9 de abril de 2011

FUTEBOL - Inspirado na história, técnico do São Caetano quer vaga dupla e trampolim.

Ademir Fonseca sonha classificar o Azulão, torce pelo ex-clube Oeste, e busca a projeção como outros treinadores já conseguiram no ABC.


Ademir Fonseca São Caetano (Foto: Divulgação)Ademir Fonseca São Caetano
          O técnico Ademir Fonseca vive um momento decisivo na carreira. Neste domingo, o São Caetano vai enfrentar o Corinthians, pelo Paulistão, no Pacaembu, precisando vencer para continuar sonhando com uma vaga nas quartas-de-final. Mais do que isso, Fonseca espera obter no clube do ABC o reconhecimento que seus antecessores tiveram em um passado recente.
Tite, Muricy Ramalho, Dorival Júnior, técnicos consagrados no país, tiveram uma passagem pelo ABC antes de ganhar projeção nacional. E é isso o que ele espera, já que, desde que chegou, fez sua equipe decolar na classificação - o São Caetano pulou da penúltima posição para o nono lugar, dois pontos atrás do Paulista (23 a 25), hoje última equipe que estaria classificada.
- Dentro das nossas contas, vamos nos classificar com 29 pontos. Ou seja, temos de ganhar os dois últimos jogos que faltam. E torcer contra os times que estão lá em cima, já que eles terão confrontos difíceis - diz Fonseca, que estreou no Azulão na sexta rodada, na vitória por 1 a 0 sobre o Prudente.
Ele admite que o sucesso de Tite, Muricy e Dorival Júnior no Azulão serve como motivação.
- Quero seguir o caminho destes outros técnicos, quero meu trabalho reconhecido. O São Caetano é uma marca forte, um trampolim pra mim. Mas também penso que posso quebrar um tabu. Nos últimos anos, poucos técnicos ficaram bastante tempo aqui. Quem sabe não posso ficar um longo período?

Salto na carreira
Ter uma estabilidade no cargo foi justamente o que Fonseca pensou quando recebeu uma proposta do Azulão, após a quinta rodada do Paulistão. Até então, estava trabalhando no Oeste, equipe onde iniciou o trabalho no fim de 2010, armou o grupo na pré-temporada, e conquistou seis pontos em cinco jogos (duas vitórias e três derrotas) no início do campeonato.
Porém, como a equipe de Itápolis não teria mais competições expressivas no segundo semestre, o treinador de 48 anos preferiu o desafio e a possibilidade de trabalhar também na Serie B, em vez de seguir no local onde já estava adaptado, mas com trabalho mais curto.
- Seria uma alegria muito grande conseguir levar o São Caetano para a próxima fase e ver o Oeste lá também. Fico feliz em saber que eu tenho uma contribuição naquele trabalho. E, mesmo se a gente não conquistar a vaga, não vou me sentir frustrado, pelo trabalho feito até aqui - diz Fonseca.
Após 12 partidas no comando do São Caetano, o treinador obteve um aproveitamento de 58,3% dos pontos - seis vitórias, três empates e três derrotas. Com esta porcentagem, hoje o Azulão estaria no quinto lugar - a Ponte Preta, atual quinta colocada, tem 56,9% de aproveitameto - e quase garantido na fase final.
- Não dá pra se lamentar agora. Só temos uma saída: vencer o próximo jogo. Por isso, a partida contra o Corinthians a mais importante do ano pra gente. Ou a gente ganha, ou já começamos a pensar na Série B - diz Fonseca.

Fonte: globoesporte

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