a prática de entrega de dinheiro por Pedro Hermano e sua mãe Maria Clara. O material foi captado por Maria Conceição e por seu companheiro Moisés, no ato do recebimento das quantias. Algumas medidas cautelares interpostas pelo Ministério Público em face do prefeito João Bosco foram indeferidas pelo juiz, por este entender que não foram realizadas durante a gestão. O MPCE analisa a possibilidade de recurso.
Com informações do MPCE
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