próximo ano.
Iniciado em 2010, o projeto piloto de pesquisa da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) Semiárido consiste na plantação de frutas temperadas como maçã, pera e cáqui em diversas propriedades pelo Ceará. De acordo com o presidente da União dos Agronegócios do Vale do Jaguaribe (Univale), João Teixeira, atualmente há fazendas em Tianguá, Russas, Limoeiro, Chapada do Apodi, Icapuí e Guaramiranga que participam do experimento.
"Essas fazendas são de empresários privados que toparam fazer esse projeto piloto com o apoio da Embrapa Semiárido, Banco do Nordeste, Sebrae e Adece. No início, eram oito empreendedores, hoje ficam seis", destaca.
Ele conta que os empresários se candidataram para a criação de áreas de meio hectare em cada unidade experimental para testes. "É uma coisa bem atípica produzir frutas temperadas no clima do Nordeste. O maior sucesso vem sendo Tianguá", diz.
Iniciado em 2010, o projeto piloto de pesquisa da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) Semiárido consiste na plantação de frutas temperadas como maçã, pera e cáqui em diversas propriedades pelo Ceará. De acordo com o presidente da União dos Agronegócios do Vale do Jaguaribe (Univale), João Teixeira, atualmente há fazendas em Tianguá, Russas, Limoeiro, Chapada do Apodi, Icapuí e Guaramiranga que participam do experimento.
"Essas fazendas são de empresários privados que toparam fazer esse projeto piloto com o apoio da Embrapa Semiárido, Banco do Nordeste, Sebrae e Adece. No início, eram oito empreendedores, hoje ficam seis", destaca.
Ele conta que os empresários se candidataram para a criação de áreas de meio hectare em cada unidade experimental para testes. "É uma coisa bem atípica produzir frutas temperadas no clima do Nordeste. O maior sucesso vem sendo Tianguá", diz.
Pioneiro
É na plantação do agroempreendedor, Ernesto Emori, que se produziu maçã pela primeira vez no Estado. A Agropecuária Sem Fronteiras cedeu parte das terras para o cultivo de seis variedades da fruta, em que três tipos delas têm se destacado: Princesa, Julieta e Eva.
Natural de São Paulo, Ernesto já está há dez anos na Chapada da Ibiapaba, onde começou plantando cenoura, cebola e batata inglesa. "De três anos para hoje, estamos plantando abacate, acerola, maçã e pera. No primeiro ano produziu pouquinho, aumentou no segundo e já foi bem relevante este ano".
A primeira colheita aconteceu 14 meses após a plantação das mudas. A maçã se desenvolve melhor em áreas de clima temperado, como o da Serra da Ibiapaba, onde a temperatura varia entre 18 e 35 graus. Apesar de não chover constantemente em Tianguá, as árvores foram cultivadas com irrigação.
Uma vantagem da produção de maçã no Ceará é que a colheita pode ser feita no período de entressafra das regiões Sul e Sudeste. "As maçãs estão bem frescas, crocantes, doces e têm cor por causa do sol. Tem tudo para dar certo. Até o aroma é mais intenso", afirma Ernesto. A ausência de outros cultivos de maçã também trouxe vantagens para Ernesto, que não teve problemas com pragas ou doenças.
"Estamos no terceiro ano de implantação e, atualmente temos em teste 413 plantas de peras e 214 de maçãs. O sabor dos frutos é muito doce e o frescor é incomparável", destaca Patricia. Ela ressalta que a vantagem do fruto fresco produzido na serra durante o período da entressafra do Sul é não precisar ficar em câmara fria, o que pode provocar perdas de cor e sabor, tornando-se mais atrativo.
Mais informações
Agropecuária Sem Fronteiras
Sitio Poço de Areia, S/N,
Zona Rural de Tianguá
Embrapa Semiárido
Telefone: (87) 3866.3600
Blog do Diomar Araujo
Jéssyca Rodrigues
Colaboradora
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